Algo para se pensar escrita por Drids


Capítulo 1
Capítulo 1 - Viagem escolar.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic... olha só! Espero que alguém leia.

Essa fic não tem posição exata em espaço e tempo, dentro da série. Faz referência a alguns episódios mas não tem a intenção de dar continuidade ao capítulo da Volpina.

Ia ser uma oneshot, mas acrescentei muita coisa e o texto ficou grande. Daí dividi em oito capítulos pequenos. Esse tamanho não vai mudar, pois já escrevi a história toda. Ainda assim, vou lançar aos poucos.



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Os alunos da escola Françoise-Dupont fariam uma viagem, organizada pelos professores de ciências de todos os anos. Não se afastariam muito de Paris, mas a animação deles fazia parecer que iriam atravessar o Atlântico.

Quando a notícia era ainda um burburinho, cada aluno já começou a fazer planos e quase ninguém se programou para conhecer e pesquisar sobre fauna e flora do parque. Imaginavam festas, pegação, e horas infindáveis de todo tipo de diversão ao ar livre. Mas para dois alunos essa viagem seria vista de forma diferente.

Adrien temia sequer ter autorização para a viagem. Afinal, eram tantos os compromissos profissionais e escolares, além do constante excesso de zelo – para não dizer medo – de seu pai, que não o queria distante de sua vista em momento algum. Possivelmente Gabriel Agreste nem enxergaria a viagem como uma experiência escolar. E Adrien, como poucos, só queria estar junto à natureza e experimentar um pouco de liberdade: não ter hora pra dormir, conversar com os amigos, comer junk food sem medo e não ter o Gorila na sua cola o tempo todo. Nada demais, não? Sua sede por espaço e tempo era tamanha que nem pensava no probleminha que deixaria para trás: os Akumas.

Mas esse probleminha não foi esquecido por Marinette. Tudo passava por sua mente. Ela temia que, na sua ausência, uma ação de Hawk Moth fosse desastrosa. E obviamente o vilão não faria a gentileza de esperar a viagem acabar, a não ser que ele estudasse na escola ou fosse professor de ciências. Ainda que a cidade pudesse contar com seu fiel companheiro, Cat Noir, quem poderia neutralizar os akumas e desfazer toda a consequente destruição que resultava de um ataque? Marinette sabia que era sua responsabilidade, intransferível e indelegável. Não! Ela não abandonaria Paris, nem Cat Noir. Mas foi engraçado imaginar a professora Mendeleiev como Hawk Moth! Estranhamente nem lhe passou na cabeça que Cat estaria viajando também. Vai entender...

Com a proximidade do evento, Adrien, com a ajuda de Nino, listou todas as vantagens da viagem escolar, expondo cada trabalho a ser realizado, o banco de amostras vegetais que seria organizado, as notas e pontos extras que cada atividade valia. Também conseguiu com a professora a descrição detalhada do camping – estrutura das cabanas, lista de professores e monitores, distribuição dos alunos por adulto responsável, quantidade de camas, quantas vezes por dia os banheiros eram limpos (!), lista de telefones de emergência, mapas com os hospitais e postos policiais mais próximos. Dossiê completo para convencer seu pai de deixa-lo ir. Até fez um aluno do terceiro ano, que seria monitor, ir a sua casa para contar todos os detalhes dessa viagem e as dos anos anteriores. Ironicamente, Natalie já havia realizado a mesma pesquisa, a pedido de seu pai. Mas foi ainda relutante que Gabriel autorizou o filho a viajar. Não sem antes conversar pessoalmente – ou seja, por vídeo conferência – com o diretor Damocles.

No caminho oposto, Marinette inventava longas listas de desculpas para justificar sua ausência na viagem. Convencera a professora a lhe passar atividades extras, o que não foi complicado. Precisava ainda convencer seus pais de que a viagem não a prejudicaria quanto ao aproveitamento acadêmico. E precisava convencer os amigos de que queria muito ir (o que era verdade), mas não poderia abandonar os pais com tanto trabalho na padaria, coitados (aí sim, mentiiira!). Mas Alya sabia que a amiga não era tão assídua no serviço de panificação, e sabia de sua necessidade dos pontos extras para fazer o filme com a professora, que não aguentava mais seus atrasos. Então o argumento convincente veio na sua cara sinceramente triste, ao dizer “Alya, você acha mesmo que eu quero perder a chance de estar a sós com o Adrien, em uma trilha romântica, cercada de natureza e possibilidades?”. Pronto, foi suficiente! E era uma verdade bem dolorosa imaginar que cada oportunidade que ela perderia com o rapaz de seus sonhos seria muito bem aproveitada por Chloé Bourgeois ou qualquer outra garota. Precisava se resguardar do risco de perdeu o Adrien que nem era seu.


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Notas finais do capítulo

Eu avisei que era curtinho. :)