P.O.V Rafael

Depois daquele dia, eu estava exausto, mesmo que tenha sido pouco tempo correndo, o Eddy falou que eu dei umas 10 voltas ao circuito naquela velocidade que ele me mostrou e o mais estranho é que eu nem reparei nisso… bem, mas finalmente encontrei algo onde eu posso me deitar, como eu estava cansado eu resolvi dormir no sofá do apartamento do Eddy e, claramente, ele deixou, mas amanhã tenho de saber da minha casa, será que alguém se mudou para lá? Eu espero sinceramente que não…

No dia seguinte…

Cara! Como foi péssima a minha noite, eu parecia que nem as baratas, sempre andando por aí, afinal, eu me encostava ao travesseiro e, quando reparava, eu tava dormindo, mas em 2 segundos eu acordava como se tivesse dormido mais de 10 horas… mas sentia-me extremamente ensonado… será que isto é algum efeito da minha velocidade, bem, agora isso não importa, o que importa é que já amanheceu e sinto-me capaz de dormir numa cama de espinhos… o Eddy chegou, descendo as escadas, se esticando e logo ele fala:

Eddy-Cara! Como foi boa a minha noite! E… Agh! Você tá horrível!

Grito, apontando para as minha olheiras e a minha cara, com certeza, de morto-vivo…

Rafael-É… perdi o meu sono de beleza e depois deu nisso…

Eddy-Sério? Caramba, eu dormi igual a uma pedra…

Ok, não é que eu esteja com inveja que o Eddy tenha tido uma boa noite, mas, sinceramente, acho que se ouvir alguém falando que teve uma boa noite, eu vou pirar… vou pirar mesmo… o Eddy foi até à cozinha e gritou de lá:

Eddy-O que queres para o café da manhã?

Rafael-Um chá ou coisa assim… preciso de algo para relaxar…

Eddy-Para isso, eu te dou algum medicamento daqueles de sono, eu tomava alguns, quando pequeno.

Rafael-Pequeno? Pequeno em que sentido?

Eddy-Bem… no sentido em que eu tinha 10 anos…

Eu dou um tapa na testa pela idiotice que parecia eu ir tomar medicamento para dormir de garotinho de 10 anos, eu tenho 14! E meu porte físico é quase de um jovem de 16 anos!

Rafael-10 anos? Sério? Você quer que eu tome medicamento de molequinho?

Eddy-Vá-lá cara, nós não temos muitas opções. É medicamento ou chá…

Rafael-Prefiro o chá…

Eddy-Tudo bem, cê que sabe…

Disse, indo para a cozinha e preparando meu chá… cara… tô tão cansado… acho que vou…

…Zzzzzzz…

…Zzzzzzz…

…Zzzzzz…

Voltei! Ah! Agghhhh!!! É isso que eu falei! Eu não consigo dormir! Agh… bem, pelo menos o Eddy chegou com o meu chá… eu encosto meus lábios à beira da caneca e os abro deixando o chá entrar, mas o Eddy parece que tentou-me impedir do fazer, porque se--… TÁ QUENTE!!! TÁ MUITO QUENTE!!!

Rafael-Aghhhhhhhhh!!!!!!!!!!

Eu me levanto e sai correndo em círculos com a boca ardendo, nem o vento forte à minha frente está conseguindo acalmar a queimadura, de repente, eu tropeço nos meus próprios pés e acabo caindo de cara no chão, bem, pelo menos essa dor me fez esquecer a outra… com dificuldade e ainda tossindo por causa da garganta, que agora estava seca e quente, eu me levanto e, com ajuda do Eddy, eu me volto a sentar no sofá.

Eddy-Foi mal cara, eu queria ter-te avisado, mas não fui rápido suficiente… haha… sabe? O costume é dizer que eu queria ter-te avisado, mas não fui a tempo, só que como tu és super rápido eu disse rápido em vez de tempo…

Sério? Eu queimo a garganta, tropeço e ele ainda vem com essas piadas… sério tô dececionado…

Eddy-Eu… eu vou buscar agua…

Disse, tentando ignorar a burrice que ele fez, mas eu também nem me importo muito… afinal, todos erramos e… espera… já não sinto quela sensação quente na garganta… na verdade, parece que eu nunca me queimei… será que é efeito da minha velocidade? Cura rápida? Se for, eu acho incrível! O Eddy volta com o copo de agua e ainda tenta evitar o contacto visual, mas eu falo:

Rafael-Ahhh, é na boa cara, eu sei que você só tá tentando me animar e tudo mais… depois disso tudo…

Eddy-É…

Rafael-Mas há uma coisa que eu preciso saber… a minha casa… ela…

Eddy-Foi comprada? Demolida? Nah… continua no mesmo lugar…

Rafael-Ué? Como assim?

Eddy-Sabe, depois da explosão, os cientistas encontraram uma espécie de nuvem de ar invisível espalhada pelo centro, dizem que pode ser radiação ou coisa assim… eu não sei, mas todos os cidadãos do centro de Nova York se mudaram para o mais longe possível de lá…

Rafael-Ah… estou a perceber… bem, eu quero ir lá!

Eddy-Como é que é?!

Charles-Eu não aconselho a ir lá senhor Rafael…

Rafael e Eddy-Ahhhhh!!!

Sério! Que susto! O mordomo apareceu do nada! E eu pensando que ele tava na cozinha!!!

Rafael-Que susto!

Eddy-Caramba Charles! Quer matar a gente de susto?!

Charles-Desculpe, mas eu tinha que intervir… o centro da cidade, para além de ter essa névoa estranha, é o lugar onde se reúne todas as novas gangues da cidade…

Rafael-Gangues?

Gangues?! Nova York nunca foi isso de gangues, ok, existem sim gangues, mas… novas gangues? O que isso quer… espera… que vento é esse atrás de mim? Eu viro a cabeça para trás e vejo Eddy balançando os braços de forma negativa, tentando calar Charles.

Eddy-É… sabes… o que aconteceu foi que com a explosão algumas delegacias acabaram por ser derrubadas por ela e alguns policiais morreram… e, agora, alguns criminosos decidiram criar gangues no centro da cidade, já que ninguém vai lá…

Charles-Por isso, eu não aconselho a ir lá Senhor Rafael.

Rafael-Olhem, eu agradeço a preocupação, mas eu preciso mesmo ir… pode ter alguma pista para encontrar o meu pai e, que sabe? Talvez eu encontre algo sobre o seu Eddy…

Ao ouvir isso, o Eddy virou o rosto para outro lado, eu sei que ele também quer encontrar nossos pais… só que… ele tem medo do fazer… bem, hora de dar uma de investigador… eu me viro para o Charles e digo:

Rafael-Charles, me dê uma camisola vermelha de manga longa, calças vermelho escuro e, se tiver, tente achar um lenço ou coisa do tipo…

Charles-É pra já senhor…

Disse, indo para o quarto do Eddy, acho que para procurar o que eu pedi, quando reparo, o Eddy estava olhando para mim, confuso e perguntou:

Eddy-Para quê isso tudo?

Rafael-Ué? Super-Heróis precisam de trajes, não é?

Com isso, o Eddy ficou super animado por eu ter aceitado a sua ideia de ser um super-herói, nós esperamos uns minutos e o Charles veio com o que eu pedi, despi o meu casaco e coloquei aquela camisola de manga longa e depois troquei de calças e finalmente usei uns trapos vermelhos para cobrir a cara, tudo no improviso mesmo. Eu me olhei no espelho… pareço um palhaço… mas, pelo menos as pessoas gostam de palhaços…

Depois de sair do arranha céus e entrar na limousine, nós passeamos um pouco pela cidade e, sério, nada mudou… continua tudo igual… mas o que mais me dá impressão é essas pessoas não poderem ir ao centro e ficarem numa boa! E o pior é que ninguém, nestes 5 meses que estive desacordado, tentou investigar ou fazer algo para recuperar o centro da cidade! Bem, pelo menos chegamos e… Deus… o que é isso?! À minha frente está uma espécie de barreira com prédios destruídos, carros virados ao contrário e… aquele carro está preso na janela do prédio?! Caramba…

Rafael-Que destruição!

Eddy-É… as coisas ficaram bem feias depois da explosão…

Charles-Por isso tenha cuidado, ainda existe possibilidade de alguns prédios desabarem…

Rafael-Não se preocupe, eu voltarei num instante.

Eddy-Primeira piada de herói! Tenho de anotar…

Disse, pegando um caderninho e anotando o que eu disse, eu me preparei para entrar naquilo que parecia o fim do mundo, havia dois prédios na minha frente que faziam uma espécie de portão, ambos derrubados e encostados um ao outro, eu dei um passo em direção à entrada, mas Eddy me parou falando:

Eddy-Ei! Esqueceu o comunicador…

Disse, me entregando um simples Walkie-Talkie que, na minha percepção, foi comprado num mercadinho qualquer, mas… é melhor que nada… eu fui caminhando por baixo daquele “portão” e parecia que quanto mais eu caminhava, mais os prédios tremiam… de repente, oiço o som de tiro vindo da minha frente, mas não tem ninguém à minha frente e, mesmo que tivesse, eu não vi a bala ou coisa assim, onde será que foi isso e quem será que… huh?! O que tá acontecendo?! Os prédios estão abanando demais!!! Eu preciso sair daqui! Eu dou um passo em frente, mas esse simples passo foi o mesmo que correr até o fim daquele portão e, no final, ele caiu bem atrás de mim, o impacto da queda fez o chão abanar e eu caí junto por causa dele.

Rafael-Ai… huh?

Eddy-Rafael?! RAFAEL?! Tá me ouvindo?!

Eu pego o Walkie-Talkie e respondo:

Rafael-Sim, estou…

Eddy-O que foi isso?!

Rafael-Não sei, ouvi um som de tiro e depois os prédios começaram a cair…

Eddy-É, eu também ouvi, mas quem poderá ter feito isso?

Rafael-De novo, eu não sei, mas acho melhor ficar atento…

Eddy-Ok, depois diga algo.

Ao ouvir o som de frequência, eu já sabia que o Eddy tinha desligado, continuei avançando por aquele lugar devastado e… caramba… nada sobreviveu, carros, postes, prédios, nada! Tá tudo virado ao contrário… logo encontro um obstáculo em meu caminho, um buraco enorme entre eu e a outra ponta, que teria uma distancia de 10 metros… hmmm… eu não sou nenhuma Faith do Mirror’s Edge, mas… acho que com minha velocidade eu consiga saltar esse buraco, só tenho de achar algo para me dar impulso e… bingo… havia um carro mesmo à beira do buraco, do lado em que eu estava, eu só tinha de dar um salto, depois impulso e passar para o outro lado… nada demais… eu me afastei e fiquei de frente para o carro… e corri, corri o máximo que pude e pude sentir a energia, o raio atravessando as minhas veias e o poder de fazer qualquer coisa!

Eu saltei para cima do carro e ele já começou a se inclinar para o lado do buraco, assim caindo, mas eu dei um salto que, assim que tirei os pés de cima do carro, criou-se uma onda de impacto que me fez subir bastante, eu quase cheguei na outra ponta, mas reparei que estava só caindo, ainda um pouco afastado, felizmente, eu me agarro à ponta da estrada destruída com todas as minhas forças e me levanto, tendo cumprido o meu objetivo… agora, só falta encontrar a minha casa… lembro-me que eu virava à esquerda e depois à direita e por fim ia sempre em frente… ou seria o contrário? Ou nem seria nenhuma dessas opções? Eu já não me lembro… onde será que…

?-Vocês não vão me pegar!

Rafael-Huh?

De quem é essa voz? Eu me viro para trás e olho para cima, vendo 4 silhuetas, umas delas estava mais à frente que as outras 3 e essas mesmas 3 estavam carregando algo, parecia ser armas de fogo, é melhor investigar, eu corro, normalmente, seguindo as silhuetas e elas saltam de prédio em prédio, agora virou Homem-Aranha foi? Eu, ainda assim, sigo-as e acabo por ficar ser saída num beco, como eu vou alcança-los agora?

?-Não me solte!

?2-Aggghhh!!!

Oh não, parece que as coisas estão apertando, o que eu faço? Espera… o Flash consegue correr pelas paredes porque a Força de Aceleração dá-lhe a habilidade de contrariar a gravidade, será que eu também consigo? Bem, só há um jeito de saber, eu me afasto e corro a toda a velocidade em direção à parede e começo a subir que nem o Homem-Aranha! Funcionou mesmo! Eu acabou por chegar no cimo do prédio e olho por todo o lado, em busca das 4 silhuetas e vejo 3 delas bem de longe, uma delas parecia estar agachada, o que estará fazendo? Não interessa, eu tenho de encontrar a outra silhueta, vou tentar passar pelos 3 sem me verem! Eu corro a toda a velocidade e passo pelas 3 silhuetas, que na verdade eram 3 jovens-adultos, um deles parecia nervoso e os outros dois estavam com uma cara de quem comeu manga e não gostou, eu continuei o meu caminho e acabei por chegar na beira de um prédio que já não tinha para onde ir… e agora?

Rafael-Hmmm…

Eddy-Rafa… zzzzztt… ond… zzzttt… tás… zzzzztt…

Opa, parece que o sinal tá fraco, eu levanto o Walkie-Talkie e a voz do Eddy sai na perfeição:

Eddy-Rafael? Onde estás? Alô?

Rafael-Alô, Eddy, eu estou em cima de um prédio.

Eddy-O que estás a fazer em cima de um prédio?!

Rafael-Vi 3 caras seguindo um outro cara e decidi ver o que estava acontecendo, só que eu perdi o cara que tava sendo perseguido.

Eddy-Estou a ver, bem, não te afastes muito que já é difícil comunicar de onde estás.

Rafael-Pode deixar!

Ao desligar o Walkie-Talkie, eu o deixei cair, mas ele não aterrou no chão, ele aterrou naquelas escadas que têm, às vezes, no lado das paredes exteriores das casas, tipo varandas, eu saltei para lá e peguei meu Walkie-Talkie… agora, onde será que aquele cara foi? Eu vou descendo as escadas e, quando aterro no chão, sinto o chão mole e pegajoso, parece lama… mas não é… espera, aquilo são pegadas? São mesmo! Mas… será que são do cara que tô procurando? Bem, vamos ver e torcer para que seja…

Ao seguir as pegadas, eu acabei por ficar encurralado num beco e… droga, não tem ninguém aqui, foi uma caça de gato e rato e eu perdi… antes que eu pudesse reagir, alguém me segura no braço e me vira ao contrário, logo me lançando pro chão.

Rafael-Ai!

?-Quem é você?

Espera… essa voz… eu conheço essa voz… é… a Corelain!! Ela está… bonita, como sempre, mas bem suja… espera, o que ela tá fazendo aqui?

Rafael-Isso pergunto eu!

É melhor eu não revelar que sou o Rafael, ela ainda vai pirar, ou contar para todo o mundo, sendo jornalista, mesmo escolar, se a Corelain descobrisse que eu tenho super-velocidade, ela ia simplesmente ter um ataque de coração.

Corelain-Eu perguntei primeiro!

Rafael-Ok! Você pode-me chamar de… Rlur?

Corelain-Rlur?!

Rafael-É… a junção de Red e Blur.

Corelain-Que nome horrível!

Rafael-Bem… eu poderia pensar num melhor se alguém não estivesse em cima de mim!

Corelain-Ah, pois é…

Agora que ela reparou que estava em cima de mim! Ela me liberou e eu me levantei o mais rápido que pude, eu encarei ela e perguntei:

Rafael-O que está fazendo aqui? Não sabe que esse lugar é perigoso?

Corelain-Ah não! Jura? Eu não reparei nos criminosos, nos prédios desabados e nos carros virados ao contrário, senhor obvio!

Ok, agora imaginei a cena do Turn Down For What… mas, eu acho que estou me esquecendo de alguma coisa… mas o quê?

Criminoso-Ei! Encontrei a garota! Peguei ela!

Rafael-Huh?

Corelain-Droga!

Os caras, que pareciam criminosos, saltaram do prédio e aterraram naquele terreno que, sinceramente, não sei se é gosma ou lama… ou talvez nenhum dos dois… os caras portavam armas de alto calibre, se aquilo me acertar, a mim ou a Corelain, vai fazer um buraco perfeito…

Criminoso-Rende-te garota! Você não vai mais fugir da gente!

Corelain-Fugir? Eu não preciso fugir, afinal, já mostrei ser capaz de fazer grandes estragos…

Criminoso2-A quem o diz…

Disse, colocando a mão à frente do lugar onde seria o seu volume frontal e… espera… então aquele grito… a Corelain… ela… Deus… alguém me lembre de não mexer com essa menina…

Criminoso3-Bem, eu quero ver como te sais com essas belezinhas…

Disse, apontando o cano da arma para a gente e, sem pensar duas vezes, o desgraçado disparou, mas eu consegui empurrar a Corelain e ainda desviar de duas balas certeiras, mas… agh! Uma delas acertou de raspão!

Criminoso2-Gente! Você viu a que velocidade o moleque se esquivou?!

Criminoso-Ele deve ter poderes iguais aos do chefe!

Criminoso3-É! Mas se formos todos juntos ele não terá chance!

Disse, fazendo todos apontarem os canos das armas para mim e começarem a disparar, caramba, vinham umas 3 ou 4 balas de cada um, eu tinha que me desviar o mais rápido possível, eu tentei, as balas passavam em camera lenta e eu conseguia desviar, mas algumas passaram de raspão e… aggh… já tinha a perna, os dois braços e um pouco do ombro direito deitando sangue por causa dos rasgões que as balas provocaram.

Criminoso-Esse moleque não chega nem a ser comparado ao chefe.

Criminoso2-É, vamos acaba com ele logo, antes que o chefe venha à nossa procura!

E como isso, eles voltaram a apontar as armas para mim e começaram a disparar, o que eu faço?! Já sei! Se não posso desviar… vou tentar apanhar as balas! Eu me movo o mais rápido possível e apanho uma bala e, quando parecia que uma ia me acertar, eu apanhei-a e depois outra e mais outra até que eles pararam de atirar.

Rafael-Aí? Isso é tudo?

Parece que os irritei, eles continuaram a disparar por um tempo e eu sempre ficava apanhando as balas, mas chegou uma hora que não foram disparadas mais balas.

Criminoso-Oh não!

Criminoso2-Acabou a munição!

Rafael-É bom ouvir isso…

Criminoso3-Huh? Agh!

E como o vento, eu dei um soco no primeiro criminoso e depois outro no segundo e mais outro no primeiro, assim, os colocando inconscientes…

Rafael-Bem, acho que não precisa mais se preocupar jo…vem?

Ué? Pra onde foi a Corelain? Bem, acho que não importa né? Desde de que ela esteja a salvo, mas… porque será que eles queriam tanto apanhá-la?

Mais tarde, em outro lugar…

P.O.V Narrador

Os 3 criminosos, derrotados por Rafael, estavam de cabeça baixa, como se estivessem à espera de um castigo, à frente deles, tinha um homem andando de um lado para o outro, ele estava com fúria nos olhos e, sem aviso, agarrou um dos criminosos pelo pescoço e gritou:

?-VOCÊ ACHA QUE EU TÔ BRICANDO?!?!

Criminoso2-Não senhor! Eu não acho!

?-Então me diz porque você não conseguiu cumprir uma tarefa bem simples?!

Criminoso2-Sabe… é que…

O homem atirou o criminoso contra a parede e os outros dois olharam, nervosos e com medo, para o homem e o mesmo perguntou:

?-O que acon-te-ceu?

Criminoso-Não foi culpa nossa senhor! A garota que nos roubou os suprimentos fugiu e depois apareceu um garoto com super velocidade e…

Antes que pudesse acabar, o homem deu um soco no criminoso e o mandou contra a parede, igual fez com o outro e olhou para o ultimo que estava de pé e perguntou:

?-Que garoto com super velocidade?

Criminoso3-É verdade! Ele corria rápido e apanhou todas as nossas balas em segundos! Parecia o demónio!

O homem, sem paciência, acertou um soco no ultimo criminoso e o condenou ao mesmo destino dos outros, o homem olhou para as armas, agora sem balas e simplesmente absorveu-as criando dois braços com canos de metralhadoras e falou:

Roger-Bem, acho que vou fazer uma visitinha à cidade… e achar esse tal de garoto demónio e ter uma conversa com ele… porque ninguém se mete com Roger Stinb e a sua gangue!

CONTINUA…