O Sinistro Garoto do Orfanato escrita por AnneWitter


Capítulo 4
O misterioso garoto


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.
— Malignant Death, obrigada pelos seus comentários, como a resposta que lhe dei, foram por causa deles que a minha vontade de voltar a escrever essa fanfic voltou. Valeu!
— Espero que gostem!



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O misterioso garoto

Os Baudelaire haviam escapado de coisas piores e de uma pessoa mil vezes pior do que aquele homem da loja de varinhas, mas havia um mistério grandioso envolto de cada habitante daquele local. E em como tudo aquilo funcionava, a novidade para eles foi que os deixou tão perdidos.

Violet não soube como inventar algo para socorrê-los, nem Klaus encontrar um livro que os dissesse como se comportar e tampouco Sunny descobrira um modo de morder alguém. Tudo que lhe sobrou foi acreditar que toda a má sorte que um dia vivenciaram, foi embora junto com o terrível conde.

Meus caros, como já disse, aqui não encontraram um simples passeio pela cidade de Londres, onde três jovens usufruirão das lojas de guloseimas e outros lugares. O relato que trago são de três desafortunadas almas, que no passado tiveram a infelicidade de ter um maldoso conde em seus encalços e quando tudo parecia-lhe mais afável veio mais uma desventura.

Os jovens foram pegos por um homem grandalhão, com semblante bruto e olhar frio, seus dedos grossos e grandes seguravam firmemente os casacos de Violet e Klaus, enquanto Sunny simplesmente o fitava com temor; o homem era realmente apavorante.

–O que esses jovens fizeram? – indagou um homem de vestimenta extravagante, de uma cor berrante. – Porque precisou que Culter o segurasse?

O dono da loja respirou fundo, ofegava pela correria que tivera que participar devido ao evento inusitado.

–Suponho que eles sejam trouxas. – disse por fim.

Aqueles que estavam ao redor olhou para Baudelaire surpresos; os jovens ficaram preocupados quando ouviram pronunciarem a palavra “trouxa”, sabiam o que aquilo certamente significava e certamente o que restaria para eles.

Pois uma coisa é certa em relação aos Baudelaires, suas experiências passadas os ensinaram que quando uma pessoa descobria algo importantíssimo era então necessário fazer essa se calar. E nesse caso seriam três jovens pessoas que seriam calados por uma quantidade preocupantes de – como eles relataram – bruxos.

–Isso chega a ser ridículo!

Todos olharam em direção a voz, era um garoto pálido com um uniforme gasto da sonserina, seu semblante era sério e acentuava-se com o cabelo de corte reto e dividido ao meio.

–Quem é você, para meter-se em tal assunto? – indagou o homem de vestimenta extravagante.

–Um aluno de Hogwarts, como podem ver, e já vi esses dois. – disse apontando para Klaus e Violet. – Por lá, não imagino que trouxas consigam fazer isso.

Violet e Klaus sentiu os dedos do grandalhão afrouxar um pouco e um alivio percorreu seus corpos. Sentiam-se como nos tempos de perigos, em que seus familiares lhes reconfortavam e buscavam lhes ajudar; claro que depois vinha as piores partes. Mas eles tinham a confiança que essas não iriam vim.

–Tem certeza disso rapaz? – indagou o dono da loja de varinhas.

–Absoluta! – afirmou o rapaz.

O dono da loja demorou-se seu olhar sobre os jovens, mas logo pediu para que o grandalhão o soltasse de vez, quem o fez rapidamente.

–Bem, se são de Hogwarts, porque ficaram tão impressionados com as varinhas? – o homem não poderia, ainda, deixa-los em paz.

Violet respirou fundo, precisava de alguma ideia. O garoto mais uma vez veio ao socorro deles.

–Vocês realmente fizeram isso? Achei sinceramente que a brincadeira que formularam em Hogwarts não seria executada, vocês realmente são impossíveis.

Perfeito. Pensou Violet. E para alegria de Klaus e Sunny, como a minha que senti um alivio diante essas palavras, Violet amarrou seus cabelos num rabo de cavalo. O que inventaria não seria uma máquina que poderia ajuda-los, mas uma história.

–Peço-lhe desculpas, mas foi uma aposta que meu irmão e eu fizermos, queríamos verificar se uma história tão absurda realmente seria aceita como verdadeira.

O homem de vestimenta extravagante os olhou horrorizado, de modo que se colocou diante deles com os olhos arregalados.

–Como podem ser tão malcriados desse modo? Brincarem desse modo com um homem ocupado, como o Sr. Olivaras! O que seus pais ensinam para vocês?

–Naum temos pais. – a voz infantil de Sunny pronunciou-se.

O homem ficou completamente sem graça, o que acho o mínimo diante as suas palavras duras; e voltou-se para sr. Olivaras.

–O senhor tem algo a dizer?

–Bem, diante aos fatos aqui trazido, não tenho, é claro. Bem, sim, crianças nunca mais façam isso e cuidem de suas varinhas, saírem por aí sem uma é realmente horrível.

Os três aliviados concordaram com aquilo, e assim que se viram livres daqueles adultos, dirigiram seus olhares ao garoto que ainda estava parado próximos deles.

–Suponho que não saibam como saírem.

Os três fizeram que não, embora não tivessem vontade de fazê-lo.

–Como imaginei, venham, vou leva-lo de volta para Londres trouxa.

Dito isso ele seguiu para a parede de tijolos, no qual o garoto habilmente abriu a passagem que outrora os três atravessaram com ajuda de um bruxo. Assim que os quatro se colocaram defronte ao Caldeirão furado, o rapaz colocou-se a frente dos três, em seu olhar dizia que ele finalmente cobraria pela ajuda.

–Saibam que não concordo com trouxas entrando e saindo do beco diagonal, é um lugar para uso exclusivo de bruxos, porém tenho que admitir que a presença de vocês naquele lugar me intrigou; como também fiquei comovido pela realidade dos três. – disse olhando-os cuidadosamente. – Vocês são de algum orfanato?

–Não, vivemos sozinhos. – disse Violet.

O garoto franziu o cenho.

–Gostam de mentir o tempo todo, hein?

–Não é mentira! – interveio Klaus. – Violet cuida de nós.

O garoto a mediu, mas não dito mais nada referente a isso.

–Bem, já que vivem sozinho, acho que não será uma má ideia o que irei propor a vocês.

Os três se entreolharam, mas não poderiam negar que a curiosidade era mil vezes maior, que qualquer cautela que poderiam ter. os anos fugindo do Conde Olaf, não foi suficiente para aprenderem. Infelizmente.

–Que proposta?

–Gostaria de ensiná-los mais sobre o mundo que viram no beco diagonal, o que acham?

Novamente se entreolharam, e em cada olhar havia o brilho da fascinante oportunidade em conhecer mais daquele maravilhoso mundo que lhes foi apresentado. Claro que suas mentes não se prenderam ao inquietante fato de um assassinato, somente a promessa de uma empolgante descoberta.

–Aceitamos. – firmou Violet.

–Perfeito. Moro no Orfanato Wool's, encontrem-me lá as cinco da tarde de hoje, procurem por Tom Riddle.

–Certo. Então, eu Violet, Klaus e Sunny Baudelaire, iremos encontra-lo mais tarde no orfanato Wool’s.

O sorriso lhe deu aos jovens, antes de voltar ao Caldeirão, foi extremamente sinistro – segundo o relato deles – e caso eles usassem de suas experiências esse seria o sinal para esquecer aquela história de conhecer mais sobre aquele mundo... Mas o deslumbre pela magia já havia dominado a eles.


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