Hope Never Dies escrita por Cheryl Red


Capítulo 2
Knowing the prison


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples, eu não postei ontem porque estava sem ideias e não queria deixar um capítulo curto para vocês, agora sei o quão difícil é escrever, mas se quiserem posso tentar postar de 2 a 3 vezes por semana porque 4 não sei se dá.
Espero que gostem no capítulo, é sobre como a Caroline conhece as pessoas e qual a sua relação com elas, no próximo capítulo vão se passar umas semanas que ela está na prisão.
Boa leitura.



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No caminho para a prisão, sim, uma prisão, também fiquei surpresa, eu fiquei observando a estrada, o mundo ainda era bonito de certa forma, o problema era o sangue e o caminhantes, antes disso tudo eu gostava de sentar em minha janela ao pôr do sol, desenha-lo, ao apenas tirar uma foto para guardar no meu mural de recordações.

Rick ainda estava abraçado com Judith, talvez pelo medo de perder ela de vista mais uma vez, se bem que não sei como ela poderia se perder em um carro, Carl estava lendo revistas em quadrinho do Batman, que emprestei para ele ler, Daryl estava dirigindo, eu estava olhando a vista sentada no banco do passageiro.

Chegamos na prisão uns 30 minutos depois, nesse tempo em que ficamos no carro Rick me contou que a prisão é tipo uma comunidade onde tem vários idosos, crianças e adultos, me parecia uma boa ideia ir morar lá, quem sabe agora não consigo achar uma família, ainda estava meio desconfiada do Rick e de seu grupo mas por enquanto, só por enquanto, eles me pareciam pessoas legais.

Entramos com o carro, na entrada vi vários carros com pedaços de madeira impedindo os caminhantes de entrarem, achei incrível, saímos do carro e vejo uma mulher com uma catana vindo em nossa direção, ela me parecia uma pessoa legal, embora a catana intimidasse um pouco, ela me olhou, eu olhei para ela, ela olhou para o Rick, o Rick olhou para mim, Carl olhou para a mulher, a mulher olhou para o Carl, Daryl ficou parado nos olhando como se fossemos idiotas, até que Rick finalmente fala:

— Michonne, essa é a Caroline, ela vai se juntar a família – Diz com um sorriso enorme como se já soubesse que eu iria aceitar ficar lá – Ela salvou a Judith, nós estávamos procurando suprimentos em uma loja por perto e deixei a Judith no carro junto com o Carl mas apareceram muitos walker’s e o Carl veio me ajudar, então essa menina espertinha e sapeca como é – Fala Rick apertando as bochechas de Judith com um sorriso – Ela engatinhou até o meio da rua e não percebemos, então quando percebemos já estava longe e três walker’s estavam se aproximando dela, se a Caroline não tivesse aparecido não sei o que teria acontecido – Rick me olha com um olhar agradecido e aliviado, e um tanto aterrorizado, de novo, como se relembrar isso fosse terrível.

— Então acho que ela mereceu esse lugar na família – A mulher, no caso Michonne, fala olhando para mim com um sorriso, e eu sorrio de volta.

— E o melhor, ela tem revistas em quadrinhos. – Fala Carl animado mostrando uma delas, a que ele estava lendo, para Michonne e ela alarga mais o sorriso, não antes de fazer uma cara de espanto.

— Menina se você trouxer M&M’s dentro dessa bolsa você vai se tornar minha heroína – Fala pegando a revistinha da mão de Carl que solto um ‘’Ei’’

— Na verdade, eu meio que trouxe sim – Falo pegando minha bolsa e jogando os M&M’s na mão dela que me olha surpresa.

— Rick, podemos adotar ela? – Rick ri junto com Michonne e eu acabo rindo também, Daryl solta um leve sorriso e já iria sair em direção a uma torre quando Rick o chama.

— Hey, Daryl, você pode levar a Caroline para o bloco C e mostrar para ela a cela dela? – Rick pergunta descarregando algumas coisas do carro com a ajuda de Michonne, Carl brincava com Judith, ela era uma bebê bem sorridente, Daryl olha para ele e depois para mim e solta um tanto faz, dou de ombros, dou tchau para o pessoal e acompanho Daryl, no tempo que fomos pegar minha bolsa, tempo que foi curto, não falamos nada, eu estava curiosa sobre ele, ele parecia um lobo solitário dentro de uma matilha, nem eu entendi o que acabei de dizer, resolvo puxar assunto.

— Então.......Você tem uma besta.... – Comento me perguntando o porquê de eu ter afirmado uma coisa óbvia – Você ganhou de alguém? – Ele me olha como se eu fosse um ser alienígena e levanta as sobrancelhas.

— Foi – Diz e quando ele ia falar mais alguma coisa, provavelmente quem deu a besta, uma mulher com uma altura mediana e de cabelos castanhos vem até a gente com um grande sorrio, e eu, outra vez, não consigo conter meu sorriso e sorrio para a mesma de novo, me perguntava se corria risco dá cara cair se uma pessoa sorrisse tanto.

— Daryl! Que bom que vocês voltaram, estávamos preocupados, vejo que trouxeram mais uma pessoa, prazer, meu nome é Maggie. – Ela estende a mão para mim e eu a cumprimento de volta – Bonita camiseta.

— Ah, bom estava passando por uma loja quando vi ela, não pude evitar de não comprar, afinal, quem resiste ao Batman? Tá, talvez eu tenha a pegado também por pensar que talvez ela daria o mesmo medo que deu em mim nos walker’s mas isso não vem ao caso – A Maggie ri junto com Daryl, pela primeira vez ouço ele rindo, até que era um som bom de se ouvir, pessoas rindo em meio ao caos apocalíptico, lá fora no mundo atrás dessas cercas as coisas são muito depressivas, acho que encontrei a família certa.

— Vejo que você tem o bom humor que muitas pessoas aqui não tem – Olha sugestivamente para Daryl – Espero que consiga alegrar o Sr. Smithers que vive enchendo o saco das crianças para elas pararem de gritar

— Bom, olha talvez eu não consiga animar mas eu conheço um ótimo remédio feito de folhas – Daryl me olha surpreso e Maggie solta um riso baixo.

— Depois me fala qual folha que faço questão de pegar, mas não diz isso para a Carol – Ela fala e eu coloco a mão nos lábios fingindo fecha-lo e jogar a chave fora, ela se despede da gente e vai em direção a um homem Coreano que estava com um quase idoso de muletas.

— Vocês parecem se conhecer a muito tempo, pelo que me falaram muitas pessoas vieram para cá recentemente, ela é uma das antigas? – Sim, eu era curiosa.

— É, ela é sim, você é sempre tão bem humorada assim? As vezes isso é irritante – Comenta continuando a andar.

— E você é sempre é tão mal humorado assim? As vezes isso é chato – Retruco e paramos em frente a uma cela, ela me olha e eu levanto as sobrancelhas.

— Essa é a sua cela, a do Rick fica ali – Aponta para a primeira cela ao entrar – A da Maggie e do Glenn fica aqui – Fala apontando para a cela esquerda a da minha – E a minha fica do seu lado direito, se precisar de qualquer coisa pode falar com a Maggie e o Glenn.

— Que cavalheiro – Comento – O Glenn é o asiático?

— Como você sabe quem é ele?

— Sei lá, eu vi ele com a Maggie e outro idoso, daí eu pensei, Glenn só pode ser um nome asiático, apesar que não se ouve muito o nome Daryl por aí – Entramos na minha cela e eu coloco minha bolsa em cima dela.

— Você nunca se cansa de fazer perguntas? – Responde indo em direção a saída, acho que foi uma pergunta retórica, ele se vira – Ganhei do meu pai – E saí da cela, eu não sei porque mais algo me dizia que seriamos ótimos amigos.

Estava organizando minhas coisas dentro da cela, Carol tinha passado aqui e me dado uma cortina para colocar na porta da cela, ela era uma mulher bem legal, parecia frágil mas algo me dizia que ela era mais forte do que pensavam, conheci a Beth, a irmã da Maggie, nos tornamos amigas, ela ficou aqui cantando uma canção para a Judith dormir porque lá fora estava muito barulho, algo sobre o Sr. Smithers estar implicando com as crianças por elas usarem sua bengala como raio lazer, já vi que essa prisão vai ser bem animada.

Me tornem muito amiga da Maggie, talvez porque eu e ela termos quase a mesma idade mas acho que não foi isso, nunca gostei do fato de que só porque somos jovens não podermos ter um idoso como melhor amigo, mas voltando ao assunto, ela me falou sobre o pai dela, Hershell, a Beth e o Glenn, me contou sobre o que aconteceu na fazenda, em Woodbury, sobre as pessoas que perderam, sobre praticamente tudo até chegarem ali, acho que ela não tinha uma melhor amiga para conversar sobre essas coisas, dividir segredos, e por isso ficou feliz em me encontrar, eu também fiquei feliz, ela me parecia uma pessoa boa.

Rick veio ver se eu já estava bem instalada em minha cela, Carl veio me emprestar uma revistinha em quadrinhos e em emprestei para ele uma do Homem Aranha, Michonne saiu para encontrar um tal de Governador sobre quem Maggie havia me falado, mas antes passou na minha cela perguntando se precisava de algo, eu disse que se ela achasse chocolate era pra trazer, afinal, nem no apocalipse chocolate para de ser bom, Daryl não voltou mais aqui, acho que eu fiz a escolha certa em vir, eu decidi ficar, não era muita novidade pois estava amando tudo aqui desde o começo, termino de arrumar minha cela e vejo que já está de noite, Rick me chamou para jantar com as pessoas no refeitório mas eu estava cansada, iria dormir e amanhã iria conhecer mais a prisão, deixo minha câmera fotográfica na minha mesinha improvisada junto com meu caderno de desenho e meu lápis, vejo o diário da Freya, leria ele depois, subo para a beliche de cima e me perco em meus pensamentos e durmo.


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Notas finais do capítulo

Hey, espero que tenham gostado de ler, deu trabalho fazer, comentem aí o que acharam, até a próxima.



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