Fúnebre. escrita por Tan


Capítulo 3
Capítulo 2: Cuidados Médicos.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714776/chapter/3

— O que aconteceu? - Carson perguntou. Ele estava sentado em sua mesa e organizava algo que Amara não conseguia identificar. – Deixe-me ver melhor.

Carson estendeu a mão e tomou a de Amara.

— Um pequeno problema com a tesoura. – Ela disse. – Eu queria ajudar Alex, mas acabei me cortando no caminho.

Carson ficou em silêncio por alguns segundos e Amara analisou o quarto com um pouco mais de cuidado. As paredes estavam cobertas por longas venezianas verticais e havia uma dura e irregular cama. Uma mesa simples estava apoiada na parede com um microscópio e outros objetos científicos.

— Oh, não se preocupe. – Ele disse por fim. – É um pequeno corte, mas você precisa tomar cuidado para não infecionar.  Mais atenção na próxima vez, Amara.

Ela assentiu. 

— Tudo o que você precisa fazer é limpar o ferimento uma vez por dia. – Continuou ele, afastando-se de Amara na direção do armário. – Um antisséptico e alguns esparadrapos devem ser o suficiente.

E então, ele os entregou. Amara sorriu para si mesma. Era uma coisa a menos para se preocupar agora.  

— Obrigada, Carson. – Amara disse em sua voz de soprano.

— Você está bem? – Ele perguntou antes que Amara chegasse à porta. Ela olhou confusa. – Eu sei que Negan esteve no seu quarto.

Amara se surpreendeu pela conduta de Carson que rapidamente desviava o rumo da conversa. Ela olhava, sem compreender, os olhos dele. Carson a fitava em volta em desculpas.

— Você está bem? – Ele repetiu.

— Sim. - Amara disse. – Eu estou bem.

Houve um segundo de decisão.

— É uma mulher forte e muito bonita, Amara, por isso faz-te esperta. – Carson escolhia com muito cuidado as suas palavras. – Trabalhar para ele faz com que ganhe pontos, mas dormir com ele lhe dá proteção. Escolha com atenção o que quer. 

— Dormir com ele? – Suas sobrancelhas se uniram. Amara não sabia o que responder. Porque ele estava lhe dizendo aquelas coisas? Não fazia sentido nenhum.

Carson olhou para a mesa, tentando buscar uma resposta convincente.

— Negan é demasiado possessivo. Se ele decidir que lhe pertence, mais ninguém te tocará. É uma boa hipótese, dentro de todas as outras, não acha?

Amara respirou fundo e por um longo momento encarou o chão sem ver, mas não prolongou a conversa. Ela acenou para Carson e voltou para o quarto.

(...)

 

Flashback:

— Elas só se preocupavam com isso? – Elena perguntou. – Garotos, filmes, decidir qual blusa combina com qual saia... – Fez uma pausa. - Isso é estranho.

Elena estava sentada na janela, o livro de capa vermelha apoiado nos joelhos. O cabelo castanho avermelhado preso de qualquer jeito no topo da cabeça e as roupas sujas. Aquela era a segunda vez no mês que elas discutiam e, dessa vez, tinha sido muito pior.

Durante a noite, Elena tinha saído da casa que encontraram. Era um lugar seguro com comida e água o suficiente para algumas semanas.

— Vamos, Elena. – Ela disse. – Vamos voltar para casa.

— E se eu disser não? – Elena se levantou. Sua voz era alta, difícil de ignorar. 

— Você sabe o que a sua vida significa? – Amara perguntou. - Hm? Fugindo assim durante a noite e colocando sua vida em rico? – Seus dentes trincaram e Amara tentava reprimir a raiva. – Você não pode fazer isso, Elena!

Elena podia sentir a preocupação dela em sua cabeça, embora se esforçasse muito para afoga-la no som do vento. Quando em fim ela se voltou para Amara, seus olhos estavam diferentes, cheios de lágrimas.

— Então estamos nós duas decepcionadas uma com a outra.

— O que você quer, Elena? O que está acontecendo?- Amara se esforçou para se concentrar. Havia algo que precisava dizer. – Me diga, Elena. Por favor.

— Admita que queira se livrar de mim. – Ela disse.

Amara arregalou os olhos.

— O que?

— Dane-se! – Continuou ela. – Do que você tem tanto medo? Tem medo de que termine como o Lucien? Eu não vou me infectar! Eu posso cuidar de mim mesma.

Os olhos de Elena brilhavam por causa das lágrimas, algumas desciam por suas bochechas rosadas. Amara sentiu o arrependimento lhe preencher, mas não podia se refrear.

— É tudo minha culpa. – Elena disse. – Joel, Lucien. Todas as pessoas que conhecemos morreram ou deixaram-nos, Amara. – Limpou uma lágrima com as costas da mão. – Todas menos você!  

Por alguns instantes tudo permaneceu silencioso.

Amara não imaginava a forma como Elena se sentia. A culpa estava tão evidente assim nos seus olhos? Ela devia ter levado em consideração os seus sentimentos. No fim, Elena era só uma criança. 

— Quantas vezes nós quase morremos? – Continuou. – Eles vão nós encontrar, Amara.

Amara decidiu não respondeu, os invés disso, colocou a mão em seu ombro e puxou Elena para os seus braços. Ela inspirou fundo e depois inspirou lentamente. 

— Eu nunca vou te abandonar. – Disse em uma voz segura e firme. – É uma promessa, Elena. 

Elas se separaram quando Jason entrou correndo, a arma pendurada no pescoço pela bandoleira. Ele tinha gotas de suor na testa e Amara sentiu seu estômago se revirar.

Ao primeiro sinal de perigo, ela puxou Elena para trás de seu corpo e olhou pela janela. Dois Chevy Suburbans empoeirados surgiram e pararam no meio da rua. Oito portas se abriram e oito homens caucasianos usando camiseta, calças e óculos escuros saíram, todos armados. Quatro deram cobertura e quatro se aproximaram da casa.

— Eles chegaram. – Disse Jason. – Filhos da puta.

— Saíam da casa. – Gritou um dos homens de óculos, repetindo a ordem mais duas vezes.

Jason pegou sua 45, mirou pela janela, puxou o gatilho, errou, mirou de novo e... Ela travou. Uma fração de segundos depois a arma não estava mais em sua mão, que agora sangrava.

Elena arregalou os olhos. Eles tinham um sniper.

Jason amaldiçoou Elena e por sua atitude mal planejada, praguejou a 45, assim como uma ou duas vodcas a mais e praticamente todo o resto da sua vida até ali. Ele percebeu um rápido movimento atrás dele, escolhendo uma posição melhor. Era Amara e ela mirava com seu arco recurvo.  

O homem que lhe atirou caiu para trás com um tiro certeiro na testa.

— Se esconda no armário, Elena. – Ordenou. – Agora!

Amara ouviu portas sendo batidas e enxergou dois homens se aproximando.

— Sniper imobilizado!- Gritou Jason.

Com a mão que estava livre, Amara lutou para tirar um machado de escalada do bolso direito da calça e atirou em um dos pés do homem caucasiano, bem na hora que ele apontou a arma para Jason.

— Vadia!- O segundo homem levantou a M9 e atirou. Houve uma explosão no ar entre eles.

O homem caiu de joelhos com a testa aberta por uma bala que entrou por trás de sua cabeça e abriu caminho até a frente. A boca formou um “O” perfeito, como se fosse começar a cantar. Ficou parado por alguns segundos e então tombou para cima de Amara, empurrando-a para o chão, com partes de sua cabeça esmigalhada caindo pelo rosto.

Jason levantou o cadáver de cima de Amara e ela limpou o rosto com a camiseta.

— Obrigada. – Ela disse.

— Vamos embora logo daqui, caralho!

Portas foram batidas, depois um cantar de pneus furiosos e então o silêncio.

Amara e Jason deixaram alguns segundos passarem enquanto recuperavam o fôlego. Elena saiu de onde estava escondida e colocou a mão no ombro de Amara, seus olhos moviam-se entre ela e Jason.

— Me desculpe. – Ela disse.

Jason não respondeu, apenas assentiu. 

— Precisamos ir. – Disse.  

Amara recuperou a postura, o coração batendo forte no peito.

Eles ainda tinham muito trabalho para fazer.

(...)

Uma hora se passou, e depois outra.

Era tarde da noite e desde a sua conversa com Carson, Amara sentia seu estômago se revirar como se estivesse com virose de novo. Exatamente, como se estivesse com virose. Seu olhar traia o sentimento de aflição que carregava e não precisava de palavras para justificar sua atitude.  

Agradeceu mentalmente quando o sino em cima do portão tocou, anunciando o fim de mais um turno, e os salvadores saíram rapidamente para os seus postos. Amara arrumou um lugar no fim daquela multidão. Seu objetivo ainda estava alguns metros de distância. 

Em uma das mãos, Amara segurava os remédios indicados por Carson e, na outra, uma lanterna. Remédios eram valiosos e desperdiça-los não era uma opção. Os cabelos longos e castanhos pareciam atrair alguns olhos curiosos, mas nada fizeram. Amara forçou um sorriso para todos eles.

Sua ansiedade só aumentou quando se aproximou do lugar. Daryl estava sozinho, o que não era uma surpresa. Ainda usava as mesmas roupas sujas, a testa coberta de gotas de suor, os lábios inchados e olheiras profundas na área sobre os olhos. Amara não era a única que não conseguia dormir. 

Daryl estava de pé; os olhos sobre ela o tempo todo. Amara fechou a porta atrás de si enquanto pensava no que deveria falar, mas ao invés disso apenas ligou a lanterna. Nos primeiros segundos, ela falhou.  Daryl abaixou os olhos para ver o que ela carregava. 

— Eu só quero ajudar. – Ela disse. – Sente-se que eu vou cuidar disso.

Daryl grunhiu algo que Amara não conseguiu identificar, mas manteve-se no mesmo lugar.

— Por favor. – Insistiu ela. Amara o pressionou colocando as mãos sobre os seus ombros e quase o empurrando para que se sentasse. Surpreendido, Daryl deixou-se segui-la automaticamente, deslizando até sentar no chão frio.

Amara colocou a lanterna próxima a ela, assim refletia luz o suficiente para que ela pudesse prestar um atendimento de qualidade.

Ignorando o olhar dele e o medo que lhe percorria, Amara pegou um antisséptico, alguns esparadrapos, gazes, um pedaço de pano que rasgou do próprio lençol e passou a tratar dos seus machucados. Ele estava exausto, respirava pesadamente, mantendo os olhos fechados. Nada disseram.

Amara embebeu o pano com o antisséptico e colocou no canto da boca de Daryl. No mesmo instante, ele afastou o rosto, rosnando.

— Desculpe. – Ela disse.

Daryl odiava demonstrar qualquer tipo de fraqueza, principalmente, quando estava em território inimigo, mas ele não se sentia bem e, temendo o pior, deixou-se recorrer a Amara. Ele não a conhecia, não sabia como tinha chegado ao Santuário e o que fazia antes de tudo isso, mas Amara não parecia nenhum pouco com os homens com o qual tinha entrado em um luta horas atrás. Daryl lembrou-se de Beth, mas se repreendeu mentalmente por isso.

Foi uma operação difícil para ambos; Amara tocar em Daryl. Ele sentia como se pegassem um ferro em brasa e passasse com suavidade em cada parte que era tocada.

Mantendo os olhos fechados, tento ao máximo se concentrar para afastar a dor e o cansaço, Daryl se surpreendeu quando ela já havia limpado e coberto todas as feridas do seu braço esquerdo.

Seus olhos descansaram sob a face da mulher, analisando em cada detalhe, enquanto ela, cuidadosamente, tratava o último ferimento, no ombro dele, perto da tatuagem. Daryl não conseguiu conter outro rosnado quando ela tapou a ferida com o esparadrapo.

O silêncio entre os dois foi interrompido por uma música extremamente alta. Amara sentiu a cabeça latejar. Eles tinham chegado a tal ridículo ponto? Aquilo era demais até mesmo para os seus padrões- e os padrões dos Salvadores eram muito baixos.

“We’re on easy street

And it feels is so sweet

Cause the world is but a treat

Whein you’re on easy street.”

— Você está bem?- Ela questionou após constatar que ele ficará inquieto. – Eles fazem isso todos os dias?

Ele não respondeu, mas Amara já sabia a resposta. Ela não perguntou mais nada. 

Quando terminou, Amara também se escorou na parede. Não podia se arriscar e sair, pois além da música, os dois eram entrecortados pelo barulho dos homens conversando do outro lado. Ela segurou a lanterna, movendo-a de um lado para o outro até que se cansasse.

— Porque está fazendo isso? – Sua voz não passava de um sussurro, mas Amara se surpreendeu que, de fato, Daryl finalmente tinha dirigido alguma palavra para ela que não fosse um rosnado ou grunhido.

Amara não respondeu de imediato e também parecia pensar em alguma resposta.

— Porque eu não sou uma deles. – Ela disse simplesmente.

E então, o silêncio voltou mais uma vez. A música finalmente tinha chegado ao fim e Daryl parecia se acalmar um pouco mais, mas Amara ainda conseguia ouvir os Salvadores do outro lado.

Daryl olhou de relance para as suas mãos, mas o suficiente para verificar a ferida presente ali. Era um corte pequeno, não muito profundo e provavelmente de alguma faca.

— Ele fez isso? – Perguntou, a voz cansada tentando ser ríspido.

Amara seguiu o seu olhar e analisou a sua própria ferida e não culpou Daryl por suas acusações. Ela não teria sido muito diferente, aliás.

— Oh, não. – Ela murmurou, sentindo a vergonha tomar conta do seu ser. Perguntou-se se devia ou não contar o que realmente tinha acontecido e no fim decidirá que se esperava que Daryl confiasse nela, o máximo que tinha de fazer era contar verdade. – Carson não me entregaria esses remédios por espontânea vontade. Ele precisava de algum motivo.

Daryl encostou a cabeça na parede e ficaram assim por algum tempo, até que os sons lá fora fossem quase inaudíveis. Amara levantou e segurou a lanterna com um pouco mais de força do que o necessário e então abriu a porta, mas antes que saísse ela olhou para Daryl. Sorriu como se aquela fosse a sua maneira de despedir-se.

Enquanto voltava para o quarto, Amara pensava em tudo o que tinha acabado de acontecer. No caminho, se esbarrou com Reyes, mas um assobio- agora como cicatriz para o seu cérebro- soou alto, muito perto. Isso atingiu Amara como uma picada de abelha.

Ela acenou para Reyes e correu para o quarto, batendo o joelho na porta no processo. Ela olhou desesperadamente para algo que pudesse fazê-la parecer ocupada e, no último segundo, caiu no chão perto da mesa e agarrou o primeiro livro, fingindo ler a sinopse traseira.

A sombra de Negan cobriu sua visão.

— Olá, Darling. – Disse ele, o mesmo tom de voz. – Como você está hoje?

Amara mordeu amarguradamente a parte de dentro da bochecha.

— Oh, hum. – Começou. – Eu estou bem, obrigada.

— Você dormiu?

— Sim, sim. – Repetiu. – Eu fiz.

Ela podia sentir que ele estava olhando para o seu rosto, mas Amara não teve coragem para encará-lo.

— Você não vai me perguntou como eu estou?- Riu maliciosamente no final da frases e seu coração teve uma batida falha.

— Oh! Desculpe, como você está?- Amara tentava parecer indiferente, mas sua voz oscilava como a de uma velha senhora.

— Estou bem.

Ela assentiu, contraindo os lábios. Voltou-se para o livro, ouvindo-a andar sobre o cômodo lentamente. As pontas de suas botas estavam quase tocando suas pernas. Ela podia sentir o calor que emanava de seu corpo e suas mãos começaram a tremer.

— Você gosta dessa merda?- Ele perguntou, incrédulo. Seus olhos finalmente encontraram com o que livro que estava segurando.

— Hum, sim.

Amara colocou o livro sobre a mesa e se levantou, mas os seus joelhos pareciam pesado e ela quase foi puxada para baixo novamente. Ela sabia que a sensação estava toda em sua cabeça. Aquilo era apavorante e não era um eufemismo.

— Jesus Cristo, darling. – Ele riu. – Eu sei que tenho um grande efeito sobre as mulheres, mas eu não achava que você ia perder a merda do equilíbrio.

— Isso é o suficiente. – Amara se recompôs.

Ele colocou uma mão em torno de seu antebraço magro e puxou-a para os seus pés.

— Mas o que, porra, aconteceu com a sua mão?

— Foi um acidente. – Respondeu Amara mais indulgente do que qualquer outra coisa. – Acabei me cortando enquanto cuidava das plantas.

Negan riu.

— Oh, mas você é desastrada pra caralho, não é?

Amara não respondeu, incerta sobre Negan.

— De qualquer maneira. – Continuou ele. – Eu tenho a minha primeira ordem para as coisas que eu preciso de você. – Ele puxou um pedaço de papel amassado do bolso.

Amara agarrou o papel e arregalou os olhos. Era uma lista longa, tudo em uma caligrafia canhota e espelhada que Dwight usava. Metafetamina, heroína e até mesmo alguns medicamentes para dor e outros antibióticos. Ficou em silêncio por alguns segundos e então suspirou. 

Droga.

Amara passou alguns segundo tomando pé da situação, havia muito no que pensar. Ela precisava de muitas respostas, mas temia que Negan não lhe desse a chance de fazer as perguntas. Ele esperava que ela conseguisse todos os itens daquela lista? Mas principalmente, o que ele ia fazer com ela?

— Porra, não.  – Ele disse como se soubesse exatamente o que estava passando na sua cabeça.  – Eu não tocar essa merda, darling. Os meus homens perguntaram e eu preciso de algumas coisas para manter esses filhos da puta felizes.

Amara franziu a testa. Era a melhor opção, a esperança de Amara era que nenhum tiro fosse disparado, mas Negan não era um homem de negócios. Você fracassa? Você morre.

— Uou. Alguns desses materiais...  – Amara continuou a examinar a lista. – É impossível consegui-los.

Negan deu um passo para frente, fechando a distância entre eles. Amara sentia como se água gélida tivesse sido injetada nas suas veias. Era perturbador o prazer de Negan ao ver o infortúnio das pessoas.

— Oh, darling. – Disse.  – Quando Dwight encontrou você, fiscalizamos as suas coisas. É incrivelmente foda o que você consegue fazer. – Ele fez uma pausa. Era imprevisível a sua mudança de humor. - Nós temos um acordo?

Amara olhou para sua mão estendida.

— Sim. – Ela respondeu, sacudindo sua mão com firmeza. – Mas...

— Sim?

— Como vou conseguir os produtos? – Foi à única coisa que conseguiu dizer.

Então, sem aviso, Negan deu um sorrisinho irônico.

Na sua mente, um nome surgiu como um vulto: Alexandria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?

Nesse capítulo, contamos bastante com a presença do Daryl. O que estão achando da "interpretação" do personagem? Espero não decepcionar vocês. Adorei escrever sobre Amara em "ação" e, já nesse capítulo, descobrimos o que ela fazia antes do apocalipse; nossa querida Amara era uma química e isso vai ser o grande ápice da história!

Próximo capítulo, Negan vai ser o foco principal! ♥ Ele já está em andamento e aguardo as opiniões de vocês. Seus comentários me inspiram muitíssimo!
Até o próximo :)