Medicine 2° Temporada escrita por Stargeryana


Capítulo 40
Capítulo 40: Half of me!


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Olha só quem apareceu novamente, sinto muito se demorei mas ando com grandes problemas para dormir e assim fico sem forças ou ânimo para fazer qualquer coisa de dia, nem dormir eu consigo .. desculpa eu não estou bem, desculpa eu não sou a mesma pessoa, desculpa se os decepciono quando demoro a postar, eu apenas não sei o que fazer por mim mesma :/ Enfim espero que me perdoem, de coração eu sinto muito em deixa-los na mão aguardando capítulos novos mais rápido, mas não ando bem e estou organizando a festa de formatura do meu primo, é bem corrido mas é família então ... espero que compreendam.

Gostaria de dedicar esse capítulo a minha leitora Rebecka Ketlyn por ter feito uma bela recomendação, obrigado por suas belas palavras e por sua amizade, te adoro de coração ♥ e espero que goste da dedicação.


Boa Leitura>



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Morine surgiu com o travesseiro e um cobertor para Damon como eu pedi e logo atrás dela Caroline entrou empurrando um carrinho com uma jarra de água, chá, e frutas cortadinhas em um recipiente descartável do refeitório. 

 

Doutora Bailey pediu que trouxesse algumas frutinhas, água e chá --- Morine explicou -- Vai ajudar na produção de leite se tomar bastante liquido e as frutas é para forrar o estômago até o café da manhã 

 

Obrigado Morine -- agradeço e ela sorri deixando o travesseiro e cobertor sobre a poltrona já que Damon estava dormindo no sofá com nossa filha e a enfermeira sai após perguntar se eu não precisava de nada, Caroline olha-me com um sorriso e balança uma bolsinha pequena com seu material de unha -- Eu não preciso disso

 

Sim, suas unhas precisam estar lindas -- ela fala óbvia -- Eu nem sei fazer unha, vou apenas tirar esse esmalte velho e passar um novo para que esteja totalmente radiante pela manhã durante as visitas 

 

Tudo bem, então eu escolho esse rosinha pois tenho visto tudo rosa há horas -- respondo escolhendo um dos seus esmaltes e Caroline concorda, alimento-me com uma mão enquanto ela retira o esmalte da esquerda e começa a pintá-la com a cor escolhida e nós conversamos baixinho, e eu finalizo as frutinhas em cubos deixando o potinho vazio afinal eu estava faminta -- Essa cor é bonitinha 

 

Sim, é uma cor fofa -- ela concorda e ela pinta as unhas da minha mão direita a deixando secar antes de passar a segunda camada de esmalte, vejo as fotos que ela tirou de Florence mais cedo em seu telefone enquanto ela limpa os cantinhos sujos de esmalte e a loira finaliza rapidamente sua obra prima, e eu aguardo por longos minutos ficar totalmente seco antes de tomar meu chá -- Eu quero tanto segurar ela 

 

Duvido que Damon a largue -- comento soprando o liquido quente e Caroline suspirou se aproximando dos dois dormindo sem se importar com nossas vozes -- Eu acho que fui trocada 

 

Deveria dormir um pouco -- Caroline me aconselha e eu me nego -- Esta muito ligada ou ansiosa para dormir ?  

 

Não exatamente, eu só não acho que vou conseguir ainda -- respondo a fazendo rir -- Pode pegar ela um pouco 

 

Caroline se anima e retira a mão de Damon das costas de Florence a pegando e eu vejo a pequena se encolher espremendo-se nos braços de Caroline enquanto a mesma tenta a deixar confortável, a loira tem um grande sorriso no rosto e pede-me para tirar uma foto dela com a pequena e eu faço isso, sentada na cama espero ela se aproximar e bato e a foto, faço duas delas e deixo que escolha a que mais gostou enquanto embala minha filha. 

 

Eu queria ter sido escolhida para madrinha -- Caroline solta a indireta me fazendo revirar os olhos para seu drama -- Mas devo concordar que Bailey mereceu 

 

Mais do que ninguém -- acrescento e ela faz-me uma careta de implicância -- Não se preocupe, caso outro filho venha num futuro será mais uma vez cogitada a escolha de madrinha, assim como Lexi 

 

Acho bom já ser a madrinha elena -- ela fala encarando-me -- Não é Florence? é sim 

 

Não bote palavras na boca da minha filha -- Damon responde nos assustando -- E quem lhe deu permissão para pegá-la de mim? 

 

Elena -- ela respondeu apontando pra mim 

 

Mais uma vez .. quem deu permissão para tomar ela de mim ?-- ele perguntou levantando e espreguiçando-se enquanto Caroline o ignorava, Damon veio até mim e beijou-me a testa antes de mostrar a língua para minha amiga e beijar Florence, saindo em seguida do quarto para ir comer alguma coisa, olho no relógio e passava das 00:30PM. 

 

É tão bom segurar ela -- Caroline fala olhando para a bebê em seus braços -- Como se sente sobre isso? 

 

Como se eu segurasse a coisa mais importante de toda a vida -- respondo de prontidão e ela sorri 

 

Eu estava pensando em conversar com Klaus, avançarmos mais na relação -- ela fala sentando na cama mas sem largar minha filha -- Sei lá, morarmos juntos ou coisa do tipo 

 

Ele já tem tantas coisas em seu apartamento, deveria se mudar de vez -- comento e ela concorda com o meu argumento -- Acho que deves mesmo falar com ele, conversarem seriamente sobre isso ou estabelecerem algo novo na relação 

 

Eu farei -- ela confirma e seu telefone começa a tocar, estavam a chamando na emergência e o som do telefone acordou Florence por estar tão próxima ao aparelho, o desligo rapidamente encerrando a chamada mas era tarde  a pequena estava a chorar nos braços de Caroline --- Me desculpe, eu preciso ir ... sorry florence a culpa é do Klaus 

 

Tchau Caroline -- falo já com a minha filha nos braços e a loira sai feito bala do meu quarto para chegar na emergência, a porta ficou encostada e o choro da bebê ecoava pelo quarto e por mais que estivesse a chorar, até esse som soou fofo para mim e logo seu rosto estava vermelho devido o choro, a coloco no seio para alimentá-la e manter a mesma quieta e obtenho sucesso com isso pois a bebê logo se calou -- Você é linda sabia? muito linda e meu amor por ti é tão grande que não cabe em meu peito, eu não sei o que farei com tanto amor .. E você nem liga né? apenas quer comer em paz 

 

Já esta doida ?-- Damon pergunta-me entrando no quarto e assusto-me e acabo por assustar Florence em meu colo que chora parando de sugar -- Matarás ela de susto desse jeito 

 

Eu não tive culpa, você sim -- falo a colocando um pouco em pé apoiada em meu ombro e dou tapinhas em seu bumbum a ninando,Damon pega a chupeta que estava na mala dela e retira do protetor e lança para mim -- Obrigado 

 

Já podes por o peito para dentro querida -- Damon zomba de mim após alguns minutos em que ela já esta calma deitada entre minhas pernas e esta acordada, enquanto fico a colocar a chupeta em sua boca por ainda não saber chupar corretamente e derrubar a todo momento, vejo que ainda estou com o seio de fora e o coloco para dentro da camisola enquanto ele ri deitado nos pés da cama --- Já esta a caducar? 

 

Não me enche Damon -- respondo e mostro-lhe a língua e ele manda-me um beijo no ar, prendo o sorriso o máximo que consigo mas é em vão, ele beija a cabecinha da bebê por cima da touca e desisto de colocar a chupeta em sua boca -- Olha a cor desses olhos, são azuis ... como eu imaginei, eu sou muito perfeitinha da minha mamãe 

 

Desculpa meu amor mais ela é minha perfeitinha -- ele fala e pisca para mim 

 

Ela é nossa -- rebato 

 

é... eu te dou 30% dela -- Damon brinca fazendo-me rir -- Seremos bons pais? 

 

Seremos sim -- respondo sem muita convicção -- Daremos o nosso melhor todos os dias, e temos o apoio um do outro, conseguiremos ser o nosso melhor para ela 

 

....... 

 

Vamos trocar essa fralda sim .. ela é bem nervosinha -- comento tentando abrir o macacão de Florence que chora por ter sido movida e agora estava a nos contemplar com seu choro nervoso, consigo por fim abrir o macacão e retiro a fralda dela, Damo passa-me a fralda limpa e um algodão molhado para limpá-la e quando eu o faço ela grita em meio ao choro aumentando ainda mais -- Que revolta menina 

 

Ta ficando feia filha -- Damon comenta e ela continua a chorar -- Mentira não tá não, você é linda até com esse bocão aberto e fazendo todo esse barulho 

 

Acabei -- comemoro após trocar minha primeira fralda mas ela estava tão nervosa que deixo o macacão aberto e a coloco para mamar, ela esta nervosa e esfrega o rosto em meu seio buscando o bico para mamar e quando o encontra suga fortemente, e eu arrumo sua boca de forma correta para que não pegue apenas o bico e deixo que se alimente acalmando-se, cubro suas perninhas com a manta para que não passe frio e ela cala-se por fim totalmente calma e já de olhos fechados enquanto alimenta-se novamente -- Eu estou com sede amor, pode pegar água pra mim 

 

Bebo a água que Damon serve-me e agradeço ao seu carinho e atenção nas ultimas horas, Florence alimenta-se por cerca de 25 minutos com pequenas pausas mas logo retorna a sugar e finalmente ela cai no sono totalmente desmaiada de tanto mamar e tenho tempo para fechar sua roupinha corretamente, movo-a com cuidado para que não acordes e ela quase não se move por mais que eu a mexa várias vezes, entrego ela a Damon que a coloca para arrotar ajudando-me e por fim a mesma vai para o bercinho para dormir tranquilamente. Deito-me corretamente e mantenho quentinha embaixo da coberta, enquanto a olho por longos minutos e Damon esta deitado no sofá também já protegido do frio e com seu travesseiro. 

 

Boa noite Amor -- falo quando o sono começa a abater-me e pisco tentando manter-me acordada, escuto ele responder baixinho e por fim fecho os olhos dando-me assim a permissão de descanso. Não dormir por muito tempo pois logo a bebê estava a chorar mas a trocamos e ela voltou a dormir, e após mais uma hora de sono desde o seu primeiro despertar ela estava novamente a chorar de fome, e eu virei o que restou da madrugada acordada a amamentá-la enquanto Damon descansava no sofá após a pegar do berço e me entregar, ele estava cansado e havia atendido o dia todo praticamente, merecia esse descanso e não poderia fazer nada quando ela estava a chorar por fome, apenas eu resolveria isso. Mesmo após estar de barriga cheia a pequena estava desperta, com seus brilhantes olhos azuis abertos e mexendo-se inquieta, os bracinhos e mãozinhas nem sabiam se ficavam flexionados ou estendidos, deixo ela sobre minhas coxas e a acaricio por longos minutos após ela ter arrotado em meu ombro,tento ver os mínimos detalhes dela mas ainda estava um pouco inchada e um trovão tira-me do meu momento -- Sabes que teve um irmão, e eu acho que ele seria assim como você, teria cabelos finos e claros assim, bochechas gordinhas e esse par de olhos azuis encantadores que iriam me prender da mesma forma que você, ele se chamava Nicholas.. o nome dele era forte e bonito como o teu nome, e tens um significado belo como teu, nós o tivemos por poucos minutos .. mas o terás pra sempre como anjo protetor 

 

Os trovões se intensificam tirando-me a concentração e deixando-me levemente assustada, puxo o bercinho bem próximo a cama e deixo Florence repousar nele já apagada completamente as 4:00AM, e ajeito-me na cama de um modo mais confortável mas não conseguia dormir com toda a chuva e trovões, deixo minha mão dentro do berço próxima a ela para poder senti-la a todo momento. 

 

Damon .. amor ?-- chamo por ele e Damon acorda assustado ao me ver em pé próxima a ela, ele senta-se no sofá coçando os olhos e eu sento-me ao seu lado com Florence adormecida em meus braços -- Nós estamos com um probleminha.. estamos com medo 

 

Florence parece muito assustada mesmo -- ele zomba e suspiro -- São só trovões e relâmpagos amor, eles não entrarão no quarto, pode dormir sem problemas 

 

Fala isso mais uma vez e talvez eu consiga dormir só por escutar isso -- respondo um pouco debochada e Damon suspira levantando do sofá e toma-me Florence a colocando de volta no berço, ele aponta pra  cama e eu caminho até ela emburrada e lenta devido meu estado, deito-me a contra gosto -- Não vou conseguir dormir Damon 

 

Calada -- ele resmunga e deita ao meu lado, beija meu pescoço e esquenta-me enquanto estamos deitados, eu de barriga pra cima e ele de lado no pouco espaço que sobrou, em seguida cobre-nos com o cobertor e beija o canto da minha boca -- Boa noite 

 

Boa noite -- respondo baixinho e fecho os olhos tentando de fato dormir, a luz  do quarto estava desligada e apenas a luminária iluminava parcialmente o mesmo para nos dar mais conforto, obrigo-me a ficar de olhos fechados enquanto escuto Damon ressonar tranquilo ao meu lado já dormindo, ignorando ou tentando ignorar os sons da natureza lá fora assim como as duas pessoas ao meu lado faziam sem problema algum e por fim pego no sono, e acordo mais uma vez na madrugada para amamentar Florence, depois de trocar sua fralda por uma sequinha ambas pegamos no sono novamente. Horas após acordo e percebo que já é de manhã, apesar da chuva não ter cedido e os trovões permanecerem a atormentar constantemente, o quarto esta vazio e silencioso, Damon não estava ao meu lado na cama e nem no sofá, além de Florence não esta no bercinho como quando eu dormi, levanto-me da cama com cuidado e verifico o banheiro mas não havia sinal de ninguém e isso me preocupava um pouco, enrolo-me no robe da minha camisola ao pegar o mesmo na minha bolsa e saio do quarto amarrando meu cabelo com um lacinho que encontrei na bolsa, iria atrás de Damon e da minha filha. 

 

Ela, o que diabos faz fora do quarto?-- Bailey fala assim que nos encontramos dois corredores a frente já que eu não andava rápido devido meu estado pós cirúrgico, ela estava acompanhada de Richard, Enzo e Rebekah, além de Bonnie e Tyler com mais dois internos  estarem com eles, droga era o momento das visitas. 

 

Eu vou procurar Damon e Florence, me abandonaram sozinha no quarto -- respondo quando ela me faz dar meia volta -- Viu um dos dois? 

 

Não, eu não vi -- respondeu me ajudando a caminhar 

 

Eu vi, eles estavam na ala pediátrica passeando mais cedo mas logo sumiram -- Rebekah respondeu 

 

Vamos lá verificar você -- Richard comunica assim que entramos novamente no meu quarto da obstetrícia -- Sente dores? 

 

Poucas -- respondo sentando na cama e Bonnie verifica meus sinais vitais afirmando estarem todos normais 

 

Sangramento? -- Bailey questiona e eu nego -- Secreções ? 

 

Nadinha -- confirmo e Lorenzo faz um Hi five com Lexi comemorando seu belo trabalhando em me suturar

 

Tomou analgésico nas ultimas horas? -- Richard questiona e eu nego -- Não pediu nenhum suporte medicamentoso as enfermeiras? 

 

Não, as dores estavam fracas e eu ainda me sentia um pouco anestesiada de certa forma -- respondo e ele confirma mexendo no Ipad enquanto Bailey atualizava o prontuário de cabeceira 

 

Alimentou-se ?-- Rebekah pergunta 

 

Bom, Morine trouxe-me chá e algumas frutinhas cortadas por volta da meia noite -- respondi 

 

Tem tido dificuldade para amamentar?-- Perguntou se aproximando e eu nego de imediato -- Esta satisfazendo a pequena por no minimo 3 horas? 

 

Sim, eu não contei exatamente mas é mais ou menos isso -- respondo e ela sorri mexendo em seu bolso 

 

Depois eu verifico se há sinais de ressecamento ou machucados neles --- ela fala -- E se ela esta fazendo a pega corretamente

 

Eu agradeceria -- falo concordando 

 

Eu preciso ver Florence, verificar os sinais dela -- Rebekah explica e pega o telefone para tentar entrar em contato com Damon, aguardamos ansiosamente ele retornar para o quarto com a bebê e ao chegar ele estava a rir e sob companhia de Lexi, e Stefan -- Onde estava? 

 

Passeando por ai, Florence acordou  se era fralda cheia mas ela apenas acordou,Morine teve aqui e verificou ela, a trocou e eu sai para caminhar com ela para elena poder dormir -- ele respondeu e Rebekah pegou a garotinha das mãos dele -- Eu vou precisar tirar essa roupa quentinha para verificar você ta bom? 

 

Ela vai sentir frio -- falo um pouco temerosa devido o tempo e ela ser tão pequena, precisava ficar sempre quentinha.  

 

Não vai, vai ser rapidinho e a madrinha logo vai deixar ela quentinha -- Bailey fala ajudando Rebekah a tirar o macacão de Florence que estava aos pés da cama deitada sobre seu manto mexendo as perninhas e os braços enquanto as duas a mexiam. 

 

Eu peguei ela, ela por pouco não vomitou em mim -- Stefan fala nos fazendo rir -- Bem na hora que eu a afastei de mim, um jato branco saiu dela ... ela livrou o padrinho 

 

Vai ficar jogando na cara?-- Enzo pergunta encarando Stefan e isso causou risos no quarto -- Já sabemos que é o padrinho, quer uma camiseta dizendo isso? 

 

Quanto ciúmes --- Damon comenta balançando a cabeça em negação para o amigo e o choro de Florence soou no quarto quando já estava despida, Rebekah verifica os batimentos dela com o estetoscópio com bichinhos, em seguida faz a percussão em seu estômago por sobre seus dedos e o som me pareceu normal mas eu queria tanto que isso finalizasse para que ela não chorasse mais. 

 

Acabou, já acabou -- Bailey falou após vesti-la novamente depois de mais alguns testes rápidos que fizeram e balançou a pequena em seus braços enquanto ela chorava, estava sentida e eu estava ficando sentida -- Bennett peça que tragam o café da manhã da Elena, peça coisas leves que não a deixe constipada e que ajude na produção de leite  

 

Pode deixar -- Bonnie confirma 

 

Lockwood quero que venha verificar novamente os sinais vitais de Elena -- Richard comanda -- No momento não há necessidade de fazermos isso constantemente, então faça isso no inicio da tarde e no final da tarde 

 

Sim senhor -- ele confirma e pisca pra mim com um sorriso 

 

Vamos deixá-la descansar, alimentar essa pequenina e nos vemos depois Gilbert -- Richard retirasse com Bonnie, Tyler e os dois residentes para continuarem as visitas, Lexi estava sentada no sofá sem falar nada comendo dos docinhos antes mesmo de tomar café. 

 

Eu vou tomar café aqui para que não fique sozinha -- Damon fala e eu concordo sorrindo para o meu atencioso marido e ele vai buscar seu café da manhã, Lexi, Enzo e Stefan o seguem por fim para tomarem café, ficando apenas Rebekah e Bailey comigo. Miranda entrega-me minha filha ainda chorando para que eu possa amamentá-la e eu arrumo-me na cama encostando-me na cabeceira e a deito corretamente por minha barriga deixando seu rostinho na direção do meu seio e ela logo estava a alimentar-se já mais tranquila.

 

Ela parece esta fazendo a pega correta, e esta sugando bem -- Rebekah verifica e puxa um pouquinho mais o queixo de Florence que para de sugar e faz um barulhinho como se fosse começar a chorar -- Tudo bem.. eu entendi é seu 

 

Não interrompa o café da manhã dela Rebekah -- falo fazendo a loira rir -- Tudo bem filha, pode mamar sem interrupções, elas vão apenas observar 

 

Não sente dor quando ela suga ?-- Rebekah pergunta 

 

Não -- respondo e ela explica-me sobre isso, que pode ser uma experiência dolorosa no inicio, pode surgir algumas feridas que causam dor e diminuim a passagem do leite, que eu deveria ficar atenta caso comece a sentir dor, avisar para começarmos com medicamentos sobre o local que permitam a continuação da lactação -- Eu vou ficar de olho 

 

A pega dela é muito importante elena, mesmo que a revolte verifique sempre se ela esta apenas com o mamilo na boca ou a auréola também -- Bailey fala sentada na beirada da cama e eu balanço a cabeça concordando 

 

Eu sou tão faminta que eu pego é tudo -- faço voz de bebê enquanto a observo mamar e ela tem os olhinhos fechados e a sua boquinha trabalha sem parar em torno do meu seio sugando em um ritmo constante, pego sua mãozinha e cheiro enquanto isso amando seu perfume natural de bebê. 

 

Morine entra no quarto com meu café da manhã no carrinho junto a outros cafés de outras pacientes da obstetrícia e deixa o mesmo sob o apoio retirando-se em seguida afirmando que voltaria para ajudar-me no banho e dar banho em Florence e eu agradeço desde já. Logo em seguida enquanto ela saia Damon entra com Lexi e Enzo, ambos com suas bandejas de café da manhã para me fazerem companhia por fim, Stefan é o ultimo a entrar e trás o café da namorada junto ao dele, lotando sua bandeja e fazendo Rebekah sorrir grandiosamente com a atenção do namorado. 

 

Eu vou tomar café com meu marido e meu filho, volto para verificá-las depois -- Bailey avisa e eu concordo, ela sai fechando a porta atrás de si e o quinte to se acomoda pelo quarto, três no sofá, Rebekah senta no braço do sofá por falta de espaço enquanto stefan mantém a bandeja em suas pernas e ela segura seu copo de café, e Damon estava na poltrona com sua bandeja tomando café longe do quarteto por falta de espaço, assim que ele arruma a mesinha de café pra mim a deixando próxima a mim, eu comecei a por fim comer também enquanto a bebê em meus braços mamava sem parar fazendo pausas de descanso breves antes de tornar a sugar. Finalizo meu café da manhã, após comer uma porção de mingau de aveia, suco de laranja fresquinho e um chá quentinho com biscoitos de aveia e mel, estava tudo gostoso apesar de preferir algo da bandeja dos meus amigos, Florence por fim largou o seio, após mamar por longos minutos nos dando a chance de finalizar nosso café antes dela e eu arrumo minha camisola. 

 

Eu posso colocar ela pra arrotar?-- Enzo pergunta e eu confirmo, ele levanta do sofá animado e vem até mim batendo as mãos uma na outra para se certificar de não haver nenhum resquício do café da manhã, entrego-lhe uma fralda da bebê e ele a coloca sobre o ombro e em seguida entrego-lhe Florence explicando como segurá-la,ele sorri quando por fim o deixo por conta própria e bate levemente nas costas dela que estava encolhida em seu colo após ter de fato enchido a barriga -- Eu já peguei o jeito 

 

Já ta se gabando -- Lexi zomba do namorado -- Nem pense que por isso faremos um bebê, Deus me defenda ... Florence esta ótimo e nem é nossa mesmo 

 

Eu não pedi um bebê -- ele se defende 

 

Eu só estou cortando suas esperanças antes mesmo delas surgirem -- Lexi pisca para o namorado e caminha até os docinhos -- Esses docinhos são ótimos 

 

Vai comer todos?-- Stefan pergunta indignado 

 

Se ninguém mais comer, eu irei -- confirmou a loira enfiando um por completo na boca e pegando outro, Stefan também pega docinhos e senta ao lado da namorada, Rebekah pega um da mão dele deixando o namorado com uma cara indignada por leves segundos antes de sorrir para ela, Damon oferece-me um e eu aceito, provo do docinho gourmet com recheio de morango e estava delicioso. 

 

Como foi o restante da madrugada?-- pergunto 

 

 

Eu dormir por volta das 2:00AM, não havia mais caso plásticos -- enzo responde 

 

Eu atendi até as 4:15 -- Lexi continua -- Havia algumas fraturas leves e um caso cirúrgico apenas surgiu as 1:00AM me mantendo na cirurgia até 4:15AM, quem atendeu bastante foram Klaus e Ben, eles dormiram cerca de três horas apenas, e os residentes e internos também ficaram sobrecarregados na emergência e ajudando os abrigados 

 

Eu queria poder ajudar -- falo suspirando -- Deixei toda a equipe na mão 

 

Não seja boba, tinha que ser assim.. Florence precisava nascer e graças a Deus ela nasceu bem e você continua bem -- Damon repreende-me e senta ao meu lado -- O hospital esta bem, falta apenas mais  72 horas de tempestade

 

Vamos conseguir -- Lexi fala confiante 

 

Eu vou atender hoje, ajudar a equipe -- Damon comenta -- Ficará bem com Florence? 

 

Sim, ficaremos sim -- confirmo e ele beija-me os cabelos carinhosamente e eu vejo Lorenzo festejar com uma dancinha enquanto segurava Florence nas costas evitando quaisquer acidente. 

 

Eu consegui.. ela arrotou .. eu sou demais -- ele fala e a deita em seus braços -- Somos ou não somos uma boa dupla Florence? 

 

Vamos lá pro seu primeiro banho oficial -- Morine fala entrando no quarto 

 

Eu quero ver -- falo decidida e Stefan vai arrumar-me uma cadeira de rodas, retorna com ela e enquanto isso escolho a troca de roupa da minha filha, pego um conjuntinho de calça de lã branco com uma camisetinha branca e um casaco de lã rosinha, luvas e meias de lã rosinhas com bordas brancas e a touca, mas mantenho o cobertor do dia anterior, pego a fralda descartável na embalagem, enquanto o sabonete liquido neutro, toalha e a pomada dela e a roupinha estavam seguras no separador que compramos. Damon empurra minha cadeira de rodas enquanto Morine vai mais a frente com Florence nos braços e nossos amigos curiosos e babões nos seguem para ver o banho oficial da garotinha, entramos na sala do preparo das crianças e havia um garotinho a ser banhado por uma outra enfermeira mais ao canto, levanto-me por fim da cadeira e Morine estava agilmente retirando a roupinha da minha filha que quase não se mexia tanto, já totalmente despida ela coloca Florence embaixo da torneira de uma das banheiras após verificar a temperatura da água, e então a pequena começou a chorar no inicio do banho -- Não tem algo de errado? 

 

Não, eles choram nos primeiros dias e sentem-se indefesos -- Morine explica e eu apenas balanço minha cabeça e observo cada movimento seu, vejo Lexi fotografar com o celular de Damon e a morena agilmente troca Florence de posição a deixando com a barriguinha virada pra água e ela logo parou de chorar -- Nesta posição que eles se sentem mais seguros 

 

Rapidamente Florence esta com cabeça lavada, corpo totalmente lavado ensaboado e enxaguado e logo esta envolta da sua toalha de banho,e ela tremia o queixinho chorando ainda sentida enquanto Morine secava seu cabelo com parte da toalha a colocando no trocador ao lado da banheira, o choro da minha filha agoniava-me mesmo sabendo que não havia nada demais ali. O macacão rosinha com pedrinha na parte frontal do casaco logo estava a esquentá-la e após as luvas e uma tiara rosinha em seu cabelo recém penteado por Morine ela estava como uma princesinha e seu choro cessava aos poucos, a recebo em meus braços enquanto seguro o cobertor para envolver seu corpinho cheiroso e beijo seus cabelinhos confortando-me em seu perfume natural de pura inocência, sou forçada a sentar mais uma vez na cadeira de rodas e guiada com Florence nos braços de volta ao quarto e nossos amigos ficam pelo caminho indo atrás de seus afazeres, a deixo no bercinho com a chupeta e toda confortável por cima de uma lençol dela dobrado para ficar ainda mais macio e o travesseiro do seu berço em casa, Lexi sai as pressas ao ser bipada e no quarto fica apenas eu e Damon, Morine entra minutos depois com a bola toda para me ajudar no banho novamente. 

 

Eu vou trocar de roupa, e fazer atendimento -- Damon fala por fim fazendo carinho em nossa filha enquanto Morine organiza o meu material no banheiro para que eu possa ir tomar banho, retiro o meu robe e desencosto-me da cama, ele vem até mim dando os quatro passos que restava de distância -- Vão ficar bem ? 

 

Sim, ficaremos bem -- confirmo sorrindo e coloco meus braços em volta de seu pescoço, ele sorri levemente sem mostrar os dentes -- Pode ir sem paranoias, nós duas faremos companhia uma a outra e aguardaremos o seu retorno após ter salvado vidas, Florence já sente orgulho do papai 

 

Ela sente fome e sono, o resto é lenda -- ele revira os olhos zombando de mim e belisco-lhe no peito, damon faz uma breve careta e ri -- Tentarei passar aqui algumas vezes para vê-las, e por favor não saia do quarto há pessoas doentes em todos os lugares e ela é muito pequena 

 

Você saiu mais cedo -- reclamo 

 

Eu tenho meus meios, sei exatamente por onde devo ou não seguir -- ele responde óbvio -- Só mais algumas horas sitiados aqui e estaremos livres para irmos para casa, onde não há tantos virus e doenças a expor a pequena e ela estará protegida ... por favor fique aqui 

 

Tudo bem, apenas tome cuidado -- peço baixinho e ele concorda -- Por nós .. promete 

 

Prometo -- ele fala sem pensar e isso me faz sorrir, inclino-me um pouco o máximo que consegui na verdade e ele aproxima seu rosto do meu pronto para beijar-me e meu coração se aquece quando sua boca toca a minha levemente em um beijo carinhoso, suas mãos seguram os dois lados do meu rosto e sua boca tem gosto de café e menta, eu não tomava café a um bom tempo e estava com tanto desejo de fazê-lo que poderia beijar damon por horas apenas para sentir o gosto do liquido ainda mais intenso em sua boca, justamente por ser dele parecia mais gostoso, separamo-nos com dois selinhos demorados e percebo que Morine nos observava na porta um pouco constrangida e ao mesmo tempo tentando conter um sorriso de canto, ele sai desejando bom dia a ela e solta um beijo no ar para mim e a filha antes de por fim fechar  a porta atrás de si e após isso tomo meu banho auxiliado pela enfermeira Morine, visto-me com uma nova camisola e penteio meus cabelos, ela faz uma trança em mim e eu agradeço o cuidado e carinho antes da mesma por fim sair deixando-me apenas na companhia de Florence dorminhoca no berço ao meu lado. Não vi Damon por horas seguidas após isso, meu dia estava resumindo-se a alimentar nossa filha e tirar cochilos em alguns momentos de exaustão, Morine trouxe meu almoço e logo saiu sem poder ficar pois havia mais pacientes a atender e levar suas refeições, então minha companhia estava limitada ao ser pequeno que dormia, chorava e sujava fraldas constantemente. 

 

Graças a Deus alguém para conversar -- suspiro aliviada ao ver Bonnie -- Como esta tudo? 

 

Um pouco caótico -- ela responde e pega uma maça em seu bolso do jaleco para comer --- Há pessoas chegando mas não podem sair, os materiais estão sendo repostos a todo momento pois estão acabando feito roupa em liquidação e tem água entrando na emergência então tivemos que colocar sacos de areia na porta para impedir 

 

Parece caótico -- falo sentando no sofá ao lado dela 

 

Mas como estão as coisas por aqui?-- pergunta por fim e contenho um suspiro em meio ao meu sorriso 

 

Bom.. estamos bem, nós fazemos companhia uma a outra e dormimos em alguns momentos, eu troquei fraldas que ela sujou por vezes seguidas, a alimentei ... é isso -- resumo o meu dia até o momento e ela ri -- Viu Damon? ele prometeu que viria aqui nos vê de vez em quando mas até agora não apareceu 

 

Ele está la fora ... Damon, Klaus, Ben, Tyler e Stefan foram fazer um resgate junto aos bombeiros de um acidente -- Bonnie responde sinceramente e sou pega de surpresa ao saber que ele estava la fora em meio a toda essa tempestade, meu corpo de imediato fica rígido e a aflição começa a apoderar-se de mim ansiosa para que ele retornasse logo para o hospital. questiono a bonnie sobre esse resgate que eles foram fazer -- Houve um acidente de carro, havia três pessoas no veículo, a mãe deu entrada com 7 meses de gestação, disse que o filho estava a caminho na outra ambulância e o marido ainda estava no carro então enviaram eles para o resgate e os primeiros atendimentos locais até a remoção do mesmo ao SG 

 

Espero que eles fiquem bem -- falo mais para mim que para ela e bonnie concorda -- Pode me fazer companhia por um tempo? 

 

Sim, por pouco tempo -- ela confirma e eu encosto minha cabeça em seu ombro -- Eles ficarão todos bem, aliás os bombeiros estavam a caminho também 

 

 

 

..... 

 

Olha só que belo par de olhos você tem -- Bailey fala para Florence ao nos fazer companhia, e a garotinha estava a amar o colo da madrinha e permanecia acordada escutando atentamente o que a mesma falava -- São tão inocentes, cheiros de amor .. 

 

Como esta o hospital?-- pergunto curiosa 

 

Controlamos todo o caos que se instalou pela manhã, esta tudo controlado e sobreviveremos a mais um dia -- ela responde confiante e isso me faz acalmar, a porta do quarto abre e Bonnie assusta-se por estar comendo docinhos ao canto, ela foi de fato uma ótima amiga hoje e me visitou a todo momento em que esteve livre. 

 

Doutora Bailey, estão chamando a senhora -- Tyler fala por fim ao entrar no quarto e eu fico aliviada ao saber que Damon já estava em segurança no hospital. 

 

Como foi o resgate ?-- Bonnie pergunta curiosa enquanto Bailey passa-me Florence e fico louca para escutar também, olho para Tyler que tem um sorriso contido no rosto -- Foi ruim, ele morrer? 

 

Não, ele não morreu ainda.. ele esta preso nas ferragens e o mataríamos ao tirarmos de lá, ele precisa de recursos hospitalares urgentes então não pudemos ficar -- Tyler explicou um pouco chateado -- Ele sofreria se o tirássemos de lá, então Dr. Salvatore e Dr. Mikaelson nos mandaram retornar, eles ficaram lá apenas para tentar o deixar mais confortável possível 

 

Damon ficou lá?-- pergunto exasperada logo após um trovão e minha voz alta faz a bebê chorar 

 

 

DAMON: 

 

Mais um clarão surge no céu escuro conforme o trovão surge após o raio enquanto molho-me por inteiro exposto a todo o temporal apesar de estar com capa de chuva que não estava adiantando de nada em meio a toda a força dos ventos e da chuva constante que caia das nuvens escuras e sobrecarregada, a sirene dos bombeiros soava um pouco disfarçada devido os sons naturais e estrondosos da tempestade, e a visualização da área era feita por grandes lanternas nos capacetes dos bombeiros e nas lanternas em suas mãos. Nosso paciente estava preso nas ferragens do carro capotado e estava perdendo e recobrando a consciência por breves minutos conforme Klaus e eu aguardávamos após nos livrarmos do restante da equipe médica afinal ele estava em um grave estado, um pulmão colapsado, empalado em dois lugares, fraturas nas pernas e concussão craniana, mas estava aguentando e fazia apenas alguns minutos que nos livramos do restante da equipe. 

 

Vou trocar a gaze --Klaus fala com parte do corpo dentro do carro todo amassado onde o homem estava preso totalmente e ele joga gaze e mais gaze sujas de sangue ao meu lado enquanto lhe passo novas limpas para comprimir o sangramento abdominal. 

 

Se cortarem o teto rapidinho .. -- Marlon fala de dentro do carro 

 

Conseguiríamos tirá-lo mas sangraria até a morte a caminho do hospital -- respondo sincero -- Os riscos são enormes, esta aguentando justamente por estar preso ai ... estamos encurralados Marlon 

 

Sentimos muito -- Klaus fala com pesar 

 

Tudo bem, tudo bem eu entendo -- ele é compreensível -- Pelo menos minha esposa esta bem e meu filho também esta seguro, eles estão vivos é isso que importa 

 

Sua respiração ainda ta muito boa -- Klaus fala por fim 

 

Mas ele tem muito sangue do lado esquerdo do peito -- completo encostado ao carro enquanto os pingos de água passam por meu rosto apesar do capuz da capa de chuva que usava, eram geladas e o vento fazia-me bater os queixos em certos momentos. 

 

Preciso de um dreno de tórax -- Klaus fala do outro lado do carro e eu esgueiro-me pela janela quebrada entrando parcialmente no veículo assim como ele -- Consegue me ajudar ai desse lado Damon? Toda vez que eu toco o abdomen dele, sai sangue e o ferro esta ajudando a manter o sangramento mas não vai aguentar por muito tempo 

 

Precisamos tirar ele daqui -- um bombeiro grita por fora do carro 

 

Acha que consegue ?-- Marlon questiona 

 

Precisamos fazer, você vai ser pai -- respondo e ele tosse cuspindo um pouco de sangue 

 

Você tem filhos?-- ele pergunta e eu ajudo Klaus conforme consigo me mover no carro por estar de bruços sobre estilhaços de vidro e metal retorcido. 

 

Uma menina -- respondo 

 

Como é ser pai?-- pergunta curioso 

 

Não sei dizer, sou pai há um dia -- respondo por fim e ele ri --- É apavorante e maravilhoso ao mesmo tempo Marlon, eu mal vejo a hora de retornar ao hospital para pegar ela nos braços, dizer que salvei um vida hoje enquanto pensava nela 

 

Se eu morrer?-- ele questiona risonho 

 

Não terei nenhuma história boa para contar a ela -- respondo sincero -- Eu realmente adoraria salvar sua vida hoje, para que saiba como e ser pai em breve 

 

Ela esta com oito meses ainda, falta muito e eu não sei se aguento -- Marlon explicou e novamente tossiu 

 

Na verdade ela esta em trabalho de parto, recebi mensagem de uma médica perguntando por ti e falando que seu filho esta nascendo -- respondo sincero e ele comemora com uma risada apesar de toda dor e medo de morrer no momento. 

 

Ta saindo muito sangue -- Klaus rosna irritado do outro lado do carro e olha-me preocupado 

 

Vamos começar a recortar o teto -- o bombeiro grita impaciente 

 

Calma caramba, estamos dando nosso melhor aqui -- Klaus grita irritado 

 

Eu e minha esposa fizemos tudo ao contrario sabe? normalmente se conhece a pessoa se paixona, casa, tem filhos -- ele fala calmo apesar de todos a sua volta estarem surtando em meio a tempestade -- Magie e eu fizemos logo algo grande, ai fomos morar juntos e casamos no quarto mês de gestação dela, algo simples no civil ... e ainda estamos nos conhecendo, aprendendo os detalhes um sobre o outro e é t]ão legal, ela dorme com meias engraçadas de frutinhas, gostamos de assistir jogos de tênis juntos, ela tem toque com o material da cozinha e ama a cor verde 

 

Eu quero o estetoscópio por favor -- peço estendendo minha mão na direção da janela e alguém dos bombeiros me entrega o aparelho -- Obrigado 

 

Eu amo todos essas pequenas coisas nela -- Marlon fala e respira fundo por um segundo apesar do respirador estar em seu nariz para ajudar com O2 afinal o pulmão estava colapsado,coloco o estetoscópio no ouvido e o aproximo de seu abdômen -- Eu deveria dizer a ela, que ela é como minha casa, ela é minha casa .. eu deveria dizer não deveria? 

 

Klaus olha-me do outro lado do carro devolvendo-me o olhar de pesar e preocupação sem querer responder Marlon assim como eu e ele começa a vomitar sangue uma quantidade um pouco maior que antes mas logo passa. O chefe dos bombeiros chama por nós mais uma vez e somos obrigados a deixar Marlon sozinho por um tempo, ele fala sobre cortarmos os destroços com cortador hidráulico para removermos o paciente de dentro do que um dia foi um carro, parece certo do que fazer para retirar o homem de dentro. 

 

Não, Marlon e a porta são quase um só -- me nego a aceitar o plano dele -- Se usarmos um cortador hidráulico o faremos em pedacinhos e ele morrerá em segundos 

 

Dr. Salvatore tem razão -- Klaus concorda comigo -- Não vamos matar esse homem dessa forma, vamos pensar na melhor chance dele 

 

Ficar e morrer -- o homem rebate -- Precisamos tentar 

 

Sabemos do que precisamos, somos os médicos e você o bombeiro então fará algo quando nós escolhermos a opção mais viável ao nosso paciente -- sou um pouco rude com o homem e puxo Klaus para distanciarmos dele -- O que faremos? 

 

Acha que eu sou um gênio que tira ideias da cartola ?-- ele questiona e cruza os braços -- Não faço ideia do que podemos fazer 

 

Podemos fazer uma laparotomia exploratória -- sugiro a ideia que Ben havia dado quando estava aqui 

 

Você foi o primeiro a descartar essa ideia antes -- ele rebate -- Não estamos em ambiente esterilizado, sem banco de sangue, não é seguro 

 

Eu to ficando desesperado, eu não sei -- me defendo e ele suspira e passa as mãos pelo cabelos nervosamente após se livrar das luvas sujas, logo Klaus estava com os cabelos encharcados por completo da chuva -- Ele vai morrer .. 

 

Podemos por um cateter com balão na aorta, ele terá mais chances -- Klaus sugere 

 

Se tivéssemos perto do Seattle Grace sim, mas são uns 25 minutos até elá e ele não irá aguentar -- respondo enquanto respingos do capuz caem sobre meu rosto -- Ele não vai aguentar 

 

Não temos mais nada a fazer Damon, demos o nosso melhor por ele -- Klaus por fim fala e suspira pesadamente, ele olha em direção ao carro -- Podemos ficar e o manter confortável, sem permitir que morra sozinho mas é só isso que podemos fazer 

 

Não mexam no carro -- grito para os bombeiros quando os vejo se aproximando --- Eu tive uma ideia, é arriscado mas é a melhor chance do Marlon 

 

O que faremos?-- Klaus questiona 

 

Vá para o hospital, e prepare e equipe de socorros para a nossa chegada -- Respondo a sua pergunta e ele olha-me perdido -- Confie em mim, eu to arriscando tudo nessa ideia 

 

Como eu vou ao hospital sem veículo?-- Klaus questiona afinal a ambulância foi levando os nosso time mais cedo, olho em volta o cordão de limites do local e vejo uma viatura da polícia, além de duas motos e aponto para Klaus, ele olha-me por alguns segundos e acaba por ir falar com um dos oficiais na moto para dar a ele uma carona ao hospital. Assim que Klaus sobe na moto com sua maleta de socorros fechadas em mão, caminho na direção do chefe dos bombeiros que encará-me com as mãos na cintura. 

 

Precisamos remover o veículo ao hospital,  se o retirarmos aqui ele sangrará até a morte em minutos -- explico por fim -- Se fizermos isso já na frente do hospital, ele tem muito mais chances de sobreviver, retiramos ele, levamos correndo ao hospital, operamos e fim 

 

Podemos fazer isso, mas levará alguns segundos para o guincho chegar -- ele respondo confirmando e eu apenas concordo com um acenar de cabeça, retorno para o veículo onde Marlon estava sozinho e sento-me ao lado. 

 

Marlon, aguenta firme que iremos tirá-lo daqui -- falo plato para que me escute e olho pela janela amassada onde antes eu estava esgueirando-me para ter acesso a ele -- Tudo bem ai? 

 

Na medida do possível -- ele responde com o colar cervical, mangueira de respiração, gazes por todo o abdômen, e os cantos da boca sujo de sangue. Mais um trovão surge após tempestades de relâmpagos clarearem o céu negro acima de nós e fecho os olhos por alguns segundos tentando visualizar a melhor saída para essa situação, onde Marlon sobreviva mesmo que com sequelas mas sobreviva, onde eu possa dizer a mim mesmo que tentei realmente de tudo caso ele não resista.Assim que o guincho chega o carro é removido com cuidado e eu vou em cima junto aos destroços do mesmo, minha maleta no canto, Marlon acordado e lutando dentro do que um dis foi um belo veículo e a chuva a nos banhar intensamente enquanto os trovões embalavam nosso caminho como parte de uma musica ao misturar-se as sirenes da policia, dos bombeiros a nos escoltar até o hospital as pressas -- Como farão isso? 

 

Daremos um jeito amigo -- respondo quando o veículo finalmente dobra após entrar no território hospital e percorre o pequeno caminho até a entrada da emergência, os policiais e bombeiros logo a nossa frente, a equipe já esta disposta na entrada da emergência todos protegidos da chuva com capas de chuva, fico em pé no fundo co caminhão do guincho -- Bom eu não poderia deixar que ele sangrasse até a morte então não os deixei tirar de lá, quando falei que ele teria mais chance perto do hospital .. vamos dar essa chance a ele 

 

Tudo bem pessoal -- Klaus grita comandando -- Eu quero que sejam rápidos 

 

Precisamos de quatro unidade de O negativo -- falo ajudando Klaus a subir com um puxão no braço, ele por fim abaixa-se e verifica Marlon -- Eles iam cortar a porta e eu so imagina ele morrendo após muito sangrar, me irritei e pensei que precisávamos de fato estar mais perto da sala de cirurgia 

 

Por isso trouxe o carro todo ?-- Ben questiona e eu confirmo pulando do guincho 

 

Os bombeiros começaram a mover-se a nossa volta colocando o banco de praça que tinha ali perto da emergência pintado de verde escuro ao lado do caminhão do guincho para que pudêssemos subir e descer com mais facilidade e vejo Bonnie e Kylie surgirem com as bolsas de sangue que eu pedi, um carrinho de socorros com utensílios de atendimento pegos nos leitos.

 

Não é assim que normalmente fazemos -- Richard fala 

 

Eu sei.. eu só -- novamente subo no carro 

 

Nós entendemos o motivo -- Bailey fala impedindo-me de completar minha frase 

 

Eu só queria dar a ele uma ..-- novamente tento falar mas ela me interrompe 

 

Uma segunda chance, temos essa segunda chance -- Bailey fala subindo no banco -- Tudo bem quem não for necessário retorne para dentro do hospital e busque o que fazer para ajudar os outros pacientes, me tragam uma maca, e cobertores aquecidos 

 

Doutor Salvatore ?-- Marlon chama e eu me curvo para que me veja pela brecha que sobrou do seu lado do carro -- Obrigado por tentar de tudo, como esta Maggie e meu filho? 

 

Vamos tentar descobrir, tentaremos te ajudar -- respondo e ele fecha os olhos como se concordasse e logo abre, afinal não poderia mover-se ali preso e com colar cervical. Bailey comanda tudo do chão enquanto Klaus e eu ficamos em cima do carro tentando acesso ao paciente, os bombeiros movem-se de um lado ao outro conversando sobre a melhor forma de remover o que esmaga Marlon e eu ajoelhado ao lado do veículo tento inserir o IV em Marlon para repor o sangue que ele perde, mexo no registro para acelerar o ritmo das gotas de sangue. 

 

Eu ouço vozes, ouço conversas mas até agora não me tiraram daqui -- ele fala um pouco ansioso -- Ainda é o plano não é? 

 

Sim, ainda é nosso principal objetivo tirar você daqui com vida -- respondo e ele tosse um pouco 

 

Tudo que eu quero e ver minha esposa e meu filho Damon -- ele fala um pouco emotivo -- Eu estou tão perto disso, mas sinto que estou cada vez mais distante 

 

Estamos prontos para remover o teto -- Klaus fala novamente subindo ao banco verde 

 

Tudo bem Marlon, vamos começar a remover, vai ser barulhento e pode ser assustador mas ficaremos todos bem -- falo e ele fecha  os olhos concordando e eu o cubro com uma jaqueta de bombeiros que nos foi cedida para o proteger das faíscas, afasto-me do carro e fico em pé no banco conforme um cortador hidráulico começa a cerrar o metal e uma especie de garra grande tenta cortar os cantos comandado por um bombeiro no caminhão. Esperamos por cerca de cinco minutos em meio a faíscas, chuva, trovões e o barulho estridente do cortador hidráulico contra o metal misturando-se aos sons fortes e estrondosos dos trovões. 

 

Teto saindo -- um bombeiro anuncia e o teto e removido pela grande máquina, subo novamente com Klaus no veículo e pudemos ver Marlon por inteiro e logo ele estava encharcando-se pela chuva forte, , parte do metal da porta estava o empalando. 

 

Precisamos de Exames padrão de trauma, tipologia e compatibilidade -- comando já ao lado do paciente ainda preso, Ben surge subindo no vaículo e fica do outro lado, oposto a mim e Klaus com Tyler e Stefan. 

 

Deixa comigo -- Tyler pega a tarefa agilmente e alguém lança para ele o kit para recolher amostras 

 

Não há sangue no pericárdio -- Ben anuncia após verificar 

 

Ferimento toracoabdominal severo -- Klaus anuncia em seguida e eu entro no veículo sentando no banco de carona para ter mais acesso a Marlon -- Ultrassom por favor 

 

Marlon como se sente?-- pergunto -- Stefan por favor mantenha a cervical tele imóvel 

 

Meu irmão entra no carro, senta próximo a cabeça do paciente e a segura mantendo a mesma estável apesar de já estar com um colar cervical, todo cuidado no caso dele era minimo. 

 

Me sinto meio popular -- ele responde 

 

Ele é engraçado, não é gente ?-- Stefan tenta minimizar o clima de tensão em Marlon e todos concordamos 

 

Quando vocês permitirem  iremos cortar o pedaço da porta que o esta empalando e poderão por fim levá-lo -- o chefe dos bombeiros anuncia e concordo com ele que se afasta um pouco, vejo Tyler em cima do capô do carro retirando amostras de sangue do paciente agilmente, Klaus utilizando o ultrassom no abdômen do mesmo enquanto atrás dele um bombeiro segura uma lona para evitar que o aparelho molhe na chuva assim como o ferimento de Marlon enquanto outro bombeiro segura o apoio com soro e sangue que estava mantendo ele vivo conforme reabastecia o sangue perdido há horas.  O som de uma serra surge conforme eles vão cortando partes do carro e Marlons novamente pergunta sobre a esposa dele, peço a alguém que esta embaixo ir buscar informações sobre ela e volto minha atenção ao mesmo e peço que fique firme, ele parece cansado mas fala que aguentará o máximo que puder. 

 

Trouxe noticias -- alguém grita e eu desço do caminhão para ir verificar as noticias de sua esposa, agradeço a Megan por ter ido buscar as informações e novamente subo ao veículo. 

 

Marlon trouxe noticias sobre sua esposa -- falo novamente sentando no meu lugar, ele desvia os olhos na minha direção -- Ela esta sendo tratada, esta bem e você é pai de um menino 

 

Um menino, eu sou pai de um menino -- ele repete emotivo e sorri -- Obrigado 

 

Os bombeiros se aproximando quando a nossa equipe se afasta após todos os suportes vitais iniciais terem sido feitos e começam a cortar o que sobrou da portar e estava a empalar Marlon, ele grita de dor desesperadamente. 

 

Parem, parem com isso -- peço gritando e eles desligam a máquina 

 

O que há Salvatore ?-- Klaus surge no banco 

 

Não vamos fazer isso, vão cortar ele ao meio dessa forma -- explico óbvia e Klaus verifica o estado do abdômen de Marlon mostrando uma expressão nada boa em seu rosto, minha mão estava segurando o ferro próximo ao seu abdômen, conversamos baixinho por alguns segundos e eu por fim largo o ferro e levanto-me -- Vamos precisar de um kit de cirurgia aqui, queremos uma lona para proteger o paciente, queremos lanternas e queremos mãos extras 

 

Abriremos ele aqui fora ?-- Tyler pergunta assustado 

 

Sim, é nossa única chance -- Klaus responde -- Pincem tudo que verem pela frente 

 

Teremos cerca de 5 ou 6 minutos até que ele morra sangrando -- Benjamin Warren calcula 

 

O suficiente -- Bailey responde -- Em seguida o levamos a cirurgia 

 

Não temos sala disponível -- Stefan anuncia 

 

Não há nenhuma?-- questiono 

 

Não, vitimas de desabamento -- ele responde nos deixando de mãos atadas 

 

Temos a sala da plástica -- Tyler responde -- Dr. Garcia não esta operando, ele esta ajudando Dra. Branson e Forbes numa cirurgia 

 

Fica do outro lado do prédio -- Klaus fala um pouco chateado -- Não é possível chegarmos lá tão rápido para dar suporte a ele, é impossível 

 

Nada é impossível, vamos liberar todo o caminho e bloquear o elevador oeste, retiraremos tudo da frente e vamos interditar esse elevador, dando total acesso a ele -- Stefan dar por fim sua ideia e eu gosto da sua linha de pensamento  

 

Ele consegue aguentar?-- Tyler questiona 

 

Ele aguenta, precisa aguentar afinal não há opções -- Bailey confirma e olha para klaus e para mim -- Teremos que correr como atletas, vamos correr sem olhar para trás .. 

 

Tudo bem pessoal vamos nos preparar para a laparoscopia exploratória -- falo esfregando as mãos uma na outra e olhamos de um para o outro antes de nos separarmos para nos prepararmos, vejo Bailey ir passar comando aos bombeiros sobre a lona, vejo Stefan e Tyler entrarem no hospital para pegar o material de cirurgia, subo novamente no veiculo e Klaus estava a juntar todas as lanternas dos bombeiros para averiguar se funcionavam ainda, Marlon estava cansado e mais abatido que antes mas estava aguentando de fato. Tyler retorna com meu irmão longos minutos depois com um carrinho em mãos empurrando o mesmo com kit de sutura, tesouras, bisturis,expansores, bombinha de água, gazes, e aspirador portátil, luvas e máscaras, e novos cobertores aquecidos para Marlon, o material de cirurgia estava todo protegido por um plástico para evitar contaminar com a chuva. 

 

Segurem essa lona firmemente -- Klaus ordena a quatro dos bombeiros nos cantos do caminhão todos de pé segurando a lona esticada a acima de nós, ajusto minha luva no mão e aproximo-me de Marlon com um capacete de bombeiro com a lanterna ligada, Klaus posiciona-ase ao lado dele oposto a mim, Stefan fica próximo as coxas dele e Tyler a cabeça de prontidão para intervir conforme a gente pedir, Ben senta-se no banco do carona com máscaras, luvas e um capacete para ele protegido da chuva pela lona assim como o restante de nós apesar de já estarmos bastante molhados das horas expostos a tempestade. 

 

Inserido cateter -- Ben comunica e aguardamos alguns minutos enquanto Bailey embaixo nos passa os materiais com ajuda de Megan e Kyle passando um ao outro té chegar as mãos de Klaus. 

 

Bailey quero que vá nos aguardar ns cirurgia por favor -- Klaus pede 

 

Tudo bem, vou me preparar com Richard -- ela comanda -- Pessoal? 

 

Sim?-- olho para ela por  entre a visão embalada da chuva e dos respingos em meus olhos, ela nos olha de baixo com um breve sorriso no rosto preocupado. 

 

Não é nada .. -- ela fala por fim antes de sair e segue seu caminho para dentro do hospital, recebo um ambão para ventilação manual e entrego a Tyler para fazer isso, Klaus lança em meu colo um kit fechado. 

 

Damon .. eu só quero que fale a Maggie que a amo -- Marlon começou a falar enquanto Tyler estava ajustando o ambão para ventilar ele se necessário 

 

Nada disso, nada de mensagens antes de morrer pois não vai morrer -- falo seriamente 

 

Tudo bem Doutor, eu sei que fizeram o possível e impossível -- ele me conforta e esta calmo -- Não estou chateado, eu cheguei até aqui, de certa forma fiquei próximo ao meu filho, me sinto melhor e agradeço-lhe imensamente por isso 

 

Não fale isso Marlon, me agradeça quando estiver com seu filho nos braços -- brigo com ele enquanto desenrolo a mangueirinha da sua IV que estava enrolada -- Não sabe como é mágico ter um ser pequeno e dependente de ti em seus braços, sabendo que aquela coisinha o amará intensamente de qualquer forma, seja quem for ou como for .. é a unica certeza que tenho na vida no momento, quero que sinta o mesmo com seu filho Marlon, mas me ajude não desistindo 

 

Eu vi o olhar das pessoas Damon, não vai dar certo -- ele comenta triste e isso me faz parar por alguns segundos -- Mas acredite não estou com raiva 

 

Eu estou, eu estou com muita raiva -- esbravejo e ele me encara de lado -- Já disse que a equipe esta dando duro aqui, somos bons no que fazemos e vamos dar um jeito afinal já temos um plano todo traçado 

 

Doutor Salvatore -- Megan surge com seu telefone em mãos e mostra-me a imagem em video de um garotinho enrolado na manta do hospital com touca azul do hospital,  dormindo serenamente, pego o aparelho e mostro a Marlon. 

 

É seu filho, quer mesmo desistir ?-- falo enquanto deixo a tela próxima aos seus olhos -- Olha só para ele, depois de ter lutado para sobreviver assim como sua esposa Marlon eles estão ai dentro esperando por você, eu não trouxe você vivo até aqui para que fique com discursos tristes e desistindo assim, não foi para isso que eu fui treinado, não foi para isso que seu filho sobreviveu, para se tornar orfã de pai estando tão perto de você caramba 

 

Oi rapaz, me desculpe por toda essa confusão baixinho -- ele começa a falar com a tela quando Ben disse que ele estava a escutar e o bebê chora em resposta -- Eu vou sair daqui, e esterei contigo e com a mamãe em breve, isso é só um contra tempo bobo, eu prometo meu filho e eu te amo tanto campeão 

 

Stefan estava emocionado, com o olhar merejado enquanto observava a cena assim como o restante de nós observávamos calados o momento pai e filho, tão longe e tão perto ao mesmo tempo. Vejo que Bailey havia retornado e que o telefone em mãos não era de Megan, era dela fazendo chamada de video a Rebekah que estava do outro lado da linha possivelmente emocionada também, assim como as pessoas desse lado da linha, os bombeiros, médicos e curiosos que estavam escapando da chuva embaixo da cobertura na entrada da emergência. 

 

Foi uma má ideia, me mostrar ele -- Marlon fala segurando minha mão -- Eu sei o que perderei agora, eu não quero perder isso Doutor, e vou ficar muito bravo se não conseguirem me salvar 

 

Eu também vou ficar -- confirmo por fim e ele solta minha mão -- Só lute conosco Marlon, nós vamos conseguir, é apenas um contra tempo mas vamos conseguir 

 

Tudo bem injetem 200mg de quetamina -- Klaus comunica subindo ao banco novamente e sua voz sai alta apesar da chuva batendo na lona e dos trovões em alguns momentos. 

 

Eu quero ver ele pessoalmente Doutor -- ele fala angustiado e eu balanço minha cabeça injetando em seu soro o medicamento que me foi entregue em seringa fazendo assim o mesmo ir diretamente ao seu sistema venoso e Tyler começou a bombear ele manualmente sentado na parte traseira do caro próximo a cabeça de Marlon. 

 

Saturação e pressão estáveis -- Ben comunica e Klaus olha-me disposto do lado oposto a mim, ele o primeiro kit e retira o bisturi fazendo um corte no abdômen do paciente e sangue jorra por sobre meu braço e começa a escorrer pela pele do mesmo. 

 

Gazes, preciso de mais gazes -- peço e Megan em cima do banco recebe o pedido das mãos de Kyle e do instrumentista de cirurgia e entrega-me após abrir o pacote e dar-me já aberto, pego as gazes e começo a pressionar retirando as mesmas em segundos coberta de sangue. 

 

Kelly -- Klaus pede a tesoura e recebe em mãos e usando a mesma para pinçar um vaso abdominal e em seguida pede outra, vejo as luvas entrando e saindo da incisão cobertas de sangue conforme as gazes entram brancas e saem escuras pelo liquido vermelho em excesso. 

 

Seguro um expansor abdominal para separar um pouco mais a incisão, mantendo ele firme ao lado da sua barriga contudo temos mais visualização local e conseguimos colocar nossas mãos e tirá-las agilmente sem lesionar outro vaso ou tecido, porém eu apenas usava uma mão por precisar segurar o expansor, coloco minha mão entre o intestino grosso do paciente a passando entre eles e chego a um foco hemorrágico. 

 

Droga não consigo só com uma mão -- resmungo com a mão ainda ali 

 

Eu vejo, posso fazer isso -- Klaus fala do lado oposto ao meu e pede uma outra pinça para poder parar o sangramento até chegarmos com ele na mesa cirúrgica, ele coloca a mão onde a minha estava e prende o local com a pinça impedindo assim que mais sangue saia, retiro mais gazes de dentro jogando na bacia de metal que estava apoiada no carro e quase ficando cheia. 

 

 

Stefan, quero que desça do caminhão entre no hospital e comando os internos para que mantenham nosso caminho liberado -- peço ao meu irmão e ele confirma levantando parcialmente e saindo meio curvado debaixo da lona, ele pula do caminhão e entre correndo para fazer o que pedi. 

 

 

Acho que pinçamos tudo -- Ben fala por fim 

 

Sim, e eu quero que fique de olho nas pinças enquanto eles cortam o metal -- Klaus comanda baixo -- Damon prepare-se para compressão, todos prontos? 

 

Sim -- confirmamos 

 

Se ele não estiver na mesa em cinco minutos, tudo terá sido em vão pessoal -- Klaus explica seriamente e olha da gente para os bombeiros e deles para a gente novamente -- Vou começar a cronometrar ... 

 

 ele dá o sinal para os bombeiros seguirem o trabalho deles, a máquina é ligada e eles logo estão a cerrar o metal fazendo faíscas saírem do mesmo mas estávamos protegidos com óculos de cirurgia mantendo nossos olhos salvos de estragos e logo o metal estava cerrado e sendo retirado, Klaus faz sinal e um paramédico nos passa a prancha amarela, a colocamos abaixo do corpo de Marlon com cuidado e levantamos todos, passamos a  prancha com Marlon para os bombeiros no chão e eles o colocam na maca, pulo do caminhão com klaus e Ben, cada um em um canto da maca começamos a empurrar correndo pelas portas abertas em direção a emergência, o caminho estava livre para nós, eu estava em cima da maca fazendo compressão com gazes em uma mão, entre as várias pinças que estavam ali, haviam cerca de doze pinças ou mais, e a outra mão eu segurava a bolsa de soro dele, me encontrava ajoelhado por sobre o paciente que estava apagado, enquanto Klaus e Benjamin davam o melhor de si empurrando a maca pelos corredores vazios, com ajuda de Tyler que bombeava o paciente ainda correndo e empurrando. Passamos pelos internos que estavam mantendo uma dar portas abertas, outros dois estavam bloqueando as passagens que tinham naquele corredor impedindo que quaisquer pessoa passasse e atrapalhasse, ao cruzarmos as portas onde Ronan estava segurando faltava apenas mais um corredor e estávamos perto. 

 

três minutos -- Klaus grita e Ben puxa ainda mais rápido a maca enquanto o loiro empurrava atrás de m no final do corredor Jeremy estava segurando o elevador para a gente impedindo que alguém entrasse, ele sai da frente mas mantém o braço dando assim passagem a nós, ao entrarmos ele retira a mão e Ben aperta o botão logo, fazendo as portas se fecharem de uma vez, olho para apontador do elevador indicando que faltava apenas mais um andar para chegarmos ao nosso andar -- Um minuto ... droga droga ..  

 

As portas se abriram e Klaus puxa a maca, dessa vez ele estava na frente, continuo comprimindo o sangramento e Benjamin empurra a maca, fazendo a gente deslizar pelo corredor vazio e no final dele Stefan nos aguardava com a porta do centro cirúrgico aberto, preparo para entrar também e enfim atravessamos as portas do centro cirúrgico. 

 

O  que houve? -- Richard pergunta pois estou a fazer massagem cardíaca no paciente 

 

Parada no elevador -- respondo -- Preciso das pás 

 

injetem uma ampola de bicarbonato e queremos mais sangue -- Bailey comenda e eu saio da prancha já sobre a mesa e uso as pás carregada em 200 para reanimar Marlon.

 

batimentos sinual -- Ben anuncia ao ver o monitor cardíaco indicando isso, e eu desligo as pás as largando por fim e assim Richard e Bailey aproxima-se para intervir e manter a vida de Marlon continuando o que começamos lá embaixo,eles são rápidos e ágeis na intervenção, retirando gazes sujas, jogando no chão pegando gazes nova e colocando a incisão, enquanto preparar as suturas para por fim finalizar o trabalho que começamos lá embaixo. Respiro fortemente cansado do esforço das ultimas horas, mais aliviado por termos conseguido chegar até aqui, assim como Klaus e Ben que estava molhados de chuva e um pouco suados pela correria extrema. 

 

Podem ir, pedi que preparassem antigripais para medicarem vocês -- Bailey comanda quando nós quatro paramos próximo a porta -- Precisam desses remédios, precisam de banho quente e roupas secas e um chá quente também 

 

Nós vamos, assim que ele estiver bem --- Klaus comanda 

 

Não, vão agora você e Damon passaram muito tempo expostos a tempestade e precisam mais que qualquer um desses remédios e banho quente, cuidaremos dele a partir daqui  -- Richard rebate e nós acabamos por sair, Klaus, Ben, eu e Tyler quatro ensopados, cansados e aliviados parcialmente,  tomo um banho quente na sala dos staff, coloco uniforme seco, e saio do banheiro após longos minutos no chuveiro quente aliviando o frio que sentia, e ao sair dou a vez a Klaus, ele entra com uma toalha, uniforme em um saco de lavanderia dobrado, ligo a máquina de café afinal precisávamos disso e espero o mesmo aprontar após por os ingredientes,depois de longos minutos também no banho Klaus sai e há café quentinho numa xícara para ele, sentamos na mesa e desfrutamos do cafe lentamente nos aquecendo na companhia de Benjamin que não estava tão molhado quanto nós então não tomou banho apenas trocou de roupa,ao finalizarmos duas xícaras quentinhas  conversando sobre o caso de marlon e as intervenções que estariam tomando em cirurgia caso algo ocorresse de errado ou tudo saísse conforme esperado, cada passo foi citado por nós enquanto acabávamos o café da jarrinha e após a última gota vamos finalmente tomar os medicamentos que Bailey comandou e quem estava aplicando era Megan a interna de elena, ela é ágil com a agulha e aplica em nossos braços cerca de duas injeções finalizando rapidamente. 

 

Conseguimos manter a vida dele -- Richard nos comunica ao nos encontrar no andar do quarto onde a esposa de Marlon estava dormindo, logo a sua maca surge com ele apagado ainda mas pelo menos estava vivo e o colocam no quarto com a esposa, arrumam as duas macas ali dentro, subindo a proteção da maca dela, ambas na transversal lado a lado com apenas centímetros de distância e Rebekah surge com um bercinho transparente minutos após a chegada dele enquanto Richard nos contava o que houve na cirurgia, e Bailey estava despertar os dois diminuindo os sedativos. 

 

Ele é um menino bem saudável -- Rebekah fala ainda ao nosso lado com o bebê -- É forte e guerreiro 

 

Os três são -- Lexi fala ao meu lado -- Ela quase ficou paraplégica .. teve hemorragia uterina mas olha só, esta viva e o bebê quase morreu sufocado no parto mas esta aqui respirando junto a eles 

 

O pai quase morreu empalado, depois quase morreu sangrando -- comento -- Mas ele aguentou, os três aguentaram contudo que podiam,eles são fortes um para o outro 

 

Bailey dá o sinal e entramos no quarto para verificar os novos papais que venceram a morte e estavam ali lado a lado hospitalizados e apesar de tudo, entre machucados fisicamente e feridos psicologicamente, estavam todos vivos. Maggie chorava segurando a mão do marido que estava tão emotivo quanto ela. 

 

Eu estou olhando para você -- Marlon fala a esposa que não pode-se mover o pescoço no momento mas ele pode -- E eu vi nosso filho, ele é lindo e puxou a mim totalmente 

 

Não me faça rir -- ela fala rindo -- isso dói .. onde esta ele ? 

 

Ele esta aqui -- Rebekah anuncia entrando após Lexi dar o sinal por ter primeiramente avaliado o estado de Maggie, verificando se havia movimento em membros superiores e inferiores e se havia força muscular ainda para exercer algumas coisinhas básicas. O bercinho do bebê é colocado entre as duas camas e eles podem por fim tocar o filho após Lexi ter ajudado guiando o braço de Maggie por não poder ver o pescoço, ambos tocam seus dedos em cima da barriguinha do bebê e choram emocionados sem vergonha por esterem sendo vistos. 

 

Ficarão bem -- Bailey por fim encontra sua voz em meio a emoção  -- Ficarão todos bem 

 

Doutor Salvatore?-- Marlon chama por mim quando estávamos a sair do quarto. Rebekah era a única a ficar pois logo levaria o bebê de volta a pediatria onde era o lugar dele, afinal os pais estavam sem condições de manter ele no momento, olho para o paciente dando meia volta e Lexi para na porta do quarto para me esperar -- Você é um grande homem.. obrigado por lutar por mim, me ajudar a ser pai 

 

Não precisa agradecer -- falo e sorrio sem mostrar os dentes, ele sorri todo machucado mas seu sorriso é sincero e deixa-me feliz em saber que conseguimos -- Não fui o único a fazer isso Marlon 

 

Mas esteve comigo a todo momento, sentou ao meu lado e segurou minha mão em muitos momentos -- ele fala seriamente enquanto acaricia o filho e a mão da esposa dentro do bercinho do bebê -- Me mostrou esse pedacinho de gente que é meu, me fez ver que eu precisava estar aqui por ele, que eu precisava dele assim como ele de mim, é um médico excepcional Doutor Salvatore deve-se orgulhar de si mesmo, tenho certeza que as pessoas que te amam sente orgulho de você e sua filha um dia sentirá o mesmo pelo pai que tem e as vidas que ele salvou 

 

Eu agradeço as belas palavras Marlon -- falo por fim agradecido do que ouvir sair dele -- E devo dizer que estou muito feliz com o resultado do caso, fico imensamente feliz se posso assim dizer 

 

Damon ... -- a voz de elena surge na porta do quarto e ela estava numa cadeira de rodas sentada enquanto Bonnie estava empurrando ela e Florence estava nos braços de Morine, elena tinha os olhos vermelhos e nublado por lágrimas. 

 

O que foi ?-- pergunto me aproximando dela e elena levanta da cadeira segurando-se nos apoios laterais e me abraça quando estou a sua frente. 

 

Eu estava preocupada com você e me falaram que estava aqui -- ele fala no abraço e me aperta chorando baixinho -- Quando eu soube que estava na tempestade em um resgate eu fiquei em angústia pura por ti, e quando chegou não foi me ver .. 

 

Estou bem, estamos todos bem -- respondo e acaricio seus cabelos -- Não deveria ter saído da sua cama, e muito menos ter trazido nossa filha 

 

Onde eu vou ela vai -- elena fala óbvia -- E ela não dorme a horas, estava preocupada com você também 

 

Essa é sua esposa?-- Marlon questiona 

 

A chorona ? sim -- respondo abraçado a elena e ela sorri sem jeito para o casal que observava -- Eu estava na tempestade por eles Elena, foi por eles 

 

Ele nos salvou -- Maggie fala sorrindo para minha esposa -- Parabéns pelo marido, ele é um grande homem 

 

Sim ele é -- elena concorda e a solto do abraço para pegar Florence dos braços de Morine e ela sai por fim livre para fazer qualquer coisa, aproximo-me de elena novamente que estava em pé no meio do quarto -- Nós duas temos muito sorte ao ter ele em nossa vida , né filha?  

 

É uma bela menina Doutor Salvatore -- Marlon elogia e eu agradeço -- Quem sabe ela e meu Jordan não possam ser amigos? 

 

Sai fora mantenha seu filho longe da minha pequena -- respondo os fazendo rir e Maggie reclama que sente dor ao rir pedindo que não a falam rir -- Eu avisei elena, agora os meninos da pediatria ficarão de olho nela .. eu não gosto disso 

 

Não seja bobo -- elena fala segurando a mão dela -- Aliás nós já fomos ver os menininhos hoje cedo né filha, ela fez amiguinhos lá 

 

Ela não pode ter amigos, ela tem a mim -- falo a ajudando a sentar na cadeira de rodas -- Eu vou ficar com minha família agora Marlon, qualquer coisa é só pedir para chamar um de nós e estaremos aqui num piscar de olhos 

 

Pode deixar Dr. -- ele confirma e saio do quarto com Lexi segurando Florence, enquanto empurro a cadeira de rodas de elena e Bonnie ficou para ajudar rebekah que logo retornaria com o filho de Marlon e Maggie Simons. Retornamos ao quarto que elena estava e a ajudo a deitar na cama, Lexi estava sentada no sofá com minha filha nos braços enquanto ela olhava para a loira e colocava a língua para fora em alguns momentos se espremendo e mexendo preguiçosamente. 

 

Vem cá meu amor -- a pego dos braços de Lexi que se aconchega no canto do sofá toda encolhida para descansar afinal quase estávamos sem local para isso, vou até a cama de elena e sento-me no espaço que sobra quando ela afasta um pouco, mantenho florence em meu colo -- Eu tenho uma história para te contar o que acha? 

 

Conto de fadas para fadinha da mamãe -- elena comenta acariciando sua cabecinha 

 

Isso são para bebês de outros pais, Florence ouvirá coisas reais e mais legais que simples contos de fadas distorcidos -- respondo e ela ri -- Vamos lá mocinha preste bem atenção pois o papai não vai passar a noite contando a história de como salvou um homem empalado em um carro e manteve ele feliz com uma esposa e um filho nascido naquele mesmo dia, tudo bem? 

 

Ela fez um barulhinho e se encolhe em meus braços me fazendo sorrir. 

 

Estava chovendo em Seattle há um dia, a tempestade era forte e prevista para permanecer por 3 dias seguidos, no segundo dia de tempestade uma família indo buscar ajuda e apoio em algum abrigo mais apropriado que sua casa acabou por sofrer um acidente .... -- Começo a contar a história e elena escuta atentamente assim como Florence, conto os detalhes de como encontramos os pacientes, o que fizemos enquanto estavámos longe do hospital, o que me fez trazer Marlon a entrada do hospital e a intervenção feita na porta da mesma, em meio a tempestade com uma longe servindo de teto na sala de cirurgia improvisada que fizemos ali em meio a toda a tempestade, conto sobre a maratona de cinco minutos guiando a maca com o homem semi morto em meus braços, e finalizo com o verdadeiro final feliz, todos estavam vivos e juntos. 

 

E após tudo isso, Marlon Simons, Maggie e o pequeno Jordan descansam vivos, felizes e juntos após toda a luta por suas vidas e seu amor -- falo baixinho para a pequenina que já dormia assim como a elena que estava cochilando com a cabeça apoiada em meu ombro, ela sorri. 

 

É uma bela história -- fala baixinho e isso me faz sorrir -- Amei o herói da história, ele é tão bravo e inteligente a ponto de manter vidas 

 

ele não trabalha sozinho -- comento colocando Florence no bercinho 

 

Nenhum herói trabalha sozinho Damon, todos precisam de amigos e suportes -- ela fala e eu a cubro corretamente, elena bate no espaço ao seu lado na cama e eu a deixo esperando por alguns segundos enquanto cubro Lexi com o cobertor que Morine havia me dado na noite passada, ela move-se no sofá mas não acorda e eu fecho as persianas do quarto impedindo que luzes entrem do corredor e fecho a da janela para evitar qualquer clarão de raios a nos acordar futuramente na madrugada, por fim deito ao lado de elena a abraçando e dividimos a coberta juntos, beijo seu pescoço e ela beija minha mão -- Boa noite amor, estou orgulhosa de você por hoje 

 

Obrigado, isso é importante pra mim -- sussurro e ela beija minha mão novamente -- Vocês são tudo que importam 

 

Manteve uma filha unida hoje Damon, impediu que o pai do bebê falecesse e ele se tornasse órfão de pai e a mulher viúva -- elena fala e acaricia minha mão -- Eu não tenho como não me orgulhar, e nossa filha ainda é muito pequena mas ela sente o mesmo, um dia saberá demonstrar o quão orgulhosa ela é pelo papai, ela será sua fã numero um .. 

 

Eu te amo -- sussurro emocionado ao escutar isso de elena -- Amo as duas intensamente 

 

Somos suas metades -- elena comenta baixinho 

 

Sim, são minhas metades -- confirmo -- São meu eu por inteiro 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

É isso meus amores!
O que acharam do capítulo de hoje? ficou bom o suficiente para vocês? eu espero que sim pois amei escrever ele, apesar de ter demorado a postar e sim eu acabei de finalizar ele para postar, aqui em Manaus é 00:20 o que quer dizer que eu mereço comentários de montão por estar desperta a essa hora escrevendo e postando, afinal eu preciso me deitar as 23:00 para dormir as 01:00 ou sei lá 03:00, se deitar mais tarde durmo cada vez mais tarde e isso só piora meu estado mas não tá sendo fácil, sinto muito se algo estiver ruim mas eu terminei esse capítulo para não deixa-los na mão mas não me sinto bem ainda, eu to tentando, eu juro que sim...


Espero que tenham gostado do capítulo que tenha ficado grande o suficiente para me desculpar e espero conseguir postar ainda essa semana um novo capítulo. Enfim adoro vocês, me falem o que mais gostaram e nos vemos nos próximo capitulo dessa doce história de amor e drama, beijinhos e mais beijinhos..


Até o próximo>



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