Medicine 2° Temporada escrita por Stargeryana


Capítulo 22
Capítulo 22 : Fix You!


Notas iniciais do capítulo

Olá Meus Amores!
Demorei a aparecer? espero que não hihihi .. Adivinha quem esta de cama? a desastrada aqui que caiu da escada há oito dias e está com um pé lascado, não sabe o quanto é doloroso isso, e como foi difícil esses dias e sim eu tentei escrever e postar durante esse tempo acamada mas deu uns problemas na faculdade e eu tive que resolver tudo, mesmo presa em casa .. enfim espero que gostem do capítulo que eu vou admitir que me fez chorar em alguns momentos, eu fiquei meio emotiva escrevendo e espero que fiquem também. Quero dizer que ganhamos mais duas recomendações lindas, uma da IsaBenzo e outra da Fransbarski, suas lindas muito obrigado por esse presente carinhoso que me deram, não fazem ideia de como eu fico feliz quando recebo recomendações, sinal de que gostam realmente do meu trabalho, e eu amo escrever e saber que pessoas gostam do que faço, me deixa ainda mais impulsionada a seguir fazendo isso que eu amo,me motivam de verdade e eu amo todos vocês. Agora temos 11 recomendações e estamos quase alcançando a primeira temporada que tem 15 hahaha que maravilhoso isso, muito obrigado mesmo ♥

Look Damon:

https://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=226573214

Look Elena:

https://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=226573229

Look Lexi:

https://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=226573517

Look Rebekah:

https://www.polyvore.com/medicine_temp/set?id=226573555

Música do capítulo: ( Fix You- Coldplay)

https://www.youtube.com/watch?v=14CxdpNH8-Y


Boa Leitura>



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DAMON:

Elena subiu para verificar o garotinho que chorava e eu fiquei na sala mais um pouco, completamente frustrado após ter sido atrapalhado pelo choro do garotinho. Eu não poderia subir assim, além de excitado eu estava irritado e isso não seria nunca uma boa combinação. Sirvo-me com um pouco de whisky e sento-me na poltrona esperando assim me acalmar, liguei a televisão e fiquei observando o que passava, sem conseguir me concentrar totalmente no programa de investigação criminal que passava, tantas coisas se passavam por minha cabeça que me deixavam perdido e confuso.

Bom dia flor do dia -- Lexi falou entrando na cozinha e pegou seu cereal --Como meu cereal acabou?

Nate comeu o que tinha ontem pela manhã e hoje -- respondi

Meu cereal -- ela resmungou jogando a caixa fora -- Me faz panquecas?

Só por que entro mais tarde hoje no hospital -- respondi atrás do fogão e ela de frente pra mim no balcão onde o mesmo ficava

Posso beber um pouco do seu café ?-- perguntou vendo que não tinha mais café, apenas na minha caneca ao meu lado

Não -- respondi -- faça mais café

Não seja egoísta -- resmungou piscando

Sou sim, faz parte de mim -- falo mantendo meu prato longe dela e Lexi se debruçou no balcão pegando minha caneca e bebendo meu café -- Mão leve

Faminta -- ela se defendeu e Nate entrou na cozinha com a tigela nas mãos e a blusa suja de leite

Tem furos na boca?-- pergunto recolhendo a tigela das mãos dele e colocando na pia e ele riu negando -- Vem cá, lavar o rosto e as mãos

Sou gandi -- ele falou quando o coloquei em cima da cadeira em frente na pia

Muito grande -- reviro meus olhos para ele e Nate riu abro a torneira e o deixo brincar ali -- Não jogue água no chão, e lave sua tigela mocinho

sim -- ele concordou seriamente fazendo lexi achar graça

Falta uma hora mais ou menos para a festinha do Tucker -- Elena entrou na cozinha já arrumada assim como Lexi estava arrumada já para a festinha do Tucker -- Mas que merda.. quem deixou ele brincar com água

Lexi?-- resmungo

Sem essa josé -- ela tirou o dela da reta e elena me encarou pegando Nate da cadeira e ele se debateu derrubando água nela

Obrigado Damon -- ela resmungou 

Não há de quê -- falo sorrindo irônico e ela sai da cozinha batendo pé e levou com ela o garotinho

Alguém não tomou sua dose diária de bom humor -- lexi brincou -- Faço mais café?

Por favor -- afirmo e ela liga a cafeteira e eu faço algumas panquecas, quando elena retorna já com outra roupa e Nate já limpo novamente e arrumado para o aniversário de Tucker -- Panquecas?

Obrigado -- ela agradeceu quando lhe servi uma panqueca

o café esta servido -- lexi anunciou colocando o recipiente de vidro da cafeteira pela metade de café, coloquei uma caixa de leite na mesa após abrir a geladeira e uma garrafa de suco pela metade também -- Bom apetite

 

......

Anda -- Nate gritou da escada e eu desci colocando minha jaqueta enquanto elena se divertia com a cena próxima a porta e já pronta para o aniversário

Podemos ir ?-- Lexi falou levantando do sofá e parou ao meu lado na ponta da escada

Falta o Enzo -- Elena lembrou

Ele precisou dar um pulo no Seattle Grace, vai seguir de la -- lexi respondeu lembrando de nos avisar, então após sua resposta nós saímos de casa prontos para o aniversario de Wilian George Bailey Jones, mais conhecido como Tucker que nasceu no dia em que Bailey foi ao hospital passar um sermão a nós que éramos seus internos devido o fato de nenhum residente interino querer trabalhar conosco por mais de um dia e sempre ir embora, apenas ela aguentava e conseguia controlar nossa impulsividade e nossa língua afiada que amava um desafio.

Oba -- Nate festejou quando parei o carro próximo a casa de Miranda Bailey, havia muitos carros na frente da casa dela, elena tirou Nate do carro e pegou a mão dele o segurando e evitando que o mesmo corresse, Lexi balançou o presente dela com um sorriso não muito animado afinal não era o tipo de festa que ela costumava ir e muito menos eu, nós só aparecemos por Bailey ser querida, e por Tucker de certa forma nós o vimos nascer. Estávamos felizes por ele esta mais um ano vivo e bem mas não tão excitados quanto as crianças deveriam estar pois logo escutei gritos e risadas na lateral da casa e ao atravessarmos a grama de bailey, 3 crianças surgiram correndo por nós e quase derrubaram lexi.

êêê.. -- ela resmungou quando a segurei evitando que caísse pra trás

Você vai se comportar não vai?-- elena perguntou a Nate e observei ele balançar a cabeça afirmando sua pergunta, toco a campainha e Benjamin Warren surgiu com um sorriso enorme no rosto -- Olá Ben

Oi pessoal, vamos entrando -- ele saiu da frente para que pudéssemos entrar e havia pessoas espalhadas pela sala de Bailey, alguns pais na verdade e crianças correram rumo a cozinha de Miranda, ouvir sons de coisas caindo -- Miranda, olha só quem chegou

Oi queridos -- ela sorriu surgindo com uma bandeja cheia de aperitivos -- Sejam bem vindos

Convidou o bairro todo?-- pergunto baixinho a Ben e ele riu

Tucker tem muitos amigos, o menino é popular -- ele comentou indignado -- Precisa ver o quintal

Não obrigado -- passo a vez e ele ri altamente

Alguns são da igreja que nós frequentamos -- Ben comentou -- Outros são da escola dele e do futebol

Nossa, segurem os objetos valiosos e os levantem -- Lexi comentou com um copo verde de aniversário com refrigerante dentro

Pode soltar ele elena, há um palhaço no quintal fazendo show para as crianças e um pula pula, uma piscina de bolinhas e salgadinhos em uma mesa para todas as crianças -- Ben falou quando viu elena oferecer o refri que havia pegado a Nate e ele negar querendo que ela o soltasse pra se juntar aos outros pestinhas na casa.

Lembra do combinado?-- elena falou soltando Nate e ele negou e saiu correndo na direção da varanda que dava ao quintal

Eu acho que alguém foi tapeada -- falo tentando me segurar e elena me encarou seguindo o mesmo caminho do garotinho para olhá-lo, e eu fiquei pela sala mesmo o mais longe dos outros pais e das crianças, bebendo refrigerante com Lexi e com Ben quando ele conseguia tempo para ficar conosco, pois na maioria das vezes estava servindo aos adultos e fazendo sala aos que conhecia.

Ola meus amigos -- Enzo apareceu animado com Stefan quando Ben abriu a porta para eles e Rebekah nos cumprimentou com abraços carinhosos

alguém com toda certeza tomou sua boa dose de bom humor e de amor hoje -- comento apontando para Rebekah e ela me deu uma cotovelada Tucker apareceu para receber os presentes e os levou para o local dos presentes como Ben mandou, da mesma forma que fez minutos após a nossa chegada e logo se dissipou entre rápidos passos para não perder nada do aniversário.

Ele parece muito animado -- Stefan falou vendo ele sumir -- Obrigado Bailey

Querem salgadinhos também ?-- perguntou após servir refrigerante aos nossos amigos que acabaram de chegar

com certeza -- Enzo respondeu piscando pra ela

Klaus não poderá vir, ta em cirurgia e terminará por volta do meio dia mas mandou um presente e disse que sente muito por faltar ao aniversário do Tucker --- Rebekah explicou e miranda balançou a cabeça despreocupada e sorriu sem problemas.

Vamos ver essa festa de arromba -- Enzo puxou lexi para os fundos da casa

Ta tendo show de mágica -- Ben falou se gabando e me empurrou quando eu neguei após rebekah pegar meu irmão pelo braço e seguir o casal, na porta da varanda eu pude ver alguns crianças correndo, brincando de pique pega, umas 5 no pula pula e 7 na piscina de bolinha, sorte do casal que tinha um belo de um quintal enorme no fundo da casa para momentos de lazer em familia, ou um circo como esse. Mas a maioria das crianças estavam sentadas no chão mesmo observando o mágico a sua frente fazer o que ele fazia de melhor, enganar crianças e iludi-las. Abaixo meu óculos de sol para proteger-me dos raios solares as 9;00 da manhã e vejo Bailey preencher as bandejas vazias da mesa na lateral do quintal, onde estava o bolo de dois andares com tema de circo, e as letras com o nome dele e feliz aniversário presas a cerca branca dela, havia balões por todo lugar, tudo muito bem arrumado pra ser sincero e a pilha de presentes de Tucker estava grande, a única coisa boa em um aniversário.. os presentes.

Olá -- uma mulher me cumprimentou, cabelos loiros e olhos verdes claros, um bonito sorriso e batia mais ou menos no meu ombro.

Olá -- respondo ao cumprimento

Qual dessas é sua criança?-- perguntou e eu ri

Nenhuma -- respondi -- Não tenho filhos

A minha é aquela coisinha magra que está de rosa na fileira da frente -- ela apontou para a filha

Linda filha -- elogio e ela agradece e antes que possa me perguntar eu sou puxado por Rebekah

Precisava de ajuda?-- perguntou e eu assenti agradecendo -- De nada, como estão indo com o Nataniel?

Não sei lhe dizer -- respondi fazendo ela rir -- eu queria algo forte pra beber no momento

Nem pense, entra no seu turno após essa festa -- ela falou apontando o dedo pra mim me repreendendo

Sou um bom medico, por isso não assaltei seja lá o que Ben goste de beber -- comento piscando pra ela e vejo Elena mais ao canto conversando com uma mulher que se me lembro bem, Benjamin havia apontado pra ela na sala e dito algo sobre igreja -- Vou pra cozinha, diretamente ao local dos salgadinhos e docinhos

Que coisa feia -- ela me repreendeu e eu sai deixando ela pra trás, entrei na cozinha e Bailey estava abastecendo novas bandejas

Opa.. um plantão não parece tao ruim agora -- zombei e ela me encarou mas depois riu

Não tenho do que reclamar no SG-- ela brincou e enquanto Bailey trabalhava ali, como uma garçonete, servindo e montando bandejas de docinhos e salgados com sua sogra que era uma pessoa muito boa, eu apenas observei

Com sua licença, preciso dar refrigerante há mais convidados -- a sogra de bailey falou indo ate a sala com uma bandeja

Nate esta adorando -- elena comentou quando passou por bailey ao entrar na cozinha e a morena estava a sair -- Pensei que Enzo fosse a pessoa a ficar no local de produção e distribuição

Ele gosta da mágica -- comento fazendo elena rir -- Parece que alguém tomou a dose diaria de bom humor

Você estava irritado, eu me lembro bem de ir dormir e esperar você mas não voltou pro quarto -- elena comentou obvia e eu lhe forcei um sorriso

esqueci o caminho -- bebo o resto do meu refrigerante e olhei para o lado, onde a sogra de bailey estava a entrar na cozinha

Olá-- ela cumprimentou elena

Essa é min esposa Sra. Warren -- as apresentei -- Elena essa é Berta Warren a mãe de Benjamin e sogra da Miranda

é um prazer -- elena foi educada como sempre

É uma linda moça Damon -- ela elogiou e eu concordei -- Quando terão filhos e farão festas de aniversários?

Ainda estamos em fase de negociação --- respondo a fazendo rir

Homens -- resmungou

com certeza -- elena concordou

Vovó Marise, vem cá -- Tucker chamou a Vó de criação dele

Falando em filhos ... o tempo de descanso para retornar as injeções diárias acabou -- elena falou ficando a minha frente e encostou no balcão de Bailey, ficmos a cerca de centímetros um do outro -- Podemos continuar nossas tentativas

Podemos -- afirmo e ela sorriu

Agora falando do nosso outro filho, o que já existiu ... podemos ir juntos visitá-lo? -- perguntou ansiosa mas tentou não demonstrar, porém pra mim elena era um livro aberto e apenas por ver a forma que ela apertava o balcão, a borda do granito com os dedos na altura da cintura, eu sabia que ela estava ansiosa por minha resposta e dependendo da mesma, ela poderia ficar extremamente chateada, ou até mesmo triste -- Não o visitamos há um tempo, e cuidar do Nataniel me fez pensar nele, imaginar ele, me deu saudade

Podemos sim -- afirmo e ela sorri levemente, um sorriso meio dolorido -- Me fez pensar nele também

Obrigado --- elena me olhou durante o abraço e não consegui evitar meu sorriso para ela, recebi o seu lindamente e em troca e quis apertar ela em meus braços, ter ela so pra mim pro resto da vida, encostei minha testa na sua e antes que nossas bocas encostassem uma na outra, alguém nos cutucou.

é uma espada -- Nate falou com o balão em forma de espada que algum palhaço fez pra ele

Que legal -- elena comentou sorrindo

Me mate com isso -- resmungo e ela me repreende -- Que espada legal, por que não vai ganhar outra?

Ta -- ele concordou e saiu

Ser pai vai ser moleza se for assim -- falei fazendo elena rir

Mas e a paciência a noite enquanto choro não cessar?-- ela perguntou

Farei plantão toda noite e ai voltarei pela manhã quando tudo e todos estiverem calmos -- pisquei contando a ela meu plano e elena negou passando os braços em volta do meu pescoço -- Claro que sim, será como se eu nem tivesse saído de casa a noite por que você estará ocupada demais com o nosso filho

Nada disso -- ela negou novamente

Se não for assim acho melhor adotarmos um gato no lugar da fazermos um filho, gatos são mais independentes -- sugeri e ela riu

Ridiculo -- ela riu e quando íamos nos beijar novamente os três pestinhas que quase derrubaram lexi na nossa chegada pararam pra ver e ficaram fazendo '''uuuuu'' e rindo, e isso fez elena se afastar e ir pro outro lado do balcão.

Quanto tempo mais vamos ficar aqui?-- pergunto já desgostoso e elena sorriu caminhando ate a porta para os fundos da casa

Não sei, Nate esta adorando e ainda nem bateram parabéns -- ela falou piscando e eu fui pra sala, sentei em uma das duas poltronas e fiquei ali evitando conversar ou ir para os meio daquelas crianças todas.

é o fim da picada, dois garotinhos me molharam com pistolas d'água -- enzo resmungou com a blusa um pouco molhada na frente e eu quis rir

O que fez as esses meninos?-- pergunto quando ele sentou na outra poltrona de cara fechada

Nada aqueles pestinhas, o diabo não pode subir a terra mas manda os filhinhos .. minha vozinha dizia isso mas eu achava que era por ser rabugenta e ranzinza -- ele comentou e eu não segurei o riso, Enzo me encarou e eu tentei para de rir mas não consegui, e com raiva ele chutou minha canela me fazendo cessar o riso por uma careta de dor -- Quando poderemos ir embora?

Nate ta se divertindo, e ainda não bateram os parabéns -- imito a voz de elena e enzo desliza na poltrona agoniado pra ir embora -- Não quer ir ver a mágica?

Eu sei fazer mágica melhor que aquele homem, meu trabalho é uma mágica -- enzo comentou bufando irritado, Ben passou por nós na sala subindo as escadas com Tucker ao seu lado enquanto o mesmo estava com a blusa toda molhada e Bailey apareceu e observou com cara de poucos amigos, fingir que nem vi e fiquei conversando com meu amigo e rezando para o tempo passar rápido.

Hora do parabéns -- Ben anunciou quase uma hora depois e eu suspirei aliviado, por nós o magico estava a passar com seus materiais e se despediu de Ben que abriu a porta pro mesmo sair, levanto assim como Enzo e seguimos nosso amigo para a direção da festa assim como os poucos adultos que estavam na sala, Bailey tirou fotos com o filho próximo a mesa de doce e do bolo, e depois Ben entrou nas fotos e Bailey saiu para ambos tirarem juntos, o verdadeiro pai de Tucker também tirou e após mais alguns cliques com alguns familiares que queriam por que queriam aparecer, começaram a bater os parabéns.

Faz um pedido filho -- Bailey falou sorrindo feliz enquanto o garoto soprava as velas e depois o abraçou

Bailey esta tão feliz -- Lexi comentou ao meu lado e eu concordei -- Nem parece que já faz tantos anos que ela foi ao hospital nós dar um sermão e a bolsa dela estourou nos pés do Will

É -- falo lembrando desse dia sorrindo nostálgico, Bailey havia entrado de licença há algumas semanas e Webber estava morrendo enquanto tentava nos conseguir um bom residente, todos que apareciam iam embora após um dia conosco, erámos terríveis, respondões e desafiadores, questionadores e insubordinados quanto a ordem sobre certas atitudes e procedimentos, simplesmente não conseguíamos sem a Bailey e ela beirando um ataque de nervos após nosso mais novo residente nos abandonar também, ela foi ate o hospital dirigindo e surgiu enquanto estavamos esperando um caso chegar na emergência, esperando a ambulância.

Bailey, o que faz aqui?-- Enzo perguntou quando ela se aproximou de nós, com um vestido e um casaco cinza por cima aberto devido a barriga não permitir que ele fosse fechado, ela tinha uma mão na lombar enquanto andava e outra na barriga.

eu tive que deixar o meu descanso pra vim ate aqui -- ela falou seriamente -- Com os pés que não entram em nenhum sapato direito e retendo liquido mais que uma represa, pra brigar com 4 adultos já criados e crescidos sobre comportamento e explicar a escala natural das coisas e da ordem?

Quer água com açúcar?-- Will se atrever a perguntar

Não, e cala a boca -- ela brigou e ele deu um passo para tras assim como nós -- Eu recebi email's de alguns desses residentes afirmando que meus alunos são, insubordinados e metidos a donos da razão, com uma leve tendência a egocentrismo e que não sabem trabalhar em conjunto, que são respondões, e lentos nas tarefas -- ela nos olhava com uma cara de poucos amigos -- Quero saber que tipo de lavagem fizeram em suas cabeças, que as deixaram ocas ? por que quando sair desse hospital, vocês eram muito bons alunos e eu estava torcendo para que me orgulhassem mas eu estou extremamente irritada, com vocês por terem deixado meu nome sujar dessa forma

Desculpa -- falamos todos juntos e a ambulância chegou

incêndio em uma casa no centro -- o paramédico falou abrindo as portas da ambulância e passou as informações sobre os sinais vitais da paciente e avisou que uma outra ambulância estava chegando com a outra vitima que era uma criança.

Branson e Salvatore é com vocês -- Bailey ordenou alisando a barriga e Lexi e eu concordamos -- Garcia o próximo é teu e bipe a Mikaelson

Mas e eu Doutora Bailey?-- Will perguntou

Me arrume uma cadeira de rodas e ligue pra Obstetrícia -- bailey mandou

Por que?-- ele perguntou

Minha bolsa acabou de estourar -- ela falou olhando para os pés dele que também estavam um pouco molhados pelo liquido da bolsa e Lexi e eu entramos correndo com nossa maca e paciente. e enquanto fazíamos o primeiro atendimento no trauma 1 Bailey passou em uma cadeira de rodas com Will a empurrado e disse -- Não faça nada de estupido seus panacas

Bons tempos -- comento e ela concorda -- Tudo era mais dificil e mais fácil ao mesmo tempo

Sinto falta as vezes, quando era apenas nós e tudo parecia novo -- ela falou encostando em mim pra se apoiar

folgada -- sussurro fazendo ela rir

Esses docinhos estão ótimos  Miranda -- falo fazendo ela sorrir satisfeita -- Tucker esta bem feliz

Ele está né? -- ela falou olhando o filho a comer com alguns amigos em especial em um canto enquanto as outras crianças estavam espalhadas -- Mas isso é tão exaustivo, eu não durmo direito há alguns dias com tanta coisa a organizar pra esse aniversário sair do jeitinho que ele queria, é uma maratona, como após o nascimento, noites acordada organizando, falta de tempo durante o dia 

Bailey .. ta assustando ele -- Lexi sussurrou mas eu ouvir e Bailey me olhou

Perdi a fome -- falo deixando os docinhos que estavam em um pratinho nas mãos dela e Bailey veio atrás de mim para se explicar, desviei de algumas pessoas e entrei na casa -- Bailey, serio eu estou bem

Mesmo?-- perguntou desconfiada

Claro, só estou cansado -- afirmo e ela ainda me olhava desconfiada, ao entrar na sala elena estava alimentando Nate com o bolo da festa para evitar que ele se sujasse

Alguém já esta treinando -- ela comentou ao meu lado -- Como esta indo as coisas por lá?

Acho que bem -- afirmo

Vou ver meu Tucker como está -- comentou saindo e o som dos sapatos dela fizeram elena olhar na direção e ela me viu, sorriu pra mim e eu sorri me aproximando devagar, sentei na outra poltrona .

Tá muito calado -- comentou dando a Nate um pouco de refrigerante -- Pensando em que?

Bobagem -- respondi

......

Quer essa fatia de Pizza?-- pergunto a Nate durante o jantar

Xim -- ele respondeu sorridente

Cadê a Elena?-- Lexi pergunta notando a ausência dela

Hospital, teve que ficar até mais tarde com um paciente -- respondi sem muita importância

Queria --- ela comentou me fazendo concordar

Fiquei de babá e nem pude dizer não --- resmungo e Lexi pega logo três fatias -- Ta amarrada?

Não mas adoraria ser -- ela piscou e fez uma cara muito sacana com um sorriso super safado

Lexi -- apontei para o garotinho que ja comia sua pizza caladinho -- Esta gostoso?

aham -- respondeu engolindo um dos pedaços da pizza que eu cortei pra ele

Espero que elena chegue antes que a boca dele abra pra algo mais além da comida -- lexi comentou me fazendo rir e concordar e após terminamos nosso jantar nada saudável, Nate foi para a sala assistir e eu fiquei secando e guardando a louça que lexi lavou.

Oi -- elena falou entrando na casa após algumas horas, longas horas em que eu fui torturado pelo choro do garotinho que agora estava a dormir depois de cansar.

Oi -- respondi secamente e ela sorriu sem jeito

Onde esta Nate?-- perguntou

Dormindo no quarto -- respondi mudando de canal na televisão sequencialmente

Eu fui jantar com Caroline e Bonnie após nossa saída do hospital, estávamos famintas e perdemos a hora-- ela se explicou

Eu estou tentando ver televisão Elena, pode ficar quieta? -- falo encarando a televisão e novamente mudei de canal

É assim que assiste tv?-- perguntou sentando ao meu lado -- Foi tão ruim assim?

Não, foi sim -- respondi obvio e ela me fez olhar pra ela, puxando-me lentamente pelo queixo e em seguida levou a mão ate minha nuca acariciando meus cabelos -- O quê?

Eu quero um beijo -- pediu docemente e eu não conseguir manter meus sentimentos de raiva por ter aturado o Nate chorando sozinho enquanto ela estava jantando e conversando com as amigas, sorri aproximando meu rosto do dela no exato momento em que ela trouxe seu rosto na minha direção e toquei seus lábios docemente com os meus, inicialmente era apenas lábio com lábio mas ambos abriram-se ao mesmo tempo aprofundando o beijo. Eu não cansaria de a beijar nunca, todos os dias precisava de um beijo seu de bom dia, um beijo antes de dormir, pra completar meu dia que pode ser de merda mas muda no exato momento que tenho a boca dela na minha. Elena sentou em meu colo de frente pra mim já puxando minha camiseta pra cima e a retirando -- Onde está Lexi?

Dormindo com fones de ouvido --- respondi ao parar o beijo

ótimo -- respondeu sorrindo e novamente nos beijamos, era um beijo forte e exigente me deixando sem ar assim como elena que parou o beijo sorrindo enquanto respirando ofegante -- Eu quero rápido, quero agora

É? -- pergunto meio surpreso e ela apenas assentiu com um sorriso escasso e colocou sua boca na minha mas não nos beijamos, estávamos sorrindo um pro outro

Quero forte -- pediu com a boca colada a minha

Ta pronta?-- pergunto colocando minha mão por baixo do vestido dela, passando os dedos pela virilha e ela fechou os olhos abrindo um pouco mais as pernas e eu pude chegar exatamente onde queria, a tocando por cima do fino tecido de renda da calcinha.

Pra você? Sempre -- respondeu num sussurro e não conseguir não sorrir com sua resposta e realmente ela estava prontinha.

Realmente -- falo brincando com meus dedos ali e ela moveu-se gostando disso e gemeu com a boca colada a minha, um gemido delicioso de se escutar saindo de sua boca, eu amava os sons que ela produzia quando a tinha em meus braços eram tão celestiais a minha audição, eram doces, manhosos e contidos. Elena apertou meus braços enquanto jogava a cabeça pra trás, ver a expressão de prazer em seu rosto lindamente desenhado me deixava ainda mais excitado, apaixonado por ela. Seu vestido era colado e por isso não conseguiria chegar aos seus seios, procurei pelo zíper e conseguir abrir o mesmo até a metade, abaixando o vestido ate sua cintura e eles estavam protegidos pelo sutiã branco abaixei o mesmo sem paciência pra abrir e ambos estavam ali, livres e tão próximos a mim.

Hum ..-- elena prendeu um gemido em meio a um suspiro quando passei meu rosto entre ambos e lambi o direito fazendo sua pele arrepiar, eu podia ver seus poros expostos e salientes, o mamilo empinado após meu toque, estava totalmente excitada. Elena ergueu um pouco seu corpo puxando a minha calça de moletom para baixo, não totalmente apenas o suficiente para liberar-me dos tecidos e suas mãos começaram a tocar-me lentamente enquanto ela olhava em meus olhos. Eu poderia ir ao céu e ao inferno apenas com isso com suas mãos em mim. Gemi totalmente entregue a essa mulher e deixei que me tocasse, enquanto acariciava seu corpo com minhas mãos. O sorriso que ela me passou após beijar-me docemente foi o ponto alto da minha noite, não parecia da mulher sem pudor que estava a minha frente no momento, era o sorriso mais bonito e carinhoso do mundo, o sorriso de amor que eu retribui sem pensar duas vezes e a beijei novamente, queria aquela boca na minha urgentemente e queria pra mim, ela suspirou parando o beijo mas sem desgrudar nossas bocas quando tomei seu corpo pra mim, deslizando facilmente nela. Nossas testas estavam coladas e nossas bocas próximas uma da outra, enquanto ajudava a mesma a mover-se constantemente em meu colo, subindo e descendo sucessivamente, e nossos gemidos encontravam-se pela sala vazia. Mordi seu lábio interrompendo um novo beijo e ela sorriu fechando os olhos e entregando-se a mim totalmente. Suas mãos estavam na lateral do meu pescoço, apoiando-se nas costas do sofá enquanto movíamos nossos corpos, encontrando um ao outro frequentemente, Elena gemeu contra minha boca enquanto puxava meu cabelo, apertando o mesmo entre seus dedos quando deixou-se levar pelo êxtase do orgasmo em meus braços e passou a mover-se lentamente após acompanha-la na sensação, perder-me em seu corpo que escorregava abrigando o meu facilmente, a morena deixou sua cabeça apoiada em meu ombro, com o rosto virado na direção do meu pescoço e eu arrepiei-me ao sentir seus lábios ali, junto a sua respiração alterada e ofegante. alisei seus braços carinhosamente e ela cessou os movimentos, parando totalmente em meu colo.

Foi forte o suficiente pra você?-- pergunto baixinho e sinto a risada dela em meu pescoço

Aham -- respondeu apenas isso me fazendo rir

cansou?-- pergunto beijando seu cabelo e sinto a mesma balançar a cabeça afirmando

Amor?-- chamou baixinho

Sim?-- respondi enquanto acariciava seus braços, subindo e descendo minhas mãos pelos mesmo e também por suas coxas expostas pelo vestido levantado dela.

Você nunca decepciona -- falou e eu sorri com isso -- Podemos subir e dormir?

Não -- respondi negando e ela riu levantando a cabeça pra me encarar -- Podemos ficar aqui pra sempre

Não podemos, você sabe disso e eu por mais que seja tentador e eu queria totalmente permanecer assim pra sempre, preciso dormir por que amanhã.. hoje na verdade tenho que levantar pra trabalhar meu amor -- respondeu e notei que já marcava meia noite em ponto no relógio. Concordei com ela e subimos após nos recompormos, elena foi tomar banho e eu deitei, já havia tomado banho antes dela chegar.

Não esperou por mim pra dormir -- elena comentou baixinho já de pijama quando abrir meus olhos ao ser chamado e curvou-se beijando-me carinhosamente -- Boa noite amor

Boa noite -- respondi a sua saudação e virei na cama ficando de barriga pra baixo, pelo menos tentei com o pirralho no meio dela tomando espaço demais pra uma coisa de tamanho tão pequeno, senti movimentos na cama, elena estava se acomodando do outro lado da mesma para descansar.

....................

Bom dia -- Rebekah saudou sorridente

Bom dia? Podemos receber presidiários para atendimento hoje --- Lexi comentou parada atrás do balcão da emergência e na televisão da mesma, no canto logo acima do balcão passava sobre a rebelião em um presidio e que presos estavam sendo levados a vários hospitais da cidade.

Talvez não sejamos um dos hospitais escolhidos -- Jô comentou

Eles estão a caminho pessoal -- Kyle falou após atender ao telefonema enquanto lexi estava ao lado dele olhando a televisão

Vamos esvaziar alguns leitos e nos preparar para atendermos os pacientes -- Klaus ordenou gritando no meio da emergência e os internos levaram os pacientes que estavam na emergência para um outro andar, já haviam sido atendidos e alguns ate receberiam alta hoje. As enfermeiras começaram a estocar os materiais necessários para os primeiro socorros aqui na emergência e nós colocamos os aventais de proteção, as luvas e esperamos. Quando as portas se abriram, quatro macas entraram de uma vez com pacientes algemados nelas e machucados, e outros estavam pra chegar.

Ta um inferno naquele lugar -- a policial falou quando começamos os atendimentos

Eu vou cortar você Coca -- um dos presos falou na maca enquanto os levávamos entre os leitos

Vai sonhando Beast -- o homem na outra maca respondeu rindo e ele era enorme, moreno e careca diferente do que o ameaçou, branco e cabelos claros, um pouco forte mas nem tanto -- A coisa ta feia Doutor?

Precisamos ver se não atingiu nenhuma artéria antes de retirar o objeto -- falo obvio enquanto observo o ta de coca com algo enfiado próximo a escápula

Hahaha -- um dos quatro que estavam sob atendimento começou a rir e Lexi se afastou dele assustada derrubando algo de uma das mesinhas do trauma fazendo os outros rirem também.

Hey.. Quer sair?-- pergunto preocupado com ela e ela negou

Deixa a gatinha aqui -- o homem disse -- Eu não mordo não

Ele é indefeso -- a policial falou -- E ta algemado

Quero ultrassom portátil -- pedi pra verificar o machucado do tal de Coca

Que coisa não -- enzo sussurrou e eu concordei

Aqui Dr. Salvatore -- Tyler falou me entregando o ultrassom portátil e verifico ao redor do ferimento, tomando cuidado para não esbarrar no objeto cortante e aprofundar ou movimentar o mesmo piorando a laceração.

Quero que marquem uma TC pra esse paciente -- Klaus falou cuidando do homem que o meu paciente chamou de Beast e que estava ameaçando o Coca e até a policial gente boa que conversava conosco e os outros apenas estavam de olho nos paciente -- Preciso verificar se essa concussão craniana

Pode deixar -- Kyle falou pegando o telefone pra ligar pro andar -- Aliás estão chegando mais pacientes

Chamem reforços -- Klaus mandou e ele afirmou também -- Não daremos conta

A loirinha deixa comigo que eu dou conta -- o paciente de lexi falou alisando o rosto dela com a mão que não estava algemada na maca e ela pegou o dedo dele e puxou pra trás forçando um pouco e ele fez careta.

Eu quebro ossos.. mais um pouco e seus dedinhos já eram, não poderá usar a mão pra bater nada depois.. nada mesmo -- ela falou seriamente e os outros três presos começaram a rir e zoar dele.

Gostei dela -- Coca falou me cutucando e eu forcei um sorriso -- E ai?

Não atingiu nenhuma artéria -- falo após verificar totalmente com o ultrassom -- Vamos retirar e depois verificar seus arranhões secundários

Tá -- ele falou e eu me admirei de não estar berrando de dor com algo enfiado próximo a escápula. Segurei o objeto e pedi que Tyler e enzo o mantivesse instável para evitar problemas e ambos o seguraram, mesmo ele estando com uma das mãos algemadas, mantendo o mesmo de lado na maca e de costa pra gente, com a região mobilizada pelos dois, eu puxei o objeto percebendo que não era uma faca.

É uma escova de dentes?-- Tyler falou indignado -- Transformaram uma escova em uma arma ?

Você trabalha com o que tem -- Beast falou rindo -- Vou pegar você coca

Sonha Beast .. -- Coca riu zombateiro

Cortar a Carmem conta com acabar com os negros do presídio?-- perguntou Beast fazendo a policial Carmem revirar os olhos

Fica quieto -- ela resmungou

Reforço chegando -- Stefan anunciou ao sair do elevador com os outros internos e começaram a ajudar e esperar pelos próximos pacientes, cerca de três minutos depois as portas da emergência se abriram e entraram mais 3 macas, e começou a nova correria. Bailey e Richard também estavam no atendimento, e quando novos pacientes chegaram o local começou a ficar insuportável, era ameaça por cima de ameaça entre o pessoal negro e o pessoal branco.

Pacientes chegando em dois minutos -- Kyle anunciou passando entre os leitos e deixando mais materiais junto a Morine que estava o auxiliando

Preciso de mais agulhas e linha pra sutura -- Lexi gritou e Morine foi ate ela pra abastecer o leito dela

trauma um precisa de morfina e gases -- Klaus gritou e Kyle foi ate ele

Eu pedi mais linha de sutura e anestesia -- falei obvio quando ele esqueceu e Kyle voltou me deixando o que pedi

Não tem medo da gente Doutor?-- Coca perguntou quando eu estava costurando a laceração em suas costas após limpar completamente e anestesiar

Por que a pergunta ?-- questiono sentando no banco olhando para as costas dele e Coca riu

Posso quebrar qualquer osso seu facilmente -- ele falou obvio -- Tem ou não?

Não vejo motivos pra isso, afinal eu estou cuidando de você e não temos conflitos aparentes -- falei sem entender

Você é um cara legal Doutor -- ele falou e eu agradeci -- Por isso não quebrarei nada seu

Obrigado .. eu acho -- falei sem saber e continuei a suturar e quando as portas da emergência se abriram para os novos pacientes

Olá Doutora --- um dos pacientes que acabará de chegar gritou chamando atenção e começou a se debater -- Você me colocou naquele lugar sua maldita

Droga -- sussurro lembrando da noite em que tentou me matar e procurei por elena na emergência, ele estava olhando para ela diretamente

Damon, esse não é o .. -- Enzo que estava no leito ao lado do meu me cutucou

Mark Redson .. o próprio -- afirmo e ouço um estalo de enzo com a boca, olhei novamente pra elena e ela estava assustada em ver ele ali mas continuou seu atendimento, ele foi colocado em um dos leitos, a emergência estava cheia, estavamos com exatamente 20 presos ali, todos acomodados nas macas e algemados, havia escolta armada para evitar um possível problema e a emergência parecia um caos, todos estavam esbarrando em algo ou alguém, e os policiais armados nem tinham culpa de atrapalharem, estavam ali para nos proteger.

Não acredito que ele ta aqui -- Elena falou baixinho quando parou ao meu lado e eu apenas balancei a cabeça

Ele não pode nos fazer nada amor, está algemado e sob vigilância -- falei tentando manter ela calma e elena balançou a cabeça

Bela namorada -- Coca falou enquanto eu estava limpando e suturando seu terceiro arranhão profundo no braço

Esposa -- corrigi a informação -- E obrigado pelo elogio .. e você fique longe da maca dele

Ta -- elena concordou e graças a Deus Klaus ficou responsável por ele e não foi necessário elena chegar perto dele em nenhum momento e muito menos eu.

Me diz ai Doutorzinho, como foi ter passado por aquela linda experiência de morte?-- ele perguntou me provocando e rindo, ele gritava pra chamar atenção

Cala a boca seu amarelo -- um dos presos gritou e eu não conseguir segurar o sorriso debochado pelo apelido, após alguns minutos os presos começaram a baderna, Mark deixou todos fora de controle e a unica solução foi fechar as cortinas dos leitos, pelo menos dos que estavam em leitos, havia aqueles que estavam afastados pela emergência, próximos a algum canto, e havia um em cada trauma, estava um verdadeiro caos.

Tenho material pra exames -- Bailey falou com sangue e a identificação do paciente no prontuário -- Alguém por favor pode levar

Tenho aqui também -- Klaus falou de um dos traumas

Eu posso levar -- elena falou se oferecendo e pegou as amostras de Bailey e de Klaus e no caminho esperou por Webber que estava a fazer um preenchimento para pedidos de exames para encaminhar e ajudar o mesmo, e assim que estava com tudo em mãos ela saiu da emergência seguindo de elevador.

Meus dois pacientes estão tratados -- falo me oferecendo para ajudar em um dos traumas onde Klaus estava com um paciente com graves machucados

Preciso que chame Enzo, isso é caso de plástica -- ele falou apontando pro rosto do homem que estava muito machucado e sangrando, não podia discordar, cara era com enzo mesmo, procurei por ele entre os pacientes que estavam fora dos leitos, pelo andar da emergência, chegando ate o corredor mas não estava.

Enzo ta onde?-- perguntei alto

Leito 5 -- ele respondeu e eu fui ate o mesmo abrindo a cortina e ele estava limpando uma santa laceração na perna de um paciente -- Que houve?

Klaus precisa de você no trauma 2.. problemas faciais -- falei colocando um outro par de luvas de procedimento e ele levantou retirando as dele e jogando no lixo por estar suja com o sangue do paciente que estava cuidando e eu sentei no lugar dele me preparando para cuidar do paciente -- Como conseguiu isso?

Beast .. aquele imbecil passou a faca na minha perna, não sabe brigar de mão limpa -- ele respondeu e ouvir risos do leito ao lado mas não era Beast, ele estava distante pra ouvir -- Ta rindo de que Diablo?

De você trovão de chocolate -- o tal diablo respondeu rindo e eu logo saquei toda a richa, realmente negros contra brancos e isso nunca acabava bem. Esse povo não aprende mesmo, até presos e cercados ficavam de racismo e de brigas. passei alcool limpar e depois antiassepsia com Polivinilpirrolidona iodo (PVPI) utilizamos o PPVI tintura, uma mistura de alcool e iodo usado para curativos secos onde não há presença de secreção.

Vai sentir uma picadinha -- falei preparando a anestesia e ele apenas concordou

Não pode tirar um pouco essa algema, ta machucando -- ele pediu e eu neguei

sinto muito, procedimentos necessários -- falei aplicando a anestesia em cima do ferimento e ele fez uma careta e esperei que fizesse efeito enquanto preparava a sutura para o ferimento -- sente isso?

Não -- ele negou mesmo observando eu besliscar seu pra co bem proximo o local e comecei a suturar sua perna -- Você é bom nisso Doutor

Obrigado -- agradeci

Rápido, e ágil -- ele comentou observando e eu continuei, passando a agulha por sua pele e juntando as duas laterais do corte, fazendo o ponto na linha e continuando

Doutor Salvatore -- Kyle entrou no leito -- Assina a alta da paciente cirúrgica que veio retirar as pedras na vesícula

Claro -- respondi assinando com minha mão direita e usei a esquerda para fazer um ponto no local -- Prontinho Kyle e diz a ela que beba água e evite refrigerante e besteiras na alimentação, que deve se cuidar e ter repouso pelos próximos dias por favor

sim senhor -- ele afirmou e saiu fechando a cortina

Fez um ponto com apenas uma mão? -- o paciente perguntou

O que? -- pergunto perdido

Ponteou.. fechou o ponto com apenas uma mão -- ele falou apontando pro local e eu entendi

Ah sim.. desculpa e sim -- falei continuando e usando as duas

Você é muito bom -- ele falou chocado e ao final do procedimento ele havia levado quinze pontos no local, cortei a linha após fechar o ultimo ponto e fiz um curativo, usando uma faixa de gaze para proteger o ferimento e me livrei das luvas, passava do meio dia. Abri as cortinas para sair do leito quando vejo Bailey com dois policiais rumo a um dos leitos, Richard no telefone do balcão.

Código vermelho -- falo ao ver o mesmo piscando no Pager e guardo ele no jaleco, os policiais começaram a abrir todas as cortinas e verificar leito por leito.

Temos um fugitivo, fechem todas as saídas .. ele pode estar armado -- um dos policiais falou pelo rádio e os outros presos começaram a festejar e gritar, rindo e tudo ali virou uma zona, a policial Carmen estava apagada no leito que estava vazio, com uma seringa enfiada no pescoço.

Precisamos saber o que foi injetado nela -- Bailey falou enquanto Klaus e Richard a colocavam em cima da maca

Ela esta sangrando -- falei vendo o sangue pingar nos pés de Klaus e Richard que ao moverem a moça perceberam algum machucado nas costas dela.

Trauma 3 -- Klaus falou rapidamente e trocaram o preso que estava no trauma por ela, o deixando no leito.

Todas as portas estão travadas.. só com cartão especial elas são destravadas -- Richard explicou ao policial -- Esse paciente esta preso em algum lugar do hospital

ótimo, precisamos dos cartões -- o homem falou e Richard os distribuiu para alguns deles que dividiram-se em subgrupos eram 10 policiais procurando por ele e os outros 10 estavam na emergência tentando manter o controle dos presos que estavam festejando a fuga do amigo.

Espera ... leito 2 .. Mark Redson -- falei me tocando que ele era o preso que estava no leito dois, antes de encontramos Carmen ali machucada e apagada.

Sabe que o elevador não funciona quando estamos em código vermelho -- Richard falou ao meu lado quando eu estava tentando chamar o elevador

Que merda -- falo seguindo pelo corredor mas no final o mesmo as portas estavam travadas -- Abre isso Richard

Damon, é protocolo -- ele falou -- Os cartões estão com as equipes de busca

Eu preciso achar elena -- falei alterado e ele me pediu calma -- Ele pode estar atrás dela agora

Ele esta preso em algum andar, e se Deus permitir elena estara bem longe dele -- ele falou tentando me acalmar e me fez voltar a emergência -- Ela foi ao andar dos exames, tentar adiantar eles, lembra? ele nem fazia ideia onde ela poderia estar

Espero que sim -- falei pegando meu telefone e liguei pra ela mas estava ocupado. Sentei em uma maca vazia próxima a parede no corredor e fiquei encarando a maldita porta travada, esperando que Richard estivesse certo sobre Mark estar longe de elena.

Precisa se acalmar e manter o foco -- Enzo falou parado a minha frente, haviam se passado quantos minutos?

O caralho que eu tenho, eu quero encontrar a elena -- falei batendo com os dedos na maca -- Quanto tempo se passou ?

Desde que começamos o código vermelho?-- perguntou e eu assenti -- 10 minutos

10 minutos? -- pergunto alarmado e ele assente -- Preciso achar a elena, preciso achar a minha esposa

Eu sei mas estamos presos, ok? -- ele falou obvio e as portas destravaram chamando nossa atenção, por ela dois policiais passaram e novamente elas travaram, eles passaram por nós ignorando nossas presenças e seguindo até Bailey e Richard. Meu telefone começou a vibrar no meu bolso e o nome dela começou a piscar me deixando aliviado.

Oi amor -- falei ao atender e ouvir um soluço dela -- Elena?

Damon, ele ta aqui -- ela falou em um sussurro e a sensação de frio na espinha se apoderou totalmente de mim

Onde você ta ?-- perguntei e ouvir um soluço dela -- Amor calma, onde você ta? me fala que eu vou te buscar

Eu to .. to no .. AAAh -- ouvir elena gritar -- Não para .. para por favor para

Elena? elena onde você ta ? -- perguntei alto mas não veio resposta, o telefone ficou totalmente mudo e a ligação estava encerrada após ouvir o som da risada dele e coisas caindo.

O que foi? -- enzo perguntou

Ele ta com ela -- falei obvio -- Eu disse não disse? eu disse .. aquele maldito foi atrás dela

Onde ela ta ?-- perguntou

Ela não conseguiu responder -- falei passando as mãos no cabelo e enzo perguntou o que seria feito -- Preciso da sua ajuda, você é meu melhor amigo enzo por favor não me deixe na mão

Ta -- ele concordou

Preciso daquele cartão -- falei obvio apontando pro policial que estava com o cartão em mãos

Ta -- ele apenas concordou novamente seguimos caminhando na direção deles

O que houve Damon?-- Klaus perguntou ao ver meu estado quando passamos por ele e eu apenas balancei a cabeça --- Ta tudo bem cara?

Não -- nego a sua pergunta passo a mão no rosto nervoso e preocupado com elena

E ai alguma coisa do Redson?-- Enzo pergunta puxando assunto e atrapalhando a conversa entre os dois policiais e Bailey e Webber. Observei o policial movimentar a mão com o cartão e me aproximei, de olho no objeto passei a mão no rosto pra disfarçar e em seguida passei a mão no cartão a tomando do homem, segurei o mesmo firmemente na mão e corri na direção da porta. Empurrei um dos policiais que estava ali no caminho e tentou me parar e continuei correndo, passei o cartão no leitor da porta e não destravou.

Merda -- resmungo passando novamente e foi feita a leitura, as portas destravaram e eu sai, em seguida travaram novamente e eu pude ver pelo vidro Enzo em cima das costas de um dos policiais e gritar comigo mas eu não entendia o que ele dizia, acho que algo tipo '' Pode ir .. tudo bem pode ir '' e eu fui, segui pelo corredor ate encontrar uma barreira, o elevador travado, então corri ate as escadas, procurar por elena no primeiro andar era perda de tempo ela estava próxima aos exames, segundo andar, corri ate o segundo andar cansado das escadas.

Elena ?-- grito seu nome mas nada foi escutado, continuo andando entre os corredores e entro em toda porta que vejo esperando encontrar ela mas não, estavam vazias. Mais uma porta travada e mais um andar a procura dela, comecei a chutar algumas portas só de raiva e frustração quando não a encontrava.

O que ta fazendo aqui?-- Um policial perguntou e eu corri me escondendo dele

Onde você ta pequena ?-- pergunto angustiado e sigo procurando por ela, chego em uma encruzilhada, duas portas em direções diferentes e eu não fazia ideia qual delas seguir, dizem para ouvir nossos corações mas o meu coração estava acelerado por toda corrida que fiz, angustiado por não fazer ideia de onde elena estava e apertado pelo medo -- Esquerda ou Direita?

Olhei pra cima perdido e puxei meus próprios cabelos nervoso, tinha que encontrar elena e eu nem sei quantos minutos se passaram desde a sua ligação e muito menos o que ele poderia ter feito com ela.

ELENA:

Tudo estava uma verdadeira bagunça no hospital, mal havíamos chegado ao trabalho e a noticia que estava rondando era sobre a rebelião em um presídio e havia muitos feridos que estavam sendo levados a hospitais da cidade. No seattle Grace chegou cerca de 20 presidiários, algemados e alguns muito machucados, mas nem assim deixavam de assustar -me, Damon estava longe de mim na emergência e eu estava próxima a jô, cuidando de um dos presidiários quando chegou os ultimos deles, e entre eles estava Mark,o homem que havia tentado matar Damon afogado na própria banheira. Ver ele ali me fez voltar ao dia em que passei horas em desespero, enquanto Damon estava praticamente morto e o medo de não tê-lo novamente deixou-me doente, mas nesse momento ele estava bem, cuidando dos seus pacientes e longe de Mark, assim como eu e Damon havia pedido para manter distância dele e eu realmente pretendia fazer isso. Assim que tive a chance sai da emergência, precisava levar as amostras de Klaus e Bailey para analise e entrar com pedido de exames que Richard solicitou na pauta médica, deixei as duas amostras no laboratório no segundo andar, esperei um pouco na fila que tinha ali naquele corredor e quando chegou minha vez, entreguei as amostras e especifiquei as informações direitinho para não haver nenhum erro e ao finalizar isso, retornei pelo menos caminho afinal aquele corredor não tinha saída.

Obrigado -- agradeci a moça da cantina quando me entregou meu café com creme e me retirei da fila, sentando em uma das mesas para saboreá-lo, não tinha pressa em voltar para aquele lugar e ter que ver Mark sorrir pra mim friamente toda vez que eu o olhava, o frio na espinha subia e as lembranças vinham juntas deixando-me extremamente nervosa. Me biparam para verificar um paciente no terceiro andar e eu fui se escada por que o elevador estava demorando, caminhar fazia bem e eu estava disposta, assim demoraria a retornar a emergência -- o que ta havendo?

Dificuldade respiratória -- a enfermeira respondeu e eu auscultei os pulmões do paciente

Oxigênio a 60% por favor, e eu quero que o senhor se acalme -- falei a enfermeira e em seguida me dirigi ao paciente -- Seu pulmão está bem, você apenas esta hiperventilando e eu preciso que se acalme e puxe o máximo de ar que puder com a máscara, relaxe e respire ok?

aham -- ele afirmou e deitou-se na cama corretamente, acomodando-se e fazendo o que eu pedi

Qualquer coisa é só chamar -- falei para a enfermeira e ela assentiu, sai do quarto e fui pra direita entrei no banheiro feminino e após usar uma das cabines para aliviar a bexiga e ao sair lavei minhas mãos e meu rosto. sai do banheiro arrumando meu jaleco e virei a esquerda no corredor, atravessando uma das muitas portas duplas do hospital. O corredor seguinte estava vazio mas levando em conta que a maioria dos atendentes estavam na emergência com os presidiários, os que restaram estavam se desdobrando em sei lá quantas partes para manter o controle dos outros pacientes internados em pré e pós operatório.

Código vermelho?-- falo perdida ao ver meu Pager apitar no bolso e o guardo novamente

Pode me ajudar Doutora?-- uma voz masculina soou

Claro -- respondi virando na direção da voz e lá estava Mark há alguns metros de distância me encarando com aquele maldito sorriso frio no rosto, dei um passo pra trás ainda o encarando e ele deu um passo a frente, continuei andando pra trás enquanto ele caminhava lentamente na minha direção, o pé dele estava com curativo envolta e ele mancava um pouco, virei a esquerda novamente ao chegar o final do corredor e comecei a correr, cheguei em uma das portas duplas e empurrei mas estavam travadas, passei meu cartão de acesso mas foi negado -- Abre caramba.. abre

Não há pra onde fugir doutora, eu vou acabar te achando -- o som da voz dele se aproximou e eu entrei na dispensa, me escondendo entre as prateleiras de suprimentos médicos, atrás da prateleira onde havia algumas caixas ainda fechadas, seriam abertas e organizadas depois. Meu coração estava acelerado demais e eu estava tremendo, a adrenalina espalhava-se por meu corpo rapidamente e tinha a sensação de que me faltava ar -- Quando eu te pegar ... eu ti vi no banheiro sabia?

Coloquei a mão na boca pra evitar que ele escutasse meus soluços e fechei os olhos por alguns segundos tentando me acalmar, acabaria tudo bem afinal. O local estava cheio de policiais e eles estariam a procura desse maldito e o encontrariam a qualquer momento, precisava acreditar nisso que tudo acabaria bem.

Oi -- ele falou surgindo a minha frente e eu levantei ficando alerta, ele sorriu se aproximando lentamente e eu fiquei encurralada, merda o que estava se passando por aquela mente doentia -- Gosta de homens brutos? perdeu a língua ?

A polícia esta atrás de você -- falei limpando as lágrimas -- Estamos em código vermelho sabia?

O que isso quer dizer?-- perguntou presunçoso

Que todas as portas principais foram travadas -- respondi

Bom.. estamos presos juntos  -- ele zombou virando o rosto pro lado e sorriu me deixando enojada -- Eu estava observando você desde o refeitório, esperando o melhor momento pra te ensinar uma lição, afinal aquela primeira nem deu certo não é ? seu namoradinho continuou vivo

Funcionou .. eu a.. a..aprendi -- falei tentando não gaguejar mas foi em vão e ele gostou de me ver assim nervosa

Seu namoradinho ta vivo, os dois usando alianças ... um verdadeiro final feliz pro lindo casal de médicos mas o Mark? ah o Mark ta dividindo uma cela de cadeia com um brutamontes, comendo algo nojento todos os dias, com direito a poucos minutos de recreio fora das celas, meia hora de sol por dia é o que eu ganho doutora e isso por que? -- ele falou bem próximo a mim e eu virei o rosto pro lado, senti sua respiração bater em minha bochecha e em meus cabelos que cairam na frente da mesma -- Responde Vadia, Por que ?

Por que fez coisa errada -- respondi e ele riu me acertando um tapa na cara e eu cai no chão com a força que ele usou e eu senti minha bochecha arder e latejar.

Por que uma certa doutora, meteu o nariz dela onde não era chamada e ajudou a minha Alice a fugir -- ele falou me chutando e me encolhi pra proteger-me do seu pé -- Mandou a minha namorada ir embora, eu a amava sabia?

Você batia nela -- respondi encolhida e ele me pegou pelos cabelos

ai .. ai .. ai -- falei chorando e ele riu passou o nariz na minha bochecha, a que ela havia acertado o tapa.

Tem o cheiro bom sabia?-- falou fazendo novamente e eu segurei o embrulho no estômago com isso e prendi meus soluços, ele cheirou meu cabelo e me puxou mais pra perto dele, abaixei a cabeça e observei o curativo no pé dele descalço pisei no mesmo fortemente e ele gritou, aproveitei e chutei ele entre as pernas, o mesmo caiu aos meus pés e me segurou pela perna quando tentei sair, eu cai no chão e bati a minha boca, o gosto de sangue veio em seguida, estava ficando aterrorizada chutei o mesmo com o outro pé livre e acertei a cara dele, ele me soltou e eu levantei meio vacilante e esbarrei na prateleira me apoiei na mesma e abri a porta pra sair correndo, eu corri e entrei em uma outra sala daquele corredor, me mantendo o mais escondida possível. Peguei meu telefone no jaleco e disquei o numero de Damon pra pedir socorro.

Oi amor -- ele falou ao atender e eu não respondi, estava soluçando -- Elena?

Damon, ele ta aqui -- falo em um sussurro e ele ficou mudo

Onde você ta ?-- perguntou e eu não consegui responder, não conseguia parar de chorar e soluçar -- Amor calma, onde você ta? me fala que eu vou te buscar

Eu to .. -- eu comecei a falar mas um soluço quebrou a resposta -- To no ... -- fechei os olhos tentando me acalmar e ao abrir ele estava dentro da sala fechando a mesma de chave --- AAAAAh -- gritei assustada e ele riu caminhando na minha direção, tentei me afastar e mas ele mesmo mancando conseguiu me pegar, me acertou um tapa e segurou-me pelos cabelos fortemente, meu couro cabeludo estava formigando -- Não para .. para por favor para

O meu telefone estava no chão, Mark me jogou no chão e caminhou ate meu telefone pegando o mesmo e pôs no ouvido, riu baixinho e após isso o colocou no chão novamente, pisando no mesmo e eu fechei meus olhos com o rosto colado ao chão frio e sentindo o gosto de sangue ainda maior na boca após o tapa que ele me acertou a pouco, toquei minha cabeça sentindo a ardência no couro cabeludo permanecer e tentei levantar, ele veio na minha direção sorrindo friamente e eu sentei me arrastando pra trás.

Quietinha -- ele falou tirando do bolso uma tesoura -- Achei isso naquela dispensa após conseguir levantar do seu ataque doutora

Por favor -- implorei já sem problema algum, ele queria que eu fizesse isso? eu faria -- Me deixe em paz

Eu deixo -- afirmou -- Seu maridinho estava gritando no telefone -- Pobre coitado

Deixa ele em paz -- gritei levantando o rosto e ele me acertou outro tapa

Fala baixo vadia -- ele falou me segurando pelo maxilar e apertou -- Se comporte como tal ok? se você não resistir não irá doer nadinha

O que ?-- falo desesperada e ele sorriu passando a língua em meu rosto e eu novamente quis vomitar mas me segurei, Mark pegou-me pelos pés e me puxou fazendo ficar deitada no chão, minha cabeça bateu no mesmo fortemente e eu me senti zonza totalmente zonza, ouvir ele falar algo sobre a vingança ser um prato que se come frio e eu virei meu rosto pro lado tentando ver claramente quais eram as minhas opções pra sair daqui. Ele abriu e fechou a tesoura próximo a minha cara e eu chorei com medo do que ele faria.

Calma bobinha .. é só pra apimentar as coisas -- ele falou e riu altamente e começou a cortar a minha blusa do uniforme hospitalar, começou da barra ate chegar ao colarinho tentei impedir mas recebi tapas na cara por isso, e como eram dolorosos, as lágrimas escorriam por meu rosto silenciosas e faziam minhas bochechas arderem pelos tapas que levei -- Quem diria que por baixo desse uniforme tem um belo corpo .. e eu ainda nem abri a outa metade do presente

Por favor, não faça isso Mark -- implorei e ele me apertou pelo pescoço, forçando as mãos em volta do mesmo e me deixou totalmente sem ar com isso, tentei esmurrar ele e tirá-lo de cima de mim mas qual seriam minhas chances? ele era forte e maluco, estava se deliciando com meu desespero. arranhei seu braço e ele riu me chamando de selvagem e afirmou gostar disso -- Você me da nojo

Você me excita -- ele provocou e segurou minhas mãos pelos pulsos, juntando as duas sob minha barriga e com a outra mão ele brincou com a tesoura sob meu corpo, passando a ponta da mesma do meu umbigo pra baixo parando na barra da minha calça, exatamente no elástico da mesma e eu prendi a respiração sentindo o medo me dominar completamente e temi que acontecesse como da outra vez no beco, eu não poderia desmaiar, ninguém me salvaria dessa vez? -- Quando estiver brincando com você, quero que diga algumas coisas ok?

Não -- neguei virando a cara e ele me apertou pelo pescoço e repetiu a frase forçando os dedos em meu pescoço e novamente perguntou se eu entendi -- Vá pro inferno

Oh gatinha -- ele passou a mão pelos meios seios ainda por cima do sutiã e e apertou fortemente, eu gritei me debatendo e ele apenas dava risada e tentava me conter, se esfregou em mim e eu comecei a gritar por socorro, Mark colocou sua mão sob minha boca e com a outra segurou meus pulsos, separou minhas pernas e eu não conseguia atingi-lo assim por que ele estava no meio delas, ao tentar atingir o mesmo o máximo que acontecia era um leve impacto nele mas nada demais, coloquei minhas pernas em volta dele e ele sorriu, preparei-me psicologicamente e fisicamente pra reagir e mordi a mão dele o mais forte que pude, ele gritou me soltando e olhou a mão dele que sangrava, cuspi no chão e passei a mão na boca limpando a mesma do gosto dele, imundo, Mark saiu de cima de mim e começou a abrir as gavetas procurando algo pra amarrar ali, me arrastei pra longe dele e levantei me apoiando na cadeira de procedimento no meio da sala, olhei em volta e não havia nada que eu pudesse usar contra ele, então eu corri na direção da porta e com as mãos tremendo tentei abrir a mesma -- Volta aqui sua vagabunda, eu vou foder você

Ah meu deus.. socorro -- eu gritei batendo na porta desesperada e tentei mais uma vez abrir a mesma e graças a Deus consegui, corri mas ele me pegou pelos cabelos me puxando, me segurei nas laterais da porta, porém tinha a sensação que ele arrancaria todos os meus cabelos ali, e soltei virando na direção dele mordi seu antebraço, ele dei um passo pra trás, e ele um pra frente e segurou na lateral da porta, rindo e dizendo que minha resistência deixava tudo ainda melhor -- Como eu disse, vá pro inferno -- falei puxando a porta e prendi seus dedos ali e ele gritou, e eu aproveitei pra correr mesmo sabendo que ele me pegaria depois, sabendo que as malditas portas principais estavam travadas e eu acabaria morrendo, e nem poderia ligar para Damon e me despedir. Minha cabeça latejava como se tivesse sido pisada por um elefante, meu couro cabeludo ardia assim como minhas bochechas e eu respirava ofegante por ter sido enforcada, me apoiava na parede e praticamente me arrastava me sentindo tonta e desorientada, ficava olhando pra trás esperando ver ele me alcançando enquanto andava e pensar nisso me fazia tremer ainda mais, se realmente fosse possível, eu sabia que as portas estariam travadas mas caminhei naquela direção talvez assim Mark demorasse a me encontrar, pode achar que eu estava escondida entre as salas, e não que eu havia retornado ao local inicial e eu caminhei dolorosamente até o mesmo, apoiando-me em tudo que via e cai algumas vezes com sentidos abalados e confusos mas forçava-me a levantar e seguir, virei no corredor e a porta continuava trancada mas lá estava ele no final o mesmo, atrás da outra porta.

  Damon -- falo seu nome como se fosse um mantra e coração disparou quando eu vi ele, estávamos a uma porta de distância um do outro e nosso obstáculo era a maldita porta travada. Fiquei parada no final do corredor apoiada na parede e ele caminhou na minha direção sorrindo pra mim, e eu sorri aliviada afinal ele realmente veio me buscar como prometeu na ligação e isso fez meu coração transbordar em felicidade por isso, eu ficaria bem. Damon me mostrou o cartão e eu apenas balancei a cabeça, ele tentou abrir a porta mas não conseguiu e eu comecei a caminhar a passos lentos na direção da mesma, a adrenalina havia abandonado meu corpo e eu estava me sentindo muito tonta e confusa. Ele novamente tentou abrir a porta e finalmente eu vi as duas se separarem.

Elena -- ele gritou na correndo na minha direção e eu olhei pra trás e paralisei ao sentir o objeto gelado perfurar-me no abdômen sendo segurado pela mão de Mark que eu não havia quebrado na porta, a dor me atingiu de jeito e por mais que meu córtex cerebral enviasse as ondas elétricas e meus terminais sinápticos funcionassem perfeitamente bem naquele momento eu não consegui emitir nenhum som, minha boca abriu mas nada saiu dela e meus olhos se encheram de lágrimas. Ele correu em seguida na direção das salas em que estávamos e eu perdi o equilíbrio porém Damon me segurou ao chegar ate mim e me apoiou em seu colo ao me deitar no chão, um homem de farda preta passou e pulou por meus pés correndo na direção que Mark havia acabado de correr, ele estava com uma arma, e Mark havia levado a tesoura com ele -- Calma amor, vai ficar tudo bem

Ta doendo -- falei olhando pra Damon e apertei a sua blusa da farda a sujando com o sangue que tinha em minhas mãos

Eu sei --- ele falou nervoso e limpou as lágrimas do rosto

 

DAMON:

Eu precisava tanto de uma ajuda para encontra elena, ela poderia estar em qualquer andar nesse exato momento com aquele maluco do Mark Redson. Ela precisava de mim e eu não sabia onde encontra-la e não sabia se seguia pela direita ou pela esquerda, tudo que eu sabia era que meu tempo estava passando e eu poderia nunca mais ver elena na vida, e esse pensamento me fez estremecer dos pés a cabeça e me causou uma enorme ânsia. esfreguei as mãos no rosto,e me perguntei há quantos minutos eu estava aqui? dois minutos e nenhuma luz ou sinal da minha elena. Viro pra esquerda decidido a seguir por aquele caminho e lá estava ela metros após a porta que estava travada e meu coração pulou na caixa torácica de felicidade ao ver ela viva, caminhei rapidamente até a porta e fui percebendo seu estado conforme não tirava os olhos dela, elena estava com cabelos assanhados, blusa rasgada e sutiã exibindo por mais que ela tentasse segurar as laterais da blusa, e havia sangue próximo a boca dela. O que aquele desgraçado fez com o meu amor? me sentia tonto só de ver ela assim e tentei abrir a porta mas estava nervoso, ela balançou a cabeça apoiada na parede quando mostrei o cartão e tentei na primeira abrir mas não foi, tentei novamente na segunda vez tentando controlar minha mão que tremia em ver ela daquele jeito e finalmente as portas abriram, caminhei na sua direção e ela na minha mas elena estava lenta, então apressei o passo para pegá-la e mantê-la salva comigo.

Elena -- gritei quando vi o desgraçado atrás dela e elena virou pra ver e enquanto eu corria na direção deles, o sorriso que Mark tinha no rosto me fez gelar completamente, mas ele logo se desfez e o mesmo saiu correndo na mesma direção que havia vindo assim como elena, e ela cambaleou sem forças e antes que caísse eu a segurei em meus braços, fui ao chão com ela ficando de joelhos e sentado sob meus pés com sua cabeça em meu colo. O som das portas destravando soaram e um policial passou por nós dois, pulando sob as pernas de elena e indo atrás de Mark -- Calma amor, vai ficar tudo bem

Ta doendo -- ela falou chorosa mas calma e segurou a minha blusa e a mancha de sangue da sua mão ficou no tecido e eu tentei conter o sangramento do abdomen de elena

Eu sei -- falei limpando minhas lagrimas com as costas das minhas mãos e elena tentou levantar o pescoço pra ver seu ferimento -- Não se mova, fica parada ta?

Ta feio?-- perguntou

Não, foi um furinho bobo -- falei segurando o mesmo e fazendo pressão com meu jaleco e ela riu fraca e fez uma cara de dor

Mentiroso -- falou colocando as mãos sob as minhas -- Você veio, como prometeu que viria

É claro amor, eu sempre irei atrás de você -- falei sorrindo em meio as lágrimas e ela sorriu -- Por um momento achou que eu não viria?

Não, eu sempre soube que você viria -- ela respondeu colocando a mão em meu rosto -- sujou

Eu não ligo -- falei sem me importar e ela fechou os olhos por alguns segundos -- Eu vou pedir uma maca

Eu resisti e lutei -- elena falou lambendo os lábios e percebi que ela estava ficando com a boca seca

Eu sei que sim, é minha garota afinal -- falei tocando seu rosto e ela sorriu fechando os olhos -- Abre os olhos elena, olha pra mim amor

Ta -- concordou e peguei meu telefone tentei ligar pro enzo mas o touch não funcionava com minha mão suja de sangue e eu fiquei estressado -- O que?

O touch não funciona -- reclamei e ela começou a tossir e tremer -- Aguenta firme pequena

To com frio -- reclamou e eu prendi beijei sua testa ao levantar e a pegar no colo, ela gemeu de dor e eu caminhei na direção da porta que estava novamente travada, enquanto tentava destravar a porta um som oco e alto soou entre os corredores trás da gente -- O que foi isso?

Nada, abre os olhos elena -- falei ao ver que ela estava com os olhos fechados e ela passou o rosto próximo ao meu peito

Obrigado -- elena agradeceu me deixando confuso quando atravessamos as portas após conseguir destravar a mesma e eu questionei o motivo dela estar me agradecendo -- Por ter me deixado entrar em sua vida, bagunçar ela como eu fiz e por ter arrumado sua vida e me encaixado nela e me fazer sentir importante, pelo pedido de casamento romântico e inesquecível que me fez, o casamento perfeito e uma lua de mel maravilhosa, por ter me dado o prazer de gerar um filho teu mesmo que por poucos meses, por ter o amado junto a mim... por me ajudar a sair do fundo do poço quando o perdermos e por me aceitar na sua vida após ter ido embora sem dar satisfação, obrigado por me amar acima de tudo e por ter vindo atrás de mim como prometeu .. eu te amo

Eu também te amo,e eu sempre amei e sempre vou atrás de você quando e onde estiver -- falei sorrindo pra ela e elena fechou os olhos -- Amor abra os olhos, olhe pra mim elena -- pedi e ela engoliu em seco mas não abriu os olhos e eu comecei a me desesperar ainda mais, seriam vários lances de escada e eu não tinha tempo pra isso. Coloquei elena apoiada no chão próxima ao elevador e limpei minhas mãos várias vezes, sujando meu uniforme ainda mais, ao ver que já estava parcialmente limpas, eu  pego meu telefone.

Damon?-- enzo atendeu o telefonema

Avisa pra destravarem essa merda desse elevador caramba -- gritei na linha

encontrou a elena ?-- perguntou

Enzo avisa ao chefe que Mark já foi encontrado e manda destravarem essa merda do elevador caralho ou eu vou quebrar tudo aqui juro por deus -- falei desligando o telefone na cara dele.

peguei elena no colo e levantei novamente apertando sem parar o botão do elevador, o botão do elevador estava travado e nem ficava claro quando apertava.

Vai ficar tudo bem -- falei vendo ela de olhos fechados em meus braços e beijei seu rosto apertei novamente o botão e ele ficou azul, pelo menos a porcaria ja estava funcionando -- Abre porra -- gritei com as portas do elevador e após alguns segundos elas abriram e eu entrei. apertando o botão do andar da emergência e sentei no chão do elevador já sem forças pra aguentar -- Aguenta firme por favor ... por favor pequena -- implorei beijando sua testa e elena estava ficando mole, o som do elevador soou quando ele chegou no andar e as portas se abriram e eu levantei saindo do elevador com ela em meus braços, e meu jaleco em seu abdômen, as mãos dela que antes estavam sob o mesmo de certa forma fazendo pressão, agora estavam livres -- Eu preciso de ajuda aqui

Ah meu deus -- Morine falou alarmada

Uma maca por favor -- Richard pediu e logo uma maca vazia surgiu e eu a coloquei em cima do mesmo

Trauma 1 -- Klaus ordenou e fez eu soltar a mão dela, Tyler e Kyle começaram a empurrar a maca e eu fui atrás -- Damon, é melhor ficar de fora

O que ?-- gritei abismado -- Não, é minha esposa eu quero ver

Damon fique -- Webber ordenou e eu neguei seguindo eles e entrei no trauma -- Caramba Damon, precisamos trabalhar aqui

Eu quero ajudar -- falei pegando luvas e ele negou me tomando e eu observei Klaus já com suas luvas começar os primeiros socorros

Tirem ele daqui -- Richard mandou e eu olhei pra porta onde Enzo e Stefan estavam me olhando e ambos vieram na minha direção e me seguraram -- Só vai atrapalhar aqui no meio Damon

Não -- neguei me debatendo e eles me puxaram pra fora do trauma 1 me segurando fortemente e eu tentei lutar, consegui me soltar empurrando Stefan e logo depois Enzo e caminhei na direção do mesmo novamente mas meu amigo me segurou e Ben o ajudou, puxando meus braços pra tras e manteve firme, enquanto Stefan ficou na minha frente e me segurou nos ombros -- Me solta por favor, eu preciso .. Preciso entrar lá por favor me soltem

Damon, precisa se acalmar e deixar eles cuidarem dela -- Ben falou ainda firme

Não, me solta caramba me solta -- falei me debatendo e eles firmaram ainda mais me imobilizando

Damon se acalma irmão --- Stefan pediu na minha frente

Não é o amor da sua vida ali Stefan, quando for saberá qual é a sensação ... eu quero entrar naquela maldita sala e salvar ela -- falei e me debati mas eles não me largaram, me levaram até o trauma 3  que estava vazio e sujo de sangue, imagino que Carmen não tenha resistido aos ferimentos, Enzo e Ben ainda me seguravam e Stefan estava tentando me acalmar quando Lexi entrou no lugar -- Me solta

 

Solta ele -- lexi ordenou

Ele vai fugir -- Stefan falou

Não vai -- ela falou rebatendo -- Anda solta ele, não ajuda nenhum pouco o que estão fazendo só estão aumentando ainda mais a sensação de impotência dele e piorando o estado dele

Lexi ... -- enzo tentou

Soltem ele -- ela mandou mais uma vez e primeiro Ben me soltou -- É surdo Lorenzo ? pode soltar

Você que sabe -- ele comentou e eu encarei Lexi, ela sorriu pra mim condescendente e Enzo me soltou aos poucos e se afastou, indo pra próximo de Stefan, notei Ben atrás de mim e Lexi próxima a mim, Enzo ao meu lado assim como stefan ambos encostados em um dos armários e tudo que eu tinha me impedindo de ir ate ela era Lexi que estava no caminho.

Saiam -- Lexi falou para os três

Lexi -- Ben tentou mas ela não deixou ele terminar

Saiam -- mandou novamente e os três sairam, ficando apenas ela no meu caminho -- Não vou ficar no caminho, se quiser ir vá mas sabe que pode atrapalhar estando ali no meio, que Bailey e Klaus e Richard estão dando o melhor la dentro e que elena esta em ótimas mãos lá

Eu preciso dela -- falei caindo de joelhos no chao do trauma e escondi meu rosto com as minhas mãos.

Tudo bem .. eu to aqui -- Lexi falou me abraçando ao ficar de joelhos ao meu lado -- Sempre vou estar.. Vai acabar tudo bem

Paciente ferido a bala no tórax, perdeu muito sangue mas esta consciente, sinais vitais apresentam batimentos 140/90 PA 90/60 e sem ferimento de saída, fratura em uma das mãos e ferimentos secundários -- um enfermeiro falou enquanto empurravam a maca para dentro do trauma e Lexi e eu levantamos. O maldito ainda estava com os olhos abertos, agonizando de dor em cima da maca, sangrando com o tórax encharcado de sangue e se contorcendo na maca.

Seu maldito filho da mãe -- falei indo pra cima dele

Damon não.. para -- lexi tentou me segurar e Jô entrou no trauma para tratar o paciente, me tiraram do trauma quando eu tentei enforcar ele e me arrastaram contra minha vontade enquanto eu escutava os presos nos leitos fazendo algazarra. Enzo me segurou, afirmando a Ben que poderia fazer isso sozinho quando ele teve que ajudar Jô no atendimento do homem -- Calma

O que farão?-- perguntei vendo eles sairem do trauma empurrando a maca de elena com todos os aparelhos ja conectados a ela

Cirurgia -- Webber respondeu

Eu preciso de ajuda aqui -- Jô gritou

Deixa conosco Klaus, vá ajudar a Dra. Parker -- Bailey assegurou e ele seguiu pro trauma onde o desgraçado estava sendo atendido, Bailey apertou no botão do elevador e quando ele abriu, Richard foi o primeiro a entrar puxando a maca enquanto ela empurrava junto a Tyler e Bonnie.

Espera ... eu quero ir -- pedi e Bailey olhou para Richard e antes que eles pudessem responder as portas do elevador se fecharam, fui de escada mas não me deixaram nem ver a cirurgia de perto e eu não queria ver da galeria. Enzo entrou na cirurgia após certificar a eles que estava bem e que não iria atrapalhar, apenas ajudar no que fosse necessário e eu fiquei no corredor, ali eles não disseram nada sobre isso -- Eu posso perdê-la

Pensamento positivo -- Lexi falou sentando ao meu lado após sair do atendimento ao desgraçado que fez aquilo com elena, eles precisavam de um ortopedista e ela estava disponível, e por mais que eu odiasse isso o juramento que fizemos deveria ser cumprido. Mas isso não me impedia de desejar coisas ruins aquele maldito que também estava em cirurgia, não me impedia de imaginar ele agonizando de dor. Por que ele havia me causado dor no passado, porém nada se compara a dor que eu sentia ao imaginar o que poderia acontecer com elena, nada se compara ao estrago que estava minha vida, nenhum sentimento era maior que meu medo nesse momento. Eu poderia perder ela pra sempre, e nada nem ninguém poderia substituir elena em minha vida, eu não poderia e nem queria que alguém substituísse-a por que eu sempre precisarei dela.


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Notas finais do capítulo

É isso meus amores!
espero que tenham gostado do capítulo que eu fiz com tanto amor e que ficou enorme hihihi.. e sim eu sei que parei na melhor parte, pra ficarem na expectativa do que vai acontecer. Mas M&L por que você fez isso? eu já estava pensando nisso .. e algumas leitoras me pediram drama e me pediram drama e quando me pedem drama, eu jogo um drama recheado de desespero hahaha .. mas ainda amo vocês e espero que ainda estejam a me amar, ok? Me falem o que acharam nos comentários, quero muito saber tudinho :) Ok? nos vemos no próximo capitulo dessa historia de amor linda escrita por essa pessoinha aqui ♥ Beijinhos e mais Beijinhos

Até o Próximo>



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