Uma garota diferente escrita por Bala de Jujuba


Capítulo 6
Dormindo fora


Notas iniciais do capítulo

O capítulo acabou demorando para sair pois tive que começar a escrever pelo celular por conta do meu computador estar quebrado. Terminei o capítulo e tive que esperar um bom tempo para postá-lo. Sem falar que estava em semana de prova, então não tive muito tempo para isso. Mas chega de história e boa leitura ;)



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Acordei e desci até a cozinha onde meus pais estavam tomando café normalmente. Me sentei no lado oposto da mesa em que meus pais estavam.

— Bom dia mãe e pai - Digo mordendo a maçã que tinha pegado na fruteira que estava no meio da mesa.

— Bom dia filha - Dizem uníssono. Meu pai diz e continua a ler o jornal que estava em suas mãos. Já minha mãe continua a comer o bolo de cenoura que Márcia havia feito.

— Querida, o que vai fazer hoje? - Pergunta minha mãe. 

— Hoje eu vou dormir na escola, lembra-se da autorização que eu pedi para você assinar? - Pergunto para minha mãe. 

— Lembro, só não sabia do que se tratava - Minha mãe diz num tom normal, como se toda mãe que eu conhecesse não se importasse em ler as coisas que assinam. Tudo bem que ela sabe que eu sou responsável, mas ela podia se importar um pouco mais. 

— Você não lê as autorizações ou coisas do tipo? - Pergunto realmente incomodada.

— Não, você lê? - Ela pergunta bebendo mais um pouco de seu café.

— Claro que leio, é importante... Quer saber mãe, deixa quieto - Digo evitando uma discussão. 

— Então filha, fez novos amigos? Como está indo a escola? - Pergunta meu pai cortando o assunto que provavelmente ia render no mínimo uma discussão. 

— Fiz novos amigos pai. E a escola até agora está indo bem, as matérias não estão tão difíceis quanto eu imaginei que iria ser - Respondo as perguntas. 

— Está fazendo parte do grêmio como na sua antiga escola? - Meu pai pergunta.

— Na verdade, não. Quis fazer algo diferente - Digo e pela primeira vez ele me olha.

— Realmente diferente - Ele diz me olhando curioso.

— Tchau filha, tenho que ir - Minha mãe diz beijando minha testa e indo em direção à porta.

— Tchau mãe - Digo. 

— Vou indo - Meu pai diz me dando um beijo na testa e indo com minha mãe. 

— Tchau pai - Digo e eles saem pela porta. 

Depois que meus pais saíram, terminei meu café da manhã e fui escovar os dentes. Me sentei no sofá e comecei a maratona algumas séries. Deu 12h00min e eu estava com fome, então fui até Márcia e pedi para que preparasse o almoço. Comi o almoço e a sobremesa que ela preparou. Subi até meu quarto, escovei os dentes, me deitei na minha cama e comecei a ler um livro de romance policial que havia comprado fazia meses, mas nunca tive tempo de lê-lo. Li poucas páginas até que fui interrompida por meus pensamentos que se voltavam ao evento que ocorrerá hoje, e como estava ansiosa, não iria ficar quieta até fazer minha mala. 

Peguei minhas coisas e as coloquei dentro da mala, mas antes de fechá-la, peguei o livro que tinha começado a ler e o coloquei dentro da mesma. Também peguei um colchão que ficava enrolado dentro de outra mala.

Olhei o horário no meu celular e eram 16h00min horas da tarde, não acredito que o tempo tinha passado tão rápido. Como ainda faltava muito tempo para termos que ir para o colégio, desci e fui até a sala. Liguei a televisão e fiquei mexendo no meu celular, eu devo ser a única pessoa que mesmo só estando prestando atenção no celular, usa a televisão como fundo musical. 

Como eu sou muito gulosa, fui para a cozinha, peguei as coxinhas que Márcia tinha feito e voltei para a sala. Enquanto estava saboreando as maravilhosas coxinhas que ela tinha feito, recebi uma mensagem de um número desconhecido dizendo: ''Oi gata, lembra mim?''. Por não estar registrado não fazia ideia de quem era à pessoa que tinha me mandado mensagem, e por isso resolvi não responder. 

Depois de um longo tempo mexendo no celular, fui tomar banho. Entrei no chuveiro e apenas deixei a água cair sobre meu corpo. Fechei os olhos e senti que cada gota que escorria pelo ralo era um pensamento meu indo embora. 

Terminei meu banho e coloquei uma camiseta branca, uma jaqueta de couro preta, uma bota cano curto preta e uma calça jeans skinny preta. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto e passei um batom rosa claro. 

Já eram 19h13min e eu não queria ir de carro, então desci com as minhas malas e procurei Márcia, que estava conversando com o motorista. 

— Senhorita Roberta, vamos? - O motorista me pergunta.

— Na verdade eu estava pensando em ir a pé - Digo e Márcia me olha preocupada.

— Querida, agora é perigoso ir sozinha - Ela diz ainda preocupada.

— Márcia, fica calma. Eu sei me cuidar - Digo a abraçando e sinto que ela não estava convencida.

— A senhorita tem certeza de que quer fazer isso? - Pergunta o motorista. 

— Não precisa me chamar de senhorita. E sim tenho certeza, além disso, a escola não fica muito longe daqui - Respondo.

— Se é o que deseja. Mas como posso te chamar? - Pergunta ele.

— Me chame de Roberta. E o senhor como quer que te chame? - Pergunto e ele fica surpreso. 

— Tudo, menos senhor - Ele me responde.

— Por que eu não posso te chamar de senhor? - Pergunto sem entender qual é problema de chamá-lo de senhor.

— Porque não é o certo - Ele me responde ainda paciente - Mas se faz questão disso, me chame de Marcos - Ele diz sorrindo.

— Então tchau Márcia e Marcos, porque já está ficando tarde - Digo me dirigindo ao portão. 

— Tchau Roberta - Eles dizem em uníssono. 

Comecei a andar pelas ruas, até que sinto uma mão em meu ombro, e nessa hora não consegui olhar para trás. 

— Bu - Ao ouvir dei um pulo de tanto medo que fiquei. O susto foi tanto que quase não reconheci a voz.

— Castiel, quase morri de susto, nunca mais faça isso comigo - Digo e ele continua rindo. 

— Você tinha que ver o pulo que você deu - Ele diz e continua rindo.

— Para de rir - Digo irritada.

— Não dá - Ele continua rindo. 

— Acabou a graça, chega - Digo sem nem um pingo de paciência. 

— Não fica brava - Ele diz colocando a mão na minha bochecha e a acaricia, me fazendo corar - Ficou corada por quê?

— N-não estou corada - Que droga, por quê eu gaguejei? Não entendo o porquê de eu estar corada.

— Está sim, suas bochechas estão vermelhas e quentes - Ele diz e eu não estou entendendo o que está acontecendo. 

— Não estão mais vermelhas que seu cabelo - Digo e ele solta um pequeno riso.

— Se você não está corada não vai se importar se eu me aproximar um pouco mais - Castiel diz e vai se aproximando lentamente de mim, cada vez mais.

— Desculpa atrapalhar a pegação, mas tá todo mundo olhando - Alexy diz.

— Não tinha pegação nenhuma - Digo a Alexy.

— Finjo que acredito, mas vamos entrar logo pra não chamar mais atenção - Alexy diz nos puxando pelo braço.

Quando entramos na escola todos não paravam de olhar para nós. Castiel pode até ter adorado toda aquela atenção, mas eu não. O professor Faráize estava levando a nossa turma para a sala, então nós o seguimos. Entramos na sala, nossos amigos já estavam lá, todos estavam arrumando suas coisas. 

— Oi Roberta - Diz Rosalya me abraçando.

— Oi Rosa - Digo retribuindo o abraço.

Coloquei meu colchão ao lado de Alexy. A organização dos nossos colchões ficou assim: ao lado esquerdo de Rosalya estava a parede e ao lado direito estava Alexy; do meu lado esquerdo estava Alexy e do direito estava Castiel; ao lado esquerdo de Lysandre estava Castiel e ao seu lado direito estava Kentin; e ao lado de Kentin estava Íris. 

— Só eu que estou achando isso meio parado? - Pergunta Alexy. 

— Não, não é só você - Responde Íris mexendo no celular. 

— Gente, vamos jogar verdade ou desafio? - Alexy pergunta e a sala inteira faz que sim com a cabeça. Ele pega uma garrafa que estava em cima da mesa.

Alexy a gira e ela para em Charlotte e Kentin. 

— Verdade ou desafio? - Charlotte perguntou para Kentin. 

— Desafio - Kentin responde e ela abre um sorriso. 

— Te desafio a me beijar - Charlotte o desafia.

— Esse tipo de desafio vale? - Pergunto para Rosalya em um tom de voz baixo.

— Pode, mas se não quiser cumprir é só pedir a punição - Diz ela num tom sereno, mas ainda prestando atenção na resposta que Kentin iria dar - Por quê? Vai querer fazer um desafio desse tipo? - Diz ela caçoando. 

— Rosalya, para de ser boba - Digo e ela ri da minha resposta. 

— Qual a punição? - Kentin pergunta a ela.

— Colocar sal no café do professor Faráize - Ela responde.

— Escolho a punição - Kentin responde e Charlotte fica desapontada com sua resposta. 

Kentin vai até a mesa do professor, onde ele e Boris estavam conversando. Kentin diz algo para os dois que na mesma hora saem correndo pelo corredor. Após os professores terem saído, ele pega o saleiro que estava na gaveta da mesa e coloca todo o sal que estava dentro do mesmo, no café. Depois de um pequeno intervalo de tempo os professores voltam, Faraize bebe seu café fazendo caretas e a sala não pôde deixar de rir com isso.

Charlotte girou a garrafa novamente e a mesma parou em Rosalya e Violett. 

— Já volto - Alexy diz saindo da sala.

— Verdade ou desafio, Violett? - Rosalya pergunta e Violett pensa um pouco antes de responder. 

— Verdade - Violett diz ainda tímida.

— É verdade que você tem uma ''quedinha'' pelo Alexy? - Ela pergunta e a sala inteira fica quieta.

— S-sim - Ela diz mais tímida do que antes.

A resposta dela me deixou confusa. A sala inteira ficou quieta e com a mesma reação que a minha. Acho que provavelmente ficaram com o mesmo pensamento e dúvida: ''Ela não sabe que ele é gay?”. Depois de um longo tempo em silêncio, Alexy chega. Todos nós continuamos confusos, mas tentamos disfarçar quando ele chega.

— Perdi alguma coisa? - Alexy pergunta entrando na sala e se sentando do meu lado.

— Não - Eu e Rosa respondemos em uníssono.

— Então vou girar a garrafa - Ele diz a girando.

— Verdade ou desafio - Pergunto para Alexy.

— Desafio - Ele responde.

— Eu desafio você dar um beijo na bochecha da Violett - Digo.

— Tudo bem - Ele chega perto dela e dá um beijo em sua bochecha. Ela cora na hora e ele volta se sentando ao meu lado. 

Girei a garrafa que parou na Ambre e no Lysandre. Não sei o que esperar dela, pois quando a garrafa parou ela abriu um enorme sorriso, mas não um sorriso amigável e sim um sorriso maldoso.

— Verdade ou desafio, Lysandre? - Ela pergunta com aquele grande e maldoso sorriso.

— Verdade - Lysandre responde calmamente.

— É verdade que você já gostou da Rosalya? - Ela pergunta como se já soubesse a resposta, assim como todos os outros.

—... - Ele ia dizer algo, mas saiu da sala.

Olhei para Ambre e ela estava com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Não pensei duas vezes antes de ir atrás de Lysandre, pois ele me ajudou quando estava nervosa e queria fazer o mesmo por ele. Sai da sala correndo e fui em direção ao pátio, o procurei em todo lugar até que o vi sentado em um dos bancos cabisbaixo. Fui até lá e me sentei ao seu lado em silêncio, ele percebeu minha presença, mas não disse nada.

— Lys... – Ia tentar quebrar o silêncio, mas percebi que era melhor me calar.

Ficamos em silêncio por um bom tempo. Ele continuava cabisbaixo sem dizer uma única palavra, me sentia mal por não poder ajudá-lo. Queria dizer algo, mas não conseguia. Queria confortá-lo, mas não sabia como. Queria apenas ajuda-lo, mas como sempre eu era inútil.

— Por que você veio até aqui? – Ele pergunta num tom de voz baixo e continuava de cabeça baixa.

— Porque eu quero te ajudar de alguma forma, como você me ajudou – Respondo no mesmo tom e fico cabisbaixa.

— Acho que ninguém pode me ajudar – Diz ele quase sussurrando.

— Já pensei isso também – Digo.

— Já? – Ele pergunta e pelo tom de sua voz ele parecia um tanto surpreso.

— Acho que todos nós já pensamos isso em relação á algo – Respondo ainda olhando para o chão.

— Se não quiser me contar tudo bem, mas por que já disse essa frase? – Ele diz pela primeira vez olhando em meus olhos.

— Por causa de decepções da vida – Digo.

— E como você conseguiu superar essas “decepções da vida”? – Ele pergunta.

— Eu superei desabafando com meus amigos e ocupando meu tempo – Respondo – Mas cada um tem seu tempo e seu jeito, mas se precisar eu vou estar aqui.

— É bom saber – Ele diz e eu me levanto.

— Você vai ficar bem? – Pergunto em pé.

— Vou tentar, mas e você? – Ele pergunta e eu o olho confusa.

— Eu o quê? – Pergunto confusa.

— Você vai ficar bem? – Ele pergunta olhando dentro dos meus olhos.

— Espero que sim – Respondo pensando – Vamos? – Pergunto estendendo a mão.

— Vamos – Ele responde segurando minhas mãos.

Cada vez mais sinto que conheço Lysandre. Por mais que tenha o conhecido em poucos dias nossa amizade parece ser de anos, sua companhia é agradável e ele sempre me acalma.

Continuamos andando pelo corredor até chegar á nossa sala. Quando entramos todos nos olham e nós não entendemos o porquê, olho para nossas mãos e percebo que ainda estávamos de mãos dadas. Rapidamente nós largamos a mão um do outro e vamos aos lugares que estávamos.

— Perdemos muita coisa? – Pergunto quebrando o silêncio constrangedor que nos cercava.

— Não, nós só começamos a jogar – Rosalya responde.

— E algumas declarações de amor – Alexy diz para que apenas Rosalya ouvisse, mas como ele estava do meu lado acabei ouvindo.

Enquanto Alexy girava a garrafa estava pensando no que aconteceu com Lysandre e como queria entender para ajuda-lo. Mas também pensava nas declarações de amor que poderiam ter sido de Ambre para Castiel, de Alexy para Kentin ou até mesmo de Violett para Alexy. Estava pensando em perguntar para Alexy de quem eram as declarações de amor até que fui interrompida de meus pensamentos.

— Verdade ou desafio? – Kentin pergunta para mim.

— Verdade – Digo e todos olham para mim curiosos.

— É verdade o que dizem os boatos? – Ele pergunta e todos fixam seus olhares em mim, e isso estava me incomodando.

— O que dizem s boatos? – Pergunto e todos ficam com uma cara de: “Como ela não sabe?!”.

— Os boatos dizem que você está tendo um caso com o Castiel – Ele diz e todos fixam o olhar novamente em mim.

— Ah, isso? – Digo e todos insinuam uma resposta – Não, eu não tenho nada com o Castiel – Digo e todos parecem estar meio desapontados com minha resposta, menos Kentin que exibia um grande sorriso.

Girei a garrafa e todos não paravam de cochichar, aquilo estava me incomodando, pois tive a leve impressão que o que estavam falando era sobre mim.

— Verdade ou desafio? - Rosalya pergunta para Armin. 

— Desafio - Ele responde com um certo receio.

— Desafio você ficar uma semana sem seu PSP - Rosalya diz e vejo que  ele não ficou muito feliz. 

— Qual a punição? - Ele pergunta rapidamente. 

—  Jogar água na diretora - Rosália diz e todos nós ficamos tensos, pois a diretora é esquentadinha e isso não ia dar certo. 

— Eu escolho o  desafio - Ele diz desapontado e entregando o PSP. Ele gira a garrafa e continuamos o jogo. 

— Verdade ou desafio? – Alexy pergunta para Castiel.

— Desafio – Ele responde.

— Desafio você abraçar a Roberta – Alexy diz e eu claramente não gosto dessa opção.

— Eu quero a punição – Ele diz e eu exibo um grande sorriso.

— A punição é você beijar a Roberta – Ele diz e meu sorriso desaparece.

— Eu escolho a... punição - Ele diz e  eu fico meio confusa por ele ter escolhido a punição. 

— Não, ela não vai beijar o meu Castiel - Ambre diz me salvando.

— Eu não posso beijar o Castiel dela - Digo e todos riem.

— Tá, eu mudo a punição - Alexy diz dando-se por vencido. 

— Pode isso?! - Castiel fala e todos nós rimos.

— A punição é você dormir junto com a Roberta, e eu não vou mudar de novo - Ele diz meio bravo por causa da Ambre. 

— Eu quero a punição - Castiel diz com um sorriso malicioso e eu não sabia se matava Alexy ou Castiel. 

— Mas... - Ia dizer, mas fui interrompida.

— Sem mas - Alexy diz e eu fico brava.

— Ela não vai chegar perto do meu Castiel  - Ambre diz e eu fico tipo: "salva pela Ambre, quem diria? ".

— Cala boca Ambre - Alex diz e ela se cala na hora, e eu não consigo segurar o riso. Ele gira a garrafa de novo. 

— Verdade ou desafio, Castiel? - Ela pergunta pra ele com um sorriso malicioso, que é muito irritante.

— Desafio - Ele responde sem dar bola para ela.

— Desafio você a me beijar - Ela o desafia. Sinceramente o que ela tem na cabeça, tinha que ser do bonde das idiotas.

— Qual a punição? - Ele pergunta é eu começo a sorrir. 

— A punição é... - Ela ia dizer algo, mas olha para mim - Molhar a Roberta. 

 - Sério isso?! - Digo meio indignada.

— Sim - Ela responde me provocando.

— Castiel por favor não me molha - Digo quase implorando, mas na realidade não sabia o que era pior, vê-lo beijando a Ambre ou eu ficar molhada.

— Eu escolho ... - Ele olha pra mim antes de responder - A punição - Ele responde com um sorriso de canto.

— Eu pedi ''por favor'' - Digo e todos riem.

— Fica tranquila, eu não vou molhar muito não - Ele diz trazendo um balde de água.

Depois de dizer aquilo em tom irônico, ele joga toda a água do balde em mim. Por estar frio, peguei minha mala e fui para o vestiário ir tomar banho. Tomei um banho um tanto rápido e coloquei uma calça jeans azul, uma bota preta com cano baixo e um cropped de manga longa preto. Prendi meu cabelo já seco numa trança e passei um batom nude.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!



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