Dark Paradise escrita por Sky


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Acho que não tenho palavras pra expressar o quanto eu me decepcionei comigo mesmo por ter abandonado a fanfic por todo esse tempo. Estava sem criatividade, ocupada demais com o ultimo ano escolar e foi muito coisa pra eu manter, mas estou de volta e já com o enredo da fanfic inteira em mãos! Então, não vai ser nada dificil terminar essa fanfic que eu amo tanto, rapidinho. Em meu ver serão mais ou menos 30 ou 40 capitulo até o final da fanfic.
Espero que me perdoem e me aceitem de volta! ♥ ♥



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A cena do rosto de Cameron e ele saindo sendo carregados por outros não saia da minha cabeça desde ontem, era quase uma dor física. Sabia que ele merecia, eu sabia disso. Mas agora a culpa estava presa em minha costas e eu tentava fazer coisas que parassem de pensar nos gritos dele, mas me cansava ainda mais.

Eu já estava cansada de ficar no mesmo lugar, não ter nenhum avanço me deixava preocupada. No horário do almoço me dei ao luxo de começar um livro por hobby e eu realmente me interessei nele, o livro tinha 670 paginas e eu havia lido 120 delas, pelo menos me fez tirar meus pensamentos de certos acontecimentos, mas me obriguei a parar de ler e me focar no meu trabalho, então voltei a frente do computador e dos vidros com sangue, mas aquilo novamente havia me deixado frustrada, havia chorado e socado as paredes depois de um tempo, mas me recompus, ou quase...

— Porra! – esbravejei assim que vi o Zumbi agir da mesma forma que na outra vez.

— Calma, calma! Não quero minha gatinha zangada – aquela voz grossa me despertou.

Me virei rapidamente dando de cara com Negan sorrindo para mim.

Senti meu rosto queimar e passei a mão no cabelo nervosa.

— F-força de expressão.

Ele veio até mim, agarrou minha cintura e me fixou com aqueles olhos escuros e vibrando tesão.

— Você não tem noção o quanto fica sexy com esse jaleco e esses óculos – sorri largamente com suas palavras e passei meu braço por seu pescoço.

Lhe dei um selinho e o desapontei:

— Aqui é lugar de trabalho, Negan.

Ele bufou e me apertou mais.

— Que se foda o trabalho.

Rimos juntos antes dele começar a me beijar e passar a mão por meu corpo.

Eu queria e muito, mas não queria que fosse aqui em meio a esses varias computadores e um zumbi.

— Negan – tentei o chamar, mas ele começou a beijar meu pescoço e eu senti minha intimidade ficar molhada. Droga! – N-Negan, vamos deixar isso pra mais tarde.

— Por quê? – a voz dele rouca ainda beijando meu pescoço não ajudava na minha situação.

Fechei os olhos sentindo seus lábios em meu pescoço e mordi o lábio.

Acordei para a realidade, reprimi toda a minha vontade e o afastei devagar recebendo um olhar não muito agradável.

— Pra termos mais privacidade e eu não me sinto confortável com um troço desse me olhando – apontei pro errante que tentava chegar perto de nós.

— Vai que ele aprende.

Revirei os olhos e ri. Negan tentou voltar a me beijar, mas eu o parei.

— Não, Negan. Estou em meu horário de trabalho e temos que seguir as regras. Lazer só depois.

Negan suspirou frustrado e relaxou sua mão em minha cintura.

— De hoje a noite não passa.

— Mal posso esperar.

Sorri mordendo meu lábio inferior.

— Você assim não ajuda em nada – seu olhos penetrou em minha boca e eu sorri de lado.

— Sinto muito.

— Melhor mesmo... Então, eu vou sair, não é muito fácil ficar perto de você. Continue ai brincando com seu mascote bonitão.

Ele me deu um beijo e sorriu desconfortável com o volume em sua calça e saiu.

Ri sozinha e mordi a porta de meu polegar me perdendo em meus pensamentos, precisava relaxar, estava com fome, mas já havia passado do horário de comer, então só comeria algo em casa. Olhei para o zumbi que apenas ficava me olhando, tentando me morder por mais que estivesse sem mandíbula.

— ‘Ta olhando o que, fedorento?

Não havia mais nada pra fazer aqui e eu já estava me queimando de vontade de ter Negan.

Tirei meu jaleco e meus óculos, guardei tudo ali e o livro que eu com certeza iria terminar essa semana. Sai do laboratório e fui atrás de Negan, não corri, mas andei depressa.

Olhava para os lados tentando o achar e o alcançar, mas como muitas das minhas decisões eu errei em ter vindo... Ou acertado, dependendo do ponto de vista.

Negan estava entrando naquele maldito harém junto de dois homens seus que sorriam mais do que princesas sendo coroadas.

Meu sangue subiu até meus olhos e senti raiva me cegar. Cerrei meus punhos e corri até aquele maldito lugar, mas fui parada antes de sequer chegar na escada nos degraus.

— Me solta! – urrei de raiva me debatendo.

— Você está louca?! O que pensa que está fazendo? – era Paul que me segurava.

Me virei para ele tentando me soltar, mas ele ainda me segurava.

— Sai daqui, Paul! Não vou deixar isso barato!

A força dele era maior que a minha, mas estava tendo problemas em me segurar devido minha raiva.

— E você acha que ele vai? Pode estar afim de você, mas continua...

O interrompi tentando o morder para ele me soltar, mas ele foi mais rápido.

— Me solta, Paul! Ele não pode se insinuar para mim e depois vir para cá!

A gente já atraia poucos olhares, hoje o dia era menos movimentado.

— Shh! Se acalma, Lu! – ele quase implorava.

— O que está acontecendo aqui?

Negan saiu pela porta daquele lugar os olhando confusos e incomodado ao lado os homens ao seu lado nos olhando sem paciência e com raiva.

Paul me olhou receoso e depois para Negan.

— Nada, não, Negan. Apenas uma briguinha entre amigos...

— Não é nada disso! – eu já estava armando meu barraco.

Eu sabia que esse show estava atraindo muitos olhares, principalmente daquelas mulheres vindo lá de dentro.

— Estão olhando o que?! – esbravejei para aquele bando de putas dentro, umas me olhavam sarcasticamente e outra confusas e com medo.

Abaixa a bola, Lucy! Você não é dona de nada... mas desde quando eu me escuto?

— Gatinha... – Negan tentou me dizer algo com aquele sorriso sedutor, mas eu o cortei.

— Não me venha com gatinha!

Paul me soltou e eu parei em frente de Negan cruzando os braços e o encarando.

— É serio que você ia fazer isso? Está tão desesperado a esse ponto?

Ouvir Paul desesperado atrás de mim e provavelmente ele estava passando a mão no cabelo um pouco desesperado.

Negan passou a língua por seus lábios e me olhou divertidamente.

— Fazer o que, amorzinho?

Só pode ser brincadeira.

Seu jeito sarcástico me fez querer quebrar a cara dele.

— Não me venha com “fazer o que?”. Você sabe o que!

Negan ainda com a cara de puro divertimento, mandou seus homens entrarem na casa e se virou para Paul.

— Obrigado por segurar segura-la, pois com essa ferocidade, não tenho idéia do que ela poderia fazer ali dentro – seu riso, eu queria enforcá-lo. Ninguém tiraria onda com a minha cara e sairia ileso.

Paul respirou fundo e me olhou com preocupação, o que me deixou um pouco mal por ter o feito ficar assim.

Negan passou o braço por meu ombro e sorriu.

— Agora pode ir que eu tenho assuntos a tratar com a minha gatinha, que na verdade, hoje mais do que nunca se mostrou um leoa indo para o ataque.

Mordi meu lábio com força.

— E a presa seria você.

Tirei seu braço de meu ombro e fui a caminho com passos largos e rápidos até em casa. Entrei em casa me segurando para não bater o pé e Negan me seguia calmamente.

Virei-me e cruzei meus braços.

— Pode me explicar o que foi aquilo? – perguntou calmamente quando fechou a porta, mas com um pingo de raiva.

Eu o olhei indignada.

— Eu explicar? Você que tem que me explicar! Como você vai no laboratório, ensinua que quer transar comigo lá mesmo e quando leva um não, por causa de suas regras, corre pra aquele lugar? Você diz que eu sou sua rainha, mas vai para lá!

Negan balançou a cabeça rindo.

— Lucy...

A voz dele parecia mais seria, mas ainda com um sorriso no rosto, mas eu era impulsiva demais, não iria o escutá-lo agora.

— Desde que eu cheguei aqui, você me disse que eu não iria ser igual a elas, eu te falei que não divido nada! Mas você conseguiu o que queria, a única diferença e que eu moro aqui e tenho um trabalho no laboratório que você não se importa.

— Tem razão, eu não me importo.

Aquelas palavras me fizeram ficar com ainda mais raiva.

— Eu não te suporto, Negan!

Ele acabou rindo e veio até mim. Lentamente ele me colocou na parede e colocou os dois braços apoiados na parede ao meu redor.

— Nós dois sabemos que isso não é verdade.

Eu grunhi e empurrei seu braço, e passe por ele. Peguei meu taco que havia deixado na porta.

— Onde pensa que vai? – Negan perguntou preocupado olhando para o taco em minha mão.

— Sair daqui.

Fechei a porta e corri até o carro que eu costumava usar.

— Ei, Lu! – olhei para trás antes de fechar a porta do carro. Era Leo – Aonde vai? Precisa de ajuda?

Eu o olhei e suspirei.

— Pode me emprestar uma arma? – pedi tentando parecer calma.

— Posso sim, quer que eu vá com você?

Poderia até ser legal ter um companhia, mas eu precisava espairecer.

— Não precisa, volto rápido.

Ele me olhou confuso e desconfiado.

— Pode me emprestar, por favor?

Pelo menos isso que aconteceu, aquietou os gritos e o barulho do ferro se chocando com a pele que ficaram em minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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