A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 26
1x17 - The Day Of Questions Without Logic.


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, sei que demorei um tantinho para voltar a postar aqui, mas, quem lê todas as minhas fanfics sabe que eu estava me dedicando a fanfic "Chances" ultimamente.
Enfim, lembram que eu falei que no capítulo 17 teria uma surpresa? Vou contá-la, ou melhor explicá-la agora;
O caso é que desde que comecei essa fanfic sempre tive em mente que uma temporada não daria para explicá-la por completo, ou seja, haverá sim uma segunda temporada (EBAAAAA), mas, não será tão fácil assim hahahaha.
Isso porque para postar a segunda temporada, eu desafio vocês a fazerem uma coisa para mim; Se até o dia 30 desse mês, a fanfic atingir 300 comentários, 30 favoritos e 7 recomendações, a segunda temporada será postada no dia primeiro de janeiro de 2018, isso porque pretendo ao longo desse mês finalizar essa aqui.

É isso.

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714451/chapter/26

 

(Música do capitulo )

Você é livre para fazer suas escolhas, mas, é prisioneiros das consequências.”

Ponto de vista: Isabella Swan.

A biblioteca estava parcialmente cheia, apenas escutavas os pequenos murmúrios que as pessoas soltavam, com medo de serem pegos pela inspetora. Apesar da fala baixa reinar no ambiente minha mente estava barulhenta e eu estava um pouco fora de órbita, Edward se encontrava sentado na minha frente e parecia estar tão perdido nos pensamentos quanto eu.

Nós estávamos na biblioteca, finalizando um trabalho de biologia,  insisti para que fizéssemos o trabalho aqui, porque por motivos auto explicativos eu não posso leva-lo para minha casa.

Batuquei a ponta do lápis no meu caderno e acordei de meus pensamentos quando notei que quanto mais rápido eu acabasse aquilo, mas, rápido sairia dali, então logo voltei a fazer a anotações.

 — Por que você é anti-social? — Edward perguntou como se tivesse pensado alto, e eu o encarei surpresa.

— Prefiro ser anti-social do que fingir que gosto das pessoas. — defendi minha opinião.

 — É uma bela resposta. — elogiou.

— Já a sua pergunta, foi estúpida. — retruquei e ele riu fazendo uma careta.

— Eu sei, costumo fazer muitas dessas ultimamente. — esclarece e então suspira. — Sabe, posso até tentar te entender mas, não conseguiria, nunca pensei como seria minha vida se eu não fosse popular. —  falou me encarando, e eu sorri com certa diversão.

 — É tudo uma questão de zona de conforto, essa é a sua, entende? Mas, quem sabe se você tentasse ser menos babaca de vez em quando, você não conseguisse sair dela. — debochei e percebi o quanto nossos rostos estavam próximos, isso um de frente para o outro.

Ele ficou parado como se estivesse em uma questão interna, como se devesse perguntar aquilo ou não, mas, por fim decidiu que sim.

— Quando você está perto de mim, você sente borboletas no estomago? Como essas garotas bobas descrevem? —  perguntou sério e eu me segurei para não gargalhar.

Da onde ele tinha tirado aquela pergunta?.

 — Não. Por quê? — perguntei ainda me controlando para não rir.

 — O que você sente quando está perto de mim? — finalmente é direto e eu o encaro, procurando uma resposta sincera para aquela pergunta .

— Noventa e nove por cento do tempo sinto raiva...E durante o um por cento do tempo que sobra, me sinto atraída por você. — admiti, pois aquela é a mais pura verdade. Eu sabia que ele também sentia a tensão sexual quando estamos juntos.

 — Então, você admite que me acha sexy? — ele perguntou se estivesse se gabando e eu revirei os olhos rindo.

— Nunca disse que não achava. É tudo uma questão de conteúdo, se você não fosse bonito nenhum garota ficaria com você, porque te medindo bem; Você é noventa e nove por cento beleza e um por cento conteúdo. A beleza só importa nos quinze primeiros minutos, depois você tem que ter algo a mais para oferecer. — expliquei e o Cullen pareceu ficar ofendido.

— Qual é Bella! Ninguém tem a porção exata de conteúdo e de beleza. — se defendeu.

— É lógico que sim. O Riley, por exemplo tem cinquenta por cento de beleza, e cinquenta por cento de conteúdo. —  argumentei e ele riu.

 — Se é assim por que você não fica com ele? — me desafia a responder.

 — Ele pode ser perfeito, mas, eu não sou. Nós ficaríamos juntos, seriamos felizes por meses, logo após brigaríamos por uma coisa ridícula, terminaríamos, não seriamos mais amigos, e no fim todos sairiam machucados. — expliquei minha teoria, gesticulando com as mãos.

 — Você sempre faz isso. Sempre pensa nas consequências futuras super realistas, antes de decidir algo. — constatou.

— A vida me ensinou a ser assim da pior forma. Como diz o ditado popular; Prefiro prevenir do que remediar.

 — Ou talvez se isolar ao invés de arriscar. — falou com uma postura séria e eu suspirei.

 — É, pode ser isso também. — disse dando ombros, indiferente, logo prestando atenção no livro de novo, pedindo internamente que ele não continuasse o assunto.

(...)

Mordi o ultimo pedaço do meu sanduíche, e franzi a testa quando vi Emmett se aproximar da minha mesa. Estava lanchando sozinha hoje;  Riley estava na biblioteca e Vick em algum lugar no prédio da escola e Edward? Sua localização realmente não importava para mim no momento.

Empurrei a bandeja para frente, e o encarei confusa, esperando ele falar algo, logo arqueei a sobrancelha, cruzando os braços.

 — Oi Isabella. — cumprimentou e eu franzi a testa, sem saber o que falar.

— É...Oi Emmett. — cumprimentei de volta, estranhando o fato dele estar falando comigo.

 — Eu posso me sentar aqui?. — ele perguntou sem nenhuma vergonha.

 — Sim. Fique a vontade. — falei ainda sem entender e ele se sentou.

— Então Isabella, queria falar com você... — começou e eu contive minha vontade de dizer; Você já está falando idiota.

 — Pode falar. —  o incentivei a continuar, curiosa para saber o que ele queria me dizer.

 — É ...Sobre o Edward, sabe, não sei como falar isso, mas, acho que você e ele nunca vão dar certo, vocês não combinam, e o Edward é meu amigo, o conheço e sei que ele nunca assumiria um compromisso sério com ninguém. Sabe como é, os relacionamentos dele não duram mais de uma noite. — explicou e eu o encarei séria quando eu percebi o sentido de suas palavras.

— Deixa eu ver se entendi; Você quer que eu me afaste do Edward, é isso?  — perguntei com deboche.

 — Bom. Lógico que não, só acho que você não deveria criar falsas esperanças...É o melhor para você. — se atrapalhou nas palavras, como se tivesse decorado tudo aquilo e eu arqueei uma sobrancelha.

 — Sério! Obrigada por se preocupar comigo. — falei em tom de sarcasmo, mas, ele não percebeu, apenas sorriu.

— Então é isso, foi bom conversar com você. —  falou ainda com seu sorriso amarelo, e se levantou, saindo dali logo.

 — Já eu, não posso falar o mesmo. — disse para mim mesma.

 (...)

Abracei meu próprio corpo, ao sentir o vento gélido, assim que atravessei o pátio do estacionamento da escola. Edward estava encostado no meu carro e parecia estar trocando mensagens com alguém.

Assim que ele me viu sorriu, e guardou o celular no bolso. Coloquei minhas mãos no bolso da calça jeans e o fitei com calma.

 — Oi Bella, pensei que estivesse com raiva de mim, por causa da conversa de hoje de manhã. — falou possivelmente arrependido.

— Então foi por isso que você não estava no refeitório comigo hoje?  — debochei e ele riu.

— Isso sim é surpreendente, você tendo crises de carência. Não vai me dizer que sentiu minha falta. — retrucou e eu sorri de lado.

— Sabe que não, tive uma conversa bem interessante com o Emmett no refeitório hoje. — provoquei e ele me encarou sério.

 — Sobre o que vocês conversaram?. — perguntou afetado. Ri por isso.

 — Você acredita que ele me ''aconselhou'' a ficar longe de você? Disse que você era um galinha, que não tinha relacionamentos sérios com ninguém e blábláblá...Enfim, nada que eu não soubesse. — debochei ainda achando graça de tudo aquilo.

 — Por que ele te disse isso? — perguntou com as sobrancelha franzidas.

— Sei lá. Você acha que eu sei o que se passa na mente de um popular babaca? Me diz você, afinal você deve saber a resposta. — retruquei com deboche, mas, ele me ignorou.

 — Só...se...Droga. Tenho que falar com o Emmett agora, a gente se vê depois. — saiu correndo antes de receber minha resposta.

 — Tchau Edward. A educação mandou noticias. — disse para mim mesma ironicamente.

(...)

Ponto de vista: Edward Cullen.

Entrei correndo no prédio da escola. Não acredito que o Emmett falou aquilo para Isabella. É lógico que ele queria que eu perdesse a aposta, mas, ele não teria imaginação o suficiente para fazer isso sozinho. Contudo, com essa parte eu me preocuparia depois.

Respirei fundo ao chegar ao ginásio. Emmett estava sentado na arquibancada tomando água.

— Pensei que você fosse ganhar a aposta de forma justa. — praticamente grite e ele me encarou de forma confusa.

—Do que você está falando? —  perguntou se levantando.

— Eu estou falando do que você disse a Isabella. Achou mesmo que ela não me falaria? Você me subestimou, agora eu te pergunto; Quem te deu essa ideia?...Aliás, acho que já sei quem foi, foi a Rose, não foi?.

—Foi tá. Ela disse que você estava se bandeando demais para o lado dos nerds e que eu perderia a aposta, por isso fiz isso. —  justificou e eu revirei os olhos.

 — E como você acha que eu conquistaria ela, sem ficar amigo da sua turminha? — perguntei irônico.

 — Sei lá. Eu só confiei na Rose. — se defendeu.

—Na Rose, sério? Ela é a pessoa menos confiável do universo. — argumentei e ele riu com deboche.

 — Mas, ela é nossa amiga, quer dizer pelo menos é minha. —  disse com um postura séria, e eu suspirei.

— Olha cara, depois a gente conversa, okay? — falei sem mais disposição para essa conversa.

(...)

Ponto de vista: Bella Swan.

Assim que girei a maçaneta da porta principal da minha casa, agradeci mentalmente por sentir o aquecedor me esquentando. Retirei meu casaco e tirei alguns flocos de neve que estavam no meu cabelo, logo me virei e vi Jasper sentado no sofá.

A TV estava ligada, mas, ele não parecia estar prestando atenção em nada do que estava passando. Seu olhar estava vago. Aquele era um momento dele, por isso decidi deixa-lo só.

Caminhei até a escada, subindo lentamente, mas, parei no terceiro degrau ao escutar sua voz.

Segurei o corrimão, mas, não desci, nem me virei.

— A Alice já me disse a escolha dela. — falou em um tom que eu escutasse de longe, e eu suspirei na mesma posição.

— O que ela te disse? — indaguei.

 — Ela falou que me amava demais, mas, que não podia rejeitar essa oportunidade. Ai surpreendendo até eu mesmo, eu disse: Se você tivesse a chance de ter algo melhor em sua vida, e você não aproveitasse por minha causa, eu nunca me perdoaria. Eu não suportaria. —  falou sôfrego e eu sorri no alto da escada.

Logo após me virei finalmente e desci os degraus.

Caminhei até ele, sorrindo e ele me encarou suspirando.

Segurei as lágrimas que queriam cair.

 — Dizer isso é bem a sua cara mesmo. —  brinquei e vi um mínimo sorriso surgir em seus lábios.

 — E estou me sentindo péssimo, isso é normal?. — perguntou hesitante, gargalhei e o abracei com força, porque sabia que ele precisava disso no momento.

— Sei que dói, que parece que não vai passar, mas, passa. Acredite em mim, entendo disso, e não é como se ela não fosse voltar. — sussurrei em seu ouvido, mesmo sem acreditar nas minhas próprias palavras, porque eu sabia que o que eu sentia não passou, que permanecia aqui.

—Estou estranhando essa sua fase sentimental. — debochou e eu o soltei dando um tapa leve em seu braço.

 — Qual é! Eu aqui bancando a amorosa e você ainda zomba. —bufei irritada e ele sorriu sinceramente pela primeira vez.

 — Então, Alice decidiu ir mais rápido do que o previsto; Ela vai amanhã, queria saber se você vai se despedir dela no aeroporto. — disse com a voz fraca.

Então, eu o encarei, suspirei e coloquei o meu cabelo atrás da orelha.

Ele me olhou esperando uma resposta.

— Diz para ela que eu não posso. — falei afetada, então me separei dele quase bruscamente, e voltei a subir as escadas.

Ele não falou mas nada, nem questionou minha resposta.

Agradeci por isso, afinal uma parte orgulhosa de mim não queria admitir que estava cansada de despedidas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A campanha já está valendo!

Comentem, favoritem e recomendem hahahaha.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Love Of Another Life." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.