A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro
Notas iniciais do capítulo
NÃO É UM CAPÍTULO
— Não tenho certeza se quero fazer isso. – Meu avô fechou a cara fazendo bico.
— Mas vai fazer. – Revirei os olhos.
— Por que não leva seu outro avô? – Ele perguntou ainda de bico.
— Porque ele está com Sue fazendo coisas indecentes. – Respondi.
— Eu não quero ficar em uma sala vendo um filme patético. – Ele resmungou.
— Ah, para.
— Não é melhor comprarmos o filme no camelô?
— PIRATARIA É CRIME.
— Como se nunca tivesse feito isso. – Ele resmunguei com os olhos na estrada.
Na verdade não vamos no cinema, eu vou levar ele para… Hum… Digamos… SE DIVERTIR!
— Vire à direita à 100 metros. – Imitei a voz da tia do GPS.
— Annie, tem certeza que estamos indo ao cinema? – Ele questionou assim que viramos a rua e demos de cara com nosso destino.
— Pode parar ali. – Ignorei ele.
— Annie, eu não estou gostando disso. – Ele estacionou.
— Ah, para. – Sai do carro.
— O que é isso, Annie? – Ele perguntou saindo também.
— UM CLUBE DE STRIPPER – Gritei empolgada enquanto apontava para o letreiro e atravessava a rua. – Mulheres tirando a roupa, homens dançando e muita, MUITA SARRACÃO.
— Annie, vamos para casa. – Ele resmungou enquanto me seguia.
— Ah para, ta com medo da pipa não voar?
— Do que não voar?
— Da muriçoca não socar.
— O que?
— Você sabe, com medo do passarinho não sair do ninho.
— Annie não sei do que você tá falando.
— Tô falando de você não dá conta.
— Não sou garçom pra dá conta.
— CARALHO, TÔ FALANDO DA PORRA DO TEU PAU NÃO LEVANTA.
— Aaaah, por que não falou antes que era isso? E fique tranquila que ele é forte.
Entreguei as duas identidades falsas para o segurança, ele deu uma encarada na gente e então deixou nós entrar.
— PAGO 500 DÓLARES PARA A MOÇA QUE SATISFAZER MEU AVÔ AQUI! – Gritei entrando no local.
Logo um monte de garotas apareceu e arrastaram meu avô com ela.
— Annie! – Ele gritou sendo levado.
— E a senhorita, não gostaria de um showzinho? – Escutei uma menina perguntar.
— Gosto de pau. – Esclareci me afastando.
— Não senhorita, é que um dos meninos do clube quer te presenciar um show grátis. – Ela tornou a me seguir.
— Ah, desculpa a confusão, mas eu aceito sim. – Ela sorriu e me guiou até uma sala reservada.
Entrei sem ver ninguém, me sentei em frente ao palco e então um homem entrou. Ele era forte e mais musculoso que Embry. Ele estava vestido de policial e tinha uma máscara nos olhos.
— Ponha as mãos para cima, você está presa. – Ele gritou e eu entrei na brincadeira seguindo suas ordens, eu até que tava gostando, ele retirou a máscara e eu o olhei surpresa. – Embry sabe que você vem a clubes de Stripper à noite?
— Paul? – Perguntei espantada.
— EU JÁ FALEI QUE SE FALA POUL E NÃO PAUU – Ele revirou os olhos.
— Não fala para o Embry. – Dei um sorriso torto.
— Pensarei em seu caso. – Ele deu um sorriso maroto. – Só quero que saiba que eu tô de olho.
— Idiota. – Caminhei para a saída da sala. – E aliás você tem um bunda até que bonitinha.
Sai emburrada, pelo visto só vovô vai curtir a noite.
— ANNALICE VAMOS EMBORA AGORA! – Meu avô gritou me empurrando para fora.
A roupa dele estava rasgada, ele estava arranhado, seu cabelo bagunçado e faltava um pedaço de sua orelha.
— É… melhor ir – Segurei a risada.
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Heeeey, gostaram? Espero que sim
Obrigada pelos comentários passados.
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