Durante o Fim escrita por Van Vet


Capítulo 62
Capítulo Final - Uma Nova Família


Notas iniciais do capítulo

Eita, lê! Essa fanfic foi um verdadeiro "vômito" de inspiração!!!

Estou perplexa comigo, confesso. Faz muito tempo que minhas fics entram em hiatos gigantescos, mas com "Durante o Fim" tivemos postagens regulares e uma conclusão em, aproximadamente, cinco meses. Aleluia, irmãos! kkkkk

Brincadeiras a parte, quero agradecer a todos os leitores, acompanhantes queridos dessa história. Devo também dar meu 'muito obrigada' por terem suportado firme os momentos mais terríveis do casal Rony e Hermione.

Desde o início, o desejo dessa autora que vos escreve, era por trazer uma jornada de altos e baixos sobre uma crise matrimonial envolvendo filhos. A história não é apenas sobre Rony e Hermione, por isso me perdoem a falta de "fanservice", mas Rose e Hugo tinham uma enorme importância em tudo.

Vocês estão livres para assistirem "A Guerra dos Mundos (2005)", filme que inspirou e permeou o esqueleto dessa fanfic inteira. Vão lá assistir e depois me chamem nas mensagens privadas, se quiserem debater as adaptações.

Ah, desculpem também os erros ortográficos que eu sei que teve por aí... Acaba passando, não tem como ~sorriso amarelo.

Antes de terminar o pequeno discurso, um convite!
"Black Annis: A Coisa que Nos Uniu" será a fanfic substituta de "Durante o Fim". Passem lá para começarem a acompanhar e comentem para impulsionar minha inspiração o/
https://fanfiction.com.br/historia/730293/Black_Annis_A_Coisa_que_Nos_Uniu/

E, finalmente, o último capítulo!
ÓTIMA LEITURA :)



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O mundo já não era mais o mesmo. A cidade já não era mais a mesma. O bairro que os Weasley moravam já não poderia se dizer que era o mesmo. O caos comandou por muitos dias, o suficiente para tornar irreconhecível as redondezas circundantes à casa da família. Mas ainda continuava sendo o lar deles. O planeta Terra inteiro como a cama, a mesa e o refúgio dos seres humanos. Não havia como escolher uma casa melhor, porque não se existia. A população mundial teria de unir forças para refazer o estrago. “Consertar o telhado”.

 

    Nos próximos dias, conforme a energia elétrica, a internet e os meios de comunicação no geral fossem se restabelecendo, descobriria-se que, num valor meramente estimado, 3 bilhões de pessoas estavam desaparecidas ao redor do globo. Isso porque, cada um dos que foram sucumbidos pelas máquinas assassinas, simplesmente tiveram seus corpos obliterados. Eram um aglomerado de cinzas cobrindo as calçadas, ruas e avenidas das cidades, e que em breve teriam de ser varridas, literalmente.

 

  Ainda assim, a humanidade continuava viva. Essa condição, entretanto, nada tinha relação com a sapiência, a genialidade humana. Não, nós seríamos massacrados no fim. Bastariam apenas mais alguns dias, como os teóricos e os matemáticos especulariam no futuro, para que essa aritmética alienígena acabasse por encontrar todos os fujões e subtrair a grande espécie dominante, a nada. Seriam os livros, as cafeteiras de plástico e os resquícios das construções monumentais, as pistas de que alguma vez, na história desse planetoide aquático, entre Vênus e Marte, existiu alguma civilização.

 

Rose lembrava-se, caminhando lado a lado com os outros membros da família em direção aos escombros de sua antiga casa, do desfecho da HQ de Watchman, obra de Allan Moore, aquele inglês excêntrico que poderia mais nem estar vivo após tudo aquilo, sobre como Ozymandias encontrou um modo de unir os povos, separados e rancorosos em suas raças, crenças e ideologias governamentais opostas… Ele trouxe uma ameaça maior ao planeta, uma que ninguém conhecia ainda, e por isso poderia ser tranquilamente detestada por todos em conjunto. Sim, finalmente cada ser humano tinha algo forte o bastante em comum para se unirem nas diferenças, um inimigo.

 

  Os alienígenas que devastaram por longos dezesseis dias terráqueos eram a Coisa de Ozymandias. Dali um ano teria início um programa espacial chamado “O Escudo”, uma força tarefa de recursos, pessoas e esforços, englobando todos os países, sem exceção, para criar um modo de proteger a Terra de futuras ameaças. Também seria discutido novas tecnologias, a partir das carcaças das naves alienígenas destruídas, para explorar o espaço de modo ofensivo.

 

 Os maiores governos, ou o que restou deles, acabariam abrindo o bico. Roswell, 1947, não eram balões meteorológicos, e sim os aliens mesmo. Na Área 51 ocorriam testes com carcaças extraterrestres encontradas, por décadas. Na Inglaterra, desenhos nas plantações de milho não foram feitos por fazendeiros entediados, como explicado somente para conter a histeria em massa.  Em Varginha, Brasil, a população teve contato direto com uma raça “não terrena” de olhos vermelhos e calombos na cabeçorra. A União Soviética, atual Rússia, se tornou a pioneira na corrida espacial na época da Guerra Fria, após capturar um OVNI aos pés dos Montes Urais.

 

 Haveria assunto suficiente para preencher todas as mídias de entretenimento existentes pelos próximos dez, vinte, cem anos. Haveria tempo para entender o como, o onde e o porquê. Logo, a curiosidade real de Rose existia no presente, no agora. Quem ela amava estaria bem? Estaria vivo?

 

  Os Weasley finalmente terminaram de percorrer a distância até o endereço antigo. A claridade avermelhada do fim da tarde os acompanhando. A casa deles, um amontoado de escombros apenas, se igualava a de praticamente todos os vizinhos. Nenhum rosto conhecido viera lhes cumprimentar. Na verdade, grande parte das ruas continuavam desertas. Próximo, somente os pais de Jane, dos Knows, procurando por ela, Stu e as crianças, e encontrando algumas toneladas de argamassa e papelão no lugar.

 

 Rose apoiou o pé num pedaço de madeira chamuscado, na localização aonde antigamente ficava a sala da casa. O seu sapato estava gasto e muito sujo, mas, ao que tudo indicava, ainda não tivera tempo de se olhar num espelho, era seu rosto que estava pior. Hugo informou a irmã, na boleia do caminhão militar que os trouxera para ali, que a pele da cara dela parecia ter sido rabiscada por carvão. Relembrando dos dizeres do pequeno, ela acabou rindo bobamente sozinha imaginando sua condição.

 

 Hugo caminhava solitariamente pelos escombros do lado oposto, analítico e silencioso, como se tornara ao longo dos últimos dias. Hermione e Rony vinham juntos, mais ao fundo, de mãos dadas, observando o aspecto do bairro como um todo e conversando baixinho. Rose voltou a olhar para o entulho, pensativa no que fariam dali em diante, e então ele surgiu. Tão sujo quanto sua dona, uma bola de pêlo magra e emburrada, miando em protesto conforme se aproximava.

 

— OBI-WAN!  — ela exclamou extasiada.

 

 O gato ronronou alto, esfregando o corpo ao redor das pernas da adolescente. Rose pegou seu animal de estimação, dado como morto tempos atrás, e o apertou contra o corpo num abraço sufocante. Obi-Wan miou em protesto pelo afago exagerado de sua humana.

 

 — OBI!  — Hugo veio até eles, alegre, acariciando o topo da cabeça do gato  — Como ele conseguiu sobreviver, Rose? — questionou, mas era uma pergunta retórica. A irmã respondeu mesmo assim.

 

— Ora, ele é um Jedi, afinal. O maior Jedi de todos os tempos  — informou, orgulhosa, o coração saltitando de esperança.

 

Rony e Hermione acenaram positivamente de onde estavam, um sorriso cansado, mas verdadeiro em seus lábios, pelo retorno do quinto membro da família. Tão logo Hugo se entediou de acariciar Obi-Wan e voltou para sua inspeção cuidadosa do entulho ao redor da morada, Rose caminhou na direção contrária, vislumbrando sua cidade no pós-apocalipse. Nenhum prédio sequer ficara em pé, uma selva de pedra desmatada. Era tudo tão irreal…

 

— Rose  — aquela voz chamou-a a poucos metros dali. A garota virou-se na direção do chamado, visualizando ele sair por detrás da coluna da varanda, solitária, apoiando o nada, como um mastro.

 

— Scorpius?  — murmurou, boquiaberta, achando que estava vendo uma miragem. Contudo, uma miragem em farrapos e com um corte feio ao lado da testa. Obi-Wan saiu de seu colo, revoltado por ter de dividir a dona, enquanto a garota abria os braços e corria em direção ao namorado  — Scorpius!  — exclamou, aos prantos quando colou seu corpo ao dele.

 

— Senti saudades…  — o garoto loiro disse, acariciando os cabelos ruivos dela  — Achei que tivesse ido, sabe…

 

 — Eu também, eu também  — ela corroborou entre um soluço e outro.

 

 Quando enfim se acalmaram, a onda inicial de emoção passando, conseguiram se olhar atentamente, mãos inspecionando rostos para ter certeza de que nenhum dos dois encontrava-se sob o efeito da ilusão de ótica.

 

— Vim te procurar logo que tudo começou e vi sua casa no chão… Pensei que… É bom te ver…  — o menino prosseguiu, estafado.

 

— Achei que tivesse te perdido  — a ruiva confessou  — É tão bom, tão bom estar errada    — sorriu em meios as lágrimas para, em seguida, ser surpreendida por um beijo arrebatador do rapaz.

 

***

  Alguns metros atrás, sentada com seu esposo sobre uma pilha de tijolos queimados, Hermione avistou uma cena muito perturbadora. Rose atracada os beijos - um baita beijo para alguém da idade dela - à um garoto loiro. Engolindo em seco, não pôde disfarçar seu espanto, Rony captando o olhar chocado da mulher e traçando uma reta para a direção em que ela mirava, a fim de descobrir o que tanto a espantava.

 

— Que cara é essa, Mion….

 

— Não, não é nada!  — ela tentou se recuperar no último segundo, segurando o rosto de Rony e virando para sua direção. Mas ele já havia testemunhado o desenrolar amoroso da filha com seus próprios olhos.

 

  Não se demorou muito em observar a cena, Rose merecia sua privacidade, e, esboçando um sorriso torto para Hermione, comentou:

 

— Ahhh… Deve ser o tal “Scorpius”.

 

— Sim, mas não fique…  S… Scorpius?  — parou abruptamente sua explicação para encarar o ruivo, perplexa. Não entendia porque ele sorria e o que significava o que acabara de falar.

 

 — É, é o nome do rapaz. Namorado dela  — deu de ombros, tranquilo.

 

 — Como assim?  — inquiriu incisivamente  — Como você está sabendo disso e eu não? Como pode ficar tão tranquilo diante dessa notícia?

 

  Rony fitou o rosto de Hermione, sujo e fatigado, e ainda achando-a a mulher mais linda do mundo, respondeu acariciando sua bochecha.

 

— É inacreditável saber que vou poder continuar vendo você por muito tempo ainda?

 

— Rony…  — ela esqueceu da questão da filha, focando no rosto dele também  — Não devemos pensar nisso. Passou.

 

— Não, não passou  — balançou a cabeça lentamente   — Vamos continuar pensando nisso por muito tempo. Eu e você sabemos que não acabou. Oregon foi completamente devastado, como disseram os soldados, e metade da nossa família é de lá  — os olhos se marejam em conjunto com os de Hermione  — Não tenho muita esperança quanto a todo o resto, mas estou estranhamente em paz. É terrível, vimos e participamos de coisas que assombrarão nossos pesadelos… Mas estou com o coração mais leve de que quando saímos dessa casa, há duas semanas, nos odiando mortalmente.

 

— É…  — meneou a cabeça.

 

 Uma lágrima solitária escorreu do olho dela formando um risco claro em sua pele incrustada de fuligem. Ela limpou-a de pronto, olhando para frente, para a cidade, embora enxergasse apenas os momentos mais angustiantes de sua vida nos últimos dias. Eles brigaram infinitamente, foram mesquinhos, banais, para só então entenderem a importância que tinham um para o outro. Então começaram a se transformar. Hugo poderia se tornar uma questão delicada dali a alguns anos, era difícil saber, afinal aquela criança absorvera desastres demais. Rose, entretanto, seguiria com uma mentalidade mais madura e coerente,  talvez deixasse as atitudes juvenis antes do momento biológico esperado. E Rony… Não poderiam estar ali se não fosse Rony.

 

 Certa vez, a avó paterna de Hermione argumentara, muito orgulhosa do seu casamento de longuíssimos anos, que a neta, caso quisesse casar-se, deveria escolher um homem disposto a enfrentar o mundo e todas as suas dificuldades, por ela. Inclusive, a própria personalidade teimosa dos Granger.

 

  Não havia um único culpado para o que virara seu casamento. Ele ou ela, ela ou ele. Os dois, certamente. E mais certo ainda era a disposição de Rony para aturar o ego, a grandeza de Hermione, por todos aqueles anos, depois que a paixão acabou. Quando a euforia, a vontade de beijar, de abraçar, de fazer sexo a todo instante, termina, o que sobra? Os filhos, as contas, os problemas do dia-dia, as diferenças antes ignoradas… E o que mais? O amor ou a indiferença. Um ou outro, os dois juntos impossível.

 

   Rony a amava. Aquela viagem infernal pelo apocalipse fora a prova disso. Ele quase se tornou um assassino para protegê-los, e não haveria mais nenhum homem, nunca, que Hermione olhasse com tamanho respeito do que o que estava ao seu lado.

 

— Acho que precisamos de um banho urgente  — ele constatou cheirando embaixo do braço, incomodado pelo silêncio que se instalou.

 

  A morena sorriu carinhosa e, emocionada, abraçou o marido forte, o surpreendendo.

 

— Isso porque eu disse que precisávamos de um banho  — Rony brincou.

 

— Obrigada, Ron. Obrigada por não desistir de mim até o último minuto.

 

— Ora… — ele murmurou, compreendendo as divagações da mente dela  — Minha teimosia jamais deixaria de existir. Afinal, toda vez que você diz “não” eu tenho que, automaticamente dizer “sim”, e vice-versa. Esse era o combinado desde que nos conhecemos e éramos duas crianças implicantes. Não era?  

 

  Obteve apenas uma fungada e um soluço de Hermione como resposta.

 

 ***

 Hugo percebeu que estava sobrando entre os dois casaizinhos. Enfiando as mãos no bolso, entediado, o garoto chutou uma pedra no seu caminho, para longe, e continuou a contornar os resquícios da casa, olhando por debaixo dos pedregulhos, das madeiras, e da mobília quebrada. Procurava por aquele álbum de extraterrestres, agora que encontrara uma caneta. Torcendo para não ter perdido tal relíquia, chegou a posição exata no chão, onde ficava seu quarto no primeiro andar.

 

 Sempre que os adultos diziam que aquele evento era para se contar para os filhos e os netos, era sobre coisas tolas. Uma viagem para o exterior; o primeiro show da sua banda favorita na sua cidade; quando a garota que você gostava disse “sim”. Nada disso tinha o peso de um acontecimento digno para se passar às próximas gerações. Hugo teria outra história para contar quando se tornasse um patriarca sexagenário. Ele viu o apocalipse. Ele viveu o apocalipse. Ele sobreviveu.    

 

  Se tivesse uma máquina do tempo, Hugo se veria no futuro e faria a fascinante descoberta sobre como levou a vida adulta. Não teve psicólogos, nem dinâmicas em grupo de auto-ajuda ou qualquer coisa similar que mudou sua personalidade. O filho mais novo de Hermione e Rony passaria a adolescência calado e contemplativo, tomando um gosto excêntrico pela leitura de terror e suspense, para então tornar-se um escritor. Nem a mãe, muito menos o pai, acreditaria que o filho conseguisse ir tão longe.

 

  Hugo seria uma figura introspectiva, que usaria os livros para se comunicar, contando histórias de invasores espaciais e monstros abissais, retirados diretamente de sua mente medonhamente criativa e de suas experiências reais da infância. Daqueles dezesseis dias. Suas histórias venderiam aos milhões, teriam adaptações para o cinema, a tevê, os quadrinhos… Um futuro grandiosamente assustador para um menino pequeno. Hoje, entretanto, Hugo era somente mais um sobrevivente nas estatísticas mundiais. Uma criança à caça da sua revistinha sobre ets.

 

O papel brilhante chamou sua atenção. Estava soterrado numa pilha de tijolos. Pacientemente, o menino arrastou as pedras para os lados e conseguiu visualizar o que havia por debaixo. Muito amassado e com a folha da capa rasgada, o exemplar “Todos os aliens!”, aquela publicação tola para crianças fissuradas em ficção científica, havia sobrevivido.

 

  Mais do que feliz, satisfeito por sua perseverança, o garoto sentou-se no chão e se pôs a folhear as páginas maltratadas. Não demorou e Obi-Wan surgiu à direita, ronronando massivamente, sentando-se como uma estátua ao lado do menino. Hugo deteve um breve olhar para aquele resquício de felino, necessitado de um bom pote de ração para ontem, e coçou atrás de sua orelha felpuda, retornando a atenção para a leitura.   

 

  A página almejada, quase ao fim do exemplar, tomou o restante de sua concentração. Deixando o gato de lado, pegou a caneta e a posicionou em riste, entre os dedos. Estudou o desenho do ilustrador, um alienígena quase idêntico ao que vislumbrara no porão de Smith, e correu os olhos para o balão animado, informando a origem fictícia e o seu ponto fraco. Hugo rabiscou as informações erradas. Na origem colocou apenas um ponto de interrogação. No ponto fraco escreveu “oxigênio”.

 

A novidade fora compartilhada aos Weasley pelos militares que os resgataram. Algumas necropsias já haviam sido providenciadas das coisas que vinham morrendo há, pelo menos, três dias. Os médicos tinham fortes suspeitas que os gases terrestres, principalmente o mais incomum de todos fora da Terra, o oxigênio, envenenou os invasores e os matou.

 

   Hugo achou importante compartilhar aquela informação com sua revista. Estava fascinado por saber do poder de algo invisível… E admirava-se por sua espécie ser tão vulnerável, dependendo de um elemento químico para não terminarem extintos durante o fim...

 

FIM


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Notas finais do capítulo

Gostou do final?
Quer me deixar sua opinião, negativa ou positiva?
Pode comentar sem medo que terei o imenso prazer de responder! :)

Gostou muito?
Compartilhe, espalhe, recomende. Nada como o retorno de vocês para me motivar a sempre continuar escrevendo.

Um super beijo no coração de cada leitor, obrigada pelo tempo dedicado à leitura e até a próxima!



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