No Olho da Tempestade Reboot! escrita por P r i s c a


Capítulo 2
Braço Direito


Notas iniciais do capítulo

Ohhh.... você não acharam que eu ia mesmo sumir por anos para depois voltar com pouco mais de 700 palavras, não e?!

Huhuhuuhuhuh

POSTAGEM DUPLA!!!!



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“Já deu de fazer pirraça, não?”

Muitas coisas aconteceram desde a última “conversa” que tiveram. Coisas que, talvez, não devessem ter acontecido e, quem sabe, não deveriam ter sido ditas... Mas este era um novo dia e Hayato Gokudera não fazia o tipo que se prendia ao passado. Então, sendo o adulto que era, optou por deixar tudo pra trás e começar do zero.

“Tá na hora de você voltar.” lindo. Maduro e resolvido, como um bom homem.

Como um Guardião..

A resposta da Miura? Um “Tch.” meio amargurado, seguido do completo ignorar de sua benevolência enquanto adentrava a escola.

“MAS QUE DROGA DE REAÇÃO É ESSA, MULHER?!” agora a atenção de mais algumas alunas e professoras se voltavam pra eles. Não que fizesse alguma diferença...

Como diziam... estivera dez anos no futuro e nenhuma daquelas pessoas estava la. Então... pro inferno com elas.

Haru, por outro lado, parou onde estava parecendo ligeiramente alarmada. Mesmo de costas, dava para perceber que tudo nela estava estranho... O uniforme do colégio era o certo, o modo como andava ao invés de saltitar por aí fantasiada de Namahage era o certo, o modo como reagia a implicâncias sem retrucar era o certo…

E Miura Haru fazer tudo isso certo era ERRADO.

Não se intrometa.” Ohh, lá vinha… J[a imaginava o que estava por vir. Ainda que em meio a uma voz debochadamente forçada, Hayato reconhecia aquelas palavras: “Se você aprontar qualquer coisa com Juudaime e a Sasagawa, como Braço Direito...” e agora ela se virava, fazendo careta no que acreditava ser uma caricatura fiel da expressão que ele usara quando dissera aquilo “Vou intervir.

E mostrou a língua. Patética.

Che.

“Soou muito melhor quando eu disse. Só pra constar.”

“Não me importa!” e finalmente ela o encara face a face. Uma genuína indignação transbordando de si “Eu estou me comportando, então você não deveria estar aqui!”

Que era isso?!

Sem um Hahi? Nem desu?!

Quem era aquela menina?!

“Oe, oe, oe, tá achando que é quem pra falar em primeira pessoa comigo?!” só bem depois que a frase saiu que Hayato percebeu o absurdo que estava sendo obrigado a dizer. Mas era tarde. Ignorou e seguiu em frente “Não me vem com essa de “você”, não, é Go-ku-de-ra-san! VOCÊ ME RESPEITE!!”         

—-----

...                           

No fim das contas, Haru fora mesmo para a aula dela, mas não antes de dizer aos seguranças que ele era um maníaco juvenil que vinha importunando-a. Che. Não fosse a inconveniência da situação, ele até admiraria aquela audácia da morena. Mas o fato era que voltava para seu apartamento de mãos abanando. Mandou um curto relatório ao chefe para explicar como ia a missão e guardou o celular no bolso.

Chegou a cogitar uma visita a Juudaime la na escola, pois logo começaria o horário do intervalo... mas, depois de ponderar um pouco mais, desistiu da ideia.

Tch. Ate quando vou ter que ficar fugindo desse jeito...”

Patético.

Assim que chegou, pôs sua cafeteira pra funcionar enquanto tomava uma rápida ducha fria. O único móvel da casa naquele momento era a baixa mesinha de centro na qual se encontravam umas poucas cartas e documentos que precisava revisar. Todo o resto, que não era muito, pra falar a verdade, fora ou empacotado ou carbonizado pelo pequeno Uri. Falando na arma box, o felino provavelmente ainda não havia voltado… ou estaria estragado suas caixas da mudança de novo.

Aquele era seu último mês de contrato e, como o próprio Reborn vinha adiantando os preparativos para a transferência da famiglia para sua base na Itália, decidiu que era melhor entregar logo o apartamento e ficar hospedado com os Guardiões até que fossem embora.

Aquela experiência de estarem se oficializando, de estarem finalmente assumindo seus efetivos postos foi a melhor e mais intensa realização profissional e pessoal em sua vida… e durou dois dias.

Aí vieram as pressões… as urgências… todas envolvendo papelada e burocracia... e nenhum conflito físico sequer. Depois, veio aquele desfecho entre o chefe e a irmã do Sasagawa… e aquilo impulsionou o próprio Sasagawa e a amiga da irmã dele que sempre esquecia o nome… Que os Céus o proíbam e fritem com raios, mas até o maldito do Yamamoto vinha agindo esquisito, perguntando coisas sobre sua irmã…

Só faltava o Maníaco das Tonfas entrar nessa doentia onda primaveril.

Argh…

Secou o cabelo e jogou o último futon disponível no meio do chão antes de pegar uma caneca e encher de café, já sem paciência para aquele hiato em suas tarefas como Guardião. Menos que isso e teria que pegar outro cigarro. 

Seu problema pessoal com aquela situação toda era, em parte, a falta de trabalhos de campo… das lutas… nem conseguia se zangar com Uri pelos surtos destrutivos que vinha tendo no apartamento, pois entendia muito bem o que se passava.

Mas havia também uma outra parte…

No dia que ocorreu o dramalhão entre Tsuna e Sasagawa, a primeira preocupação geral fora Haru. E não sem motivo… a garota é louca, pirada, obcecada… e o pior é que ela tinha um vinculo real com a famiglia desde que se enfurnara com eles no futuro. Naquela hora, a atitude que tomara fizera muito sentido...

...pelo menos para si.

Ele só quis deixar claro que não era para haver mais drama.

Mas foi aí que o drama realmente começou.

Oras!

Quem, nesse mundo iria acreditar que a menina ia mesmo ficar longe, na dela…?! Muito pior… quem iria acreditar que aquilo estava sendo uma coisa ruim?!

Hayato sabia quem: Tsunayoshi.

—--

“Acho que todo mundo precisa de um ou dois ‘Braço Direito’, sabe…? Eu tenho você e a Kyoko… e ela tem a Haru...”

Aquelas palavras trouxeram um novo ângulo para a situação. Desde o retorno do Futuro, Gokudera entendia que a morena tornara-se bem mais que uma amiguinha enxerida da Sasagawa, caída de paraquedas nessa grande confusão que era o submundo… Mas uma coisa era reconhece-la como uma agregada da famiglia...

Outra era ve-la como companheira de função.

Braço Direito de Sasagawa Kyoko... 

Vongola.

—---

Naquele mesmo dia, Gokudera jurara que tornaria o retorno da Miura como uma missão, nem que pra isso ele a trouxesse de volta à força. Claro que Tsuna dissera qualquer coisa como não ser necessária a parte da força e respeitar o tempo dela, etc… Mas era da garota Namahage que estavam falando!

E, claro, aproveitando a deixa... ainda aproveitaria para abster-se daquele clima borbulhoso dos casais que o estava tirando do serio.

Yosh! Aquilo pedia medidas drásticas.

Pegou o celular mais uma vez, disposto a chamar por reforços...

“Moshi moshi...” cumprimentou uma voz já sonolenta do outro lado da linha.

“Oe… tenho um trabalho pra você.”


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Notas finais do capítulo

huhuhuhuhuhhuhhuhuhuhuh
Agora sim!
Próximo capitulo na Segunda-feira!
Não percam 8DDDDDD//



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