O diamante de Iwagakure escrita por Lullaby


Capítulo 8
Usuária do diamante


Notas iniciais do capítulo

Mas, afinal, quem é essa garota?



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E lá estávamos nós outra vez: Eu e Deidara sobrevoando as terras do mundo ninja, mas, desta vez, nossa companhia era bem mais agradável! Martine estava na águia de Deidara, mas, meu Senpai fez questão de mostrar sua indignação com a mocinha deixando-a toda amarrada com argila explosiva: As mãos, os pés e uma mordaça na boca.

Palavras dele quando a amarrou: “Não consigo explodir, mas posso fazer calar a boca!”

O rostinho dela mostrava uma cômica expressão de raiva, afinal, para alguém que começou o dia com esperanças de ter sua amada lágrima vermelha, ela acabou se metendo em muitos problemas.

E, finalmente, descemos em uma pequena vila, totalmente escondida por montanhas de pedra, no coração da floresta que cobria fronteira do país da Terra com o país do Chá. Era um lugar de homens a margem da lei, cheia de pousadas e fontes termais luxuosas para abrigar membros de sociedades secretas criminosas.

O resort das rochas.

E é claro que Pain tinha relações de trabalho com os donos daquele lugar.... Um lugar perfeito para um Akatsuki se abrigar com segurança.

Descemos das águias de argila e caminhamos para um dos hotéis onde vários membros da organização já ficaram hospedados. Entramos sem restrições e, por ser um lugar de bandidos e mercenários, ninguém se importou em ver Deidara desfilando com Martine toda amarrada com argila.

— Quero dois quartos e rápido, hum! – Ele disse a recepcionista do hotel.

— Claro, Deidara-san. Só um segundo.

Não pude deixar de imaginar em minha “inocente” cabecinha no que ele estava pensando quando pediu dois quartos! Qual de nós dois iria ficar com Martine…?!?!?!

A recepcionista deu as chaves e ele as puxou da mão dela, apertando os passos para o corredor dos quartos, puxando minha estrelinha pelo braço. Corri atrás dele, tentando alcançar aqueles passos rápidos e, quando estávamos bem em frente a porta dos quartos, eu não me segurei e fui logo perguntando:

— Er… Senpai, o que estamos fazendo aqui mesmo?!

— O que fazemos aqui?! – Ele agarrou (outra vez!) A minha blusa e me apertou com seu punho na parede, me fuzilando com o olhar – Estamos tentando concertar a burrada que você fez!!! Deixou a Kurotsuchi viva e agora o Oonoki não vai descansar até me levar de volta pra Iwagakure!

— M-mas… – Tentei salvar o meu pescoço – Por que a gente não volta pro esconderijo da Akatsuki…? – Só consegui que ele vomitasse ironia em cima de mim:

— Ah, claro, Tobi, é um plano perfeito! Voltar ao esconderijo, por que eu não pensei nisso, hum?!?! – E voltou a esbravejar – IDIOTA! EU NÃO TENHO MAIS UMA ÚNICA GRAMA DE ARGILA EXPLOSIVA!!

— V-você não trouxe argila reserva?! – Dei um sorriso amarelo por dentro de minha máscara.

— Pra que?! Pra uma missão idiota de roubar um diamante num leilão? Eu trouxe uma única bolsa de argila e me f*di!! Os últimos pedaços tiveram que ser usados pra que eu não enlouqueça ouvindo a voz dessa maldita garota aí! – Ele apontou para Martine ao seu lado, e ela o encarou com um olhar de como quem diz “como é que é?!”. Deidara ignorou a encarada e deu suas novas ordens – Agora, você vai dar uma volta pelos arredores e descobrir se os ninjas da pedra ainda estão atrás de mim! Enquanto isso…– Ele olha para Martine, criando uma aura palpável de intenção maligna – Eu e a “senhorita Nakano” vamos ter uma conversinha…

Ah, merda!!! Justamente do que eu não precisava no momento: Deidara sozinho com minha estrelinha! Taí uma situação difícil de prever, afinal, mesmo que eu ache totalmente impossível qualquer ser humano não gostar dela, Deidara não parecia ter qualquer intenção de tratá-la com delicadeza, pelo menos, não naquele momento!

— Tá esperando o que, Tobi?! Vai logo, anda!!!

— S-será que eu poderia pedir pra, por favor, não machucar a senhorita Nakano?!

Eu sempre jogava verde, sem esperar as consequências! Mas Deidara me olhou com tanto ódio que, sem precisar falar nada, eu entendi que se eu não saísse dali ele iria me matar.

Fui cumprir as ordens dele, esperando pelo melhor. Mas, em minha mente, eu vi tudo o que aconteceu naquele quarto…

Ai, ai…

Deidara empurrou a porta e puxou Martine para dentro do quarto, sem qualquer delicadeza. Já dentro, com a mão esquerda ele a segurava pelo braço e com a direita, trancava a porta novamente.

Olhos nos olhos... Azuis nos liláses… Deidara puxou a argila que prendia a boca de Martine e as que prendiam seus braços. Aquele cabelo vermelho tão bonito que ela tinha estava enorme, com mechas espalhadas por seu rosto e costas e seu rostinho estava totalmente assustado e apreensivo. Já Deidara, cruzou os braços diante dela e lhe fez a pergunta que estava engasgada há tempos em sua garganta:

— Garota… Eu só vou perguntar UMA vez…  Quem diabos é você e POR QUE sua cabeça vale DEZ vezes mais que aquela maldita jóia vermelha, hum?!

Martine engoliu seco, percebendo que sua verdadeira história vai ter que sair de uma vez por todas! Ela abriu um leve sorriso envergonhado, apontando para uma poltrona que estava há poucos metros deles:

— Eu… Posso me sentar…?

Deidara sorriu transbordando ironia:

— Claro, fique à vontade!

E ela, retirando mechas de seu cabelo do rosto, sentou-se na poltrona, enquanto Deidara a acompanhou, sentando-se no chão mesmo. Martine respirou fundo duas vezes, se preparando para a verdade, mas meu senpai já estava impaciente:

— Estou esperando!! Vamos, fala logo!!

— Eu… Bem, eu sou… – Ela estava se complicando toda com as palavras, tadinha! - Você ouviu o Kusuri, eu não sou Martine Nakano… Meu nome de nascimento é Natsumi…

— Tá… É só isso?! Não tem família não?!

— Uzumaki… Natsumi. – Ela disse com um pesar que deixou Deidara intrigado:

— Uzumaki?!

Imediatamente ele lembrou de seu encontro nada agradável com o jinchuuriki da kyuubi, Uzumaki Naruto, onde acabou perdendo uma parte de seu braço. Uzumakis são problemáticos, pensou o senpai.

— Conhece a história do meu clã? – Martine percebeu que Deidara estranhou demais o sobrenome dela e decidiu perguntar. Mas ele fugiu da pergunta, com sua “delicadeza” de sempre:

— Ô, garota, aqui sou eu quem faz as perguntas, ok?! E continua falando, anda!!

— Tá bem - Ela aceitou, bufando, e continuou sua história…

(Flashback on. POV Martine…)

Há 18 anos atrás, um ninja muito famoso em Iwagakure, o Gari do bakuton, que era tido como um herói para os habitantes da vila, começou a se envolver com pessoas de má índole e a se corromper… Um de seus novos amigos criminosos tinha em seu poder o DNA do lendário “Natsu do diamante”, um ninja que viveu há mais de 100 anos e que tinha o dom de usar o “Elemento diamante”. Gari pensou que ficaria milionário se conseguisse reviver esse dom em si mesmo e matou seu “amigo” proprietário do DNA, criando sua própria organização criminosa…

Ele tentou com experimentos e gastou milhões para adicionar aquele DNA em si mesmo, mas não era possível…  Então, ele teve outra ideia:

— E se… Fizéssemos um ninja aos nossos cuidados que possuísse o elemento?!

Seus comparsas todos concordaram com a ideia:

— Parece ótimo, Gari-sama!

— Também acho!

— Sim! Vamos fazer Natsu do diamante ressuscitar!!

Dentre seus comparsas, existia uma mulher chamada Akiko. Ela raspava a cabeça para que ninguém visse seu cabelo vermelho, pois era sobrevivente dos Uzumaki. Akiko era apaixonada por Gari e se ofereceu para ser cobaia em seu experimento.... Eles tentaram adicionar o DNA de Natsu nela... Mas não funcionou.

Akiko, determinada a fazer de tudo pra agradar Gari, se humilhou e lhe confessou seu amor, dizendo que faria qualquer coisa por ele... E aquele safado, sem hesitar, lhe pediu um bebê. Um bebê que tivesse uma linhagem poderosa, que aguentasse grande quantidade de chakra para o experimento… Ela, obcecada, aceitou e saiu de Iwagakure para executar seu plano…

E que plano era esse? Ela conhecia um lugar distante onde vivia outro Uzumaki, um que era tão poderoso que conservava uma aparência incrivelmente jovial apesar de seus 89 anos… Uzumaki Ezra, o imortal.

Akiko descobriu um clube de prostitutas onde ele visitava, se disfarçou de uma delas e dormiu com ele. Daquela noite, ela engravidou de uma criança de sangue Uzumaki puro, a quem deu o nome de Natsumi, a “ressurreição de Natsu”... Ela entregou a criança para o Gari e ele, ao invés de lhe dar amor, a matou. A criança, ele usou, incorporando o DNA de Natsu com sucesso e a criou em seu castelo como se fosse sua filha.

Aquele maldito… Eu realmente o amava, ele era minha única família…

— Papaaaai!! – Um dia, eu corri chorando pra ele… Eu devia ter uns três anos e caí do balanço, machucando os joelhos. Eu só queria um abraço, mas ele me afastou, como se tivesse nojo de mim.

— Ei!! Pare com isso agora mesmo, Natsumi!! – Ele segurou meus braços e os apertou com força. Engoli o choro, fazendo minhas vias respiratórias queimarem por dentro enquanto ele continuou – Quantas vezes vou ter que repetir?! VOCÊ NÃO PODE CHORAR, NEM SE COMPORTAR COMO UMA CRIANCINHA!! VOCÊ TEM TRABALHO A FAZER, ESQUECEU?!

— M-mas… – Eu dizia, soluçando, tentando segurar o choro – E-eu já f-fiz, papai… E-eu já f-fundi muitos D-diamantes…

— “MUITOS” NÃO É SUFICIENTE!! EU QUERO QUE VOCÊ VOLTE AGORA MESMO PRO LABORATÓRIO E FAÇA MAIS UNS TRINTA QUILOS DE DIAMANTES, VAI!!

— M-mas… Vai doer muito… Por favor, papai…

— CALA ESSA BOCA E ME OBEDECE, SUA MALDITA, ANDA!!

Ele me puxou pelo cabelo e me levou a força pra aquele laboratório infernal… Era só pra isso que eu servia, pra fundir rochas em diamantes. Todos os dias, desde que consegui aprender a transformar carbono em diamante, eu era obrigada a fundir dezenas de rochas enormes pra que Gari vendesse e enriquecesse… Foi por isso que você, Deidara-kun, não conseguiu me explodir. Eu posso transformar qualquer matéria de carbono em diamante, inclusive o meu próprio corpo… Mas, esse dom tem um preço muito alto…

— Gari-sama!! – Os capangas do Gari me vigiavam enquanto eu trabalhava fundindo as rochas… Mas, meu corpo não suportava a dor enorme e a sensação de morte por usar essa técnica. Eu era só uma criança… E sempre acabava desmaiando – GARI-SAMA!! NATSUMI-SAMA CAIU OUTRA VEZ!!

— Maldição! Joguem água nela e a façam continuar o trabalho! Temos dez quilos pra entregar ainda hoje!

A técnica pra fundir carbono é difícil demais pra mim… Eu tenho muito chakra por ser Uzumaki, mas, mesmo assim, toda a vez que eu uso a técnica, sinto como se eu fosse morrer… E, é claro, meu cabelo cresce, já que o meu chakra vital reage de alguma forma à essa sensação de morte… Eu não sei explicar bem o porquê, mas… É por isso que ele cresceu agora…

(Martine Off)

— Tá legal! – Deidara, depois de ouvir aquilo tudo, ainda tinha suas dúvidas. Na verdade, essa dúvida que ele vai expor, eu sinto que é a que mais incomoda ele, acreditem em mim – Então, você é uma usuária de elemento diamante, que foi usada pelo Gari-san durante toda a sua infância,  hum?!

— Isso mesmo… – Ela concordou com pesar, focando seus olhinhos no vazio.

— E, onde entra aquele escória fedido nisso tudo?! Sim, porque deu pra ver o quanto ele ficou excitado quando te viu!

— O Kusuri?! – Martine ficou surpresa pelo senpai ter falado do ladrãozinho de quinta, tanto que ficou toda corada (Kawaii!!) Mas, resolveu não esconder mais nada dele – Bem…

(Flashback on. Martine)

Quando eu fiz quinze anos, eu… Bem, você sabe, eu me tornei uma… Moça! E, Gari começou a fazer outros planos pra mim…

— O que acham, rapazes…? – Ele se reuniu com seus comparsas e eu fiquei escutando tudo do lado de fora – Natsumi não é, apenas, uma fábrica de diamantes… Ela está crescendo e ficando cada vez mais bela, assim como aquela safada da mãe dela…

— Sim, chefe, você tem razão…

— Existe um homem que é herdeiro de uma empresa de beneficiamento de rochas… Se eu “unisse” minha família com a dele, triplicaríamos o nosso rendimento, já que passaríamos a fornecer e lapidar nosso diamante!!

Foi aí que o meu inferno ficou ainda pior. O tal homem era exatamente o Kusuri. Dias depois, ele o chamou para um jantar onde anunciou nosso noivado… Eu queria morrer! Ele começou a me visitar todos os dias, me trazia presentes, mas seu olhar pra mim era repugnante. Ele vivia e dizendo coisas obscenas, me deixava assustada, com nojo… Eu odiava aquele homem… Então… Um dia ele bebeu demais e tentou me agarrar a força.

— Vem aqui, princesinhaaa!!!

— NÃO! VAI EMBORA, ME DEIXA EM PAZ!

— Ah! Que diferença vai fazer?! Nós vamos nos casar mesmo!!! Vem aqui, vamos nos divertir um pouco!!!

— NÃO!!!!

Eu não queria! Mas ele era muito maior e mais forte! Eu não tive escolha senão usar o elemento diamante pra me salvar. Então, peguei um pedaço de madeira pontiagudo do chão, fundi em diamante e cortei o rosto dele. Sangrou muito e ele me largou, gritando de dor enquanto eu fugi. Saí correndo sem rumo, e, quanto aos os guardas do castelo que tentaram me impedir, eu mesma os matava com golpes da minha espada de diamante.

Fui pra Shirotsuchi, a cidade museu, e lá, uma senhora de idade que morava sozinha me acolheu. Eu tive muita sorte, porque Gari espalhou pelo mundo inteiro a enorme recompensa pra quem me trouxesse de volta pra ele… Em Shirotsuchi, mudei meu nome, cortei meu cabelo e me tornei Martine Nakano...

Depois disso, nunca voltei a usar elemento diamante outra vez… Até hoje…

(Off Martine)

Depois do relato de minha estrelinha, ficou um silêncio estranho entre os dois. Deidara assimilava as coisas, mas a expressão dele ainda era de incomodado com aquilo tudo.

— E aí?! – Martine quebrou o silêncio em tom de cobrança – Eu já te contei tudo, vai ficar calado pra sempre?

— Você ainda não contou tudo!

— O que? – Ela perguntou, incrédula e meu senpai prosseguiu:

— Só preciso de mais um esclarecimento… A tal jóia vermelha dos Uzumaki que você tanto quer… Tem alguma coisa a ver com esse seu elemento diamante, hum?!

— Sim! – Ela respondeu convicta -A lágrima vermelha pode me livrar dessa maldição pra sempre!!

— Como assim?! – Deidara perguntou interessado na história.

— Eu descobri lendo sobre as histórias do meu clã e tive certeza quando encontrei um velho de sangue Uzumaki que trabalha como curandeiro no país do Chá, chamado Raiden! A lágrima vermelha absorve quantidades monstruosas de chakra em seu interior! Se eu levá-la para o Raiden-ochan, ele vai poder fazer um selamento especial usando o meu chakra e o dele, pra tirar de mim o DNA de Natsu e me fazer uma garota normal!!

— Hum… E você fica sem poder usar jutsus de diamante?

— Isso mesmo! – Ela estava animada e esperançosa – Nunca mais serei usada por ninguém por causa desse maldito elemento! E não vou precisar me esconder também, porque, se eu não for usuária de diamante, não tenho nenhum valor pro Kusuri, nem pra ninguém!  Seria o meu grande sonho se tornando realidade!

Deidara, ao ouvir tudo aquilo, se levanta do chão e começa a caminhar para a porta:

— Pois é… É uma pena que não vai realizar esse sonho, hum…

Martine pulou da poltrona e se pôs na frente dele, o que fez Deidara parar e encarar a moça com surpresa.

— Perai!! Você não vai me ajudar a recuperar a lágrima?  

— O que?! – Ele transbordou incredulidade – Por que eu faria isso?!

— Porque… Eu te contei a minha história,  você ouviu, e-

— Escuta aqui, Martine, ou Natsumi, ou sei lá como você se chama-

— Prefiro Martine! – Ela corrigiu sorrindo e ele prosseguiu ainda raivoso:

— Ok, Mar-ti-ne! Eu estava só curioso com o valor da sua cabeça, entendeu? Em nenhum momento eu falei que queria te ajudar, e tem mais! Se tivesse deixado eu te explodir e pegar a lágrima ainda em Shirotsuchi, eu não teria que estar fugindo do Oonoki agora, então, por gentileza, suma da minha vida, vai embora, toma o seu rumo!!  

E, assim que terminou de esbravejar, Deidara se virou e destrancou a porta querendo sair.

E outra vez Martine o impediu, segurando o braço dele:

— Espera!!

Vamos dar alguns milésimos de segundo ao Deidara pra que ele se recupere do arrepio que o toque da mãozinha de Martine causou no braço dele...

— Grr! – Ele rosnou pra não sair da pose – O que é que você quer?! 

— Você não seria assim tão mau a ponto de me deixar sozinha, qual é?! – Seu tom era implorativo – O Kusuri já sabe que eu tô com você, ele vai vir atrás de mim!

— Eu não ligo! Você que se vire com seus problemas, porque eu já tenho os meus!

— M-mas-

— Escuta bem!! – Ele apontou o dedo no nariz dela – Eu vou relaxar nas águas termais porque não aguento nem o Tobi e nem você torrando o meu saco, tudo no mesmo dia! E, quando eu voltar, não quero mais te encontrar aqui!!! Adeus, Martine!!!

— NÃO, ESPERA!!!

E ele bateu a porta, não dando mais chances a minha estrelinha de implorar por ajuda.

E agora? Eu estava vasculhando a área, mas queria voltar pra impedir o senpai de expulsar Martine…

O que será que ela vai fazer agora?

— Gr! Maldito cabeça-dura! – Ela socou o ar e voltou a sentar naquela poltrona, derrotada e cabisbaixa – E agora...?

“Eu vou relaxar nas águas termais...! ”

E as pequenas “dicas” de Deidara começaram a voltar a mente de Martine:

— Hum...

“Vamos lá, de repente eu tô meio cego, me mostra se você é mesmo garota, hum?!”

E um malicioso sorriso apareceu naqueles lábios. Algum plano pra se dar bem?

 

Ah, isso eu, com certeza, vou querer ver!

...

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Notas finais do capítulo

No proximo capítulo: Deidara vai descobrir que existem pessoas muito mais teimosas do que ele... Muito mais!

Bjos e até a proxima.



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