O Destino do Amor escrita por Lilissantana1


Capítulo 15
Capítulo 15 - O que é felicidade?


Notas iniciais do capítulo

Atração física, paixão, desejo... eles precisam de mais do que isso para se transformarem em um casal.



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Dois dias mais. Jon pensava enquanto arrumava o lenço no pescoço. Vestira as roupas adequadas para um baile, mas não se preocupara em escolher suas melhores peças, até porque ali, se trajava como todos os outros.

Annie mal falara com ele depois da discussão no café da manhã. Parecia mesmo o evitar, passava muito tempo no quarto quando ele por acaso estava em casa. Em uma residência tão pequena, era difícil não encontrar-se com alguém. Mas ela estava conseguindo a proeza de se manter completamente inacessível. Entretanto, naquela tarde, Leisa viera lhe informar que sua senhora estaria pronta para o baile no horário que Sir. Hawkins considerasse adequado. Ele engoliu a provocação e respondeu a pergunta garantindo que esperaria pela esposa na sala de visitas às vinte horas.

Annie se aprontou, escolheu o vestido mais bonito que a Sra. Carey confeccionara. Apesar do tecido sem graça, o corte apresentava uma delicadeza que muitos dos seus melhores vestidos não possuíam. Além de ressaltar seus seios, pensou encarando a própria imagem contra o espelho. Leisa arrumara seus cabelos, prendendo-os com pequenos laços ao redor de um coque em formato de trança. Jon não poderia considerar que ela exagerara. Fazer menos do que isso, seria descortês com o dono da casa, que gentilmente convidara a esposa de seu senhorio para um baile.

E quando Annie entrou na pequena sala, onde Jon a esperava, seu marido realmente não pôde reclamar da aparência dela. Sua esposa estava radiante, a pele parecia mais bonita, os olhos cintilavam, os lábios estavam rubros. Mesmo usando aqueles vestidos sem os atributos que tornavam as roupas femininas tão disputadas, Annie estava ainda mais bela do que na noite do noivado. E, enquanto a observava, ele se perguntou como a considerara apenas bonita naquela data.      

Enquanto era analisada, Annie também analisava. Jon voltara à roupa formal. Estava impecavelmente vestido, e com os cabelos longos cacheados livres sobre os ombros. A sombra de uma barba que ele estava permitindo que crescesse, tornava o rosto masculino mais forte, mais marcado, mais... atraente.

— Estou pronta. – ela informou sem que realmente fosse necessário.

— Andrew está a nossa espera. – ele falou estendendo o braço para a esposa.

Annie passou o xale sobre os ombros e aceitou o gesto sem demonstrar qualquer constrangimento. Lentamente eles caminharam lado a lado até a carruagem, mas foi Andrew que ajudou a futura Duquesa a subir e se acomodar. Como acontecera durante a viagem, Jon se sentou no banco oposto daquele onde Annie estava. Eles não conversaram sobre coisa alguma no curto trajeto de quinze minutos. Ele prometera se manter longe, e seria isso o que faria. Exceto é claro, se ela o atraísse para perto.

Annie queria usufruir daquela noite. De certa forma se sentia ansiosa por isso. Seria o segundo baile de sua vida. O primeiro havia sido o de noivado, aquele que mal tivera a chance de desfrutar. Se sentia tão irritada aquela noite! Agora, mesmo que fosse um baile público, ela se reconhecia inclinada a aproveitá-lo ao máximo.

Quando eles desceram em frente ao salão onde o baile ocorreria, Annie percebeu que aquele lugar era provavelmente uma taverna. A música alta inundava o ambiente e podia ser ouvida do lado de fora. Pessoas conversavam e riam, certamente já havia dança. De repente ela sentiu alguma satisfação em estar ali.

Andrew fechou a porta da carruagem atrás deles, e Jon se voltou para Annie percebendo que ela encarava a taverna de Sir Draytor com expectativa no olhar. Era a primeira vez desde que colocara os pés ali que sua esposa demonstrava alguma emoção diferente do mau humor e azedume quase constantes dos últimos dias.   

— Espere por nós aqui. – Jon recomendou antes que eles tomassem a direção do salão – Os outros virão com Harris na charrete.

Annie o observou curiosa.

— Quem mais virá?

— Todos. – ele informou tranquilo.

— Quem? – ela tornou a perguntar, sem realmente crer que os criados estariam ali.

— Leisa, Bridgite e Joseph. – ele respondeu sério sem olhar para ela.

O braço se estendeu diante dela novamente. Surpresa de forma agradável, Annie o aceitou. Se sua madrasta sonhasse com isso com certeza teria uma sincope. Entretanto, ela sabia que Leisa adoraria participar de um baile sem precisar prestar ajuda a sua patroa.

Assim que cruzaram pela porta frontal, onde o casal Draytor recepcionava os convidados, Jon e Annie puderam perceber que o povoado inteiro estava ali. O salão não era realmente muito grande. Mas estava repleto de pessoas, as janelas abertas arejavam o ambiente e permitiam aos mais afoitos a forma mais rápida de escapulir do lugar. Logo na chegada ela foi apresentada aos principais arrendatários de Jon e descobriu que seu marido era muito admirado por todos. Talvez por isso ele gostasse daquele lugar. Nenhuma daquelas pessoas parecia do tipo que age com falsidade por puro interesse. Fingindo amizade e gentilezas apenas porque se tratava do filho do Duque de Hawkins.

Outras pessoas se seguiram ao primeiro grupo, famílias inteiras, moças, rapazes, casais, senhores e senhoras. Solteironas. Solteirões. Altos, baixos, gordos, magros. Todos sorrindo alegres e descontraidamente ao cumprimentarem e parabenizarem-na pelo casamento.

Quando Bridgite e Leisa finalmente chegaram, Jon cumpriu sua promessa e sumiu de suas vistas. Ela naquele momento já tinha quem a acompanhasse, mesmo assim, estranhou a ausência masculina ao seu lado.

Leisa como a mais velha, e também como aquela que vivia há mais tempo em uma sociedade repleta de regras, se mostrava menos entusiasmada que Bridgite. Mas, isso durou até o momento em que o primeiro cavalheiro se aproximou com o intuito dançar com ela.

Os olhos arregalados de sua criada provocaram riso em Annie. Assustada a mulher nitidamente pedia ajuda em silêncio.

— Aceite! – Annie sugeriu batendo com o cotovelo no braço da mulher. – Aproveite o baile.

— Mas senhora...

Outro cutucão.

— Vá logo! Ninguém aqui vai julgá-la por dançar.

— Sir Hawkins...  – Leisa ainda se sentia insegura, mesmo que a sugestão de ir ao baile tivesse partido dele.

— Sir Hawkins não está aqui! – Annie completou sorrindo abertamente diante do impasse vivido por sua criada.

Após muita insistência, Annie viu a mulher se afastar lentamente em direção a pista de dança. Bridgite acomodada ao seu lado balançava o corpo de um lado para o outro ao ritmo da música. Quase como se fosse um sino.

— Você não dança Bridgite? – ela perguntou dando um passo para perto da garota.

— Alfred ainda não chegou milady. Ele não gosta que eu dance com outros homens.

— Quem é Alfred? – Annie perguntou incomodada com o comentário.

— Meu irmão mais velho milady.

Primeiro desagrado da noite. Pensou.

— Seu irmão não pode fazer isso com você! – Annie reclamou em tom zangado atraindo os belos olhos da garota ruiva. E observando em volta vislumbrou Joseph junto a outros rapazes, bebendo uma caneca de cerveja. Segurando Bridgite pelo braço a conduziu na direção do rapaz. Assim que esteve próxima para ser ouvida o atraiu chamando:

— Joseph!... – ele não ouviu – Joseph!

O criado do marido se surpreendeu quando percebeu quem lhe chamava insistentemente.

— Sim senhora! Precisa de alguma coisa?

Annie foi clara:

— Preciso!

O rapaz se aprontou para atender ao pedido da esposa do patrão.

— Preciso que dance com Bridgite.

Os olhos dos dois jovens se cruzaram assustados. Aquele não era um pedido que se referia a ela.

— Milady! – Bridgite disse – Meu irmão não vai gostar de...

Annie balançou as mãos se negando a ouvir o restante da frase.

— Se seu irmão reclamar de algo, mande-o falar comigo. – e o assunto estava acabado definitivamente.

Em segundos, Annie estava realmente sozinha, num canto de um salão lotado. Joseph e Bridgite se dirigiam, levemente encabulados em direção a pista de dança.

Sorridente, ela observava os movimentos das pessoas, e incrivelmente se sentia inclinada a dançar. Onde Jon estaria? Ela definitivamente precisava de um parceiro. Mas, logo esse problema foi resolvido, um senhor que lhe fora apresentado há poucos minutos surgiu fazendo o convite. Annie olhou rapidamente em volta buscando o marido, mas não o encontrou, então, decidiu aceitar.

A música era alegre, as pessoas dançavam num ritmo compassado e rápido. Rindo e se divertindo. Ela se sentia contagiada por aquele clima. Em poucos minutos estava também sorrindo enquanto rodopiava e mudava de pares. As pessoas agiam com tanta simpatia, gentileza, que ela fora completamente afetada por aquele ambiente.

Enquanto conversava com dois de seus arrendatários mais antigos, Jon finalmente viu Annie entre os dançarinos. Naquele momento ela dançava animadamente com um garoto que deveria ter no máximo dezesseis anos, e que a olhava encantado. Ela sorria para ele, ela sorria para as pessoas que estavam próximas, e quando a música acabou aplaudiu como alguém que está se divertindo muito. O garoto, encantado continuava a observa-la, sem que sua esposa tivesse percebido o poder que exercia sobre ele. Aquela imagem produziu duas sensações diferentes em Jon. Satisfação ao ver Annie interagindo tão tranquilamente com pessoas que gostava muito, e um leve desconforto, ao imaginá-la cedendo à corte de qualquer outro homem que estivesse ali, como ele, a vê-la sorrir, com as faces rosadas, e o peito agitado pelo tumulto provocado pela dança.

— Com licença. – pediu automaticamente, já se afastando da dupla com quem conversava.

Annie ainda sentia o coração bater rapidamente por causa dos movimentos agitados da última música. Estava tão feliz! Nunca em sua vida se divertira tanto quanto com aquelas pessoas desconhecidas. Seus olhos corriam pelas mais próximas, que também aplaudiam animadamente. A orquestra se preparava para retomar quando viu alguém parar diante dela. Era Jon, ele a encarava com um traço de sorriso nos lábios.

— Posso dançar com você? Ou será que já tem par para a próxima? – ele perguntou alto o suficiente para ser ouvido apenas por ela.

Seria péssimo recusar uma dança ao próprio marido. E além do mais, se sentia tão bem que nem mesmo Jon teria o poder de perturbá-la naquela noite.

— Não... – e rapidamente esclareceu: - Não tenho par.

Jon abriu um pouco mais o sorriso.

— Então, - disse se inclinando para ela – posso considerar que meu pedido não será recusado?

— Certamente. – ela concordou segurando as laterais do vestido, se inclinando para a frente retribuindo o cumprimento feito pelo marido.

Jon sorriu, percebendo que aquele gesto não era de provocação. Annie parecia leve, tranquila, sorridente... feliz. Ele se acomodou na fileira do outro lado, a espera.

A música recomeçou, era tão rápida quanto as outras. Eles se cruzavam, tocavam as mãos, trocavam de pares, e acabavam retornando um para o outro. Durante todo o tempo, sua esposa sorriu para ele, para as pessoas em volta. O rosto feminino brilhava sob a luz das lamparinas. E parecia provocá-lo todas as vezes em que se cruzavam perto, tão perto que ele poderia beijá-la se desejasse.

Quando a segunda música acabou, ele a segurou pela mão, e a chamou para tomar um refresco. Annie queria continuar dançando, mas ao mesmo tempo, sentia sua garganta seca. Por isso aceitou. Seguiam em passos lentos, com Jon a frente, desviando-se das pessoas que se aglomeravam em volta da pista de dança. E ao finalmente chegarem à mesa, encontraram canecas estavam dispersas em torno de uma enorme bacia de ponche, e outra de limonada.

— Com fome? – Jon perguntou olhando para a mulher.

Annie levou a caneca aos lábios, provou a refrescante limonada e respondeu:

— Não...  apenas sede. Obrigada.

Mal conseguia se deter  a um único lugar. Havia uma agitação gostosa dentro dela.

— Isto é muito divertido! – disse afinal olhando de relance para Jon.

— As pessoas por aqui gostam de dançar. – ele comentou distraidamente, se aproximando dela.

— Nunca estive em um baile publico. São sempre assim?

— Sempre. – Jon respondeu, porém, mesmo que tentasse, não lembrava de nenhum outro tão divertido.

A orquestra estava se preparando para uma nova música.

— Podemos dançar a próxima? – ela perguntou olhando-o sobre a caneca. Será que estava agindo como uma boba? Se estava, Jon não demonstrava ter notado.

— É claro! – ele não recusaria esse convite.

— Ninguém vai se incomodar que dance com meu marido não é?

— Não! – ele respondeu rindo. – Ninguém se incomodará. Nem mesmo eu.

Ela o observou rapidamente, Jon estava mesmo rindo? Ele também fora contagiado por aquele clima de alegria que reinava no salão mal cuidado repleto de pessoas comuns dançando músicas comuns?

Tudo indicava que sim.

Eles caminharam o mais rapidamente possível até o grupo que se aprontava para dançar. A melodia era um pouco mais lenta nessa rodada, o que os obrigou a manter a proximidade, não houve tanta troca de pares, nem de movimentos bruscos. A dança os aproximava e afastava, os fazia rodopiar em torno um do outro. Annie ao final, estava se sentindo inebriada com todo aquele clima, pela vozes das pessoas, pelo som da música, pelos olhos de Jon diretamente sobre os seus.

Ainda dançaram mais algumas músicas, e a cada novo acorde, algo crescia entre eles. Era a melodia? Annie se perguntava. Que provocava aquele buraco em seu estômago? Aquela impressão de estar fora do mundo? Flutuando. Ou seria o aroma forte de charuto e perfume? De fato ela não sabia, mas estava se sentindo inebriada por aquele clima de felicidade e desejando sentir os lábios do marido nos seus...

— Vamos tomar ar? – Jon perguntou perto do ouvido dela quando a orquestra terminou de tocar e todos aplaudiram entusiasmados.

Annie o observou, já conhecia aquele olhar. Sabia que não era exatamente isso o que seu marido queria, mas mais espantoso era perceber que ela também queria. Por isso aceitou de imediato a sugestão. E discretamente eles saíram pela lateral, como tantos outros casais. E se depararam com um grupo bem grande do lado de fora. Pessoas que tiveram a mesma ideia que eles.

Mas Jon não parou ali entre os muitos casais que “tomavam ar”, ele seguiu conduzindo-a em direção ao lugar onde Andrew deveria estar.

Assim que ingressaram na carruagem, Jon a trouxe para perto, obrigando-a a sentar ao seu lado, no mesmo banco. Sério, encarou os lábios e as bochechas rosadas de sua esposa a contrastarem com o dourado do cabelo. Annie sorria formando covinhas na lateral do rosto e respirava de forma agitada.

— Você parece feliz. – ele falou passando a ponta dos dedos pelo rosto dela.

Annie jogou a cabeça para trás confirmando.

— Eu estou feliz! – estranhamente feliz. Preenchida por um sentimento estranho de alegria misturado com prazer.

Ele a segurou pela cintura, puxando-a para ainda mais perto, a carruagem começou a se mover. Annie se deixou acomodar sobre as pernas dele. Fechou os olhos e passou as mãos pelo peito do marido, lentamente subindo, chegando ao rosto. A barba estava levemente maior, e marcava o rosto dele. Desenhou o contorno da bochecha, passou pelas orelhas e enfiou os dedos nos cabelos longos, ele gemeu baixo, abafado e se aproximou como se fosse beijá-la.

Ela abriu os olhos e não permitiu o beijo. Jon a encarou com uma pergunta muda estampada no olhar. Annie sorriu, e se inclinou sobre os lábios do marido.

O ar frio da noite cruzava pela janela aberta da carruagem que se movia pela estrada, em direção à casa dele. Havia alguns minutos. Eles poderiam aproveitá-los bem. Jon passou as mãos pela parte de trás dos joelhos de Annie e a acomodou melhor sobre as suas pernas. Inclinando-a e enfiando a mão sob a barra do vestido acariciou a panturrilha feminina, a coxa, as nádegas. Annie se jogou para trás, permitindo que sugasse, lambesse seu pescoço, descendo lentamente até o peito quase livre do vestido que ele desabotoara rapidamente.

O sacolejar da carruagem pela estrada esburacada os aproximava cada vez mais. De repente Jon ouviu um som baixo, um riso suave, ergueu a cabeça e a observou, ao perceber os olhos de Hawkins sobre si, Annie afagou a pele da face masculina, cruzou os dedos pelos lábios carnudos. E puxou o rosto do marido para junto do seu.

Enfiou a língua na boca dele e exerceu seu desejo de ouvi-lo gemer quando a mão atravessou a barreira da camisa e encontrou o peito de Jon. Erguendo-a no ar rapidamente ele, moveu as pernas longas e a encaixou entre as suas, elevando a barra do vestido até as coxas femininas enquanto aceitava os lábios dela a devorarem os seus.

De repente, a carruagem parou, ele a largou sobre o banco.

— Andrew! – disse rápido antes de tentar se acomodar. E agindo antecipadamente não permitiu que o cavalariço tivesse tempo de descer e abrir a porta da carruagem, Jon já havia enfiado a cabeça para o lado de fora ordenando: - Avise Margô que chagamos.

Segundos depois, se voltou para uma desajeitada Annie, o corpete estava de fora, os cabelos desalinhados, o rosto afogueado. A visão mais bonita que já tivera de uma mulher.

Ele sorriu. E se aproximou dizendo:

— Andrew está se especializando na arte de nos interromper... venha, vou ajuda-la com o vestido.

Annie se afastou do banco, estava perdida, com o corpo pedindo mais, entretanto sabia que eles precisariam esperar até que tivessem ingressado na casa pelo menos. Jon chegou mais perto, a beijou com suavidade, movendo lábios e mãos de uma maneira sensual e ao mesmo tempo carinhosa. Aconchegando-a contra si.

O som da porta da casa se abrindo os separou, Annie passou as mãos pelos próprios cabelos desalinhados e sorriu diante do olhar maroto de Jon. Jamais se imaginara vivendo algo semelhante. Nem sequer fantasiara tal coisa... entregar-se a Jon Hawkins dentro de uma carruagem em movimento.    


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Notas finais do capítulo

Intimidade física é apenas uma parte de um casal. Se eles não se conhecerem de nada adianta terem relações físicas... BJ às meninas Felicity e Luzilani. Obrigada por estarem sempre aqui, dando seu apoio. Logo virá o próximo.