De Repente Papai escrita por Lady Black Swan


Capítulo 36
Desde que esteja ao seu lado.


Notas iniciais do capítulo

E estamos oficialmente fora do hiatus!!!
UHUUUUUUU PODEMOS DAR VIVAS?
VIVAAAAAAA!
E para comemorar, "De Repente Papai" está de carinha nova depois de "apenas" 4 anos prometendo XD



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Rin gostaria de poder ficar ao lado de Sesshoumaru-Sama para todo o sempre.

Na verdade ela provavelmente não era muito boa com mudanças, havia passado a vida toda morando com a mãe na casa dos avós e então ao se mudar acreditara que o apartamento do pai era pequeno demais para conseguir viver nele — apesar de ainda assim ter se forçado a ficar por não ter mais outra opção —, no entanto, diferente do que pensava ela logo se acostumara a ele… e aí se mudou novamente. Mas dessa vez para uma casa muito maior que o antigo apartamento de Sesshoumaru-Sama e inclusive que a casa das avós, e de novo ela havia achado que não conseguiria morar ali, pois a casa era “grande e vazia demais”, porém mais uma vez acabou se habituando e gostando do novo lar.

Havia uma partida de baseball passando na televisão, e seu tio fazia uma grande barulheira junto com Sango e Miroku enquanto assistiam.

—Quem está ganhando? — perguntou confusa sem entender nada no meio de toda aquela bagunça.

Kagome, que até então ficara sentada quietamente ao seu lado, franziu o cenho.

—Eu não faço a menor idéia. — admitiu — Nem sei se eles estão torcendo para o mesmo…

O canal da televisão foi trocado repentinamente.

Sango levantou-se arregalando os olhos.

—Mas o que…?!

—Vocês são barulhentos demais. — declarou Sesshoumaru-Sama parado ao lado do sofá com o controle na mão.

Rin já imaginava que ele fosse aparecer alguma hora, toda aquela gritaria deveria ter alcançado até mesmo o seu escritório e com tanto barulho devia ser difícil conseguir trabalhar.

Tio Inuyasha virou-se irritado.

—Sesshoumaru nós estávamos assistindo seu imbecil!

Às vezes o pai de Rin olhava para o tio dela como se ele não lhe fosse mais significativo do que um mísero verme… aquela com certeza foi uma dessas vezes.

—Cale-se. — disse.

E então ele simplesmente sentou-se no canto do sofá, logo ao lado de Kagome, cruzou as pernas e ali ficou.  Será que ele pretendia ficar ali com eles?! Rin piscou surpresa e percebeu o tio trocando olhares com os amigos, provavelmente se perguntando a mesma coisa.

—Sesshoumaru, você por acaso vai ficar para assistir…? — Miroku começou a dizer.

—Cale-se. — Sesshoumaru-Sama o cortou bruscamente.

Havia um show de variedades começando na televisão agora, Sesshoumaru-Sama aumentou o volume em três pontos e todos ficaram quietamente tensos ali, enquanto Rin os observava com curiosidade, quando Mariko chegava qualquer lugar se tornava mais leve e alegre, no entanto com Sesshoumaru-Sama era justamente o contrário, ela conteve uma risadinha.

—Ah eu conheço esse programa, mas não sabia que você assistia também Sesshoumaru. — Kagome arriscou-se a comentar depois de algum tempo.

Sesshoumaru-Sama assentiu.

—Às vezes eles trazem um ou outro convidado interessante.

Rin compreendeu o que ele queria dizer uns poucos minutos mais tarde quando, já na segunda parte do programa, os apresentadores chamaram ao palco uma de suas convidadas especiais:

—Aquela é Kagura-sensei?! — questionou arregalando os olhos.

Kagura-Sensei sentava-se para conversar com o casal de apresentadores, agradecendo ao convite e dizendo-se surpresa por ele ter vindo tão cedo. O pai de Rin apoiou o rosto de lado sobre o punho fechado.

—É o que parece. — respondeu.

—A mangaka sem teto que você trouxe para casa uma vez? — perguntou tio Inuyasha. — Foram uns três meses, não foi?

—Sete semanas. — Sesshoumaru-Sama o corrigiu — Ela havia sido despejada e foi embora assim que encontrou um lugar novo parar morar.

—Não sei por que. — manifestou-se Miroku — Duvido que ela pudesse encontrar um aluguel mais barato tudo o que ela tinha que fazer para continuar sob o teto de vocês era…

—Miroku! — exclamaram Kagome e Sango, respectivamente o chutando e o batendo para que ele se calasse.

—Ela precisava de espaço para trabalhar e também para seus assistentes. — declarou Sesshoumaru-Sama — E eu já havia me cansado dela há quase duas semanas também.

Na televisão os apresentadores entrevistavam Kagura-sensei:

—… “A mestra dos ventos” está prestes a se tornar em anime?

E Kagura-sensei, vestida em um solene e elegante quimono formal levou o microfone próximo aos lábios para responder:

—Realmente é muito excitante, creio que ganhar um anime é o sonho de todo mangaka.

Um anime de “A mestra dos ventos”! Rin remexeu-se no sofá mal se contendo de empolgação.

—E é verdade que você teve o voto decisivo para a escolha dos dubladores? — a apresentadora prosseguiu com a entrevista.

—Para falar a verdade eu não entendo muito de dubladores. — Kagura-sensei começou a dizer enquanto Rin a observava atentamente, ela tinha os dedos das mãos longos e finos, mas suas mãos estavam calejadas e manchadas de nanquim como se a tinta tivesse se entranhado na própria carne — Mas admito que a opinião do autor seja geralmente levada em consideração para casos assim, e de fato eu estive presente em todas as audições para A Mestra dos Ventos.

—E você fez alguma exigência em especial, sensei? — quis saber a apresentadora.

—Oh, talvez uma. — Kagura-sensei respondeu com um meio sorriso — Na verdade os produtores estavam um tanto hesitantes sobre a contratação de Tsukino Aika como a protagonista, já que ela estreou há apenas dezenove meses e até então só teve papéis pequenos. Oh céus, tenho certeza que não deveria estar falando sobre isso. — riu suavemente — Meu editor vai puxar minha orelha!

—De fato talvez seja um papel muito grande para uma moça ainda tão nova no ramo. — concordou o apresentador — Você por acaso não se sente hesitante com isso sensei?

—De forma alguma! — negou Kagura-sensei — No momento em que ouvi a voz de Tsukino-chan eu soube imediatamente que ela precisava fazer minha Mestra dos Ventos, e além do mais haverá outros ali com ela, já bem mais experientes, e tenho certeza que eles a apoiarão, tal como Serov-san, que dará voz à mestra do gelo. Creio que, depois de Tsukino-chan, ela foi aquela que teve a melhor audição.

—Sensei sem duvida está muito confiante! — riu o apresentador. — Então por que não chamamos ao palco o elenco principal de A Mestra dos Ventos para ouvir o que eles têm a dizer também?

E então, sob uma salva de palmas, quatro novas pessoas subiram ao palco, e bem ali estava…! Rin voltou a arregalar os olhos.

—Eleonor-San?! — questionou estupefata — Aquela é Eleonor-San?!

—A vizinha? — questionou Miroku também surpreso.

—A do décimo andar? — completou Sango em igual estado.

—A própria. — confirmou Sesshoumaru-Sama impassível.

Rin espiou-o por um momento, mas as feições de Sesshoumaru-Sama não demonstravam coisa alguma enquanto ele assistia atentamente ao programa, e agora ela já não sabia dizer se ele estava assistindo àquilo por Kagura-sensei, ou por Eleonor-san — Sesshoumaru-Sama parecia quase o tempo todo tão desinteressado de tudo que era difícil imaginar que ele pudesse estar assistindo pelas duas.

Ela acordou horas mais tarde nos braços do pai, sendo levada para o quarto, embora não tivesse certeza do momento em que acabara adormecendo.

—Onde Kagome…? — tentou perguntar sonolentamente.

—Ela e o resto dos parasitas foram para casa há mais de meia hora. — Sesshoumaru-Sama respondeu-lhe cobrindo-a — Embora eu já estivesse começando a ter certeza de que eram sem-teto.

Rin bocejou.

—Boa noite papai.

Sesshoumaru-Sama tocou o topo de sua cabeça.

—Boa noite pequena.

Rin gostaria de poder ficar ao lado de Sesshoumaru-Sama para todo o sempre.

Ela já havia adormecido novamente antes que ele houvesse fechado a porta ao sair.

Durante o resto da semana Sesshoumaru-Sama a levou e a buscou na escola de metrô, o que significava que ele havia emprestado seu carro novamente, e Rin não precisava perguntar a quem, e na escola Rin e as amigas não falaram sobre outra coisa que não fosse o anime de “A mestra dos ventos” que sairia na temporada de primavera. Shiori não fazia idéia de que mangá era esse, mas Soten prometeu emprestar-lhe os seus volumes assim como os emprestava à Rin, e as duas ficaram muito impressionadas quando ela lhes contou que Sesshoumaru-Sama conhecia Kagura-sensei e uma das dubladoras pessoalmente.

E todas as noites seu avô ligava, e mesmo que o amasse, ela vinha achando falar com ele cada vez mais desconfortável:

—Você está sendo bem tratada?

—Estou vovô.

—Eu acho que seria melhor você voltar para casa…

—Papai cuida bem de mim.

—E está se alimentando direito?

—Sim vovô.

—Sua avó e eu sentimos sua falta.

Rin hesitou por um segundo.

—Talvez eu possa ir visitá-los?

—Seria melhor se voltasse a morar conosco.

—Estou bem aqui com papai. — suspirou.

—Estaria melhor conosco. — ele insistiu teimoso — Está bem de saúde?

—Muito bem, vovô.

—Posso te buscar amanhã, ou melhor, hoje mesmo.

—Não precisa vovô.

—Ele te fez alguma coisa?

—Papai cuida muito bem de mim.

—Rin se houver algo errado você pode me…

—Não tem nada de errado! — irritou-se por um momento.

—E por que não quer voltar para casa?

—Eu já estou em casa. — explicou.

—Você sabe que vovó e eu te amamos, não é?

—Eu sei vovô…

Rin só gostaria que seu avô entendesse que tudo o que ela queria agora era poder ficar ao lado de Sesshoumaru-Sama para todo o sempre e como ele já não parecia mais tão contrariado com a sua presença ali quanto antes, ela sentia-se imensamente feliz.

Era segunda-feira e naquela noite seu tio havia saído com Kagome depois da escola, apesar de ter reclamado por quase quarenta minutos ininterruptos sobre o “horário de recolher ridículo” — mas Rin achava 21h um bom horário — que Sesshoumaru-Sama lhe impusera para voltar para casa, e Sango e Miroku não havia vindo visitá-los então quando Rin precisou de ajuda com a lição de casa, só lhe restou descer até o escritório de Sesshoumaru-Sama.

—… eu mesmo tente falar com eles primeiro. — Sesshoumaru-Sama estava dizendo lá dentro, fazendo-a hesitar em bater, talvez não fosse uma boa hora para incomodá-lo, ele certamente parecia ocupado… — Um advogado poderia deixá-los na defensiva.

Para que um advogado…?

De repente se sentindo muito culpada por estar ali ouvindo algo que certamente não lhe dizia respeito, Rin deu meia volta decidindo que tentaria resolver os exercícios sozinha mais um pouco, antes de realmente vir incomodar o pai, mas acabou dando de contra com Jaken-San.

—Perdão Menina Rin, eu não a vi. — Jaken-San desculpou-se se curvando.

—Tudo bem Jaken-san. — sorriu abaixando-se para pegar o caderno que deixara cair — Mas achei que já havia ido para casa. — afinal já eram quase 19h — O senhor tem assuntos a tratar com Sesshoumaru-Sama?

—Ah sim! Justamente! — Jaken-san lembrou-se repentinamente, já adiantando-se em direção à porta do escritório, onde bateu por três vezes. — Amo Sesshoumaru? Nomura Sakura da revista A letra escarlate está aqui para a entrevista. Ela alega ter hora marcada.

—Traga-a aqui. — a voz de Sesshoumaru-Sama respondeu lá de dentro.

Rin arregalou os olhos, a entrevista era hoje?

Então talvez ela devesse ter vestido algo melhor, pensou ansiosamente, e se a repórter quisesse tirar uma foto para a revista…? Não que Sesshoumaru-Sama fosse permitir que ela aparecesse em qualquer fotografia, relembrou a si mesma, afinal embora já não a negasse mais ele provavelmente também não gostaria de divulgar a existência dela, então quem sabe não fosse melhor ela subir para seu quarto e ficar ali até a repórter ir embora?

Mas só quando se virou é que se deu conta de que havia perdido muito tempo refletindo ali.

—Olá. — disse a repórter vestida com um elegante terninho.

—Eu… Eu…

Rin começou a balbuciar sem reação, ela não tinha planejado aquilo, não era para ela ser vista! Mas e agora? Deveria se apresentar? Seu pai tendia a se irritar quando ela fazia isso… talvez se apenas dissesse seu nome sem nenhuma informação a mais…

—Taisho-sensei, é um prazer conhecê-lo! — a repórter sorriu — Eu sou uma grande fã de seus trabalhos, “Oculto sob o badalar” foi…

—Entendo, obrigado. — Sesshoumaru-Sama a interrompeu e colocou a mão sobre a cabeça de Rin — Aceita beber algo? Chá? Café?

Seu pai estava sendo surpreendentemente cortez para os padrões dele.

—Um café estaria ótimo.

—Jaken, traga-nos dois cafés e depois está liberada para ir para casa, obrigado por seus serviços por hoje.

Jaken-San curvou-se.

—Como quiser amo Sesshoumaru.

—Meu escritório é logo ali, aguarde-me lá, eu lhe reservei noventa minutos, mas quero terminar o quanto antes. E Rin.

Ele a chamou tão repentinamente que Rin pulou de susto.

—Sim?

Sesshoumaru-Sama estava bravo com ela? Estava? A repórter não deveria tê-la visto, não é? E se ela perguntasse a Sesshoumaru-Sama sobre sua presença ali durante a entrevista…!

—Você quer algo? — Sesshoumaru-Sama perguntou retirando a mão de sua cabeça.

—O que? — ela olhou-o surpresa.

—Tem algo que queira? — ele repetiu — Para que veio aqui?

—Ah! O dever de casa tem algumas coisas que eu não entendo, mas o senhor parece ocupado então…

—Estou ocupado. — Sesshoumaru-Sama concordou — Então deixaremos para depois do jantar, mas se possível terminarei isso aqui o quanto antes então talvez possamos adiantar.

Ele estava sendo gentil, ou simplesmente odiava ser entrevistado? De uma forma ou de outra Rin sorriu imensamente.

—Obrigada Sesshoumaru-Sama! — agradeceu.

Anuindo Sesshoumaru-Sama deu meia volta e retornou ao escritório.

—Então por onde você quer começar?

—A garotinha aí fora é adorável. — Rin ouviu a repórter comentar — Mas ela é um pouco tímida, não é?

—Ela é minha filha… — a porta estava se fechando agora — Mas eu nunca a vi ser tímida.

A porta fechou-se.

Ela é minha filha… Ela é minha filha… Ela é minha filha… Ela é minha filha…

As palavras giravam como um turbilhão em sua cabeça, causando toda uma comoção ali, Sesshoumaru-Sama havia admitido sua paternidade tão naturalmente… e de repente Rin sentiu-se tão eufórica e cheia de energia que saiu correndo até a cozinha e insistiu com Jaken-San que a deixasse, por favor, levar as xícaras de café até o escritório do pai.

Ela queria ficar ao lado de Sesshoumaru-Sama para sempre!

E então em certa noite de sábado, pouco depois do expediente de trabalho de Jaken-San ter terminado, Seshoumaru-Sama a avisara de que sairia, já era o terceiro final de semana seguido que ele saía, ele certamente estava saindo mais desde que o verão havia terminado.

—Talvez eu não volte para dormir, então se certifique de que todas as portas e janelas estão bem trancadas. — disse-lhe enquanto calçava-se, também não estava vestido da forma costumeira, não eram as calças moletons e camisas de manga comprida de sempre, mas tampouco eram as roupas formais que usava para dar autógrafos ou quanto tivera que ir a sua escola, ao invés disso usava um par de jeans azuis, camisa branca listrada com finas linhas negras e um blazer preto, a única coisa que continuava igual era os tênis, mas eles eram novos porque Rin havia dado fim nos antigos. — Eu diria isso a Inuyasha, mas ele é estúpido.

—Sim, Sesshoumaru-Sama. — concordou sorrindo-lhe obedientemente.

Ele levantou-se e bagunçou levemente seus cabelos antes de sair.

Quando, doze horas depois, Sesshoumaru-Sama ainda não havia retornado, Rin e o tio começaram a discutir se deveriam ou não preparar o almoço apenas para os dois, ou para Sesshoumaru-Sama também.

—Mesmo que ele não venha a tempo para o almoço, deveríamos deixar a sua porção pronta para que ele pudesse aquecê-la no aparelho de micro-ondas quando chegar. — insistiu.

Seu tio girou os olhos.

—Rin, se Sesshoumaru não vier para o almoço é porque ele provavelmente vai comer fora, não há porque…

—Mas ele ainda vai ter que jantar! — insistiu. Domingo era o dia de folga de Jaken-san, portanto o almoço ficava a cargo de Rin.

—Bem, então quando ele chegar ele faz um pouco de ramem instantâneo.

—De jeito nenhum! — Rin cruzou os braços — Sesshoumaru-Sama precisa de uma boa nutrição!

—Caramba garota! Você por acaso é nossa mãe? — seu tio reclamou.

E em resposta Rin colocou rebeldemente a língua de fora.

—Mas afinal do que é que o senhor está reclamando tanto, tio Inuyasha? Se sou eu que vou cozinhar!

Na verdade Rin sabia o porquê: pura implicância. Como quando Sesshoumaru-Sama insistira que tio Inuyasha viesse para a nova casa no caminhão de mudança “junto com o resto das tralhas”, e ele também sempre se recusava a cozinhar para o irmão mais novo… Rin se perguntava se acaso ela tivesse um irmão, os dois também brigariam tanto assim.

—Eu só estou dizendo que… — ele deteve-se ao ouvir o som da campainha.

—Kagome? — chutou Rin. Por que será que Kagome tinha uma chave do apartamento antigo, mesmo que a vivesse perdendo, mas não da casa?

Porém a campainha continuou tocando, de forma contínua e irritada, e seu tio franziu o cenho.

—Tá parecendo mais a Sango. — comentou saindo da cozinha a passos largos com Rin correndo ao seu encalço, enquanto a campainha não parava de tocar, até seu tio, provavelmente no limite da paciência, alcançar o interfone e atendê-lo — Já atendi! Já atendi! O que foi?!

—Onde está Rin?! Quero vê-la agora!

Embora a voz que respondeu pertencesse a uma mulher, ela não era Sango ou tampouco Kagome, na verdade Rin não podia ter arregalado mais os olhos quando a reconheceu. Seu tio fez uma careta.

—Quem é? — perguntou confuso, sem nem ocorrer-lhe ligar a câmera.

—Keiko-san! — Rin ofegou antes que a própria pudesse responder.


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Notas finais do capítulo

Talvez ninguém saiba ao certo quem é Keiko, não é?
Acho que ela só foi mencionada uma única vez lá no capítulo 7...
Então estamos de volta do hiatus, mas vamos ficar no padrão de um capítulo por mês, então até mês que vem ♥



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