De Repente Papai escrita por Lady Black Swan


Capítulo 30
A aflição de Rin.


Notas iniciais do capítulo

Ando tendo cada vez mais dificuldade para escolher títulos para os capítulos, de novo tive que pedir ajuda...



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Rin andava se sentindo muito, muito, muito, irritada.

Ela sabia que havia adoecido durante quatro últimos dias, não podia ter sido de outro jeito, já que havia ido dormir gelada e tremendo naquela vez, embora não se lembrasse de quase nada dos dois primeiros dias e meio, sabia que havia ficado na cama quase o tempo todo e que quase todas as vezes que acordara Sesshoumaru-Sama estivera ali ao seu lado, lendo um livro ou apenas mexendo no notebook. E tio Inuyasha também estivera por ali, ela havia ouvido a voz dele discutindo com Sesshoumaru-Sama, claro que estavam discutindo.

Mas o principal é que também sonhara com sua mãe, ou… ao menos com sua mão. Uma mão gentil que sempre a tocava pousando delicadamente em sua testa para medir-lhe a temperatura.

Mas então justo no ponto em que suas lembranças haviam começado a clarear, ela havia acordado e encontrado Sesshoumaru-Sama novamente sentado ao seu lado na cama, porém dessa vez não estava descasando lendo um livro, nem mexendo no notebook, e sim descascando uma maçã.

—Você se recusou a tomar mais da metade da sopa, então ao menos coma isso. — ele lhe disse quando percebeu que ela estava acordada.

Rin não se lembrava de sopa alguma, mas aceitou feliz o pedaço de maçã cortado e descascado que seu pai oferecia.

—Sesshoumaru-Sama, o senhor esteve cuidando de mim aqui durante todo esse tempo? — perguntou feliz.

Foi quando a porta do quarto se abriu e uma cabeça loira apareceu por ali.

—Sesshoumaru eu usei seu barbeador nas minhas pernas. — Eleonor-Sama avisou.

—Com a sua mão esquerda?

—Não perdi muito sangue, não se preocupe. — e então reparou em Rin desperta — Ela está consciente dessa vez?

—Parece que sim. 

Sesshoumaru-Sama deu-lhe mais um pedaço de maçã, Eleonor-Sama acenou e foi embora, Rin piscou confusa.

—Sesshoumaru-Sama. — chamou — O que ela faz aqui?

—Eu a chamei. — Sesshoumaru-Sama comeu ele próprio um pedaço de maçã — Se ela não tivesse vindo, provavelmente eu teria te matado por choque térmico jogando-a numa banheira cheia de gelo para tentar baixar sua temperatura. Você estava em ponto de fervura segunda-feira, sabia?

Então Rin afinal não havia sonhado com a mão de sua mãe, havia sido a mão de Eleonor-Sama que ela sentira o tempo todo, Rin já adoecera assim antes, talvez quatro ou cinco anos atrás, e então quando acordara percebera que estava em um leito de hospital, com Mariko dormindo sentada ao seu lado com uma expressão exausta, mas sua mãe não estava mais ali para cuidar dela agora, porém não era com isso que estava brava, se estivesse seria muito mal-agradecido de sua parte.

Dois anos atrás, quando Rin ainda estava em seu primeiro ano do fundamental e ainda não conhecia bem seus novos colegas de classe na nova escola — ela nem sequer falava com Soten e nem conecia Shiori ainda —, havia um grupo de crianças conversando sobre os empregos de seus pais, quando um deles chamou por Rin:

—E você Rin-chan, com o que o seu pai trabalha? O meu é um bombeiro!

E passando a mão sobre o braço Rin precisou confessar muito desconfortável, que na verdade ela não tinha pai algum, o que fez as outras crianças se entreolharem e cochicharem consigo mesmas “o que ela queria dizer com não ter um pai?”, até que uma delas, talvez o garoto que perguntou sobre o trabalho de seu pai em primeiro lugar, ou a menina que, muito orgulhosa, afirmara que o seu era um arquiteto, Rin realmente não conseguia lembrar agora, sugeriu:

—Mas então… por que sua mãe não se casa de novo?

Rin olhou-os sem entender.

—Casar… de novo?

—Ora, você não sabia Rin-chan? Se sua mãe se casar novamente o novo marido dela será o seu novo papai!

Um pai.

Se Mariko se casasse Rin teria um pai, e então as pessoas parariam de olhá-las por cima dos ombros e cochichar quando as viam passar, Rin certamente gostaria disso, ela queria ter um pai, não um pai que existisse apenas nas histórias de sua mãe, mas um pai de verdade, no entanto Rin jamais poderia pedir algo assim à mãe, não quando ela já fazia tanto apenas para vê-la feliz.

E, principalmente, não quando Mariko ainda parecia gostar de seu “Sesshoumaru-kun”.

Assim, Rin nunca disse nada a ninguém sobre seu desejo secreto, e guardou-o bem fundo em seu coração… mas agora sua mãe não estava mais ali, e Rin estava morando com o pai, e ele havia levado uma mulher para casa.

Primeiro ela achou que Eleonor-Sama havia ido embora enquanto Sesshoumaru dava uma maçã a Rin — logo depois de ter usado o barbeador dele para depilar as pernas —, mas então ela retornou naquela mesma noite e, como se morasse ali, pegou um prato de comida congelada aqueceu-o no forno micro-ondas e depois foi trancar-se no quarto de Sesshoumaru-Sama para jantar lá, ela também havia saído novamente no dia anterior, mas voltou a retornar durante a noite.

E tio Inuyasha também parecia incomodado com a presença dela ali.

—Tio Inuyasha, você está dormindo? — Rin o chamou da cama.

—Estou. — seu tio respondeu do futon.

Eles haviam trocado de lugar para dormir “até segunda ordem”.

—Hum... — Rin hesitou — Eleonor-Sama mora conosco agora?

—É um pouco raro, mas às vezes Sesshoumaru faz isso: ele traz alguma amiga especial para morar por aqui, essa talvez seja a terceira ou quarta… não costumam durar mais que alguns meses e passam a maior parte do tempo no quarto dele, elas se vêm e vão sem nenhuma palavra. — ele explicou-lhe, mas então, como se resmungasse consigo mesmo, reclamou: — Mas essa aí… é como se tivéssemos dois Sesshoumarus em casa agora.

E então, na manhã seguinte, Sesshoumaru-Sama estava trançando o cabelo de Eleonor-Sama na sala!

Isso estava errado, Sesshoumaru-Sama só devia pentear o seu cabelo, ele só devia tomar conta dela, Rin puxou para frente uma das tranças que o pai havia feito em seu cabelo naquela manhã antes de ela ir para a escola.

É claro que Rin sabia que seu pai, diferente de sua mãe que dedicou o resto de sua vida a trabalhar e cuidar dela, já havia tido outras namoradas depois de Mariko — uma delas era sua própria professora Abi-sensei —, mas isso havia sido antes, agora Rin morava com ele.

E se Mariko se casasse seu marido seria seu novo pai, então, se Sesshoumaru-Sama se casasse, a esposa dele seria… não! Nunca!

Rin não queria uma nova mãe! Ela não precisava de uma, sua mãe era Mariko!

Apenas Mariko!

E ela nunca teria outra!

Nunca! Nunca! Nunca!

—Rin? Rin? — Shoiri a chamou enquanto almoçavam — Você está bem? Está muito quieta...

Imediatamente Soten agarrou seu braço.

—Se estiver se sentindo mal é só me dizer. — afirmou seriamente — Se precisar eu te carrego em minhas costas para a enfermaria!

As duas haviam ficado muito preocupadas com a ausência de Rin durante aqueles dias, mas Rin tentou sorrir para tranquilizá-la.

—Eu estou bem. — garantiu.

Na verdade já se sentia bem o bastante para ir à escola desde o dia anterior, mas Sesshoumaru-Sama havia ordenado que ela permanecesse mais vinte e quatro horas em repouso para ter certeza de que não haveria uma recaída.

—Então o que houve? — Shiori perguntou-lhe.

Rin hesitou, mas por fim acabou por contar às amigas sobre a estadia de Eleonor-Sama em sua casa, e as preocupações dela quanto a isso.

 —Acho que meu irmão nunca teve uma “amiga especial”. — Soten comentou depois que Rin acabou de falar — Ele está sempre trabalhando, então nunca tem tempo para fazer amigos.

Aquilo preocupava Rin, Mariko também sempre estava trabalhando e nunca tinha tempo para sair e fazer amigos.

—Mas… se ela é amiga dele, isso quer dizer que os dois não vão se casar, não é? — Shiori sugeriu hesitante.

As três se entreolharam, isso era verdade, concluiu Rin, amigos não se casavam.

Mas ainda assim Rin não conseguia se tranquilizar totalmente, se ao menos Kagome-chan estivesse ali para conversar com ela… mas até onde ela sabia nem Kagome-chan, nem Sango-chan, ou mesmo Miroku-kum haviam retornado ao apartamento desde aquele dia. O que a lembrava de que ela ainda estava brava com o tio.

Talvez no final das contas ela tivesse que subir de novo até o apartamento de Sango-chan, assim como havia feito da última vez, no entanto, no momento a questão de Eleonor-Sama parecia muito mais urgente e inquietante, seu tio era idiota sempre, mas Sesshoumaru-Sama não podia, de jeito nenhum, pensar em dar uma nova mãe a ela!

—Eu não quero uma nova mãe! — disse abruptamente ao pai, no instante em que entrou no carro dele, quando ele foi buscá-la na escola.

—Tudo bem. — Sesshoumaru-Sama respondeu sem titubear, para o desconcerto de Rin.

—Sesshoumaru-Sama. — chamou — Se o senhor se casar a sua nova esposa seria a minha nova… a minha...

—Eu não estou pretendendo me casar. Coloque o cinto.

—Não vai se casar? — repetiu com um misto de surpresa e alivio — Então Eleonor-Sama é realmente apenas sua amiga especial?

—Quem te disse isso?

—Tio Inuyasha. — confessou.

Sesshoumaru-Sama cerrou os olhos levemente.

—Eleonor e eu não somos amigos especiais. — negou por fim. — Coloque o cinto.

—Não são amigos? — repetiu desconcertada, e sem poder conter-se continuou — Mas se não são amigos, e não vão se casar, por que às vezes o senhor passa dias inteiros no apartamento dela sem voltar para casa e agora Eleonor-Sama está morando lá em casa?

—Ela foi embora hoje. — desistindo de mandá-la por o cinto, Sesshoumaru-Sama voltou-se e puxou ele mesmo o cinto de segurança sobre Rin.

—Por quê?! — nada mais fazia sentido.

—Como você está se sentindo? — Sesshoumaru-Sama perguntou de volta, parecendo não ouvi-la e dando a partida no carro — Sente dor em algum lugar? Febre?

—Eu estou bem. — respondeu confusa.

Sesshoumaru-Sama acenou.

—Por isso ela foi embora. — afirmou.

—Oh.

De repente Rin não conseguiu mais erguer o rosto, pois se sentiu muito envergonhada por ter pensado mal e ter estado com raiva de Eleonor-Sama durante todo aquele tempo, afinal ela nunca estivera ali com qualquer intenção de casar-se com Sesshoumaru-Sama ou tornar-se sua nova mãe, ela apenas queria ajudá-la e evitar que Sesshoumaru-Sama a “matasse por choque térmico jogando-a em uma banheira de gelo”, segundo as próprias palavras dele. Rin precisava agradecê-la, definitivamente ela precisava retribuir a gentileza de maneira adequada!

Ah, e também precisava fazer algo por Sesshoumaru-Sama para agradecer-lhe, afinal ele também havia estado ao seu lado tomando conta dela durante aqueles dias — mesmo que tivesse aversão a pessoas doentes — e, até onde ela podia lembrar, nem sequer se preocupara em usar máscara!

Mas… ele não havia dito por que passava tanto tempo no apartamento de Eleonor-Sama se os dois não iriam se casar — suspiro de alivio — e não eram nem sequer amigos. Erguendo a cabeça novamente Rin estava prestes a perguntar sobre isso mais uma vez, quando se deu conta de que a paisagem do lado de fora do carro não era a do caminho de casa.

—Sesshoumaru-Sama, onde estamos indo? — perguntou estranhando.

—Para a casa de sua avó. — ele respondeu calmamente, sobressaltando-a.

A casa de sua avó?!

Mas… mas por que tão de repente?

Rin achou que finalmente estava tudo bem, que Sesshoumaru-Sama havia aceitado-a afinal, teria então tudo sido um plano para despistar a todos e desfazer-se dela quando menos esperassem?

Não! De jeito nenhum!

Ele havia até mesmo cuidado dela quando ficou doente, não é?

É isso! Talvez ele quisesse apenas desinfetar o apartamento como fizera quando tio Inuyasha ficara doente, mas dessa vez não pudesse pedir à Sango-chan que ficasse com ela porque ela estava brigada com seu tio, havia Eleonor-Sama, mas talvez fosse pedir demais pedir para deixar Rin ali depois de ela já ter ajudado a cuidar dela durante seus dias de cama, mas ainda assim a casa de seus avós… Rin não podia voltar pra lá de jeito nenhum.

E se eles a quisessem de volta? E se ela os matasse também?

“Se Mariko nunca tivesse dado à luz...!”

“Pare com isso! O que você vai fazer se Rin nos escutar?!”

“Eu sei! Mas se ela apenas não tivesse nascido... Foi ela quem a matou!

Rin não queria isso, não queria causar a morte de mais ninguém que amasse.

Talvez ainda houvesse tempo de convencer seu pai a levá-la para o hotel junto com ele!

—Há algumas coisas que preciso lhe dizer antes de chegarmos lá. — Sesshoumaru-Sama começou a falar, antes que Rin tivesse chance — Não saia andando a deriva, quero chegar e sair o mais brevemente possível, e não preciso passar pelo transtorno de ter que procurá-la. E mantenha a boca fechada, cuide para não ficar de queixo caído ou olhos arregalados, e não faça aquele número absurdo de perguntas inúteis de sempre, é uma casa como qualquer outra. — mas do que ele estava falando? — E por ultimo, embora você provavelmente já saiba disso é melhor relembrá-la: não agrada em nada àquela mulher ser chamada de “vovó”, então evite isso.

Rin olhou-o sem entender.

—Sesshoumaru-Sama, quando disse que estávamos indo à casa de minha avó, a que avó se referia?

Ele olhou-a de canto, arqueando a sobrancelha por um momento antes de responder:

—À minha mãe, é obvio. Arina.

A mãe dele, Arina-Sama!

E de repente toda a apreensão de Rin transformou-se em euforia, Sesshoumaru-Sama havia dito que a mãe dele era sua avó! Havia mesmo! Isso era a mesma coisa que, finalmente, admitir que ele próprio fosse seu pai!

—O que foi, precisa ir ao banheiro?— Sesshoumaru-Sama questionou ao ver a forma como ela remexia-se inquieta no banco, sem conseguir conter-se — Trate de comportar-se.

—Sim papai. — respondeu alegremente.

E o melhor de tudo foi que ele não se incomodou em corrigi-la.

Sesshoumaru-Sama havia dito que se tratava apenas de uma casa comum, e a advertido para não ficar de queixo caído e fazer perguntas demais quando chegassem, mas a casa era enorme! Ela tinha pelo menos três andares e, pelo que podia entrever-se sobre o muro, parecia tão grande que era como se em cada andar o apartamento inteiro de Sesshoumaru-Sama coubesse quatro vezes lá dentro! E tinha até um portão elétrico! E câmeras! Duas delas!

Na verdade todas as casas daquela rua eram enormes daquele jeito, Rin não tinha ideia que havia em Tóquio — que mesmo sendo gigante do jeito que era, era uma cidade muito apertada com pessoas demais — um bairro com espaço para casas daquele tamanho!

—Rin. — Sesshoumaru-Sama a advertiu quando a viu encarando uma das câmeras depois que ambos deixaram o carro do outro lado da rua, e apertou o botão da campainha.

—Sim? — Alguém respondeu pelo interfone.

Era uma voz masculina e envelhecida.

—Sou Taisho Sesshoumaru, estou aqui para ver Arina-Sama, eu tenho hora...

Ele mal tinha acabado de falar e o portão fez um som alto e agudo, algo muito parecido com um “PÊÊÊÊÊM” que fez Rin pular para trás assustada e começou a abrir-se sozinho.

Sesshoumaru-Sama a pegou pela mão e a levou para dentro.

Além dos portões a casa parecia ser ainda maior, todo o chão era coberto de concreto e havia um caminho de cascalho que os levava até a entrada, Rin sabia que Sesshoumaru-Sama a havia advertido, mas não conseguia deixar de olhar para todos os cantos com olhos ávidos, nunca havia estado em um lugar como aquele, a casa de seus avós, onde ela morava com Mariko, tinha dois andares, mas não tinha nem metade do tamanho daquela!

—Sesshoumaru-Sama! — chamou — Quantos quartos têm aqui?

—Não sei dizer, essa também é a minha primeira vez aqui. — ele lhe respondeu.

Um homem careca e bastante pequeno usando um terno abriu a porta para eles, Rin tentou não encará-lo, mas o homem estava tão velho que sua pele parecia até que estava ficando verde.

—A Senhora o esteve aguardando, por favor, sigam-me.

Ele ofereceu a ambos um par de chinelos e Sesshoumaru-Sama continuou levando-a pela mão enquanto os dois seguiam o empregado pela casa, o lugar era tão grande por dentro quando Rin havia imaginado que fosse — e parecia ainda maior, pelo hall de entrada ser tão surpreendentemente vazio —, mas, de alguma forma, aquela casa passava a Rin a mesma sensação de vazio e solidão que às vezes ela tinha no quarto de Sesshoumaru-Sama, talvez fosse porque, embora já estivessem quase no verão, ali dentro o ar era mais pesado do que do lado de fora.

—A Senhora logo virá recebê-los. — o empregado curvou-se mais uma vez antes de deixá-los na sala de estar.

A sala era toda decorada com tons de branco e creme, havia um lustre de cristal e sofás com uma aparência tão rica que Rin teve medo de sentar-se neles e ser repreendida, ela também ficou com medo de pisar no tapete que parecia muito caro, havia uma mesa branca sobre ele, com estranhas taças metálicas a decorando e tudo parecia tão… vazio.

Uma televisão. Deu-se conta de repente. Não havia uma televisão em parte alguma, que tipo de casa não tinha uma televisão na sala?

—Feche a boca. Não babe. — Sesshoumaru-Sama mandou despreocupadamente indo se sentar em um dos sofás caros.

De algum jeito ele parecia combinar com um lugar como aquele.

Rin mexeu-se desajeitada olhando ao redor, no canto da sala havia uma estante com portas de vidros e estatuetas de cristal, mas também havia fotos em porta-retratos de cristal, ela aproximou-se dali.

Uma das fotos mostrava um bebê loiro adormecido, Rin inclinou-se para olhar mais de perto, será possível… será que era… Sesshoumaru-Sama?!

—Não mexa em nada. — Sesshoumaru-Sama a advertiu.

—Sim...! Uh. — fez, quando sentiu algo puxar uma de suas tranças.

Sesshoumaru-Sama arqueou uma sobrancelha.

—O que houve?

—Acho que a corrente do meu medalhão prendeu no meu cabelo… — respondeu, tentando puxar a corrente, mas de alguma forma ela tinha se enroscado firmemente ali.

Ele a olhou por alguns instantes, parecendo completamente desinteressado enquanto ela tentava, inutilmente, soltar a corrente de sua trança até que, por fim, acenou para que ela se aproximasse.

—Venha aqui. — chamou — Fique de costas, não se mexa. — Rin permaneceu quieta enquanto ele soltava a corrente de seu cabelo, por fim ele acabou abrindo o fecho e colocando o medalhão em sua mão. — Como você conseguiu fazer algo assim?

—Me desculpe por isso. — respondeu rindo levemente, enquanto colocava o medalhão de volta no pescoço.

—O que essa menina faz com o meu medalhão?

A Senhora Arina havia chegado à sala.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? XD
Por que será que Sesshoumaru resolveu visitar a mãe (e ainda levando Rin consigo) assim tão repentinamente? XD
.
.
Opa! Será que posso divulgar minhas outras histórias aqui? Vou divulgar!!! XD
Esse ano eu estou participando do desafio de drabbles Nyah! Fanfiction, e resolvi escrever sobre um dragão apaixonado por uma humana, deem uma passadinha por lá: https://fanfiction.com.br/historia/795722/A_Perdicao/



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