We Don't Fight Fair escrita por Srta Slytherin


Capítulo 2
Capítulo 2, o plano?




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Depois daquilo traçamos um plano, Adam concordou que ir para Atlanta seria o melhor jeito de escaparmos, vasculharíamos por ai durante uma semana e depois iriamos embora, fizemos grupos, meu pai queria que eu ficasse segura, então vasculhava com Adam por ai já que ele era o mais forte, em melhor forma física e o melhor atirador, até agora eu não tinha matado nenhum mordedor, Adam matara seis.

            Estávamos sentados em uma antiga loja de fantasias mapeando os lugares cheios de monstros e os vazios, eu olhava por ai procurando alguma coisa.

            Vi algumas fantasias do tamanho do meu irmão e peguei uma de vaqueiro e duas de super heróis, uma do Hulk e outra do Batman.

            - Isso ainda seria roubar mesmo o mundo estando acabado? – perguntei.

            - Sim, mas quem se importa? Quando chegarmos em Atlanta talvez você devolva ou te deixem ficar com elas, vão achar uma cura para isso, você pode ter certeza, não somos os únicos no mundo.

            Assenti com a cabeça e guardei as fantasias, Adam procurou por ai e achou um machado no meio de algumas coisas, lá também tinha uma garrafa de água e barras de cereal.

            - Alguém esteve por aqui – comentei.

            - É, pegue tudo, minha mochila está sem espaço.

            - E se a pessoa ainda estiver por aqui?

            - Duvido muito, dá para ver as janelas quebradas, provavelmente ela saiu corren...

            - Adam, o que foi? - Perguntei enquanto ele se interrompeu no meio da fala.

            - Se alguém saiu correndo, não foi por boa coisa precisamos sair daqui AGORA!

            Mal ele disse isso e algo começou a bater na porta do porão, três batidas e ela se abriu muitos monstros saíram de lá, olhei para Adam enquanto ele olhou para mim, instintivamente, peguei o machado e quebrei outra janela.

            - Vai! – falei para ele.

            - Pula você, consigo manter eles aqui.

            Pulei pela janela, Adam me seguiu.

            Ele atirou em um dos mordedores que tinha ouvido o barulho, foi um péssimo erro, o barulho atraiu mais deles.

            - Corra – ele conseguiu dizer – corra AGORA!

            Não precisei de uma segunda ordem, vi Jessie e meu pai correndo até nós também.

            - O que aconteceu? – meu pai perguntou.

            - Fui um idiota, precisamos nos esconder AGORA – respondeu Adam.

            Corremos o quanto podíamos, os mordedores se aproximavam de nós, Jessie acertava-os com um martelo, até que o mesmo ficou preso na cabeça de um deles. A prenderam pela perna.

            - SOCORRO! - ela gritava

            Meu pai pegou sua arma de caça da costas e atirou na cabeça do mordedor que a segurava, Jessie se soltou continuamos correndo.

            Mais deles apareceram, estávamos cercados, era o fim.

            Então algo acertou o mordedor mais perto de mim, outro algo, mais uma bala, outro e outro.

            - ENTREM! – uma voz conhecida gritou e um portão de ferro se abriu.

            Entramos e o portão se fechou, era uma garagem, Leo estava sentado em uma cadeira, seu braço estava machucado, suas roupa manchadas de sangue, o avô de Brendan fazia um curativo nele. Sua perna estava bem melhor.

            - Bom vê-las – Brendan disse descendo uma escada que ia ao terraço, onde ele nos salvara.

            - Brend! – Jessie gritou e correu abraça-lo.

            - Lembram-se do meu avô?

            - É um prazer revê-las garotas – ele cumprimentou-nos.

            - Prazer revê-lo Sr. – cumprimentei-o.

            - Me chamem de Tom, é meu nome e sempre foi, sabe, fiquei preocupado com vocês naquele dia, e o pequeno?

            - Em casa – meu pai respondeu – Prazer, sou Hawk Turner, obrigado por nos salvarem.

            - Não foi nada, teriam feito o mesmo por nós – Brendan disse – Esse é o Leonard, estávamos correndo de um grupo deles e o idiota nerd ali machucou o braço em um prego, impressionante não é?

            - Meninas – Leo cumprimentou.

            - Leo – cumprimentei.

            - Oi Leo! – Jessie disse feliz.

            - Ah, este é Adam, está conosco – apresentei.

            Adam os cumprimentou com a cabeça.

            - Brend onde está seu pai? – Jessie perguntou receosa.

            Brendan balançou a cabeça nativamente.

            O abracei.

            - Sinto muito.

            Ficamos em silêncio por um momento.

            - Bom, acho que poderíamos nos juntar se não se importam, podem ficar conosco – meu pai sugeriu.

            - Seria ótimo, obrigado – Brendan agradeceu.

            Por alguns instantes todos nós ficamos felizes em ter mais companhia até que esperamos a hora exata para voltar para minha casa, minha mãe acolheu nossos novos membros com um banquete, Luke balançava sua cauda rapidamente a cada vez que alguém passava a mão na sua cabeça.

            Agora com mais armas, poderíamos chegar em Atlanta com mais facilidade. Os garotos adoraram o plano.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            Tínhamos quatro armas, uma de caça, uma de Adam, uma pistola que achamos por ai junto de balas e uma antiga do pai de Brendan.

            Seriam dois carros, o trailer de meu pai e o Jeep de Adam, revezaríamos durante a estrada quem descansaria no trailer e quem iria no Jeep, menos Luke que para não sujar muito o trailer levaríamos com a coleira no Jeep eu não deixaria meu cachorro em casa para morrer. Meu pai, minha mãe, Adam, Tom e Brendan, que estava quase tirando a carteira, dirigiriam.

            Cada tiro era contado, por isso Adam estava me ensinando a atirar, ficou com sua arma e o machado, Brendan conseguiu atirar bem com algumas aulas e prática, ele pegou a arma de seu pai, meu pai sua arma de caça, Jessie o bastão de beisebol, Leo arrumou um facão, minha mãe ficaria cuidando de Max não tinha armas, Tom estava sem condições de usar uma, preferia ser pacifico, cuidava de nós já que era médico, ele tinha ensinado muitas coisas para Jessie, eu aprendia a usar a pistola e uma chave de fenda, ainda não tinha matado nenhum mordedor, se passaram quatro semanas desde o começo de tudo. Pelo previsto, chegaríamos em Atlanta em três dias.

            Era a segunda parada do dia, tínhamos achado alguns carros no meio da estrada, isso não era um bom sinal, os carros não iam NA direção de Atlanta, talvez isso não fosse uma boa ideia.

            - Mare, nós vamos morrer? – Max me perguntou no trailer durante a noite.

            - Não, vamos ficar bem – o garanti.

            - TODOS nós?

            - Sim, todos nós, isso vai acabar.

            - Promete de dedinhos?

            Olhei para ele e falei:

            - Ei, acho melhor você ir dormir, boa noite vou chamar a mamãe.

            - Ta.

            Fui até a frente do trailer e falei para minha mãe ir ver Max.

            - O que aconteceu? – Adam, que dirigia o trailer essa hora, me perguntou.

            - Meu irmão perguntou se todos nós vamos fiar bem.

            - E?

            - E eu menti.

            - O que respondeu?

            - Falei que sim.

            - Você acha que algo vai dar errado com algum de nós?

            - Acho, eu não consigo matar esses monstros, minha mãe se recusa a matar, Leo não sabe usar o facão, só você, meu pai, Jessie, Brendan e Tom vão sobreviver.

            - Tom?

            - É, ele pode parecer velho mas deu para ver que aguenta muita coisa.

            - Tem razão, exceto na parte de que TODOS não vamos ficar bem, porque VAMOS, você VAI conseguir matar eles, sua mãe não precisa, vamos resolver isso, encontrar um lugar seguro. Viver. Eu vou encontrar meu irmão, todos vamos ficar bem.

            - Tomara que você tenha razão.

            - Eu tenho, sabe, você ia gostar do meu irmão, Kevin, ele é bem alegre, sempre faz piadas, ri das coisas, não importa o que e tem que ver ele com arco e flecha.

            - Ele seria bom agora.

            - Seria, bom, durma com seu irmão, ainda temos dias pela frente.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            - Isso é um mau sinal – Leo afirmou ao ver a frente da rodovia que levava até a cidade.

            Coloquei minha cabeça para fora do Jeep que parou.

            Uma enorme multidão de carros estavam parados, travados, sem ninguém, indo em direção a saída da cidade, escapando de lá.

            - Acham que seria uma boa continuar indo? – Jessie perguntou.

            - Com toda a certeza não – confirmou Brend – Deve estar infestado no mínimo.

            - Tem muitos carros, devemos dar a volta e procurar um lugar seguro – opinou Adam.

            - Poderíamos voltar para a cidade – meu pai opinou.

            - Não acho que seja uma boa ideia, eles estavam começando a se agrupar por lá, deve ter muitos juntos, não conseguiríamos com todos – contestou meu Brendan.

            - Custa algo tentar?

            - Sim, munição, comida, água potável, a duração das roupas, combustível.

            - Isso não nos mataria, poderíamos encontrar algo!

            - Quer MESMO arriscar? Va andando e sozinho!

            - CHEGA! – gritei.

            Os dois pararam de discutir. Respirei fundo e continuei:

            - Pai não e uma boa ideia voltar para a cidade tanto quanto não é uma boa ideia ficar por aqui ou entrar na cidade Brend, a essa hora lá deve estar cheio e se ficarmos aqui começaríamos a atrair mais deles cada vez mais e mais, precisamos nos mover em alguma direção onde eles poderiam estar em menores grupos ou algum lugar protegido pelo governo, precisa existir algum! Precisamos de um lugar onde possamos nos abrigar, passar um tempo ou ficarmos andando por ai, vamos procurar nesses carros mais combustível, colocaremos um limite para não ultrapassar, um que seja muito perto da cidade e possa atrair um grupo dessas coisas, somos em 8 pessoas, 9 contando o Max o que acho que não dá, faremos o seguinte: Adam, Leo, Brend e eu iremos procurar as coisas, levarei Luke na guia ele conseguira farejar o que precisarmos, Tom preciso que cuide de Max com minha mãe, Leo, Jessie e pai, se algo de errado acontecer não hesitem em dar o fora daqui! Deixo minha pistola com você Tom, sabe atirar, Leo me entregue o facão para eu estar armada e vamos, voltaremos até do pôr do sol, nos encontraremos em cima daquele morro antes de escurecer, acredito que lá é seguro e o trailer consegue avançar, Jessie por favor se meu irmão começar a chorar você precisa ajudar minha mãe é quem ele confia mais tirando meu pai que vai estar ocupado de vigia.

            Todos ficaram me olhando intrigados logo, Adam concordou:

            - Ok então, acho melhor irmos, ás suas ordens senhorita.

            Meu pai me olhou receoso:

            - Tem certeza querida? Eu poderia ir

            - Não, você tem que cuidar da mamãe e do Max, vamos estar bem, parecer não ter mordedores por aqui mas podemos estar enganados.

            Todos concordaram, voltaríamos antes de escurecer para ser mais seguro.

            Brendan conversava com Jessie até que ela falou:

            - Acho melhor eu ir, precisam ser ágeis e quem seria mais perfeita pra isso do que uma líder de torcida? Brendan fica aqui.

            Concordamos, arrumamos as coisas, coloquei a coleira em Luke, abracei Max, olhei para Brendan e meu pai, existia uma leve tensão sobre eles agora, fui até Tom e baixinho pedi-lhe:

            - Olha, os dois não vão ser muito próximos se algo acontecer preciso que fique de olho no meu pai, ele ainda apensa que é jovem mas suas costas quase não aguentam o peso daquela arma, se precisar tire Brendan de perto quero que eles fiquem ambos bem.

            - Claro querida, boa sorte.

            - Obrigada.

            Fui até minha mãe e meu pai, os abracei e minha mãe com lágrimas nos olhos disse:

            - Ser cuide Mare, volte para mim.

            - Não tem mordedores por perto, ficarei bem – garanti.

            - Eu sei.

            Fui até Brendan e falei:

            - Brend se eu souber de uma briga que você teve com meu pai, por mais que sejamos melhores amigos, eu quebro seus dedos da mão.

            Ele sorriu e levantou os braços em um gesto de rendição

            - Relaxa Mare, cuide de Leo, aquele bobão não vai aguentar se muitos forem pra cima dele, por mais que não tenhamos visto nenhum quando passamos do lado podem estar escondidos.

            Assenti, olhei para trás e fui com o grupo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo texto



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