We Don't Fight Fair escrita por Srta Slytherin


Capítulo 1
Capítulo 1, o mundo que conhecíamos antes


Notas iniciais do capítulo

Ai vai o primeiro capítulo, peguem um chá quente ou comidinha que gostem e boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/713718/chapter/1

Hora de acordar, sabia disso, meu irmão deveria estar na cozinha tomando café da manhã como todos os dias, dava para ouvir ele conversando com minha mãe.

            Algo me faz cocegas, rio e abro os olhos, meu cachorro, Luke, lambia minha mão.

            - Você venceu campeão, vamos descer não é mesmo? – sorri enquanto dizia com uma voz rouca.

            Luke abanou o rabo, deu três voltas em torno de si mesmo e ficou me olhando levantar e vestir uma roupa para sair de casa.

            Eu estava no último ano do Ensino Médio, 17 anos, já pensava sobre meu futuro, não queria ir para alguma faculdade ou coisa do tipo, queria ser Mestre Cuca, uma cozinheira de Elite, a melhor cozinheira dos Estados Unidos. Enquanto isso não acontecia eu simplesmente fazia os almoços em casa, jantares, treinava pratos novos, comidas para festas de aniversário do meu irmão e doces para os meus melhores amigos provarem, isso me deixava feliz.

            Desci as escadas e vi meu irmão comendo cereal na cozinha.

            - Hey, como vai meu super herói hoje? – perguntei sorridente ao vê-lo com uma camiseta do Hulk

            - Não sou só um super herói Mare, eu sou o MELHOR HERÓI de todos!

            - Pode parar de apostar nisso grandão, sabemos que o melhor herói do mundo é o Homem-Aranha, achei que ia me esperar para fazer suas panquecas hoje.

            - Você estava dormindo e eu com fome, mamãe me pegou cereal, papai foi trabalhar mais cedo hoje.

            - Interessante, acho que vou ter que comer cereal também, te faço panquecas amanhã.

            - Promete?

            Vi a cara de insistência dele e respondi:

            - Prometo de todo o meu coração.

            Ele estendeu o dedo minguinho para mim, apertei com meu outro dedo.

            - Agora não pode mais quebrar a promessa, me deve panquecas.

            - Achou que eu iria te enganar?

            - Não, mas quero MUITO panquecas!

            Arqueei uma das sobrancelhas e comentei:

            - Sabe, para um menino de sete anos e três meses você é bem inteligente.

            - Ha, Ha, Ha, Muito engraçadinha...

            Ouvi passos e vi minha mãe entrando na cozinha já arrumada para o trabalho:

            - Mareena e Maxwell peguem seus materiais AGORA estão atrasados!

            - Sim senhora – respondi subindo indo pegar minha mochila e escovar os dentes, Max me seguiu.

            Fiz um carinho em Luke e me olhei no espelho antes de sair, Cortei meus cabelos castanhos claros quase loiros fazia três dias, estavam muito curtos e com duas mechas longas, destacava meus olhos de cores diferentes, eu tinha Heterocromia, um dos meus olhos era castanho claro e o outro azul da cor do céu em uma manhã sem nuvens, de acordo com Max, que quando era pequeno me perguntou a razão dos meus olhos serem assim, disse para ele que eu era uma fada e que me disfarçava no mundo dos humanos pois minhas asas foram cortadas. Ele acreditava nisso até uns meses atrás.

            Tinha que fazer as barras da minha calça jeans, estavam meio largas, eu também não era muito alta então não podia reclamar, decidi colocar um short mesmo, estava calor e tínhamos aula de Ginástica.

            Assim que minha mãe nos deixou na entrada da escola levei Max até sua sala e fui para a minha, meus amigos já estavam quase todos lá, pelo menos os melhores, Brendan, um dos melhores jogadores de Basquete da escola, nunca deixava para trás o uniforme de treino, seus pais vieram da África enquanto sua mãe estava grávida, ele nasceu em um navio, sua mãe ficou doente mas se recuperou quase que por mágica, apesar das dificuldades que sua família enfrentou, hoje em dia seu pai era dono de uma montadora de carros e sua mãe uma das melhores advogadas que eu já conheci, seu avô, ex médico militar, vivia com eles pelas doenças que tinha. Jessie, minha melhor amiga, ela era líder de torcida, sempre estava com um sorriso no rosto e realmente era muito bonita, tinha cabelos loiros sempre ondulados com baby liss e olhos cor de mel era igual sua mãe, Leo, ou Leonardo, como preferir, sentava ao seu lado, Leo era meio que o nerd da sala, era muito amigo de Brendan, ele era super magricela e alto, tinha um topete castanho escuro e óculos que os davam o “poder da visão”, tirando-os dele Leo ficava mais cego que um morcego, acho que isso vinha de seu pai, os dois moravam juntos enquanto a mãe dele viajava para Atlanta em missão de salvar vidas em um hospital, diziam que algumas coisas estranhas estavam acontecendo com os pacientes.

            Sentei na frente de Leo e ouvi a conversa deles, especialmente nesse dia todos da sala pareciam diferentes:

            - É sério eu estou falando, o vídeo NÃO é uma montagem! – Brendan falou mostrando o celular para Leo.

            - Brendan, não tem como não ser uma montagem, seria impossível isso acontecer!

            - Pergunte a qualquer um! Isso realmente aconteceu na cidade vizinha!

            - Do que eles estão falando? – perguntei para Jessie.

            Ele olhou para os dois e me respondeu:

            - De um vídeo idiota que mostra policiais atirando em um cara na rua sem motivo algum, parece que o cara não parou de andar e tentava atacar os policiais, é nojento o cara está todo ensanguentado e parte de sua cabeça está de fora, não queira ver.

            - Me passa o vídeo – pedi.

            Brendan me passou o celular, o vídeo começou, policiais metiam muitas balas em um mendigo que tentava incansavelmente chegar até eles, o homem não caia no chão, dava para ver um outro cara atacando um dos policiais, atiraram na cabeça de ambos.

            O corpo de bombeiros estava lá, enquanto eu via o vídeo, Brendan falou:

            - Aconteceu em Atlanta, tem muitos outros vídeos como esses, está acontecendo em todo o país, na Europa também relataram casos, os noticiários estão encobrindo, disseram que algumas pessoas piraram em uma cidade próxima daqui e se revoltaram nas ruas, disseram na internet que foi um protesto pelos direitos civis mas não, as pessoas fugiam desses monstros, quanto tempo vai demorar até chegar aqui?

            - Me ajudem a falar para ele que iss0o não é real, é biologicamente impossível uma pessoa não morrer com uma bala no peito se ela não for tratada, ainda mais com 10 caras atirando nessa pessoa! – Leo resistiu.

            - Abram os livros na página 124! A próxima pessoa que estiver com esses vídeos idiotas no meio da aula vai sair! – a Professora de Biologia, Sra. Ilutes falou.

            Todos nos viramos para frente e começamos a fazer os exercícios que ela passava.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            Uma semana depois, mais sete vídeos, treze fotos, mais mortes, cinco rebeliões em cidades, mais militares rondando por ai, na nossa cidade o número de policiais por ai aumentou muito, um dos vídeos tinha sido aqui, diziam ter visto, Leo ainda achava que era só uma brincadeirinha de mau gosto.

            Brendan dizia que eles eram mortos vivos, insistia nisso com todo o coração, estávamos novamente discutindo a situação durante uma aula de História:

            - Fala sério não tem como isso ser real!

            - Leo fala sério! Temos que começar a ser espertos se não vamos virar carne moída! São gente que come gente! Nunca viu filmes de terror?

            - Calem a boca vocês dois! – Jessie gritou – Estão ouvindo isso?

            Todos ficamos calados, as outras pessoas na sala, incluindo o Prof. Joe, também se calaram, era possível ouvir tiros e gritos vindos da rua.

            Imediatamente, os rostos curiosos foram até as janelas olhar o que estava acontecendo, Anna Buckmand deu um grito de terror, Hazel Smith vomitou, o Prof. Joe simplesmente nos mandou esperar quietos e fora das janelas.

            Dei uma espiadinha, era o terror, militarem atiravam em pessoas normais, em pessoas que não morriam, essas pessoas que não morriam comiam outras pessoas, três atacaram um mecânico que estava olhando o carro do diretor, suas tripas eram jogadas longe para outros comerem.

            Senti meu corpo ficando pálido, precisava do meu irmão, alguns dos alunos saiam das salas, choravam, iam para a enfermaria, o Diretor chamou todos para a sala de auditórios ficar lá até que as coisas passassem, vi Max lá, sentado com uma de suas amigas.

            - MARE! –ele gritou de felicidade quando me viu.

            Nos abraçamos e ficamos em silencio, perto dos outros, esperando e ouvindo os gritos de agonia.

            Quando alguma coisa dá errado.

            Gritos são ouvidos no corredor, portas se escancarando, um professor do segundo ano entra correndo em pânico e grita:

            - SAIAM TODOS SE SALVEM! SE ESCONDAM!

            As pessoas gritam, pego Max pelo braço, olho para o professor, uma marca vermelha escorrendo sangue de uma mordida que arrancou um pedaço de seu ombro esquerdo estava transbordando através de seu jaleco.

            - Não olhe Max, vamos para casa – falei agachada para o confortar

            Ele chorava.

            Pânico por todos os lados, o diretor gritava com esse professor:

            - VOCÊ ESTÁ TRAZENDO-OS PARA CA! O QUE ESTAVA FAZENDO ABRINDO AS PORTAS? COLOCOU A VIDA DE TODOS EM PERIGO!

            - E-eu não sabia!

            Brendan chega para mim enquanto todos estão em pânico e fala:

            - Precisamos sair daqui AGORA, mandei Leo e Jessie com aquele garoto do 9º ano Pool Mater, o gordinho, para o refeitório, temos que sair daqui AGORA!

            Peguei Max pelo braço e fomos até lá, ouvimos gritos, exclamações de terror e nos escondemos na cozinha ao ouvir o barulho dos mortos entrando.

            - Cercados – Jessie comentou – Estamos cercados.

            - Shiu, fique quieta – Leo ordenou.

            Max segurava algumas lágrimas, nos sentamos no chão todos e esperamos durante horas, eu o abraçava enquanto em silêncio, suas lágrimas finalmente caíram em meu colo.

            - Eu quero a mamãe – ele choraminga depois de tempos em silêncio.

            - Vai ficar tudo bem Max, vamos para casa e tudo ficará bem – o confortei.

            Brendan andava de um lado para o outro, Jessie ficava desesperadamente mexendo no seu celular tentando falar com alguém:

            - Sem sinal – murmurou novamente após a sétima tentativa.

            - Você já falou isso, a quanto tempo estamos aqui? – Leo pergunta.

            - Duas horas e quarenta e oito minutos.

            Brendan continua andando.

            - Já está quieto lá fora, acham que seria seguro ir até a rua? – Pool Mater perguntou.

            - Quando der três que estamos aqui, sairemos – Brendan respondeu decidido – Precisamos ficar juntos nessa gente, a casa de quem é a mais próxima?

            Nessa hora todos olharam para Jessie, a casa dela era do lado da escola.

            - Não acho que seja a melhor ideia, precisamos da casa mais SEGURA – ela opinou – vamos passar pelas nossas casas no caminho, pegar nossos familiares, talvez venham nos buscar, o exército pode vir para cá e nos salvar até, é uma opção.

            - Pare de sonhar, Brendan estava certo o tempo todo, isso É o fim do mundo. – Leo resmungou em um canto, quase vomitando.

            - Vamos parar com esse mimimi, peguem qualquer coisa aqui que pode ser usada como arma, esvaziem as mochilas da escola e peguem alimentos, vamos dar o fora daqui AGORA! – Brendan ordenou.

            Ninguém discutiu com suas ordens, Brendan era o melhor para lidar com essa situação, era o mais forte e mais bem em preparo físico, Jessie poderia ser boa também mas não para brigas, achei um facão de cozinha e o peguei, dei uma faca normal para Max, ele a aceitou assustado.

            - Está na hora – Brendan disse segurando um bastão de beisebol – Vamos para a casa de Jessie, pegamos os familiares dela que estiverem lá, a próxima é a minha, depois a de Pool e a mais segura a de Mare e Max, estão prontos?

            Jessie engoliu em seco e assentiu, eu duvidava que ela, com seu uniforme de mini saia e top de líder de torcida com duas chiquinhas segurando uma chave de fenda poderia estar preparada para o que poderíamos enfrentar, Leo estava pior, ele era alto, magro, lerdo e desengonçado, o martelo de amassar carne que estava em sua mão parecia inútil. Percebi o quanto eles estavam bem ao olhar Pool, ele estava nervoso, assustado, com lágrimas escorrendo de seus olhos e segurava um estilete.

            Segurei firme na mão de Max.

            Saímos da cozinha.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            Silêncio total, Pool parecia que ia vomitar, Brendan fez sinal de silêncio para ele.

            Ninguém na escola, somente sangue em algumas paredes e alguns corpos no chão, mandei Max fechar os olhos.

            A rua estava ainda pior, nenhum sinal dos militares, policiais, ninguém, nenhum barulho, zumbido, andar, pingo, rangido, granido ou qualquer coisa do tipo.

            Na casa de Jessie ninguém estava, um vazio total, a porta escancarada, o carro se fora, um bilhete na porta dizia: Minha filha eu fugi, me perdoe, estou em Atlanta, o único lugar seguro, você é forte, me encontrará lá, levei os suprimentos.

            Jessie chorou, pegamos algumas roupas dela e fomos para o próximo, na casa de Leo ninguém estava também, ele pegou novamente algumas roupas e alguns suprimentos que estavam lá, seu pai estava no estádio de futebol na hora do ocorrido, passamos por perto dele, o estádio estava trancado e coisas queriam sair de dentro dele, Brendan deu tapinhas em suas costas, dava para entender o que tinha acontecido.

            Estava anoitecendo, vimos alguns mortos vivos andando nas ruas, tentaram nos pegar, chegamos na casa de Brendan em segurança pelo menos. Seu avô estava lá junto de seu pai.

            Adentrou a noite, trancamos portas e janelas, persianas e bloqueamos a porta com o sofá, assim que a manhã chegasse iriamos para casa de Pool, ver o que achávamos.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            Quase chegando na casa de Pool, ouvimos um barulho e o ignoramos em um ato idiota, assim que viramos a rua, pelo menos trinta dos mortos vivos tentaram nos atacar.

            Nessa hora Leo Pensou em salvar Jessie, Jessie pensou em se salvar, pensei em salvar Max, Max chorava pensando em minha mãe, Brendan e seu pai ajudavam o avô de Brendan a acelerar o passo, apesar de tudo ele corria mais rápido do que Pool, que viu uma oportunidade para se safar de tudo, nos traindo.

            Pool viu o avô de Brendan e não pensou em duas vezes em atirar seu estilete em sua perna e o atrasar para conseguir o deixar para trás e se safar dos monstros que nos perseguiam.

            O Avô de Brendan gritou, Leo foi o ajudar, Brendan fez o que achou certo na hora, tacou o bastão de beisebol na cabeça de Pool, Jessie foi rápida e pegou a mochila que estava com ele, uma rua com dois caminhos, Pool estava caído no chão e gritava:

            - NÃO ME DEIXEM MORRER!

            Leo, Brendan, o pai de Brendan e seu avô foram para a direita, Jessie chutou o calcanhar de Pool e correu comigo e Max para a esquerda, a caminho da minha casa.

            Pool conseguiu se levantar, correu atrás de nós, ele estava mancando, falei para Max não olhar, ouvi gritos vindos dele:

            - NÃAAAO NÃO ME DEIXEM MORRER! NÃAAAO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

            Eu e Jessie olhamos para trás, um a um, os mortos vivos devoravam Pool, Jessie ficou com enjoo, olhei para frente novamente, conseguimos despista-los.

            Rezava para que os meninos tivessem a mesma chance, parte dos mortos foram incansavelmente atrás deles.

            Assim que paramos de correr não descansamos, somente andamos, olhei para frente e alguém gritou:

            - SÃO MEUS BEBÊS!

            Vi minha mãe saindo de casa com meu pai e correndo em nossa direção, ele nos abraçaram.

            - Achei que... que vocês dois tinham... falaram que a escola... nos escondemos em casa e.... não conseguimos sair e.... – minha mãe dizia entre o choro quando entramos em casa e trancamos tudo.

            Minha mãe colocou Max para dormir e fomos conversar na sala. Luke ficava atrás de nós de um lado para o outro totalmente alegre. Explicamos toda a história para ela, menos a parte de Pool, ela não precisava saber.

            Ouvi o chuveiro desligando, não botei que estava ligado até o barulho parar.

            - Ah nós, temos um convidado também, ele iria procurar vocês hoje – minha mãe explicou

            - Estávamos no mercado, esse cara nos ajudou, ele tem uma arma, disse que era de seu pai, o irmão mais novo está sumido, ele iria os procurar e ao irmão, acho que o irmão dele é um ano mais velho que vocês para falar a verdade ele é realmente bom em atirar com aquela coisa, mal se compara comigo quando eu caçava – meu pai nos informou – Seu nome é Adam, ele trabalha em uma academia como treinador aqui da cidade.

            - Querido, por que não avisa Adam dos meninos e depois volta aqui com ele? Vou preparar um chá.

            Meu pai assentiu, assim que ele saiu minha mãe deu uma risadinha e falou:

            - trinta e cinco, ele tem trinta e cinco anos e ainda acredita que nessa situação seu irmão está vivo, é muito triste.

            Jessie assentiu.

            - Mas vocês precisam ver, o rapaz é literalmente um Deus Grego!

            - Mãe! – comentei rindo.

            Depois de um tempo, minha mãe trouxe chá e meu pai trouxe o tal Adam, minha mãe não tinha exagerado, Adam tinha cabelos castanhos e ondulados um pouco grandes, uma barba por fazer, usava uma regata de meu pai e uma bermuda, dava para ver todos os seus músculos definidos, seu rosto parecia amigável e ríspido ao mesmo tempo, com olhos verdes e um arranhão na bochecha esquerda.

            - Prazer, Adam – ele nos cumprimentou estendendo a mão – O cachorro de vocês é realmente muito inteligente, notou que eu estava perto de sua casa, foi assim que acabei aqui.

            - É ele é assim mesmo – confirmei olhando para Luke sentado ao meu lado.

            - Jessie York, prazer – Jessie declarou apertando rapidamente a mão de Adam.

            - Mareena, meus pais devem ter falado de mim.

            - Sim, falaram muito, eu ia as buscar hoje de manhã quando alguns daqueles monstros passaram por nós uma dúzia no mínimo, não nos deixaram sair e fui tomar um banho.

            - É, passamos por eles – comentei aliviada.

            - Como passaram por tantos?

            - Estávamos com alguns amigos, pegaram um caminho diferente, foram atrás deles pois estavam em mais – Jessie mentiu

            Concordei com a história.

            - Tomara que esses seus amigos estejam bem – ele desejou – Pensei em ir pegar algumas coisas, estou mapeando as ruas cheias de mordedores – concluiu a frase.

            - Mordedores? – perguntei.

            - Como os chamo.

            Minha mãe pareceu não gostar muito da conversa e interferiu perguntando:

            - Tem certeza de que conversar sobre isso logo agora é uma boa ideia?

            - Claro, tem razão Sra. Turner, acho que posso ir amanhã, meu irmão está bem, ele vai me achar ou eu vou acha-lo, precisamos saber se tem algum lugar seguro para irmos, sair da cidade em pelo menos uma semana, está ficando infestado por aqui, a maioria das pessoas já saíram da cidade ou morreram.

            Jessie pegou o bilhete de sua mãe e falou:

            - Talvez tenha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse foi... bem, o primeiro capítulo, tomara que gostem do resto, vou tentar postar semanalmente (mas sem promessas) bom, boa leitura e.... obrigada por terem lido ^-^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "We Don't Fight Fair" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.