A Mais Digna Das Heroínas escrita por Doyle


Capítulo 1
Uma Princesa de Aniversário


Notas iniciais do capítulo

Olááááááá!!! Como vão vocês, pessoinhas lindas do meu core?
Talvez você tenha reparado, e, se reparou, SIM, sou eu mesma! Aquela autora doidinha que escreve no Spirit resolveu passar por aqui! Então, o link da fanfic original tá nas notas lá embaixo, se você quiser passar por lá e deixar seu ♥ favorito ou algum <( ) comentário, será bem vind@!!!

~ML~



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— Boa noite, my princess.

Marinette ergueu os olhos de seu livro e sorriu.

— Pensei que não viesse hoje, kitty. Está atrasado.

Pulando a janela com habilidade, Chat Noir entrou no quarto e se espreguiçou. Umedecendo os lábios com a língua, levantou uma sobrancelha.

— É bom saber que sente minha falta, princess. Eu certamente sinto a sua.

Marinette revirou os olhos e riu. Realmente sentia falta de seu gatinho durante o dia. Ela e Chat Noir desenvolveram uma estranha amizade durante o último ano. No começo eles só se encontravam de vez em quando, mas desde que ele a socorreu quando ela supostamente machucou o pé (uma longa história), vinham se encontrando toda noite.

Com um salto calculado, Chat sentou-se ao lado dela na cama e deu um sorrisinho enigmático. Ela virou-se na cama até ficar de frente para ele e esperou. Quando ficou claro que ele não iria dizer nada, ela suspirou.

— O que foi, Chat?

O sorriso dele se alargou.

— Parece que alguém se esqueceu de que vai fazer aniversário? - ele tirou algo de trás das costas e entregou a ela - Espero que goste, my princess.

Marinette fitou o presente nas mãos enluvadas de Chat Noir. Era uma caixinha branca bem elaborada, com fitas cor de pêssego e rosa envolvendo a tampa delicada. Sentindo seu rosto queimar e o coração aos saltos, ela pegou a caixa.

— Obrigada, Chat. Ela é realmente linda... - com as mãos trêmulas, ela soltou as fitas e abriu a tampa. Dentro da caixinha havia uma coleira rosa minúscula, feita de um material delicado e macio, com um pingente de ametista elaborado. Marinette tirou a coleira da caixa e olhou para Chat Noir, intrigada. Ele lhe deu uma piscadela brincalhona e desapareceu pela janela, retornando um instante depois com uma caixa maior atrás das costas.

— E aqui temos o resto do presente. - deixando o pacote no colo de Marinette, Chat Noir sentou-se atrás dela na cama e observou por cima de seu ombro enquanto ela rasgava o papel.  Ouviu-se um barulhinho vindo de dentro da caixa, fazendo a garota levantar uma sobrancelha, curiosa. Quando abriu a tampa, Marinette deixou escapar um gritinho de surpresa. Ali, olhando para ela com grandes olhos violeta, havia a gatinha mais linda que alguém poderia imaginar. A filhotinha era toda branca, exceto por uma mancha dourada que cobria a pontinha de seu longo rabo peludo e outra que despontava de sua barriguinha macia. Seus olhos, claros e límpidos, combinavam perfeitamente com a cor do pingente em sua coleira. De fato, uma linda gatinha.

Com os olhos cheios d'água, Marinette observou a pequena bolinha de pelos saltar as bordas de seu cativeiro, aterrissando desengonçadamente na colcha florida que cobria a cama. Com as orelhas em pé, ela tocou com seu focinho em tudo ao seu redor, reconhecendo o novo território. Quando se deu por satisfeita, elegantemente dirigiu-se para a borda da cama, e já estava preparada para descer quando as mãos ágeis de Marinette a seguraram. Acariciando a gatinha em seu colo, a menina fungou e recostou-se nos ombros fortes de seu melhor amigo.

— Obrigada, Chat. - sussurrou ela. - E-eu amei. É-é a coisa m-ma... - ela respirou fundo, tentando se acalmar. - ...mais bonita que alguém já fez por mim.

Ela sentiu Chat Noir rindo atrás dela. Abraçando sua cintura, ele abaixou a cabeça e encostou o rosto em seu pescoço, sentindo o cheiro da menina que ele aprendera a amar. Assim como sua lady, princess cheirava a rosas e cookies. Às vezes, as semelhanças entre as duas o deixavam desconcertado, e, se ele não tivesse visto as duas no mesmo lugar durante o ataque da Temporizadora, poderia jurar que eram a mesma pessoa.  Mas elas não eram.

Para começar, Ladybug sempre fora confiante, segura, divertida e durona, ao passo que Marinette era tímida, meiga e incrivelmente desajeitada. Não, elas podiam ser parecidas fisicamente, mas quem garantia que Marinette não usava o cabelo daquele jeito simplesmente por ser fã de Ladybug?

Um miado indignado vindo de baixo tirou Chat Noir do transe. Parecendo extremamente impaciente, a gatinha tentava escapar do colo de sua dona a todo custo. Marinette soltou a pequena miadora e deitou-se, levando Chat com ela.

— E então? - ele olhava para sua princess, deitada ao seu lado - Qual vai ser o nome dela?

A garota ergueu os olhos e ponderou sobre a questão.

— Hmmm... O que acha de... Nanne? - um sorriso brincava em seus lábios.

Mon Dieu, não! - Chat Noir ria - Ela é uma gata! Tem que ser um nome fofinho!

Marinette riu com ele e fingiu dar um suspiro irritado.

— Puxa! Então, acho que Rosnadora e Devoradora de Almas estão fora do páreo, não é?

Chat revirou os olhos, sorrindo com ternura, e delicadamente pegou sua mão, que descansava sobre o travesseiro, para brincar com seus dedos.

— O que você acha de... Minnie?— ela olhou em seus olhos, fazendo com que ele se perdesse, mais uma vez, em seus impressionantes olhos azuis.

— Hmmm... Acho um lindo nome. - Chat ergueu a mão e colocou uma mecha dos cabelos negros de Marinette atrás de sua orelha. Seu olhar parou nos inseparáveis brincos negros de bolinha dela. Parando para pensar, ele nunca a vira sem eles.

— Você nunca teve vontade de usar outros brincos, my princess? - ele segurou um dos brincos para ver melhor - Não enjoa?

Marinette assumiu um impressionante tom escarlate.

— Ahn... N-não, digo, sim! Digo... Eu ganhei esses brincos da minha... avó! Isso mesmo, eu ganhei dela quando eu era bem pequena, antes dela morrer. Por isso eles são especiais para mim.

Chat Noir sorriu ternamente, perdendo-se em lembranças. Sua mãe morrera há alguns anos, deixando um vazio em sua vida. Se ele tivesse algo que o lembrasse dela, provavelmente não iria querer se separar dele.

Subitamente, ele se levantou da cama, fazendo com que Marinette se assustasse. Podia ouvi-la atrás dele, perguntando o que havia de errado. Lutando contra suas emoções e contendo as lágrimas traiçoeiras, ajoelhou-se e, tomando a mão delicada da garota, beijou-lhe os dedos.

My princess, amanhã é seu aniversário, e por essa razão, eu gostaria de levá-la a um jantar em sua homenagem. Poderia me conceder a honra?

Marinette piscou. Uma vez. Duas vezes. Depois do que pareceu uma eternidade, atirou-se nos braços de Chat Noir.

— Devo tomar isso como um sim? - disse Chat, sorrindo nos cabelos que cheiravam a cookies e rosas de Marinette. Ela assentiu.


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Notas finais do capítulo

https://spiritfanfics.com/historia/a-mais-digna-das-heroinas-6145165



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