Preludio escrita por Razi


Capítulo 24
Capítulo XIX




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71352/chapter/24

-Pontualidade – disse sarcástica ao me encontrar com Edward

Ele limitou-se a sorrir, começou a correr e como ele era rápido que quase o perdi de vista...

Logo paramos numa casa de aparência clássica moderna, Edward me guiou para a entrada.

-Oi Lucrecia – disse Eloise ao me ver como se fossemos velhas amigas

Todos estavam ali me olhando, quando olhei para um casal.

A mulher tinha o cabelo longo castanho escuro liso, era baixa, olhos castanho escuro, esbelta. Usava um vestido lilás que lhe caia divinamente bem.

O cara tinha o cabelo loiro curto os fios impecavelmente ajeitados, olhos azuis, alto, magro com pouco de músculo. Usava um suéter preto com uma calça jeans e sapato.

Tinha que reconhecer ele parecia um anjo, era belo até mais que Edward.

Presumi que ele fosse Dante e a mulher Eleonor, coisa que Edward me confirmou.

-É um prazer conhece-la Lucrecia – disse amavelmente Eleonor

-É um prazer conhece-los – disse

-Me desculpe mais você não seria a filha de Alexander e Michelle, seria? – perguntou Dante

-Mais é claro! – disse me lembrando do famoso amigo “vegetariano”

Dante correu seus olhos de mim para Edward

-Eu explico – disse antes de Edward

Dante voltou seu olhar pra mim

-Meu pais já me falaram de você, do modo de vida que você escolheu – disse imaginando que gosto teria sangue de animal.

-É quase igual ao gosto do sangue humano – disse Edward respondendo a minha pergunta.

-Todos aqui vivem assim? – indaguei incrédula

Dante fez que sim com a cabeça

-Você não vivem assim? – indagou Eleonor me olhando de maneira carinhosa que me lembrou minha mãe

-Bom, vivendo apenas de sangue de animal só são meus pais e minha irmã – disse me lembrando que eu nunca tinha me dado o luxo de tentar.

-Deveria – disse Edward

Todos nos olhavam curiosos

-Ela nunca provou do sangue de animal – explicou Edward

-Deveria tentar – disse Eloise com um sorriso

-Irei pensar no caso. Mamãe adoraria revê-lo de novo Sr. Valentine – disse olhando pra ele

-Também gostaria de revê-los.

-Pretende ficar por muito tempo? – indagou Eleonor

-Só enquanto durar meu castigo – pensei

Pudi ouvir a risada baixa de Edward.

-Ela está aqui porque está de castigo – explicou ele com um meio sorriso

-De castigo pelo que? – perguntou Grace

-Me meti em encrenca – respondi

Edward ainda sorria agora acompanhando de Paul

-Se arrumar encrenca... – disse Bem

-Estarei ferrada – disse o complementando

-Isso não importa agora você é minha amiga – disse Eloise sorrindo.

-É pode ser – disse

-Você agora pode vir aqui quando quiser – disse Eleonor

-Tudo bem... Agora tenho que ir – disse

-Eu te acompanho – disse Edward

-Eu já sei o caminho – disse acida

Ele riu. Os outros já tinham desaparecido

-A casa da Rave fica no caminho da sua – explicou ele

-Deveria deixar a garota dormir em paz – recriminei enquanto descíamos à escada que tinha na entrada da casa

-Ela com certeza ainda está acordada curiosa pra saber quem é você.

-Isso me deixa tá alegre – disse sarcástica

Ele riu. No caminho, ficamos a conversar, descobri que ele era mais velho do que eu, que foi Dante quem o transformou enquanto ele morria num leito de hospital, soube que Rave era sua namorada a poucos dias, que ele tentara se manter afastado dela por conta do cheiro delicioso que ela tinha, mas que não deu resultado.

Ela era droga que ele não podia viver sem, provavelmente o mesmo ocorria em relação a ela a ele.

Acabou que ele fiou sabendo que eu não era totalmente vampira.

-Perai, quer me dizer que você nasceu meio humana e meio vampira? – indagou ele parando surpreso

-É minha mãe era humana e meu pai um vampiro – disse meio assustada com a surpresa dele sem sentido.

-Isso é inacreditável.

-Por quê? – indaguei sem entender

-Por que isso não pode ser possível.

-Só que é. Agora vamos indo antes que a humana tenha um infarto – disse não dando mais atenção ao assunto.

Voltamos a caminhar, com eu contando que a Cassandra não era minha irmã de sangue, era de criação, pois a conhecia desde que eu tinha sete anos, o que rendeu outro ataque de surpresa nele.

-Você envelhece? – indagou ele parando

-Na verdade parei de envelhecer quando cheguei aos 17 – disse descontraída

-E isso faz quanto tempo? – indagou ele voltando a caminhar lentamente

-Uns 50 anos – disse fazendo a conta mentalmente

-Incrível – disse ele esboçando sua surpresa nos olhos.

Não demorou muito, cheguei em casa com a rua deserta, me despedi de Edward e subi pro meu quarto...

Peguei meu celular, havia quase dez chamadas da Cassandra, retornei.

-Lu, o que aconteceu? – perguntou ela num quase histérico

-Encontrei com Dante Valentine – respondi indo me sentar na poltrona

-Serio?

-Uhum e não é só isso

-Fala.

-Ele tem uma família

-Quantos?

-6 – respondi contando com a humana

-Ela é grande – comentou ela

-Maior que a nossa.

-Com certeza.

Contei praticamente tudo que o Edward me falou, ela ouvia demonstrando uma vez ou outra surpresa...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Preludio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.