To love-ru : Ω escrita por Gabriguel123


Capítulo 5
Capitulo 5 : Uma visita diferente.


Notas iniciais do capítulo

Fala ae galera, desculpe pela demora mas está ai capitulo 5.
Bom eu demorei por causa de três coisas.
1. Eu coloquei outras Fics minhas para andar que estavam em pausa.
2.Tive que pensar nesse capítulo muitas vezes até chegar nesse ponto.
3. comecei o meu primeiro semestre da minha faculdade por isso demorei para postar.

Bom sem mais delongas, boa leitura.



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Enquanto Sora está mexendo no computador, alguém bate nele e diz :

— Fala ae, primo. – Cumprimenta um jovem de cabelo preto e roupa azul.

— Fala ae, João, tudo bem ? – Questiona tirando o headset e virando a cadeira.

— Tá fazendo o que ? – Pergunta olhando a tela do computador.

— Bom, estou acabando a base para o Taiga. – Responde voltando a usar o computador, mostrando a tela com um programa aberto e colocando os fones no garoto. – Olha só.

— Nossa, que foda, fez sozinho ? – Grita surpreso com a melodia e mexendo a cabeça.

— Sim, fiz em cima da base dos funks brasileiros. – Afirma parando a base da musica.

— Tá de sacanagem ? – Grita João sentando na cama de seu primo. – Por que fez isso ? Aqui é o Japão.

— Porque o Taiga pediu um tom mais “Br” para música, ai eu fiz isso. – Responde fazendo aspas com as mãos. – Por que não usar um pouco de funk na batida da musica ?

— Bom, é o mais perto de rap no brasil, pelo menos é um ritmo “nacional”. – Comenta deitando na cama. – Estou nervoso.

— Por que ? – Pergunta sem vontade mexendo na música.

— Porque minha noiva vai passar os dias aqui junto comigo.

—  Pera ai, sua noiva ? Você é louco ? – Grita tirando o fone.

— Bom, ela pediu para conhecer a minha família. – Responde sentindo algo vibrar no coxão. – Mas que porra é essa ?

João pega o smartphone do seu primo, aonde tinha uma mensagem e ele pensa : “ Que merda é essa ? Esse e-mail eu nunca vi e não é de nenhum imperador, bom só vou saber clicando na mensagem”. Ele clica no ícone da mensagem que estava escrito :

“Olá, aqui é a Kotegwa Yui, Obrigado pelo que você fez hoje e pelos presentes, gostei muito do fone, do moletom e muito mais da pelúcia do gatinho, mais uma vez obrigado, espero que sejamos amigos : ).

Ps : Nunca mostre essa foto a ninguém.”

O garoto fica de boco aberta ao ler a mensagem, mas repara que tem um anexo que era uma foto tirada no espelho de uma garota de longos cabelos castanho escuro, lindas curvas que dariam inveja há muita brasileira, usando um moletom de gatinho preto e um fone com orelhinhas dourado. João se levando e monstra o telefone dizendo :

— Quem é essa ? – Pergunta perplexo.

Sora fica abrindo a boca tentando formular uma frase ao ver a foto de Yui, mas antes de falar algo seu primo diz. :

— Essa linda garota que é mais bonita que muita carioca. – Grita mexendo os braços.

— Essa é minha senpai. – Responde passando a mão na nuca por estar envergonhado.

— Sen-o que ? Português por favor. – Pede gritando ainda incrédulo com a mensagem.

— Ela é como posso dizer minha veterana, ela estuda no segundo ano e eu no primeiro. – Diz e percebe seu primo abrindo a boca sem parar tentando formula uma frase. – Antes que pergunte, eu conheço o irmão mais velho dela, eu tive um “encontro” com ela e sim eu comprei algumas coisas para ela.

— Pera ai, meu primo investindo numa garota ? – Indaga surpreso com a resposta do seu primo. – Eu estou muito orgulhoso de você.

— Bom, podia deixar isso só entre nos dois. – Pede com um olhar sincero.

— Tudo bem, mas por que ? – Indaga sem entender o pedido.

— Bom, eu só não quero que ninguém sabe. – Responde vendo o nervosismo no rosto do garoto. – O que está havendo ?

— Não é só minha noiva que vai vir, sua família também e a família de um colega do vovô. – Responde colocando o telefone no criado mudo.

— Mas quem é o colega do vovô ?  - Questiona levantando da cadeira para ir ao guarda roupa.

— Você já sabe, meu neto. – Afirma um homem de cabelos grisalhos, vestindo uma camiseta e calça.

— Como assim, senhor Pedro ? – Retruca com sarcasmo olhando as roupas.

— Bom, eu convidei o meu a migo Gid Lucione Deviluke. – Responde com um sorrindo com a reação dos netos.

— Vô, você é louco. – Grita João pulando da cama nervoso e suando frio. – Você quer que ele destrua nossa família.

— Vô, eu vou te matar, você convidou a família da Nana. – Exclama Sora assustado.

— Calma, vocês dois. – Pede com seriedade no rosto. – Foi ele que pediu para conhecer minha família, mas ele quer conhecer mais uma Trans-arma que deu chocolate para filha dele.

Sora ao escutar aquilo engoliu seco e ficou nervoso, seu primo começou a fuzila-lo com olhar e pergunta :

— Você deu chocolate ?

— Sim, foi um jeito que pensei em dar para desejar melhoras. – Responde suando frio  pelo seu nervosismo e vergonha. – Algo de errado com isso ?

— Bom, para mim que sou Brasileiro nada, mas para o Gid está curioso primeiro como uma Trans-Arma tem uma vida “normal” e quer saber  como você é com sua filha. – Responde colocando a mão nos ombros de seu neto. – Vai ficar tudo bem, ele disse que não quer lutar com você.

— Ainda bem, mas como ele sabe que eu dei para ela ? – Indaga curioso.

— Bom, ai eu não sei, rolou um papo que quem descobriu foi a esposa dele. – Afirma rindo ao lembrar que Gid não sabia que era seu neto mas ele havia contado quem tinha dado o doce.

— Tá rindo do que, vô ? – Retruca Sora olhando nos olhos do homem. – tá escondendo o que ?

— É verdade, você tá sorrindo muito. – Concorda João cruzando os braços. – Vai abrir o jogo ?

— Tudo bem, vou contar. – Diz sentando na cama. – Eu contei para ele, o Gid falou sobre um tal garoto que deu chocolate para sua filha do meio, ai ele perguntou que teria alguma ideia de quem seria, ai eu falei que foi você, é melhor que aguentar ele enchendo meu saco, eu falei logo.

Ao fala aquilo, ele vê os netos de boca aberta loucos para matar o senhor, então ele diz :

— Vai lá pode me xingar, liberta esse lado brasileiro. – Pede olhado direto nos olhos dos netos.

— Você é um filho da puta. – Grita Sora irritado.

— Quem é filho da puta ? – Questiona uma mulher idosa de cabelo castanho escuro com um vestido cinza.

— Seu marido, dona Amanda. – Responde Sora apontando para seu avô.

— O que ele fez ?

— Ele cagoetou seu próprio neto, vó. – Responde João mexendo os braços apontando para seu primo e avô. – Faz algo com ele.

— Tudo bem. – Concorda retirando o belo sorriso do seu rosto por um sorriso maldoso e com uma áurea amedrontadora. – Vamos conversar, querido.

— Sim, senhora. – Responde o homem se levantando nervoso e suando frio.

Os dois garotos ficam em silencio até que seus avôs saíssem do quarto, então eles trocam olhares e caiem no chão rindo. Sora chorando de rir diz :

— Cara, como meu avô que é um dos generais tem medo da vovó ?

— Bom, como dizem por trás de um grande homem sempre há uma mulher o controlando. – Responde tentando ficar sério, mas voltando a rir. – Cara, vai tomar banho daqui a pouco os convidados estão aqui, mas antes se apresenta para minha noiva.

— Pera ai, você disse que ela ainda ia vir para cá ? – Retruca sem entender nada.

— Bom, a família dela ainda vai chegar, mas ela já está aqui. – Explica coçando a nuca.

— Tá bom. – Diz pegando uma calça preta e uma camisa preta grande com uma imagem de uma espada fincada numa pedra. – Bom, vamos ?

— Vamos. – Concorda saindo do quarto.

Os dois descem as escadas ao entra na sala, uma bela mulher de longos cabelos roxo claro, um corpo com belas curvas, usando um vestido rosa claro curto e ela diz :

— Olá, querido, esse é seu primo ? – Questionou se levantando do sofá.

— Sim, esse é meu primo, Sora. – Responde João apontando para o garoto.

— Prazer, sou Sorae você é ? – Se apresenta estendendo a mão sorrindo.

— Me chamo Samantha Mariere Tskymory. – Responde apertando a mão do garoto.

— Nossa, que belo nome. – Comenta com rosto de paisagem e  repara na cauda balançando atrás dela. – O que é isso atrás de você ?

— É meu rabo, é que sou do planeta Deviluke. – Responde balançando o rabo e encarando o garoto. – Mas por que a pergunta ?

— É que sua cauda parece muito com a da minha amiga Nana, mas a sua é triangular e a dela é de formato de coração. – Responde com um rosto de paisagem lembrando do rabo de sua colega mesmo que metade das imagens na nua cabeça seja da bunda da menina.

— Sora, o que você tá pensando ? – Sussurra Pedro dando uma cotovelada no primo.

— Nada não. – Responde revirando os olhos e corando. – Bom, vou tomar banho.

— Tá bom. – Diz seu primo chegando perto da noiva.

— Pede para minha vó passar minha camisa. – Pede saindo da sala.

— Beleza, vai lá. – Responde percebendo que seu primo já estava no banho. – Ele é bem rápido.

— Ele parece um garoto comum, olhando de longe. – Comenta Samantah sentando no sofá e puxando seu noivo. – Vamos senta comigo.

— Tudo bem, você já me puxou mesmo. – Afirma sem-graça. – Mas tenho que pedir para minha vó passar a roupa dele.

— Mas querido... – Diz manhosa sendo interrompida por uma voz feminina.

— Pode ficar com sua noiva, primo. – Fala Camile vestindo uma vestido branco com um blazer preto com detalhes pratas. – Eu vou falar com ela.

— Obrigado, Mille. – Agradece envolvendo a noiva com seus braços.

Camile sobe as escadas e entra no quarto aonde sua vó e seu avô estavam conversando, então a mulher vê sua neta na porta e diz :

— O que houve ?

— O onii-chan pediu para você passar a roupa dele.

— Aonde tá a roupa ? – Pergunta chegando perto da neta.

— Deve estar no quarto dele. – Responde colocando o dedo contra a bochecha com cara de paisagem.

— Tudo bem, vou passar e avisa a ele que vai estar encima da cama dele. – Pede olhando diretamente para seu marido. – E você pode descendo para esperar seus convidados.

— Vamos lá. – Afirma empurrando a neta até fora do quarto.

Algum tempo depois, a campainha toca, então Pedro vai até a porta e abre, aonde um homem de cabelo preto com um corpo de uma criança de 12 anos, uma mulher linda de cabelo rosa usando um véu rosado ao lado deles estavam Rito, Momo, Mikan, Lala e Nana, então o homem de cabelo preto diz :

— Essa é a sua casa, General Bezera. – Comenta olhando envolta da casa e reparando num vapor que sai de uns dos cômodos.

— Poderia parar com essa formalidade, Gid. – Retruca cruzando os braços com um leve sorriso. – E essa casa é daminha filha.

O homem não diz nada, toda atenção do local ia para Sora, que estava sem camisa apenas com short preto, secando o cabelo que estava molhado assobiando uma música, então Nana grita :

— Sora-san, por que está vestido desse jeito ? – Questiona apontando para o garoto e corando ao vê-lo sem camisa e repara o quanto ele era musculoso e sexy sem camisa.

— Oi, Nana-san. – Cumprimenta olhando diretamente para garota e corando ao perceber da loucura que tinha acabado de fazer. – Eu esqueci a camisa no meu quarto, eu ia lá agora pegar e eu não sabia que você e sua família estavam aqui.

— Você é ? – Pergunta a mulher olhando para o garoto.

— Nishimara Sora, Prazer. – Responde estendendo a mão.

— Então é você. – Comente Gid olhando para o garoto e o analisando por completo. – Você aparenta ser bem forte.

Ao escutar essa afirmação, ele engole seco e pensa : “ Eu estou fudido, o pai da Nana sabe de tudo que eu fiz com ela e agora fala isso, será que ele acha que pedi ela em casamento ? Agora que fudeu”. Então a Mulher diz :

— Querido, pare de julgar o menino, por favor. – Pede com uma voz manhosa que se qualquer homem faria o que ela queria.

— Tudo bem, querida. – Afirma se acalmando.

— Você é a mãe da Nana-san, certo ? – Comenta acabando de secar a cabeça.

— Sim, sou Sephie Michaela Deviluke. – Responde colocando a mão contra o peito e com uma voz linda e fofa.

— Dá para perceber pelo cabelo e a forma do rosto. – Afirma subindo as escadas.

— Você está indo aonde ? – Indaga Gid enquanto todos daquele local ficam observando assustados.

— Para o meu quarto pegar minha camisa. – Responde Sora continuando a subir as escadas e escuta um barulho vindo do seu quarto.  – Minha vó deve ter trancado o Cerberus no meu quarto.

O garoto some enquanto estra no segundo andar, os convidados vão até a sala aonde estava Pedro, Camile, Samantha, Rafael e Amanda na entrada para cozinha, então Lala Diz :

 - Samantha faz muito tempo que não te vejo. – Grita Lala balançando os braços.

— Princesa Lala, você está diferente. – Afirma olhando para a garota que estava bem diferente do que ela lembrava. – O que houve ?

— Eu me esforcei demais. – Responde rindo enquanto passa a mão pelo cabelo.

— Bom por favor, podem se sentar. – Pede Amanda usando um avental.

— Sim. – Grita Lala sentando no sofá ao lado do Rito.

— Mikan-san, tudo bem ? – Grita Camile balançado o braço. – Senta aqui.

— Estou bem, Camile-san. – Responde um pouco envergonhada.

Momo fica do lado do seu pai e Nana fica no meio dos dois, então Gid pergunta :

— Bezera, Aquele era seu neto Trans-arma ?

— Sim, era por que ? – Retruca as levantando e indo até a cozinha.

— Ele não parece tão perigoso. – Diz se ajeitando no sofá. – Nana, Momo e Lala, vocês já viram ele lutar ?

Quando ele diz isso todos no cômodo ficam nervosos, Pedro que estava parado com a geladeira aberta pensa : “Esse idiota, ele já sabe da luta entre o Sora e Cerberus mas quer escutar a história pelas filhas, esse maluco”. Então Momo responde :

— Não, pai. – Responde rindo nervosa.

— Mas Momo, teve a luta na escola e daquela vez perto do rio que ele protegeu a Nana e a Yami-chan. – Comenta Lala inocente achando que sua irmã havia esquecido dos ocorridos.

— Onee-san. – Grita tentando tampar a boca dela, mas foi perca de tempo.

— Nana, isso é verdade ? – Pergunta olhando direto para ela com um olhar serio.

— Bom... Sim, ele me salvou do Cerberus quando ele chegou na terra. – Responde nervosa enquanto balança a pernas.

— O que aconteceu com o animal ?

A garota tenta falar, mas é interrompida pelo lobo correndo como um louco pela sala, Sora entra na sala e diz :

— Vó, eu disse para não deixar o Cerberus preso. – Reclama apontando para o animal parado na frente dele pulando numa posição de ataque. – Agora, ele está no duzentos e vinte, bom vamos acabar com isso.

Cerberus começa a brilhar e fica com um tamanho de um cachorro de porte grande, todos ficam surpresos com aquilo, então uma voz feminina diz :

— Vocês dois. – Grita Caroline com os braços cruzados e fuzilando os dois com os olhos. – O que vocês iam fazer ?

— Eu ? Nada não. – Responde Sora suando frio pelo olhar de sua mãe. – Vó, precisa da minha ajuda ?

— Bom, já que você perguntou, eu preciso de uma faca para cortar a carne. – Responde olhando para o garoto.

— Sim, senhora. – Afirma enquanto um clarão vermelho e aparece uma faca de vinte cinco centímetros. – Essa serve ?

— Sim, pode me trazer aqui ?

— Sim, senhora.

Gid, sua mulher e Samantha ficam assustados ao ver o poder do garoto, Caroline senta do lado de seu marido. Cerberus triste e envergonhado anda até Caroline, bota sua cabeça encima da perna dela e fica gemendo com um olhar fofo e então Nana diz :

— Ele está pedindo desculpas. – Traduz Nana olhando surpresa para o animal. – Ele está arrependido.

— Não vou aceitar. – Nega a mulher virando o rosto e revirando os olhos. – Isso não me convenceu.

— Ele lembra muito o Sora quando era pequeno. – Comenta Pedro com três cervejas na mão. – Aqui, cerveja para mim, Gid e Rafael.

— Muito obrigado, Pedro-sama. – Agradece Rafael que estava nervoso por estar ali.

— Muito obrigado, Bezera. – Agradece abrindo a garrafa. – Mas Momo, por que você negou sobre a luta ?

— Por nada, pai. – Responde amedrontada com o tom da voz.

— Tudo bem, conversamos depois. – Afirma bebendo a cerveja. – Mas aonde está seu neto ?

— Tô aqui. – Responde parado na entrada para cozinha segurando um isotônico. – Por que ?

— Eu gostaria de conversar com você a sós. – Afirma levantando do sofá ajeitando a roupa.

— Mas pai... – Grita Nana mas para da falar ao ver a expressão seria do pai.

— Alguma coisa de errado com isso, Nana ? – Retruca repreendendo ela.

— Por mim, tudo bem, mas não grita com ela. – Afirma Sora preocupado com a amiga.

Todos olham para acena assustados com o que ele disse, o garoto havia falado com o Imperador do universo como fosse uma pessoa normal, a única pessoa estava normal era seu avô que sabia o assunto da conversa. Gid que estava para olhando todos nervosos e pergunta :

— Aonde podemos conversa ? – Indaga impaciente pelo clima no local.

— Pode ser no meu quarto. – Responde saindo andando. – Você não vem ?

Os dois saem da sala e sobem as escadas, todos que estavam na sala ficam calmos quando eles saem dela. Nana fica perplexa ao pensar que seu amigo estava junto com seu pai, Pedro dá um leve sorriso :

 - Princesa Nana não fique nervosa. – Afirma acariciando a cabeça dele. – Ele não vai fazer nenhum mal ao Sora.

— Como você sabe disso ? – Questiona levantando a cabeça com os olhos brilhando.

— Bom, seu pai não tem a intensão de mata-lo, se não ele já tinha matado ele nessa altura. – Responde tentando reconforta-la e chegando perto do ouvido dela. – Ele só quer falar sobre um assunto especial que tem a ver com você.

A garota se lembra de tudo que o Sora fez por ela e da conversa que ela teve com sua mãe alguns dias atrás que o assunto era o garoto, mas ela pensa : “ Mas eu não contei para ela o nome do Sora. Eu falei que ele era um dos cincos imperadores, então assim que o papai descobriu sobre ele”.

Enquanto isso, no segundo andar dentro do quarto de Sora, Gid entra no local e olha envolta aonde havia prateleiras com mangas, jogos e action-figure. Sora se senta numa cadeira que lembra um acento de um carro esportivo com detalhes vermelhos. O homem cruza os braços e diz :

— Você sabe por que eu vim falar com você ? – Questiona com um olhar frio como uma fera olhando para uma presa indefesa.

— Sim, eu sei. – Responde olhando direto para o homem com olhar selvagem que ele sempre tem. – E antes que você fale, eu dei o chocolate por que eu quis.

— Que bom que você sabe. – Afirma serio mesmo estando surpreso com a resposta e o olhar do rapaz que não havia modificado. – Então o que você quer com minha filha ?

— Bom, por enquanto apenas amizade. – Responde coçando a nuca pelo nervosismo por estar falando com o pai da sua amiga.

— Nada mais ? – Retruca com um olhar serio que faria qualquer pessoa morrer de medo.

— Bom, não vou mentir se um dia, eu e Nana namorassem não seria ruim. – Responde jogando o peso do corpo na cadeira.

— Só vou te dizer uma vez, então escute. – Afirma irritado com a resposta, mas ao mesmo tempo feliz ao saber que pelo menos uma das filhas não gosta de um garoto atrapalhado e indeciso. – A Nana entre minhas três filhas, é a mais inocente então se um dia você fazer algo indecente se aproveitando disso, eu venho pessoalmente te destruir.

Sora levanta e pega uma foto com todos os imperadores junto com uma garota da cabelos prateados e diz :

— Se algum dia eu fazer isso, eu só te peço me mate da forma mais lenta e dolorosa possível.

 - Mas é claro, mas por que o pedido ? – Questiona surpreso com o que ele disse.

— Nenhuma garota merece isso. – Responde olhando pela janela. – Como minha mãe disse uma vez, não faça uma coisa com uma garota o que não quer que façam com sua irmã.

— Boas palavras, então entendeu ? – Indaga indo em direção a porta.

— Sim, senhor.

Gid sai do quarto e fecha porta, ele olha para ao lado, vê Nana parada perto da porta envergonhada, então ele diz :

— Antes de pergunta eu não matei ele. – Afirma soltando a maçaneta e andando. – O que você quer falar comigo ?

— Amanda-sama, disse que o jantar está pronto. – Responde com cabeça baixa.

— Tudo bem, estou indo. – Diz andando até a escada.

Enquanto isso no quarto, Sora estava reclinado na cadeira pensando na conversa que havia tido, ele estava preso em seus pensamentos até ser sua amiga de cabelos rosa na porta tentando falar porém seu rosto estava cheio de lagrimas e soluçando muito, o garoto imediatamente larga porta retrato e corre para tentar reconfortar ela e diz :

— Nana, tudo bem ? Ele fez algo com você ? – Questiona preocupado e suando firo com estado dela.

— Não...é que..eu estava com medo. – Responde entre soluços.

— Medo do que ? – Indaga abraçando ela e por ser mais alto a cabeça da garota fica contra seu peito.

— Medo de que meu pai matasse você . – Responde ajeitando a cabeça no peito dele, estava tão junto dele que dava para escutar os batimentos dele. – Você está muito nervoso.

— Quem não estaria ao ver uma garota bonita chorando por você. – Retruca fazendo carinho na cabeça dela.

— Você me acha bonita ? – Pergunta levantando o rosto que estava muito bonita por causa da sua expressão manhosa e olhos brilhantes.

— Sim, eu acho. – Responde envergonhada.

— É a primeira vez que alguém diz isso para mim. – Comenta chegando perto do rosto dele e beijando a bochecha dele. – Muito obrigado.

— Nana... – Tenta dizer, mas a garota estava fora do seus braços e estava saindo do quarto.

Sora fica chocado e pensa : “ O que acabou de acontecer ? Por que meu coração parece que meu coração vai explodir ? Parece que acabei de lutar com meu avô”. Ele olha para sua mesa e vê uma caixa aonde tem dois cordões que viram um coração. O garoto pega a caixa e coloca no bolso.

Ele desse para o primeiro andar e vai até o quintal, aonde estava uma mesa que estava sendo posta. Sora repara que o Rito estava sozinho longe de todos, então ele vai até o garoto e diz :

— Por que você está sozinho ? – Questiona se apoiando na cerca.

— Nada não. – Responde cabisbaixo.

— Ei Rito-senpai, como você consegue ficar assim tendo a Lala como noiva ? – Retruca batendo nas costas dela.

— Como assim ? – Indaga confuso.

— Senpai, dá para ver o jeito que a Lala olha para você e você para ela, esse jeito fofo e amoroso mesmo que seja um pouco tímido. – Responde apontando para Lala.

— Como assim ? A gente não tem isso. – Retruca um pouco irritado pelo o que o garoto disse.

— Senpai, se você ficar desse jeito você vai acabar perdendo ela, já penso na chance do pai dela força-la a se casa com outra pessoa ?

Rito arregala os olhos ao pensar na possibilidade daquilo acontecer, ele sente seu peito aperta em apenas ver a imagem do casamento e pensa : “ Por que estou me sentindo assim ? Será que é ciúme ? Mas não tenho nenhuma chance de isso acontecer, mas se isso acontecer ? Não isso não vai acontecer”. Sora ao ver aquilo pega a caixa no seu bolso, a abre e usando uma caneta a laiser estrave de um lado do coração a letra “R” e do outro “L” e diz :

— Entrega isso para Lala-senpai, agora. – Ordena entregando a caixa.

— Sora... – Tenta argumentar mas é interrompido pelo garoto.

— Lala-senpai, pode vir aqui ? – Grita acenando.

— Sim. – Responde indo até eles.

— Sora, o que você tá fazendo ? – Pergunta irritado e nervoso.

— Só dando um empurrãozinho. – Responde fazendo carreta.

— O que eu falo ?

— Apenas diga o que você sente. – Responde dando um tapa nas costas dele e saindo dali.

Lala chega saltitando, vê a caixa e pergunta :

— O que tem nessa caixa ?

— É... – Ele olha dentro da caixa e vê os cordões. – São cordões.

— É para que ? – Questiona curiosa.

— É para... – Ele fica envergonha e para de falar, mas quando a imagem do casamento forçado vem a sua mente, tudo fica branco em sua cabeça. – É para representar o nosso amor.

Todos ficam surpresos com que ele diz, Rito ao perceber o que disse pensa : “ O que acabei de fazer ? Por que eu consegui falar aquilo ? Será que foi por causa da imagem do casamento ?”. Lala pega o cordão que estava com a letra “R” e coloca e diz :

— É lindo, Rito, obrigado. – Comenta olhando para o pingente que era metade de um coração. – Ele tá quebrado ?

— Não, Lala, na verdade o meu completa o seu. – Explica colocando o seu corão junto ao dela e formando um coração.

Sora que estava perto do seu primo grita :

— Boa, senpai, parabéns.

— Parabéns, Rito, gostei de ver. – Grita João levantando uma lata de refrigerante.

— Bom, eu sei que tá legal mas vamos jantar.

Todo mundo senta envolta da mesa aonde tinha lasanha, macarrão, feijão, arros carne grelhada, bife à milanesa entre outras coisas, Sora comeu lasanha Cerberus comeu um pote cheio de carne cortada em cubo.

Depois do janta a família Deviluke estava de partida qunado Sora se lembra de algo e diz :
— Nana, pera ai.

— O que foi, Sora-san ? – Pergunta curiosa.

— Nada, só pera ai. – Afirma Correndo para dentro de casa.

— O que esse garoto tá aprontando ? – Indaga Pedro nervoso.

— Eu também gostaria de saber, Bezera. – Comenta Gid de braços cruzados.

— Aqui. –Grita Sora correndo com um saco transparente.

— O que é isso, Sora-san ? – Pergunta Nana assustada.

— Um presente meu e do Cerberus. – Responde dando o saco

A garota abre e vê uma blusa do antigo colégio do Sora com o numero “11”estampado e com o nome dela atrás e ela pergunta :

— Como você fez isso ?

— Nada que uma arma não possa fazer. – Responde sorrindo.

— Muito obrigado. – Agradece abraçando o presente.

— Muito obrigado pelo banquete, Bezera. – Agradece Gid entrando numa nave.

Toda a família Deviluke entra na nave, Sora olha para o primo e pergunta :

— Cara, você não disse que a família da Samantha ia vir aqui hoje ?

— É que aconteceu um problema na nave do meu pai  – Responde Samantha envergonhada.

— Ah tá, bom vou dormir amanhã tenho aula. – Afirma Sora indo para dentro de casa.

— Eu também amanhã Tia Caroline vai fazer alguns testes na minha armadura de combate.

— Nossa, que legal.

— Vocês dois, para dentro, amanhã vocês acordam cedo. – Grita Caroline.

— Sim, senhora. – Gritam os dois correndo para dentro.

Enquanto isso em algum local em Nagono, um homem usando um óculo de cabelo marrom claro de olhos castanhos escuro olhando alguns papais de jogadores do colégio Sainan, no seu computador estava foto de Sora e Rem. Então seu celular toca e ele atende e diz :

— Alô, quem é ? – Pergunta tirando os óculos.

— Ribiki, por que você me enviou esses documentos e vídeo desse tal de Nishimara Sora ? – Grita um homem loiro de olhos verdes que estava num gigantesco escritório.

— Eduard, achei que você não ia ligar. – Cometa jogando o peso na cadeira. – Esses documentos é sobre um jogador do colégio que estou trabalhando e queria saber se você poderia ajudar a treina-lo ?

— Por que eu iria treina-lo ? –Indaga curioso.

— Não era você que dizia que queria passar a cultura do basquete de rua para frente. – Responde serio.

— Eu não jogo mais, desde daquele dia. – Afirma um pouco cabisbaixo.

— Já faz seta anos, como Saki está ? – Comenta preocupado.

— Está bem, ela vai visitar a mãe todo o dia. – Responde olhando pela janela.

— Ela ainda está em coma ?

— Sim, eu odeio ver a Sakura naquela maca, Ribiki. – Desabada o homem que estava chorando. – Foi difícil criar a Saki sem ela por perto.

— Eduard, eu sei que foi difícil, eu nem imagino criar a Risa sozinho. – Afirma tentando reconforta o colega. – Que tal, você ir amanhã no colégio à tarde para testar o Sora, pode ser um bom jeito de se desestressar.

— Tudo bem, depois me passa o horário, foi bom fala com você, Ribiki, Tchau.

— Tchau.

O homem olha para o teto e pensa : “Eu só aceitei esse emprego para poder ficar mais preto da Risa, mas o ver que esse time tem um dos cinco Imperadores e um dos cincos Reis Galácticos, isso me deu muita vontade treinar o time e também vai ser bom botar o velho Eduard para jogar um pouco”.  


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Notas finais do capítulo

Bom, comente o que vocês acharam sobre esse capitulo.