Two Different Worlds escrita por Cassiano Moreira


Capítulo 2
Anti-social "2" // Saindo da zona de Conforto




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Alguns carros dos pais dos alunos começaram a chegar e a diretora McGarden foi chamando um por um para serem encaminhados aos seus pais ou tutores. Eu desci as escadas e senti um frio forte e agoniante, meu celular tocou e eu não conseguia pegar para atendê-lo, parecia que eu estava fora de mim, senti um "back" e voltei. Finalmente consegui pegá-lo e vi que era meu irmão.

— Alô?

— Irmãozinho, estou preso no trânsito, mas não se preocupe que já to chegando! Fique aí

— Tudo bem, vou esperar aqui.

Ao mesmo tempo que eu desliguei meu celular e o coloquei no bolso, as luzes do prédio da escola começaram a piscar e alguns alunos que ainda estavam esperando por seus pais nos corredores ficaram assustados e começaram a gritar para a Diretora McGarden, que logo em seguida foi até eles e os acalmou.

— Pessoal, as luzes estão piscando apenas por causa do temporal, não precisam se preocupar pois vocês estão seguros aqui.

Uma menina que tinha asma começou a passar mal, ela usava aquelas bombinhas de ar para se manter bem, porém com a correria dos alunos pelo que aconteceu a menina acabou perdendo sua bombinha. Isso só fez com que o desespero de todos aumentasse já que várias pessoas estavam ligando para a emergência e ninguém atendia, tirando o fato de que nós não podíamos sair dali. A diretora McGarden fez um mutirão para encontrar rápido a bombinha e conseguir salvar Wianca.

Fomos para o andar acima, a procura da bombinha, quando um raio veio em direção a escola e destruiu o telhado do banheiro do 3º andar. Todos correram para o segundo andar e na correria Haniel, que estava comigo, encontrou a bombinha de Wianca e levou diretamente para a menina que em seguida melhorou.

Depois disso os outros pais chegaram e meu irmão também. Suspirei aliviado e fui em direção a ele.

— Philip, graças a deus que você chegou irmão!

— Você está bem? Estão dizendo que esta tempestade vai ser a pior dos últimos anos, temos que ir logo para casa nos abrigar e ficar seguros.

Fomos em direção ao carro em menos de 20 passos, de repente uma árvore de eucalipto caiu em nossa direção e quase nos acertou. Assustados, fomos rapidamente para o carro e direto para casa. Chegando em casa meus pais estavam sentados no sofá da sala com velas acesas pois havia faltado energia.

Fui direto neles e os abracei fortemente, perguntando se estavam bem e eles o mesmo para mim:

— Pai, mãe vocês estão bem? Fiquei com medo!

— Filho, estamos bem e você ? A diretora me ligou e me contou o ocorrido, e que você saiu para a ajudar uma colega sua, estou muito orgulhosa de você.

— Não só sua mãe mas eu também estou orgulhoso de você, é bom ver você ajudando os outros.

Dei um sorriso meio tímido, abracei os dois e fui em direção às escadas para ir ao meu quarto.

Cheguei em meu quarto, exausto e ainda com medo do que poderia acontecer. Peguei meu notebook e por sorte estava totalmente carregado. Abri o buscador e pesquisei sobre essa tempestade, o estranho era que essa tempestade só estava acontecendo em uma parte da cidade mas se estendeu para mais cinco cidades próximas.

Como não havia o que fazer, desci para jantar com meus pais e meu irmão e depois fomos dormir.


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