Reconstrução escrita por Desiderio


Capítulo 4
Presente Inesperado.




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— Vamos?
— Oh! Sim!
Ele pegou a minha mão, e começou a me guiar, mas parou no meio do caminho e virou pra ficar de frente comigo, o que me pegou desprevenida, e me fez esbarrar nele. Cas sorriu.
— Eu...gostei de você!
— Eu também gostei de você Cas! – Eu sorri.
— Não, eu te achei encantadora, e desde ontem quero te beijar, mas fico dizendo pra mim mesmo que é muito cedo, só te conheço faz um dia.
Eu sorri, e olhei pra baixo.
— É um dia é muito pouco...
— Ok! Eu entendi.
Eu olhei pra ele, sorri e o beijei, ele correspondeu, começamos num ritmo lento, e foi aumentando. Quando paramos de nos beijar ele olhou para mim, com uma grande interrogação no olhar.
— Cas, um dia é pouco tempo mesmo, mas o que é muito tempo?
— Eu não sei, eu não quero que você pense que é só uma ficada, ou sei lá!
— Meu Deus, não ia pensar isso, mas também não vou pensar que somos um casal tão cedo.
— Então o que raios vamos ser?
— Duas pessoas que se identificaram muito, e que estão começando a caminhar e ver onde vai dar?
— É uma boa definição!
Nós voltamos para a moto, e depois fomos para casa da minha tia, quando entramos em casa fomos direto subindo as escadas, e logo notamos que estávamos sendo seguidos, pelo meu primo.
— E então? Onde vocês foram mesmo?
— Na Pedreira, Nan!
— Hum, é legal!
— Primo tem algo errado com você?
— Não, Abby!
— Certeza man? Você esta com uma cara estranha... – Cas ofereceu um sorriso preocupado.
— Estou ótimo Castiel! – Ele lançou um olhar irritado para o melhor amigo.
— Então Abby, você esta entregue em casa, até amanhã...
Eu olhei sem entender para Cas, ele se aproximou, me beijou na testa e se foi.
— Vocês só se conhecem a um dia Abby, e...
— E ela não é criança para você querer aconselhar ela Nan! – minha prima interrompeu meu primo.
Vi minha prima vindo em nossa direção.
— Eu sei que ela não é criança maninha, mas não quero Abby de coração partido!
— Ninguém vai quebrar meu coração priminho, fica tranquilo!
Eu entrei para o meu quarto, tomei banho e fiquei pensando em como Renan estava estranho.
A semana se passou, Cas também não apareceu, era sexta de noite, eu tomei um banho.
Eu ouvi batidas na porta, e fui abrir a porta, era Cas, ele estava lindo e eu parecendo uma moradora de rua, ele sorriu e mordeu os lábios:
— Sentiu saudades?
— Você sumiu...
— É, eu precisei resolver umas coisas e descobri que não tenho seu número!
— Nem eu tenho!
— Abby! Sério! Desculpa por ter sumido!
— Mas é sério Cas, eu não comprei um chip daqui ainda.
Ele ia falar algo e parou, eu fiz sinal para que ele entrasse
— Então Cas, o que aconteceu?
—Seu primo aconteceu Abby! – Ele disse fechando a porta atrás de si – Eu fiquei sem vir aqui pra poder te dar um “tempo em família”.
Eu acenei com a cabeça entendendo o que ele quis dizer.
— E então? Você ainda está afim de ir até a praia?
— É claro – sorri.
— Ótimo, pois depois de um semana eu estou louco passar o final de semana com você.
— Sei sim! Então?? Quando vamos?
— Agora, eu vim te chamar e dizer pra você se preparar, vou chamar seus primos.
—A gente vai ficar dois dias?
—Não meu amor, a gente vai ficar duas semanas lá.
— Duas semanas? – eu questionei surpresa.
— Não precisa de muita roupa gatinha, aliás, se quiser pode ficar sem roupa nenhuma, só não garanto que eu deixe você sair de dentro do chalé! – Ele piscou e saiu.
Eu peguei alguns vestidos leves, mas eu não tinha biquíni nenhum, peguei algumas lingeries e coloquei tudo dentro de uma pequena mala de mão.
Quando olhei pra porta, Cas me observava com um sorriso sacana no rosto.
— Gosto mais da azul com detalhes preto, vermelho é muito clichê.
Olhei pra minha cama e vi que tinha esquecido de guardar meus conjuntos com meias 7/8, instantaneamente senti minhas bochechas queimando, peguei os conjuntos de qualquer jeito e enfiei rapidamente dentro da mala.
— Não precisa ficar brava Abby! – Ele começou se aproximando de mim lentamente sorrindo, mas antes de falar algo ele ficou sério – Senti sua falta love.
— Sei que sentiu Cas! – me aproximei dele, eu estava tão próxima que podia sentir seus hálito em meus lábios.
Ele se inclinou e me beijou, passou uma das mãos em minha cintura e me puxou pra mais perto, e com a outra mãos segurou minha nuca.
Meus primos entraram no quarto e só notamos a presença deles quando minha prima gritou:
— Ah vão pro quarto! – e saiu rindo.
Meu primo continuou parado, encarando a gente, levou poucos segundos mas o silêncio estava constrangedor.
— Estamos prontos então? – eu quebrei o silêncio.
Meu primo sorriu pra mim – Claro!
Quando estávamos descendo vimos a empregada fechar as portas com um buquê de azaléias rosas.
A empregada olhou pra mim e sorriu.
— É para você Abby.
Eu pego o buquê olho para Cas que levanta as mãos para o alto de um jeito “Não fui eu”.
Eu pego o cartão e abro.
“Aproveite a viagem A.
Escolha interessante de lugar, nos vemos em breve.
D.”


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