Apenas por hoje escrita por Bee


Capítulo 2
Apenas por essa noite


Notas iniciais do capítulo

Olá amores da minha vida, olha quem voltei depois de uma era longe. Mas entendam, houve algumas complicações aqui, greve, tcc, muitos trabalhos e tals. Mas tudo passa, tudo passará e tudo acabou finalmente.
Bom, eu estou postando pelo celular e alguns erros podem ter passado por causa do corretor maldito. Mas vamos ver o que acham.
Bom, boa leitura e se divirtam. Amo vocês.



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— Samantha. – ele gritou, e apenas naquele momento ela percebeu que chovia. – Pare de correr, Sam. – ele pediu a puxando pelo braço. Ela se questionou se estava correndo tão devagar, ou se ele estava rápido.

— Você não sabe como as suas palavras tem poder sobre mim, Freddie. Você não sabe o que eu venho enfrentando todos esses anos imaginando como poderia ter sido se a Cat não tivesse sido presa naquela semana e eu não tivesse que correr até a Louisiana para liberá-la. – Sam suspirou – E você não me ajuda falando essas coisas, não me ajuda porque não muda o fato de que eu não posso te ter apesar de tudo. Eu queria ser capaz de voltar no tempo para mudar isso e te falar tudo que eu queria falar, mas você tem a Jessica, e eu tenho que aceitar isso. – Sam vomitava as palavras rapidamente deixando as lágrimas seguirem junto com as gotas pesadas da chuva. Freddie não disse nada, apenas a abraçou calmamente, aquele era um pedido de desculpas sem palavras que ela aceitou muito bem. – Cadê minha câmera? – ela perguntou desesperada.

— Eu peguei, não se preocupe, tá na parte de dentro da minha blusa. É impermeável, então não se preocupe. – Freddie sorriu. – Quer uma carona para casa?

— Claro que não. Estou molhada, não vou molhar seu carro. – Freddie gargalhou para ela. – O que foi?

— Jessica não deixa que eu dirija o carro a noite. – ele disse rindo – Ela tem medo que eu bata e morra, e ela não tenha com quem casar.

— Essa é uma linda prova de que os homens sempre escolhem alguém parecido com a própria mãe para casar, não é? – Sam brincou. – Como pretende me dar uma carona se não tem carro?

— Bom, tirando essa chuva, seria uma boa oportunidade para caminharmos, se você não morar muito longe, é claro. – ele sorriu.

— Claro. É uma ideia adorável. – Sam riu. – Mas espero que não se importe de andar cinco quarteirões até lá.

Eles estavam andando e conversando como velhos amigos que nunca haviam se separado. E aquilo era incrível. Mas mesmo nos momentos em que eles não tinham mais o que falar, e apenas andavam em silêncio lado a lado, ouvindo os pingos constantes da chuva que caia, os aquecia da mesma maneira.

— Você acha que eu sou manipulado pelas mulheres da minha vida? – ele perguntou quebrando o silêncio.

— Eu tenho certeza disso, só acho que você não devia ser manipulado e controlado a menos que seja isso que você deseja. E pela maneira como você agiu hoje, eu posso ver que não é. – Sam disse encarando seus tênis molhados. – Mas a pergunta não é se eu acho isso, mas se você acredita que é manipulado por elas.

— Não, claro que não. São concessões que ambos fazemos. – ele respondeu rapidamente.

— Posso fazer uma pergunta chata, Freddonho? – ele assentiu a encarando brevemente – Você realmente a ama? Ao ponto de não pensar em nada além dela? Você a ama tanto que largaria o emprego, viajaria muitos quilômetros só porque queria vê-la? Ou ao ponto de querer passar o resto da sua vida ao lado dela?

— É claro que eu a amo. – Freddie respondeu com alguma hesitação. – Não estaria com ela por todo esse tempo se não a amasse, certo?

— Conheço muitos casais que passaram anos juntos sem nunca se amarem. – ela disse finalmente parando, Freddie deu mais alguns passos antes de perceber que sua parceira havia parado. – Cheguei.

— Você sabe que não tem como você falar algo sobre relacionamentos, não é, Sam? – ele disse grosso acertando-a onde mais a feria. – Nunca teve um relacionamento de mais de duas semanas.

— Não, não tive, não é Fredward? – ela respondeu curta. – Talvez eu tenha gasto muito tempo da minha vida sonhando com um idiota que está com outra, e acha que após o casamento a vida se tornará um conto de fadas. – ela disse procurando suas chaves na bolsa, não conseguia encontrá-las, e por isso fez algo que nunca havia feito antes, tocou o interfone do vizinho do andar logo acima do seu, ele raramente dormia antes das cinco da manhã mesmo. – E para sua informação, eu tive muitos relacionamentos, mais do que você teve em sua vidinha medíocre. E eu sei muito bem que os homens que casam com a garota que levaram ao baile normalmente se divorciam poucos anos depois, porque a maioria vem se arrastar aos meus pés logo depois.

— Alô? Quem é? – Andrew gritou no interfone, e Sam apenas gritou enraivecida.

— Pode entrar, malvadona. – Sam abriu o portão e usou o pé para segurar a porta.

— Eu só acho que você deveria pensar muito bem antes de desperdiçar a sua vida só porque sua mãe diz que você deve fazê-lo. Eu te amei, você sabia disso? E ainda te amo. E essa é a pior parte, eu amo alguém comprometido.

— Sam, isso é verdade? – Freddie perguntou se aproximando dela.

— Mas faz diferença? Você assumiu que a ama. E eu não posso fazer nada quanto a isso, só continuar deitando e fazendo sexo selvagem com vários desconhecidos em várias camas. – ela suspirou, não que essa fosse uma coisa que ela fizesse, mas seria bom causar uma impressão. – Só não diga que eu não entendo nada sobre amor e relacionamentos, porque já desperdicei mais da metade da minha vida amando uma pessoa e me relacionando com outras, e eu simplesmente não posso mais. É melhor que cada um vá para o seu lado, você com a Jennifer, Jessica, sei lá, e eu vou para o meu, sendo melhor sozinha do que com qualquer marmanjo que obedece as regras da mãe mesmo estando com quase trinta anos.

— Sam, cala a boca. – Freddie suspirou, Sam não parava de metralhar as palavras para ele numa velocidade inacreditável.

— É Sam, cala a boca. – ela ouviu Andrew gritar no interfone.

— Andrew, se você não largar esse interfone e ir votar no seu participante do X-factor favorito, da próxima vez que você for a um show em outra cidade, eu vou matar suas plantas, entendeu? – Sam o ameaçou grossa.

— Mas isso é melhor que novela mexicana, Sam. – ele gargalhou do outro lado, mas ela ouviu assim que ele colocou o telefone no gancho.

— Sam, eu realmente não sabia disso. Não sabia que você me amava, não sabia que você ainda se importava tanto com a minha vida. Só que se eu tivesse descoberto isso antes, toda a minha vida teria um plano diferente. Eu também te amo, Sam. Mas eu tenho um compromisso. – ele falou a encarando docemente.

— Então você devia estar na sua casa com sua futura esposa, e não aqui nesse momento. – Sam disse por fim dando as costas e entrando sem olhar para trás.

Foi quando ela sentiu duas mãos a puxando pela cintura na direção da parede. E as mãos fortes a segurando tão forte que ela não conseguia respirar. Sam sentiu os olhos de Freddie sobre os dela, e a respiração descompassada dele batendo contra o seu pescoço.

— Sam, existe algo em você, eu não sei o que é, mas existe, que me puxa na sua direção sempre que eu tento nadar contra essa correnteza. Eu queria ser um marido descente para a Jessica, mas eu preciso de você, Sam. Não dela. É por você que eu procuro todos os dias na multidão. – ele sussurrou antes de finalmente beijá-la. Aquilo era errado, mas era tão bom. Não simplesmente porque Sam desejou aquilo por tanto tempo, mas porque ela sentia aquelas borboletas no estomago novamente, o coração batendo mais lendo e mais rápido, e seu corpo quente e gélido ao mesmo tempo.

O beijo não era calmo, era selvagem e urgente. Algumas vezes Sam sentiu até mesmo ter batido na boca dele com o dente. Mas eles não se importavam. Sam não lembrava exatamente como havia feito aquilo, mas eles ainda com os lábios e línguas entrelaçados, eles abriram a porta do elevador, e apertaram os botões que levavam até a casa dela.

— Isso é errado, Freddie. – ela suspirou quando sentiu ele beijando o pescoço dela com fúria e desejo. – Isso é tão errado. – Sam estava em um misto de preocupação e excitação, seu corpo clamava por mais.

— Eu não quero pensar nisso, Sam. Eu apenas quero sentir como minha vida poderia ter sido com você. – ele disse entre beijos, rapidamente tirando o blazer e jogando-o em alguma parte da sala. – Você não sabe o quanto eu te amei todos esses anos, e o quanto eu sonhei que estava podendo realmente beijar sua boca e sentir o seu corpo.

Sam o afastou de seu corpo. Não poderia fazer aquilo mesmo que seu corpo clamasse por isso. Ela não podia deixar que Freddie cometesse o que poderia ser o maior erro da vida dele. E por mais que aquilo lhe doesse, mas apenas o afastou e o abraçou.

— Freddie, eu não posso deixar que você faça isso. Não quero que fique comigo para experimentar como seria ficar comigo, você tem uma mulher te esperando em casa. E parte de te amar é aceitar que você não é meu, e mesmo assim não deixar que você cometa esse erro. – Sam suspirou indo tomar um banho. – Pode dormir aqui se quiser, eu também adoraria experimentar tudo que uma vida ao seu lado poderia me proporcionar, mas não assim. Uma boa forma de você me dar essa oportunidade é dormindo comigo. Só dormindo.

— Sam, você tem certeza? – o moreno perguntou inseguro escondendo a ereção que se destacava nas calças dele.

— Nunca tive tanta certeza. – ela sorriu indo tomar um banho.

Sam colocou a mão sobre os lábios dormentes do beijo ardente que eles haviam trocado. Ela desejou aquilo por tanto tempo, sentir os lábios dele novamente contra os dela. Aquela era uma droga que ela queria muito continuar utilizando, mas que como sua mãe, nunca tinha dinheiro para usar. E por isso ela se afastou.

Ela demorou muito mais no banho do que deveria. Mas assim que saiu o encontrou sentado sobre a cama dela encarando o celular. Ela o encarou lentamente enquanto segurava a toalha contra o corpo, não sabia se havia deixado subentendido que ele poderia entrar ali, ou se deveria correr procurar uma roupa e correr para o banheiro.

— Você quer tomar um banho quente, Freddie? Vai ficar doente assim. – Sam suspirou o encarando.

Freddie não disse nada, apenas levantou os olhos do celular, ele parecia exausto e triste. E por isso ela se aproximou dele, se sentou ao seu lado e observou aqueles olhos cor de chocolate.
— Freddie, você está bem?

— Não, Sam. Eu não estou bem. Você tem razão sobre aquilo. Eu não amo a Jessica. Eu não sei quem eu tentei enganar todo esse tempo. – ele suspirou, e Sam apenas jogou um braço sobre o ombro dele, o abraçando desengonçada. – E agora, com você aqui, eu simplesmente não sei como vou ter coragem de mentir para ela.

E contra sua vontade, esperando ter de Freddie a felicidade que ela sabia que dificilmente seria capaz de lhe oferecer, Sam sorriu, e puxou o rosto dele, beijando delicadamente sua bochecha. Sentindo o calor da pele dele contra os seus lábios gelados.

— Você não está enganando ninguém, Freddie. Você a ama, você sabe disso, mas eu te deixei confuso, desculpa por isso. – ela suspirou o encarando – Eu te amo, Freddie, e não sabe o quão difícil é dizer isso, mas ela é a tua chance de ser verdadeiramente feliz. – ela sorriu para ele, o sorriso mais difícil que ela se forçou a dar. – Agora vá tomar banho, não é bom ficar molhado assim, vai acabar ficando doente.

Ele apenas seguiu para o banheiro, e Sam pode se vestir adequadamente. Seu corpo todo tremia com angustia. Não queria saber de Freddie com outra, isso a machucava, mas ela não podia estragar todo o futuro que ele poderia ter com ela. Ele seria um marido incrível e um pai melhor ainda, mas com outra, nunca com ela. Era assim quando eles eram jovens, não mudaria agora. Sam sempre soube que ele ficaria melhor sem ela.

Ela arrumou a cama rápido demais, guardando com cuidado os travesseiros que não usaria, levou uma peça de roupa de cama para o sofá que tinha ali no quarto e se arrumou para deitar. Ela se deitou no sofá, e ficou ali, os olhos pregados na porta do banheiro, hipnotizados com imagens de um futuro que ela poderia ter com ele. Mas não teria.

Sam se perdeu em imagens de um Freddie chegando naquele apartamento, ela adorava aquele apartamento e eles ficariam ali, tirando a roupa e dobrando o que fosse possível e colocando as roupas sujas no sexto de roupas, depois ele a olharia, com paixão nos olhos. Ela estaria ali, editando as fotos que fizera, ou preparando-se para uma grande exposição de seu trabalho. Ele a beijaria, porque ela imaginava que Freddie sempre beijava sua noiva quando chegava em casa. Eles comeriam alguma coisa no jantar, talvez preparassem tacos de macarrão juntos, ou espaguete com almondegas, sempre rindo, em uma cena de filme romântico. Após isso eles iriam para a cama, ou até mesmo para o sofá da sala e fariam amor. Porque é assim que casais que se amam agem, certo?

— Sam? – Freddie sorriu a encarando por um segundo.

— Hm? – ela murmurou virando o olhar para ele, sorriu ao ver a imagem dele segurando a toalha ao redor da virilha, escondendo o que ela não deveria ver. Mas ela imaginou em seu sonho acordada, ou melhor, lembrou. – Ah sim, por mais que eu já tenha visto, acho que devo ter um pijama do Andrew por aqui.

— Andrew? – Ele se encolheu sentando na cama, pressionado contra as imagens de Sam com alguém mais, vindo dormir aqui com ela. – Você tem pijamas do seu vizinho?

— Bom, ele é mais que um vizinho. – Sam sorriu olhando a forma como Freddie a encarou, imaginou ele com ciúmes, e quase tremeu com a expectativa. – Ele é meu amigo, e eu tenho sempre que lavar as roupas dele, ou ele fica sem. É tão responsável, sabe? – ela riu, mexendo nas roupas cuidadosamente dobradas em uma bacia na sala. – É, deve servir.

O moreno pegou aquele conjunto de camiseta e calção do Star Wars, além de uma cueca que parecia pertencer a um adolescente. Freddie foi até o banheiro e vestiu lá a roupa, ficando abismado com a maneira como a roupa coube certo demais nele. Ele saiu do banheiro e olhou o quarto, Sam não estava ali, nem suas roupas molhadas. Ela deve ter ido à lavanderia do prédio, Freddie pensou se sentando sobre a cama. Pegou o celular e encarou as chamadas perdidas, e as várias mensagens que Jessica havia deixado. Freddie olhou as dez primeiras com cuidado, todas o ameaçavam em algum grau, e ele não gostou nem um pouco disso.

“Estou bem, se você se importa, vou dormir em um hotel. Volto amanhã para casa.” – digitou rapidamente e observou as setinhas se formando, e logo então ficando azul, avisando que ela havia visualizado. Se peito afundou quando a resposta dela chegou, eles nunca haviam ido tão longe por uma discussão, a verdade é que o noivado estava por um fio, que Freddie procurava deixar intacto, só não entendia o porquê. Talvez porque a amasse, ou porque ficou tão acostumado a ter alguém. Mas não conseguia se desprender.

— Vejo que o pijama dele serviu direitinho. – Sam apareceu com um tom doce, porém cheio de zombaria. – Talvez você tenha engordado alguns quilinhos desde a última vez que te vi. – ela riu.

— Quilos não, apenas músculos. – Freddie mostrou os braços delineados, e o abdômen definido, o pesadelo de qualquer mulher, encontrar seu ex-namorado por quem é apaixonada, incrivelmente gostoso na sua cama. – O que você tá fazendo? – ele perguntou ao ver ela se dirigir para o sofá que ela havia arrumado.

— Bom, sei que vocês ratos de academia dormem sob os alteres, mas eu me deito na cama ou sofá para dormir.

— Você não vai dormir no sofá, Samantha. – como era possível ela se arrepiar somente com a voz dele a chamando pelo nome?

— Vou dormir no chão, então? – ela perguntou, os olhos azuis presos naqueles castanhos.

— Não, você pode dormir comigo. – ele falou. – Eu não te morderei.

— Como se fosse disso que eu tivesse medo, Fredward. – Sam quase adicionou que o que ela temia era não conseguir se controlar com perto dele, como havia acontecido pouco tempo atrás.

— Samantha, não seja teimosa, é tua casa, é tua cama. – Sam se deita no sofá com um sorriso bobo no rosto.

— Boa noite, Freddonho. – ela se vira para o lado, encolhida no sofá, desconfortável, mas mesmo assim bem.

Nem um minuto depois  que ela havia fechado os olhos, ela sente que suas cobertas saem de sobre ela, ela abre os olhos de sobressalto, e percebe dois braços fortes a pegando no colo. Ela se debate ao ver o que Freddie tá fazendo, era divertido, mas era errado. Não é? Ele a coloca sobre a cama, e deita ao seu lado.

— Freddie, você está cometendo um erro.

— Um ótimo erro? – ele sorriu, e a puxou para perto, a apertando contra o seu próprio corpo. – E não tente fugir, eu acho que nos últimos anos tenho ficado mais forte que você.

— Cala a boca, e dorme, Fredward. – ela forçou um tom irritadiço em sua voz, escondendo as batidas fortes de seu coração, e o infarto que ela estava tendo.

— Boa noite, Princesa Puckett.

 

Sam acordou sem sentir o braço musculoso ou calor que Freddie provinha sobre ela, tateou a cama ainda com olhos fechados, e nada além dos lençóis e travesseiros estavam lá. Com a cabeça doendo pela ressaca, e a boca seca, ela abriu os olhos. Mas não se levantou. Encarou os travesseiros ao seu lado, e os puxou para perto. Uma mistura do cheiro do seu sabonete e um cheiro único que ela conhecia tão bem vinha daquela peça, e ela sabia que havia sido real.

Havia sido real, mas havia acabado. “Freddie tem uma noiva, você tem a chance de ir para longe, agora você sabe como poderia ter sido, levante e siga em frente” a cabeça de Sam girava com a ideia de que ela tinha uma oportunidade de emprego do outro lado do mundo. Ela levantou e pegou o pijama que foi dobrado cuidadosamente e deixado sobre o sofá, tanto cuidado que ele havia depositado naquelas peças, e abraçou com o cuidado de não parecer uma maluca.

Sam se dirigiu até a cozinha e encontrou lá um bilhete. A letra era descuidada, o que não combinava com o jeito dele agir, mas ela sorriu ao ver o que ele dizia. Ele estava agradecendo por tudo que ela fez, e por ser uma pessoa melhor do que ele era, além de deixar o número de contato para eles conversarem. Porém, o garoto esperto deixou o celular dele junto com o bilhete.

 

A loira delineou os lábios de um rosa claro, e passou rímel nos compridos cílios que ela adorava. Precisava ir trabalhar, e no caminho poderia arranjar uma desculpa para ver Freddie. Poderia passar no trabalho dele, apenas para entregar o celular, e poder vê-lo mais uma vez. Com isso em mente pegou e vestiu um casaco vermelho sobre a roupa que delineava seu corpo bem.

Quando chegou a porta ouviu a campainha de seu apartamento tocar, e abriu a porta com um sorriso ao pensar que poderia ser o moreno, ou então Andrew.

— Oi, meu noivo está por ai? – a morena disse encostada na porta de Sam, os olhos de Jessica vagaram pelo apartamento vazio de Sam.

— Desculpa, acho que você deve estar enganada. Quem você deseja? – Sam era uma ótima mentirosa, por isso se dava tão bem naquele trabalho. A morena pegou seu celular e em poucos segundos pode-se ouvir o toque baixo vindo do bolso de Sam.

— Ou você é uma idiota e vadia, que está destruindo o meu noivado e tentando roubar meu noivo, ou você é uma ladra. De qualquer forma, isso não vai acabar bem para você. – a morena disse cínica, Sam odiou a voz dela, e odiou estar passando por aquilo. Queria bater na outra, mas não tinha necessidade, ela não havia feito nada, sua consciência estava muito limpa. – Pode devolver o celular do meu noivo? E sumir das nossas vidas?

Sam sabia que não estava bem quando entregou o telefone para a garota a sua frente. Sua mandíbula estava tão contraída que uma dor estava se formando em suas têmporas, seus músculos estavam duros pela vontade de destruir aquele lindo rosto cínico.

Mas ela simplesmente entregou o celular e tomou uma decisão


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Notas finais do capítulo

Que decisão foi essa que vocês acham que ela tomou? Muahaha, bom, só teremos mais um capítulo nessa ficar lindo e game over, ok? Então aproveitem bem Hahahaha
Por favor, deixem seus comentários lindos. Obrigada, até a próxima.



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