Your Love Is A Drug escrita por Julie Kress


Capítulo 20
Your Love Is A Drug - Final


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!!

E aqui estou eu com mais uma Fic finalizada. Já estou com o coração apertado.

Agradeço a todos por todos comentários, motivações, mensagens e favoritações. Valeu mesmo, pessoal!!!

Tenham uma boa leitura!!!



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Dias depois...

P.O.V Da Sam

No dia seguinte, após eu ter ficado com o Benson, contei tudo para o Dixon. Ele não ficou com raiva, apenas triste, me senti mal por aquilo, eu não tive a intenção de magoá-lo, ele não merecia. Decidimos ficar amigos, era melhor, ele ia ter que me superar, e por ser um cara incrível, o ruivinho merecia encontrar uma garota maravilhosa que o fizesse feliz.

Nevel conheceu um 'Boy magia', ele estava num aplicativo de relacionamento, eu nunca confiei nesse tipo de coisa. Fui com ele no primeiro encontro, ele marcou de encontrar o tal rapaz no shopping, lugares públicos são ideiais, não se deve confiar em estranhos.

Tudo ocorreu muito bem, meu 'radar de perigo' não apitou. Aprovei o futuro namorado do Nevel, e meu amigo gostou muito de conhecer o bofe pessoalmente.

Nicholas Carson, 18 anos, estudante, fazia bem o estilo garoto tímido, o oposto de Nevel. Nick era mais alto que o loiro, cabelos cor de mel e olhos cor de avelã, usava óculos de grau e roupas casuais.

Arranjei um novo emprego, eu tinha que ajudar o meu amigo com as despesas. Trabalhar numa loja de guloseimas até que era legal, eu organizava as prateleiras e atendia, a loja era sempre movimentada e eu sequer tinha tempo para dar uma olhadinha nas redes sociais, mas pelo menos o salário era bom.

As férias já estavam acabando, logo eu teria que retornar a minha rotina de estudante, como eu estudava de manhã, poderia trabalhar no turno da tarde, sem problemas.

Eu precisava me esforçar em dobro para passar, era o último ano, e minhas notas não eram as melhores da turma. Eu tinha que pedir ajuda a Melanie, ela sim era estudiosa e sempre tirava 'A' em tudo. A nota mais alta que já tirei foi 'C'.

Depois daquele dia, Benson e eu só tínhamos nos comunicado por mensagem. Grinch continuava desaparecido, era uma pena, o Nerd estava arrasado e eu não sabia mais como poder ajudá-lo.

Carly passou a me ligar com frequência, ela e Brad sentiam a minha falta. Acabei me apegando a eles, eram pessoas legais e sempre me trataram super bem. A morena que estava no oitavo mês de gestação, confessou para mim que estava com medo, o nono mês já estava perto e ela ficava sempre apavorada pensando no parto.

Melanie teve a primeira vez com o namorado, ela me ligou de madrugada apenas para contar. Nunca fui uma irmã que sabia dar conselhos, fiquei escutando ela tagarelar e dizer que tudo foi muito lindo, e blá, blá, blá...

Quando perguntei se eles tinham se protegido, ela ficou muda por alguns segundos. Depois entrou em desespero dizendo que o Ching sei lá o quê, tinha esquecido a camisinha e que... Enfim, eu tive que aturar a crise de choro da minha gêmea apavorada...

Até tentei acalmá-la, mas a crise de risos que tive foi maior, não tinha como não rir quando ela perguntou: Será que vou ter Ching Junior?

É, isso prova que sou mesmo a melhor irmã.

[...]

P.O.V Do Freddie

Os dias foram passando lentamente na minha opinião. Eu sentia falta da Sam e do meu gato. Tudo que eu queria, era os dois do meu lado. Não tê-los por perto me deixava tão triste.

Minha mãe veio me visitar, tentou me animar trazendo os biscoitos de aveia que ela fazia quando eu era criança.

Reconheci sua boa ação, apesar de odiar os benditos biscoitos caseiros. Ela não colocava açúcar, a massa era seca e o sabor era super sem graça. Não dava nem para engulir.

Ela ainda fez leite e me fez comer vários biscoitos, aquilo foi uma tortura para mim. Eu odiava ser tratado como um garotinho de 8 anos.

Se eu deixasse, a dona Marissa até me daria banho. Será que ela não via o quanto cresci?

Como sempre, reclamou da bagunça, exagero, o apartamento até que estava organizadinho e limpo. Ela fez uma enorme faxina sem precisão.

Ela nem precisou falar, mas percebi que estava satisfeita com o sumiço do Grinch. Sempre dizia que o gato soltava pêlos e sujava tudo. Que era um bicho porco. Absurdo.

Mamãe estava fazendo o almoço, frango com verduras e arroz, ela tinha um monte de receitas de comidas saudáveis. E eu estava na sala vendo TV quando a campainha tocou.

Corri para abrir a porta, podia ser alguém com alguma notícia do Grinch.

Me surpreendi quando vi a Sam com uma sacola mediana. Ela sorriu tímida, e eu abri meu melhor sorriso.

– Oi. - Disse já com as bochechas coradas.

– Oi, Sam! Entre... - Lhe dei passagem, ela logo entrou.

Estava linda como sempre.

– Sei que ainda não almoçou, eu decidi te fazer uma visita e aqui está o seu almoço, a minha especialidade! - Me entregou a sacola de papel.

– Oba! - Me alegrei.

– Freddinho... - Minha mãe apareceu me chamando e se calou quando viu a Sam. - Samantha! - Fez uma pequena careta de desgosto.

– Oi, senhora Benson. Como vai? - A loira disse num tom amistoso.

– O que quer com o meu filho? - Minha mãe perguntou sendo grosseira.

– Só vim fazer uma visita, mas já estou indo embora. - Sam disse com calma.

– Não! Fica para o almoço. - Segurei seu braço direito. - Mãe, que modos são esses, hein? - Olhei para ela, indignado.

– Eu não quero essa... Essa...

– Cuidado com as palavras, respeito é bom e eu gosto! - Sam avisou.

– Vai embora! Eu não te quero aqui. O meu filho não é para você. Ele merece coisa mil vezes melhor. - Por quê diabos minha mãe estava destratando a Sam?

– Mãe, não fale assim com a Sam. O que ela te fez pra senhora agir assim? - Perguntei.

– Ela não presta, querido, naquele dia ela me tratou tão mal. - Fez cara de choro.

– É mentira! Eu nunca fiz isso! - A loira tentou se defender. - Foi ela quem me ofendeu e me maltratou. - Acusou apontando para a minha mãe.

– MENTIROSA! - Minha mãe gritou. - Você vai acreditar nela, Freddinho? Olha pra mim, meu filho. - Choramingou.

– Freddie, eu...

– Sei que não está mentindo, Sam. - Me aproximei da garota que eu amava.

– Fredward Karl Benson, você não...

– Estou muito chateado com a senhora, não quero discutir com você, mãe. Por favor, se retire do meu apartamento. - Pedi.

– Mas meu filho, me escute, eu só...

– Vai embora, mãe. Não complique as coisas. Outro dia conversamos. - Falei.

Ela fez cara de coitada, apanhou a bolsa que estava no sofá e saiu chorando... Dona Marissa era a rainha do drama.

– Olha, eu não quero me sentir culpada por isso. - A loira disse com pesar.

– Não se sinta, você não fez nada. - Toquei seu rosto angelical. - O que trouxe para mim? - Mudei de assunto.

Com a minha mãe, eu me resolveria depois...

– Bife acebolado, macarrão com molho vermelho e batata frita. - Disse me deixando com água na boca.

Além de linda, ela cozinhava super bem.

– Que delícia. Você sabe que eu amo. - Me contive para não agarrá-la ali mesmo.

[...]

Horas depois...

P.O.V Da Sam

– Terminou tudo com o cabelo cor de cenoura? - Perguntou quando estávamos na sala, deitados no sofá.

– Mas que implicância com o cabelo do rapaz. Ele tem nome e sobrenome, bobão! - Bati no peito dele.

– Tá, que seja, mas vocês terminaram, né? - Repousou as mãos na minha cintura.

– Nunca foi nada sério... - Confessei. - Estávamos apenas ficando. - Fui sincera.

– Mas você disse que...

– Eu menti, tá legal? Eu menti! - Afastei suas mãos e saí de cima dele.

– Nossa! Okay, tá tudo bem. Todo mundo mente. - Não parecia estar chateado.

– Pois é... - Sentei e abracei meus joelhos. - Como vai ser agora? - Perguntei.

– Quero ficar com você. - Me abraçou de lado e cheirou meu cabelo. - Preciso de você. - Beijou meu pescoço.

– Eu também quero isso... - Fechei os olhos apreciando seu toque. - Sinto sua falta. Também sinto falta daqui... Das nossas brigas. - Falei.

– Também sinto falta. - Riu contra a minha bochecha. - Não te ter por perto é o pior castigo. - Afastou meu cabelo.

– Foi uma tortura para mim. - Virei o rosto para lhe roubar um selinho. - Eu vou voltar, mas não porque me pediu. Vou voltar porque que quero. - Falei olhando em seus olhos.

Ele abriu um sorrisão e me abraçou pela cintura, me dando um beijo longo e apaixonado.

[...]

Alguns dias depois...

P.O.V Do Freddie

– Você andou pegando essas guloseimas escondida? - Perguntei cruzando os braços.

– Quê? - Sam arregalou os olhos. - Acha que eu roubei? Assim você me ofende, Benson! Me respeita! - Ela socou o meu braço com um pouco de força. - Eu comprei. - Tirou os doces da sacola vermelha.

– Eu estava brincando, amor. - A agarrei por trás e afastei seu cabelo da nuca, depositando um beijo ali.

– Sei... - Tentou se desvencilhar. - Eu não vou te dar Nutella na boquinha. - Disse se afastando para abrir a geladeira.

– Ah, não? Tá falando sério? - Deixei ela guardar os potes de doces e a prensei contra a porta da geladeira assim que ela fechou.

– E se eu tiver falando sério? O que vai fazer, hein? - Apoiou as mãos ali.

– Vou ter que te punir... - Falei abaixando a voz.

Ela arregalou os lindos olhos azuis e abriu a boca.

– C-como? - Balbuciou, e olhou para os lados.

Ela queria escapar. Senti vontade de rir.

– Sabe, Sam, tenho tantas maneiras de...

– UM RATO! - Ela gritou apontando por cima do meu ombro.

Olhei para trás. Sam me empurrou e saiu correndo. Uma bela malandrinha. Fui um tolo.

– VOLTA AQUI, DANADINHA! - Disparei atrás dela.

Ela sabia muito bem como me fazer de bobo. Circulamos por todo o apartamento. Pelo visto ela não cansava com facilidade. Continuei a perseguindo.

Por sorte, consegui encurralar minha namorada sapeca e a peguei de surpresa.

– Oh, não! Que droga! Vou morrer! - Dramatizou quando rolamos pelo chão da sala sobre o carpete.

Respirei fundo contra a pele perfumada e macia de seu pescoço. Ela tinha cheiro muito bom.

– Vou te devorar todinha, Chapeuzinho Vermelho. - Imitei uma voz bem grave.

– SOCORRO! - Gritou começando a se debater. - EU NÃO SOU MINGAU, SEU LOBO MAU! - Tentou escapar.

Apertei sua cintura e virei, ficando por cima dela.

– Não mesmo, você é uma carne suculenta. - Brinquei.

Caímos na gargalhada. Depois da crise de risos pela brincadeira boba, me levantei e a ajudei a levantar.

– Acho que um banho cairia bem agora, princesa Puckett. - Sorri para ela.

– Também acho, príncipe Nerd! - Disse antes de me dar um selinho.

[...]

P.O.V Da Sam

Era sábado, eu odiava acordar cedo. Freddie tinha o costume de acordar cedo todos os dias. Levantei, fiz minha higiene matinal e coloquei uma roupa confortável pra ficar em casa.

Camiseta de banda, short jeans larguinho e chinelos de borracha. Apenas fiz um coque simples no cabelo.

Quando cheguei na cozinha, fui recebida por um delicioso cheiro de ovos fritos com bacon.

– Buenos dias, hermosa! - Ui, aquele sotaque em espanhol era sexy.

– Buenos dias, papi! - Sentei admirando a mesa posta.

– Cadê meu beijo, loira? - Fez biquinho.

– Toma! - Soprei um beijo para ele.

– Só isso que recebo? Eu fiz ovos com bacon do jeito que você gosta. - Disse sendo dramático.

– Menos papo e mais comida. Anda, bebê, estou faminta! - Bati na mesa.

– Eu odeio quando a minha mãe me chama de bebê, mas isso vindo de você soa legal. - Apagou o fogo.

– É sério, cabeçudinho? - Eu simplesmente amava zoar com ele.

O moreno revirou os olhos, mas acabou rindo.

Me assustei quando a campainha tocou. A pessoa devia estar afobada tocando desesperada. Freddie deixou a frigideira sobre o balcão e corremos até a porta.

Quando ele abriu a porta, nos deparamos com a Missy segurando uma caixa média de papelão.

– Me falaram que você é o dono do tal gato desaparecido. - Ela disse entregando a caixa para ele.

– Filhotinhos? - Ele arregalou os olhos.

Me inclinei para olhar o que tinha dentro.

– Nossa! - Me surpreendi com 5 monstrinhos iguais ao Grinch.

– O seu gato safado tirou a pureza da minha Florzinha. - A garota disse com certa tristeza.

– Quê? - Freddie a olhou confuso. Ele era mesmo tapado?

– A minha gata era virgem. - Disse com o rosto vermelho.

Peguei um dos filhotinhos que choravam.

– Olha, Freddie, você já é vovô. - Mostrei o bichinho cinza-esverdeado de olhos fechados.

– Eles tem 2 dias de nascidos. - Explicou Missy.

Coloquei o filhotinho de volta na caixa forrada com um pano rosa felpudo.

– Grinch! - Exclamei quando o cujo dito apareceu com uma gata toda branca de enormes olhos azuis, ela usava uma coleira rosa.

Ele correu para perto do Benson e começou a miar e ronronar, se enroscando e esfregando na perta direita dele.

– Estão entregues, a Florzinha vai ficar aqui para amamentar. Venho pegá-la de noite. Tchau! - Nos deu as costas e foi embora.

Freddie continuou sem reação segurando a caixa.

– Ei! - Bati palmas, ele piscou e olhou para mim.

– Não estou sonhando? - Estava todo abobalhado.

– Não! - Ri me divertindo.

Coloquei a Florzinha que só tinha a cara de anjo para dentro e fechei a porta.

– Quer um copo d'água? - Tirei a caixa de suas mãos.

Apenas assentiu e olhou para o casal de felinos.

– Depois vou ter uma conversa séria com você, rapaz! - Apontou para o Grinch, o gato papai do pedaço.

– E esse tempo todo ele estava na casa da namorada... Que gato danadinho, hein? Gosto dele! - Comentei olhando para o pilantrinha.

[...]

Horas depois...

– Quando os filhotes crescerem, a gente coloca para adoção. - Falou passando hidratante nas minhas costas.

– Podemos ficar com um? - Perguntei.

– Claro. Você escolhe. - Massageoou meus ombros.

Missy cumpriu com a palavra de buscar a Florzinha de noite.

– A vida é louca, não acha? - Indaguei.

– Sim, sim... - Me abraçou por trás.

– Se alguém me falasse que eu acabaria morando com um nerd e com o gato esquisito dele num apartamento bonitinho, eu teria mandado o sujeito para aquele lugar. - Fiz ele rir.

– O destino nos juntou, e agora não posso viver sem você. - Me apertou em seus braços fortes e quentinhos.

– E nem eu sem você, o amor é uma droga! - Fechei os olhos.

– A melhor droga de todas. - Concordou.

Lembrei de uma música e comecei a cantar.

" Eu gosto, eu quero
O modo como você faz meu corpo se mover
Acho que estou viciada
Estou por fora de tudo que você faz
Eu vou te ligar, baby
Não se preocupe com nada
Porque você é tudo que eu preciso"

"Me tornei um escravo do seu hábito
Me alimentando do seu amor
Preciso disso agora"

"Você é tudo de que preciso
O seu amor é uma droga, não me canso
O seu amor é uma droga
Não me canso, o seu amor é uma droga
O seu amor é uma droga
O seu amor é uma..."

"Eu acredito, estou sentindo
Correndo pelas minhas veias de novo
Cada vez que você vai embora
Eu sinto como se um retrocesso existisse
Eu vou lhe dizer como eu me sinto
Como eu não conseguia respirar
Quando você não está comigo"

"Me tornei um escravo do seu hábito
Me alimentando do seu amor
Preciso disso agora"

"Você é tudo de que preciso
O seu amor é uma droga, não me canso
O seu amor é uma droga
E eu não consigo dormir
Não me canso, o seu amor é uma droga
O seu amor é uma droga
O seu amor é uma droga"

"Porque eu sinto sua falta quando você vai
Então, por quê é tão errado?
Que eu precise de você o tempo todo?"

– Uau! - Me soltou para bater palmas.

Me virei, e joguei meus braços ao redor de seu pescoço.

– Luz acesa ou luz apagada? - Sorri, maliciosa.

– Tanto faz, eu só quero te sentir agora. - Me fez sentar no colo dele.

Se o amor era mesmo uma droga, nós dois estávamos completamente viciados no bom sentido.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do final da Fic???

#SeddieForever

Grinch finalmente apareceu e com uma bela surpresa, né???

Deixem seus últimos comentário, ok? Bjs



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