Your Love Is A Drug escrita por Julie Kress
Notas iniciais do capítulo
Hey, pessoal!!!
Desculpem a demora.
Posso explicar.
Eu estava com um enorme bloqueio criativo.
Boa leitura!
Atenção!
Leias as notas finais.
P.O.V Do Freddie
— Obrigado, Sam. - Agradeci novamente, observando-a entregar os folhetos para as pessoas que passavam por nós.
Colamos os anúncios com a foto do Grinch e o número de contato em cada poste que havia naquele bairro.
— Você já me agradeceu umas três vezes. Já foram o suficiente, sério. - Atravessamos a rua e fomos entregar folhetos em outra calçada.
— O que eu ganho se eu achar esse bicho? - Um rapaz que segurava um skate perguntou olhando diretamente para ela.
— Ganha o valor da recompensa, e um agradecimento. - Sam respondeu.
— 300 pratas? Eu não vou querer a grana gata, se eu encontrar esse bichano por aí, vou querer um encontro com você, sacou? - O babaca tentou tocar nela.
— Sai pra lá, eu nem te conheço, cara, não toque em mim! - Se afastou.
— Você me parece familiar, gata, chega mais perto, eu não mordo, vem cá gostosa, vamos trocar umas ideias. Deixa eu ver esses peitões de... - Nem o deixei terminar de falar.
— Caí fora daqui, ôh, imbecil. - O puxei pelo moletom.
— Aí, meu irmão, o que tu é dela, hein? - O engraçadinho me olhou de cima abaixo.
— Sou amigo dela. É melhor procurar o seu rumo, ela não quer papo com você! - Avisei, sério.
Ele era quase do meu tamanho, perfil de skatista, vestia moletom de capuz e jeans largos.
— Vamos, Freddie, precisamos continuar entregando os folhetos. - Veio para perto de mim, Sam estava um pouco tensa.
— Ah, já saquei, você come a amiga putinha. - Comentou sorrindo debochado.
Não pensei duas vezes, fui para cima e o derrubei com um soco.
— Filho da puta... - Ele sentou no chão e cuspiu um pouco de sangue. O skate havia caído ao lado dele.
— Caramba, Freddie, você não devia ter feito isso... - Sam me agarrou por trás tentando me puxar para longe daquele imbecil.
— Oh, Freddie, ouve a sua putinha, ela quer ir embora, vai com ela... - Provocou se levantando. A boca dele sangrava.
— EU VOU TE ARREBENTAR NA PORRADA, SEU MERDINHA! - Gritei tremendo de raiva.
— Não, Benson! Não! Vamos embora. Não vale a pena. Deixa isso pra lá! - Implorou nervosa e assustada.
— Okay, vamos embora. - Concordei por ela.
Assim que me virei, senti uma forte pancada nas costas, a dor me atingiu de cheio. Cambaleei para a frente. Sam gritou.
— OLHA O QUE VOCÊ FEZ, SEU COVARDE! O ATACOU PELAS COSTAS! - Ouvi ela gritar com aquele babaca.
Como o esperado, ele subiu no skate e se mandou.
— Você está bem? - Se virou para mim, seus olhos azulados estavam cheios de preocupação.
— Estou... - Respondi, minhas costas estavam doloridas, mas eu não falei nada. - Quer ir embora? Eu te dou uma carona. - Falei.
— Não, está tudo bem, vamos terminar de colar os anúncios e entregar os folhetos. - Disse abrindo um sorriso que me deu mais esperança.
Nem eu e nem ela iríamos desistir de procurar pelo Grinch.
[...]
P.O.V Da Sam
— Ah, não! Droga! Vai chover. - Senti os primeiros pingos gelados.
— Droga! - Exclamou.
Enfiei os folhetos dentro da sacola de papel e corremos fugindo da chuva. Já estava escurecendo, a chuva engrossou, corremos para debaixo da fachada de uma lojinha de bijuterias de artesanato. A lojinha estava fechada.
Acabamos nos molhando um pouco. Ficamos ali observando as pessoas passando. Algumas com guarda-chuva, outras com capa. E outras apenas correndo molhadas.
Motoristas e ciclistas de um lado para o outro. O ceú cinza-chumbo carregado de nuvens. O cheiro de asfalto molhado. O som da chuva.
— Toma. - Freddie me estendeu a jaqueta marrom.
— Não precisa, estou bem. - Recusei, eu estava de braços cruzados.
— Sua blusa está molhada. Eu sei que está com frio. - Ele tinha razão.
— Vou aceitar só porque não quero que fique insistindo, isso é chato. - Peguei a jaqueta e a vesti.
Ele estava com uma camisa xadrez cinza e branca, a camisa estava desabotoada, mostrando a camiseta branca colada ao corpo malhado. Seu topete estava molhado, gotículas escorriam por sua testa.
— O que foi? - Perguntei notando que ele também estava me encarando.
— Só estou admirando a cor dos seus olhos. São tão lindos. - Elogiou.
— Obrigada. - Abaixei o olhar, um pouco desconcertada.
Estremeci e segurei o grito, eu tinha me assustado quando trovejou. Os relâmpagos começaram a cortar o céu. Eu pulei de susto com mais uma forte trovoada.
— Ei, vem cá, está tudo bem, não precisa ter medo, ok? - Seus braços me envolveram.
Fechei os olhos, permanecendo quieta, meu coração martelava em meu peito, quase rompendo pela boca afora... Medo e nervosismo misturados.
Os trovoadas continuaram, junto com os relâmpagos. Freddie me apertou contra seu corpo. Eu podia sentir seu cheiro. Colônia amadeirada e desodorante, misturados ao seu odor natural, com um toque almiscarado...
Seu corpo me aquecia, e eu estava me sentindo inexplicavelmente segura em seus braços.
Ficamos ali juntinhos, sem dizer uma palavra esperando a chuva abaixar, vendo algumas pessoas indo de um lado para o outro com suas capas e guarda-chuvas coloridos.
O medo foi passando, nem mesmo o vento frio me atingia como minutos atrás. O céu poderia até desabar, mas naquele momento eu só conseguia pensar no moreno que estava ali comigo, me passando calor, segurança e aconchego.
[...]
P.O.V Da Sam
— Você quer entrar para secar e trocar de roupa? - Freddie perguntou quando chegamos em frente ao seu apartamento.
O temporal lá fora continuava, tinha anoitecido e resolvemos enfrentar a chuva que não ia passar tão cedo.
Assenti não vendo problema. Eu estava tremendo de frio.
Freddie abriu a porta, entrei primeiro, estávamos ensopados. Acendi a luz. Ele fechou a porta.
— Entregamos muitos folhetos. E colamos todos os anúncios. O Grinch vai aparecer, vai sim! - Falei tentando tranquilizá-lo.
— Eu espero... - Concordou sem muito ânimo.
— Agora vou tomar banho e trocar de roupa. - Tirei a jaqueta e entreguei a ele.
— Fique à vontade. - Sentou no sofá para retirar os sapatênis.
[...]
Peguei uma camisa xadrez do Benson e uma de suas calças de pijama. Me vesti e liguei para o Nevel avisando para ele não se preocupar, que eu ia dormir ali na casa do Nerd. Por sorte, meu celular tinha ficado ali e estava carregado, caso contrário, teria molhado...
Fui para a cozinha, procurei na geladeira alguma Pizza ou lasanha congeladas. Achei apenas empanados de frango e um pacote de salsichas.
Procurei uma frigideira média, coloquei óleo e deixei no fogo baixo para aquecer. Verifiquei a validade na caixa de empanados. Coloquei para fritar.
A cozinha estava uma bagunça e a geladeira estava quase vazia, só tinha algumas besteirinhas, algumas coisas estavam estragadas.
"Esse Nerd não tem jeito..."
Virei os empanados e comecei a arrumar as coisas. Joguei fora os alimentos estragados e vasculhei os armários.
Achei poeira e teia de aranha nos compartimentos. Aquele apartamento estava precisando de uma bela faxina. Fechei as portas, indignada.
"Homens e suas nojeiras."
Até que o banheiro não estava imundo. O quarto dele estava um pouco bagunçado.
Aumentei o fogo. Olhei para a pia de louça suja.
— Aí está você, pensei até que tinha ido embora. - Apareceu na cozinha usando camiseta e short/pijama.
— Vou dormir aqui. - Voltei minha atenção aos empanados.
— Tá bom. Pode ficar com a cama, eu durmo no sofá. - Disse com naturalidade.
— Você precisa pagar alguém para cuidar da limpeza. E lavar suas roupas também, já que você morre de preguiça. - Apaguei o fogo.
— Não é preguiça, eu só não tenho tempo, eu passo o dia fora no trabalho e chego em cansado. - Tentou justificar.
— Hum... O que anda fazendo no domingo? Não é seu dia de folga? Poderia muito bem limpar o apartamento, lavar a roupa e fazer compras. - Falei forrando um prato com papel-toalha.
— Vou procurar alguém para cuidar disso. Você tem razão, eu posso pagar alguém para fazer as coisas para mim. - Sentou na banqueta.
Fui pegar a garrafa de refrigerante na geladeira. Enchi os dois copos que estavam na bancada.
— Você ainda se importa comigo. - Comentou pegando um empanado torradinho.
— Ei, eu só não gosto de ver as coisas imundas como estão. Já reparou na bagunça? E o Grinch vai voltar para casa, ele não pode viver num ambiente como esse... - Aquilo era verdade.
— E eu não posso viver sem ele... Nem sem você. - Disse fazendo meu coração disparar.
— O quê? - Minha voz quase não saiu.
— Volte para casa. Volte para mim. - Pediu olhando em meus olhos.
— Por quê eu devia fazer isso? - Perguntei em voz baixa.
— Porque eu amo você e preciso de você aqui comigo. Eu sinto a sua falta, só Deus sabe o quanto eu sinto... - Ele levantou e deu a volta pelo balcão. - Eu te amo, Sam. Quero você. Preciso tanto de você. - Encostou nossas testas.
— Você me deu um chute na bunda. - O afastei. - Me usou e me humilhou. Você nem imagina a dor que eu senti... - Não consegui segurar as lágrimas. - Você tirou minha virgindade e depois jogou na minha cara que eu não era mulher o suficiente... E você ficou com a Valerie. Você escolheu ela... - Minha voz estava embargada por conta do choro.
— Eu terminei com ela porque eu amo você. Eu sei que eu te magooei e que o que fiz foi horrível. E eu me arrependi. Me perdoa, Sam, por favor, me perdoa, eu só te peça uma chance... - Ele também já estava chorando.
— Não é fácil, as coisas não funcionam assim... - Tentei enxugar as lágrimas.
Ele me prensou na bancada e tentou me beijar. Virei o rosto.
— Não... Me larga! Para! Eu não posso fazer isso com o Dixon... - Chorei ainda mais sentindo ele me apertar e beijar meu pescoço.
— Você me ama, eu sei... Você me quer tanto quanto eu... - Suas mãos percorriam meu corpo. - Fica comigo. Seja minha. - Desceu a calça de moletom, eu estava nua por baixo.
— Freddie... - Choraminguei.
Ele se despiu do short de pijama junto com a boxer. Seu membro saltou ereto. Aquilo me excitou também.
Arfei quando ele me ergueu, passei minhas pernas ao seu redor, segurei sua nuca e gemi alto quando nos tornamos um só...
Entre beijos e gemidos, nos entregamos aos prazer. Tudo foi tão intenso. Eu não pensei em mais nada naquele momento. Apenas aproveitei cada segundo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? O que acharam???
Antes de julgarem a Sam, ela não traiu o Dixon, ok? Eles não estão namorando. Apenas ficando. Lembram que ela mentiu para o Benson dizendo que o ruivo era namorado dela? Pois então...
Mas de certa forma ela gosta do Dixon e não quer magoar ele.
Comentem, seus dedinhos não vão cair. Esse foi o penúltimo capítulo haha
Bjs