Your Love Is A Drug escrita por Julie Kress


Capítulo 12
Cinema & briguinhas bobas


Notas iniciais do capítulo

Heeey, volteeeeiii, gente!!!

Vou atualizar todas as minhas Fics aos poucos. Tenham paciência, ok???

Simplesmente amei escrever esse capítulo hehe

Espero que gostem tanto quanto eu!!!

Tenham uma boa leitura!!!



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Uma semana depois...

P.O.V Da Sam

Freddie e eu passamos à sair para jantar fora quase todas as noites, a gente foi à um rodízio de Pizza duas vezes, fomos de novo na churrascaria cubana e comemos no Taco's Bell, McDonald's e no Subway também. Cada noite era num lugar diferente. A gente rachava a conta, mas sempre acabávamos discutindo vez ou outra.

Já era Sexta-feira, o nosso expediente já havia acabado. Brad e mais um rapaz ficaram para fechar a loja.

— Aonde quer ir hoje? - Perguntou o nerd assim que subi na garupa.

— A gente ainda não foi ao cinema. - Falei me agarrando à sua cintura e ele ligou a Lambreta.

— Beleza, vamos no cinema, então! - Concordou.

Estava sendo legal sair com ele e nossas briguinhas bobas envolvendo beliscões, tapinhas ou soquinhos dados por mim sempre acabavam em beijos, às vezes ele me enchia de cócegas...

— Cadê o Morceguinho? - Perguntei quando chegamos no apartamento.

Aquele gato esquisito não correu para receber o dono com miados escandalosos e roçadas nas pernas.

— Não chame o meu gato de Morceguinho, ele tem nome. - Me repreendeu e eu revirei os olhos.

— Tá, tanto faz... - Resmunguei tirando a jaqueta.

— Ele deve ter entrado no cio, ontem ele saiu e até agora não voltou. - Disse tranquilamente.

— Gato tarado, ontem eu vi ele se atracando nas almofadas... - Comentei enojada e o Benson riu.

— Foi por isso que você trocou as capas? - Indagou.

— Foi. - Respondi.

— Vou tomar banho. - Avisou.

— Vê se não demora, eu odeio ficar te esperando. Você parece uma mulherzinha. - Avisei, séria.

— Ontem você demorou bastante no banho e eu nem reclamei. - Retrucou.

— Ontem eu só demorei porque eu estava fazendo coisas de mulheres! - Me justifiquei.

— Que coisas? - Mas que curioso, viu?

— Não te interessa! - Afirmei.

[...]

Terminei de me arrumar e gostei do resultado. A calça jeans nova estilo corte cenoura havia ficado legal em mim, me senti bem confortável, a camiseta com estampa de cruz havia ficado bem justa e para completar o look, coloquei uma jaqueta jeans desbotada e um gorro roxo.

Passei apenas lápis de olho e brilho labial sabor pêssego. Coloquei minha carteira na bolsinha de couro de alças longas, ela ficava transpassada.

— Já terminou de se arrumar, boneca? - Bati na porta do quarto do moreno.

— Só estou passando perfume! - Avisou.

Eu nem havia passado perfume, a loção de corpo com aroma de morango com chantilly era suficiente. O cheirinho era tão gostoso.

O nerd abriu a porta do quarto e me surpreendi. Ele havia caprichado no "visu". Camiseta preta, jaqueta de couro, calça jeans rasgada nos joelhos, gorro preto e Coturnos. Ele estava parecendo um Bad-boy de classe média.

— Limpa a baba, baby! - Passou por mim dando dois tapinhas no meu queixo.

— Ei, me espera, ôh, metido! - Corri atrás dele.

Chegamos no cinema por voltas das 19:00h. A fila na bilheteria estava enorme. Ele foi comprar os ingressos e eu fui comprar pipopa, refrigerante e doces.

Um lesado com a cara cheia de espinhas gamou na mamãe aqui e me deixou entrar em sua frente. Baguncei o cabelo dele e soprei um beijo como agradecimento. O pobre coitado quase desmaiou e tive que segurar o riso.

— Quero um balde de pipoca amanteigada tamanho família, duas Coca, dois Cheetos sabor queijo, pastilhas de morango, dois Doritos extra-picante, três barras de chocolate ao leite, um pacotinho de M&M's, quatro Bolinhos de doce de leite com granulados, uma pacotinho de amendoim, jujubas e duas garrafinhas de água. - Fiz o meu pedido.

A moça me olhou encabulada e eu forcei um sorriso.

— Vai dar conta de levar tudo sozinha? - Perguntou colocando o saco com as guloseimas, as garrinhas de água, as latinhas de refrigerante e o balde de pipoca em cima do balcão.

— Uhum, eu me viro, moça. - Assenti. - Quanto deu? - Perguntei.

— 23 dólares e 85 centavos. - Ela respondeu.

— Nossa! Que absurdo! Só tem coisa cara! - Reclamei abrindo a bolsa.

— Eu pago. Eu pago! - O idiota atrás de mim me cutucou.

— Own, que gentileza, gatinho! - Me virei para o magricela espinhento.

— Eu pago! - Repetiu feito um debilóide mostrando o sorriso metálico. O aparelho dele era medonho. Ele tirou um saquinho do bolso cheio de moedas.

— Valeu mesmo, gato! - Agradeci e catei o meu pedido, e me mandei dali antes que o sujeito viesse atrás de mim pensando que eu iria dar mole pra ele.

[...]

— Não tinha outro filme melhor não? - Perguntei. Decidimos ficar lá nos fundos mesmo.

O nerd havia escolhido um filme bastante besta, sem pé e sem cabeça. Tinha heróis amarelos, anõezinhos vilões, uma mocinha burra pra cacete e um cachorro que voava, e até um macaco dançarino. Era um daqueles filmes de comédia sobre super-heróis idiotas.

— Ou era esse ou um romance meloso, também tinha um de ação que eu vi o trailer e não gostei, não tinha nenhum de terror no cartaz, tinha apenas esse que pensei que fosse legalzinho e o Meu Malvado Favorito 3. - Explicou.

— Eu queria assistir o Meu Malvado Favorito 3! - Dei um tapa na cabeça dele.

— Devia ter me falado antes. - Massageou a cabeça.

— Você nem perguntou o que eu gostaria de assistir. - Resmunguei enfiando um punhado de pipoca na boca.

— Já quer começar uma briga? - Pegou um punhado de pipoca também.

— Ei, essa pipoca é minha! - Protestei.

— Pensei que a gente ia dividir! - Disse após mastigar com força e engulir.

Abriu um dos Cheetos e começou a devorar.

— Os Cheetos também são meus. - Avisei.

— Então, eu vou ficar com os Doritos! - Rasgou o pacotinho vermelho irritado.

— Eu comprei pra mim. Larga os meus Doritos! - Tomei o pacotinho.

— Pode ficar com os seus salgadinhos. Vou comer chocolate! - Apanhou o saco de doces.

— Nem pensar, os doces também são meus! - Tomei o saquinho dele.

— Então, o que você comprou pra mim? - Seu rosto estava ficando vermelho.

— Comprei água! - Empurrei a garrafinha pra ele.

— Você é muito escassa, sua egoísta! - Largou a garrafinha no chão e se levantou.

— Pode ficar com o pacotinho de amendoim. - Joguei o amendoim nele.

— Não quero. Pega tudo isso e engula até não poder mais. Bom apetite! - Dizendo isso, ele passou para a fileira da frente e me deixou sozinha ali atrás. A sessão de cinema estava quase vazia. O filme era ruim mesmo, as pessoas estavam até indo embora reclamando.

[...]

— Foi mal por aquilo... - Tive que engulir meu orgulho e me desculpar.

— Deixa quieto. A gente sempre acaba brigando mesmo. - Me entregou o capacete.

— Eu não comi tudo! - Balancei o saco de papel.

Havia sobrado duas barras de chocolate, um Doritos, Um Cheetos e o pacotinho de M&M's, e meio pacotinho de jujubas.

— Viu só? - Sorriu, irônico.

— Ainda está chateado? - Perguntei.

— Não... - Negou.

— Certeza? - Me aproximei.

— Uhum. - Assentiu.

— Mas... - Fui interrompida por um beijo.

Sua língua invadiu a minha boca com urgência. Retribuí o beijo na mesma intensidade. Saboreei seus lábios e o gosto mentolado de seu beijo.

— Que delícia... - Lambeu o lábio inferior quando encerramos o beijo. - Seu beijo está com puro gosto de chocolate. - Selou nossos lábios novamente e eu sorri contra a sua boca.

— Eu comi uma barra inteira de chocolate sozinha, ha, ha... - Dei um peteleco na testa dele.

— Agora vamos pra casa, comilona! - Pegou o capacete da minha mão e colocou em mim.

[...]

Tirei a roupa ficando apenas de boxer feminina, eu estava usando uma azul-bebê rendada. Vesti um moletom cinza por cima e fui escovar os dentes. Nerd e eu íamos assistir um filme de terror pela Netflix no notebook dele, em seu quarto.

Bati na porta e ele me mandou entrar, adentrei o quarto carregando o saquinho de guloseimas.

O moreno estava sentado na cama mexendo no notebook.

— Pra você. - Dei as guloseimas para ele que abriu um pequeno sorriso de lado.

Subi na cama e me acomodei ao seu lado, me enfiando debaixo do cobertor junto com ele.

— O que vamos assistir? - Perguntei encostando a cabeça em seu ombro.

— Salem: As bruxas malditas. - Respondeu.

— Prometo te abraçar quando você ficar com medo das bruxas malvadas. - Falei brincando.

— Ha, ha... Veremos quem vai ficar com medinho. - Tirou o pacote de M&M's do saquinho.

— Com certeza não sou eu. - Arfimei, convicta.

[...]

— Ei, assim eu não consigo prestar atenção no filme... - Tentei fazer ele parar de mordiscar minha orelha e beijar meu pescoço.

— Foda-se o filme, eu quero te beijar. - Segurou o meu rosto e grudou nossos lábios.

Não resisti e correspondi ao seu beijo. Só nos afastamos quando o ar nos faltou. Freddie fechou o notebook e o colocou em cima da cômoda ao lado da cama. Voltamos a nos beijar e eu fui parar no colo dele.

— Você é tão cheirosa... - Seu nariz deslizava por meu pescoço e suas mãos acariciavam minha cintura.

Ele foi levantando o meu moletom devagar e eu me remexi em seu colo, sentindo-o enrijecer abaixo de mim.

Suas mãos subiram por minhas costas por baixo do moletom e eu senti minha pele ficar arrepiada. Arranhei sua nuca e mordisquei seu queixo, e desci a boca para o seu pescoço, depositando um chupão ali, passei as pernas ao redor do seu quadril e ele desceu as mãos para minha bunda, apertando-a.

Ficamos naquela posição por alguns minutos, nos beijando e trocando carícias...

— Se quiser parar, apenas diga, ok? - Foi subindo o meu moletom.

Ergui os braços e ele retirou aquela peça deixando-me apenas com a delicada peça íntima que me cobria. Seu olhar escuro parou nos meios seios e eu senti meu rosto esquentar. Ele sorriu e tirou a camiseta ficando apenas de calça de moletom.

Pressionei meus seios contra seu peito desnudo e o beijei. Foi quando ele nos mudou de posição e me deitou na cama, ficando por cima.

— Quer continuar? - Acariciou minha cintura.

— Sim. - Sussurrei.

O quarto estava sendo iluminado apenas pela luz azulada do abajur.

Ergui meus quadris quando ele agarrou as laterais da minha boxer e a desceu, senti o tecido rendado e macio deslizar por minhas coxas e sair do meu corpo. Meu coração estava disparado. Senti meu rosto ruborizar ainda mais. Eu estava completamente nua na frente dele.

— Ahh. - Uma de suas mãos foram para o meio de minhas pernas e eu afastei minhas coxas permitindo seu toque.

Ele me acariciou e eu fechei os olhos tentando relaxar. Arfei quando ele me penetrou um dedo. Ele ficou me estimulando e aquilo era tão bom.

— Você é muito macia, está tão quentinha... - Retirou o dedo e eu fechei as pernas, sentindo-me úmida.

Meus olhos seguiram seus movimentos, ele tirou a calça e pude ver sua nudez. Ele estava ereto. Eu estava nervosa, desviei o olhar.

— Camisinha. - Falei em voz baixa.

— Vou pegar, não se preocupe. - Me tranquilizou.

— Sabe como colocar? - Perguntei, ele também era virgem.

— Sei. - Respondeu saindo da cama.

Ele acabou se atrapalhando um pouco, rasgou a primeira camisinha com os dentes e teve que pegar outra.

— Calma, apressadinho. - Brinquei tentando descontrair, ele estava tão nervoso quanto eu.

Ele se "protegeu" de costas para mim e voltou para cama.

— Você tem mesmo certeza? - Foi abrindo minhas pernas.

— Tenho. - Respondi.

Respirei fundo e apenas deixei rolar. O ajudei a guiar seu membro para dentro de mim e ele me invadiu.

Finquei minhas unhas em seus ombros e gritei de dor. A primeira estocada foi profunda e nada delicada. Doeu tanto que fechei os olhos. Quando os abri, minha visão estava embaçada.

— Quer que eu tire? - Ele estava vermelho e seu olhar percorreu meu rosto.

— Não... Apenas não se mexa. - Pedi.

— Tá... Está doendo muito? - Acariciou minha cintura.

— Vai passar... - Ofeguei. Ele ficou fazendo carícias em minhas coxas e beijando meus seios.

Ficamos ali, nos encarando, com os nossos corpos unidos como um só. Quando o desconforto e a dor foram cessando, eu pedi para ele se mover.

[...]

— Ohhh, ahh... Freddie! - Gemi seu nome.

Ele afundou o rosto entre a curvatura do meu pescoço, abafando os gemidos roucos e minhas pernas se afrouxaram ao seu redor. Ficamos ainda conectados, ofegantes e suados. Ele foi se retirando devagar e eu puxei o cobertor cobrindo minha nudez.

Foi intenso, doloroso e não demorou muito. Talvez tenha durado uns três ou uns cinco minutos, realmente não sei. Mas havia sido bom. Foi especial. Era a primeira vez de ambos descubrindo o contato carnal.

Me toquei assim que ele foi para o banheiro se livrar do preservativo. Estava ardendo um pouquinho, eu estava úmida e dolorida. Olhei para os meus dedos e vi um líquido transparente misturado com sangue.

Saí da cama depressa e me enrolei no cobertor. A colcha azul-clara estava com uma manchinha de sangue. Respirei fundo e tentei me acalmar. Aquilo era normal. Eu não precisava me preocupar. Peguei os dois travesseiros e os coloquei em cima da cadeira em frente à escrivaninha. Retirei a colcha da cama e a dobrei.

— O que está fazendo? - O nerd perguntou quando voltou para o quarto.

— Eu sangrei e sujei a colcha... - Abaixei a cabeça envergonhada.

— Não se preocupe. Colocamos para lavar amanhã. - Disse não se importando, assenti e ele vou pegar uma colcha limpa. - Você está bem? - Desdobrou uma colcha verde.

— Estou. - Assenti segurando firme o cobertor contra o meu corpo. Ele estava nu e tranquilo com sua nudez.

— Agora vamos tomar banho ou prefere tomar banho sozinha? - Terminou de ajeitar a colcha da cama e se aproximou.

— Vou com você. - Falei, ele sorriu e tirou o cobertor do meu corpo.

— Você está toda vermelhinha. Que fofa! - Riu.

Tentei me cobrir em vão e ele me agarrou, me colocando no colo.

— Vamos pro banho, Moranguinho! - Riu ainda mais.

— Pare de rir de mim, Cabeçudo! - Escondi meu rosto contra o peito dele.

Durante o banho trocamos carícias e beijos. Não dormi no meu quarto, acabei ficando ali no dele e rolou de novo, foi inevitável e eu não senti tanto desconforto. A gente conseguiu aproveitar mais na segunda vez.


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Notas finais do capítulo

E aí???

O que acharam desses encontros citados deles? E de Seddie no cinema???

Estão surtando??? Finalmente rolou o que vocês queriam hehehe

Os próximos capítulos prometem!!! Bjs



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