Your Love Is A Drug escrita por Julie Kress


Capítulo 11
Tia Sam e rodízio...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Aqui está mais um capítulo de YLIAD!!!

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/713100/chapter/11

P.O.V Da Sam

Uma semana depois...

O Benson passou apenas três dias sem falar comigo, nem no trabalho ele olhava direito para a minha cara. Depois a raiva passou e ele se aproximou, tive que passar por cima do meu orgulho para poder me desculpar com ele. Ele aceitou minhas desculpas e nós saímos para lanchar para selarmos as pazes.

— Minha irmã disse que está louca para sair com você, ela está comprando o resto do enxoval e quer que você vá com ela. - Freddie falou após encerrar a ligação.

— Ah, sei não, não tenho paciência para escolher sapatinhos e roupinhas de bebê... - Falei pegando mais uma coxa de frango frito.

— Sei disso, mas a Carly quer muito que você vá com ela, minha mãe viajou, a vovó está doente. E a minha irmã não tem muitas amigas, sabe? Ela diz que o Brad não entende dessas coisas, e ela não vai com a cara da irmã dele. - Explicou.

— Já entendi. Tive uma ideia. Eu posso mandar a Melanie ir no meu lugar, a Carly nem vai perceber. - Falei.

— Não sei não, pode não dar certo... - Disse pensativo. - Ei, como você consegue limpar o osso tão rápido? - Apontou para o ossinho da coxa que eu havia acabado de limpar.

— São anos de prática, queridinho. - Pisquei pra ele e peguei mais uma coxa. - Quer tentar? - Ofereci o balde de frango frito.

Ele aceitou, sentou no sofá ao meu lado e pegou uma coxa.

— Vai lá, garoto, tente bater o meu recorde. - Dei um soquinho no braço dele.

[...]

— Que bom que você aceitou. Fiquei tão feliz. - A irmã dele disse toda alegre assim que entrei no carro.

Forcei um sorriso, nem sei porque concordei com aquilo. Ela me lembrava a Melanie... Delicada, super simpática e tagarela demais.

Ela aumentou o som e deu partida, foi dirigindo cantando e tagarelando o caminho todo. Suspirei aliviada quando chegamos ao Shopping.

A morena tinha muita energia mesmo com aquele barrigão, saiu me puxando para a primeira loja de enxoval para bebês.

— Olha que coisinha mais fofa. - Disse com a voz melosa, mostrou um macacãozinho branco com estampa de ursinhos.

— Gostei mais desse. - Peguei um macacãozinho preto com estampa de caveirinhas.

— Nossa! Não, não, não. Esse é medonho. - Fez careta.

Ela colocou o de estampa de ursinhos na cestinha, escolheu mais dois que alegou serem fofinhos. Revirei os olhos, fui seguindo ela que enchia a cestinha com conjuntinhos, pijaminhas, sapatinhos e todos os tipos de roupinhas para bebê.

Ela pedia a minha opinião, mas não escolhia nada quando eu sugeria uma roupinha para ela comprar.

— Gostei daquele trocador. - Disse para a moça que estava nos atendendo. - Também vou levar esse bebê-conforto, essa banheira, essas três toalhas e essas duas mantas. - Carly avisou finalizando as compras. - O Brad já comprou o berço. - A morena se virou para mim sorridente. - O que você está fazendo? - Perguntou.

— Vou comprar o macacão com estampa de caveirinhas, esses sapatos para combinar e essa touca preta maneira. - Falei para ela que não recusou o meu presente.

— Own, Sam... - Seus olhos encheram de lágrimas. - Você vai ser uma boa tia para Benjamin. - Disse emocionada acariciando a barriga.

Benjamin? Será que não tinha outro nome melhor não? Me segurei para não fazer uma piada com o nome do bebê.

[...]

— Que tal irmos jantar fora? Você escolhe o lugar. - Ele estava mesmo me convidando para sair?

— Beleza. Já tenho um lugar em mente. - Me levantei do sofá. - Vai logo trocar de roupa, você parece uma menininha se arrumando e você sabe que eu não tenho paciência para esperar. - Avisei.

Fui para o meu quarto, troquei de roupa rapidamente. Tirei a camiseta e vesti uma blusa por cima do top, tirei minha calça jeans surrada e vesti outra melhorzinha. Também tirei o All Star e calcei meu par de sapatênis novos. Apenas dei uma bagunçadinha no cabelo para deixar os cachos mais soltos e passei um pouquinho de gloss labial, perfume e coloquei uma jaqueta azul. Enfiei a carteira no bolso.

— JÁ ESTOU PRONTA! - Gritei saindo do quarto.

Fui para a sala esperar a "boneca" terminar de se embelezar. Até que ele não demorou muito, apareceu usando uma de suas camisas engomadinhas, jeans justo, sapatênis de marca e uma jaqueta bacaninha.

Pegamos os capacetes e saímos do apartamento. Como sempre, ele pilotou a Lambreta como um velhinho, eu de bicicleta passaria dele. Nem adintava apressá-lo, ele iria ficar todo nervosinho e ia acabar em discussão. Fui dando as instruções para ele chegar na churrascaria.

O estabelecimento estava movimentado, era noite de rodízio, ali eles serviam as melhores carnes. Escolhi um lugar numa mesa para dois. O ar estava impregnado com o delicioso cheiro de carne bovina, calabresa e carne de carneiro na brasa.

— Churrascaria cubana? - Perguntou olhando ao nosso redor.

— Sim. Aqui tem a melhor costela e o molho de churrasco. - Falei. - Você gosta de pimenta? - Perguntei.

— Não muito. - Respondeu.

— Você precisa provar o molho de pimenta cubana. É divino. - Afirmei.

[...]

— Não aguento mais comer nada, estou satisfeito... - Ele choramingou. - Meus lábios estão dormentes. - Tomou mais um gole de água.

O bobalhão quase morreu quando provou o molho de pimenta cubana.

— Passa o seu prato pra mamãe aqui. - Me inclinei sobre a mesa, peguei o prato dele que ainda tinha duas calabresas.

Devorei aquelas belezuras, suspendi minha blusa e desabotoei a calça, minha barriga estava cheia e estufada. Tomei um pouco de refrigerante e arrotei. O Benson começou a rir.

— Que foi? - Perguntei raspando o mollho da borda do meu prato com as pontas dos dedos.

— Você está parecendo aquele cara do filme As Branquelas. Lembra da cena no restaurante? - Começou a rir novamente.

— Ha, ha, engraçadinho. - Peguei uma rodela de limão e joguei nele.

Mais um arroto escapou, ele riu ainda mais.

— Se você fosse uma princesa, você seria uma princesa Ogra. - Apontou para mim vermelho de tanto rir.

Fechei a cara e mostrei o dedo do meio para ele.

Minutos depois...

— Você me convidou, então é você quem vai pagar. - Falei.

— Negativo. - Balançou a cabeça. - Vamos rachar a conta! - Disse sério.

— Quê? Não mesmo, você vai pagar a conta e ponto final. - Bati na mesa.

— Não, senhora, você vai me ajudar. - Ele tirou a carteira do bolso.

— Você é um mão-de-vaca mesmo. - Falei irritada.

— Olha quem fala... - Disse sarcástico.

— Se acalmem, vocês estão chamando muita atenção. - O garçom, nervoso, começou a recolher os garfos e as facas.

Ele havia arranjado algumas embalagens de papel-alumínio e uma sacola para eu poder levar os restos para a casa, menti dizendo que era para o cachorro. Embalei tudo depressa enquanto ainda discutia com o pão-duro.

— Pague logo a conta. - Coloquei tudo na sacola. - O que estão olhando, hein? - Olhei para os curiosos que prestavam atenção em nós.

— Eu não tenho o suficiente para pagar a conta! - O idiota estava vermelho de vergonha e raiva.

— Por quê não avisou logo? Caramba! - Saquei a carteira. - Falta quanto? - Perguntei.

— 10 pratas. - Respondeu.

Coloquei a nota em cima do dinheiro dele que já estava em cima da mesa. O garçom recolheu a grana.

— Espere, senhorita, vou pegar mais sobras para o seu cachorro. - O homem ofereceu. Ele se retirou, ajeitei a minha jaqueta e verifiquei se minha calça estava devidamente abotoada.

— Vamos logo. - O Benson agarrou o meu braço direito.

— Espera, ele foi pegar...

— Você não vai levar sobras da camida dos outros pra casa. - Decretou com firmeza, me arrastando para longe dali.

[...]

— Nunca comi tanto em toda a minha vida... - Comentei quando chegamos em nosso apartamento. Tirei a jaqueta.

Ele resmungou algo. Fui para a cozinha guardar o que sobrou da última rodada de carne. Depois rumei para o meu quarto.

Sentei na cama, retirei meus sapatênis e as meias. Comecei a me despir ficando apenas de top preto e com minha boxer preta feminina.

— Sam, você... - O Benson invadiu o meu quarto. Merda. Eu havia esquecido de trancar a porta. - Ops! Me desculpe. - Se virou rapidamente.

— Não sabe mais bater na porta não? - Perguntei sentindo o meu rosto esquentar.

— Foi mal, eu não imaginava que você estaria assim... - Disse ainda de costas para mim.

Fui até o guarda-roupa, peguei um blusão de dormir e o vesti rapidamente.

— Pode virar agora. - Avisei. O blusão ficava como um vestido. - O que você quer? - Indaguei.

— Vim te convidar para assistir filme. - Se virou.

— Só se você fizer pipoca. - Falei.

— Pensei que você estivesse cheia, você mesma disse. - Sorriu.

— Sempre tem espaço na minha barriga para mais alguma coisinha gostosa. - Afirmei fazendo ele rir.

[...]

O filme que ele escolheu era muito chato e entediante. Parei de prestar atenção nos 10 primeiros minutos, comi só dois punhados de pipoca.

— Que filminho sem graça. - Reclamei. - Vou para o meu quarto. - Limpei a mão na blusa. Levantei e deixei a bacia de pipoca na mesinha de centro.

— Ei, não vai não! - Fui pega de surpresa quando ele me puxou, acabei indo parar no colo dele. - Fica mais um pouquinho... - Pediu acariciando meu rosto.

— Mas... - Fui interrompida por seus lábios.

Fiquei sem reação por alguns segundos, depois comecei a retribuir. Me ajeitei em seu colo, repousei uma das mãos em sua nuca e apoiei a outra em seu ombro.

Ele pediu passagem para aprofundar o beijo, concedi. Começamos a explorar a boca um do outro com a mesma intensidade. Suas mãos que seguravam minha cintura com firmeza passaram a deslizar por meu corpo.

Acariciando minhas costas e coxas. Paramos o beijo ofegantes e ele direcionou os lábios para o meu pescoço. Subi as mãos por suas costas tocando-o por baixo da camisa.

Fechei os olhos, os beijos no meu pescoço viraram chupões. Meus dedos percorriam sua pele quente, soltei um gemido quando ele apertou minha coxa esquerda.

Subi sua camisa e a retirei quando ele parou de marcar a minha pele. Voltamos a nos beijar, decidi ousar rebolando sobre seu membro. Ele estava usando calça de moletom, o senti endurecer... Mordisquei seu lábio inferior e o puxei lhe arrancando um gemido rouco.

O moreno parou de acariciar minhas coxas e colocou uma das mãos entre minhas pernas. Arfei sentindo seus dedos me tocarem sem pudor. Encostei meus lábios em seu pescoço, ele enfiou a mão na minha boxer e eu deixei ele me acariciar...

Abafei um gemido com a boca ainda no pescoço dele. Seus dedos deslizavam e pressionavam meu clitóris. Beijei seu queixo apertando seus ombros.

— Ahh. - Gemi quando ele me penetrou um dedo, sobressaltei em seu colo.

— Quer que eu pare? - Perguntou baixinho, seu dedo estava imóvel dentro de mim.

— Não. - Respondi no mesmo tom ignorando o pequeno desconforto que eu sentia naquele momento.

Ele retirou o dedo, eu estava molhada, gemi quando senti a pequena penetração de novo. Ele estocava devagar, o desconforto passou e eu pude apreciar as pequenas estocadas que me proporcionavam prazer.

[...]

Tive meu primeiro orgasmo, desabei ali mesmo em cima dele. Meu corpo ficou trêmulo e mole. O moreno retirou o dedo, saí de cima dele e me deitei no sofá encolhida. Ele levantou e eu pude ver o volume de sua ereção. Ele sorriu. Esperou eu me recompor.

Tirei o blusão ficando apenas de top e boxer. O tecido molhado estava me incomodando. Me acomodei no sofá, foi a vez dele de ficar por cima.

— Quer ir adiante? - Perguntou olhando para o meu busto.

— Quero. - Agarrei sua nuca.

Voltamos a nos beijar, o moreno desceu o meu top libertando os meus seios. Paramos o beijo. Seus dedos me tocaram por cima da boxer. Assenti dizendo para ele ir em frente.

Ele já ia acabar me despir completamente, mas fomos interrompidos. Me assustei com o vulto que pulou por cima de nós, passando por cima do sofá e nós ouvimos aquele chiado grotesco.

Empurrei o Benson que acabou caindo no carpete. Me levantei rapidamente e peguei o meu blusão para cobrir meus seios. Freddie levantou soltando um palavrão.

— MAS QUE MERDA, GRINCH! - Ele berrou furioso quando o gato surgiu de novo pulando por cima do sofá.

— Shiiiiii, sai pra lá, sai pra lá... - Comecei a andar para trás.

O gato estava estufado e todo arrepiado, arreganhando os dentes, emitindo aquele chiado medonho, vindo pra cima de mim.

— PARA COM ISSO, GRINCH! - Freddie gritou com ele.

Não adiantou, continuei recuando com medo de ser atacada. O moreno pegou a camisa e jogou no bichano, fazendo o bicho miar escandaloso e correr para longe de mim.

— Avisei que esse gato me odeia. - Vesti meu blusão.

— Vamos para o meu quarto, lá ele não vai nos incomodar. - Afirmou.

— Não estou mais com clima... Já percebeu que você até broxou? - Apontei para a região que antes estava volumosa.

Ele olhou para baixo e bufou frustrado. Não disse mais nada, lhe dei as costas e fui para o meu quarto frustrada e com muita raiva daquele gato.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí???

O que acharam da Sam indo comprar o enxoval do bebê Barly com a Carly???

Curtiram o capítulo???

Gostaram dos momentos Seddie???

Alguém aí está querendo esganar um certo bichano???

O gato do Benson "ama" a loira, né non?

Comentem, nada de vácuo! Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Your Love Is A Drug" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.