P.O.V. Elijah.

Tive a brilhante ideia de voltar á Mistic Falls em busca de respostas.

Assim que cheguei fui á casa da família Gilbert e esta não passava de uma pilha de cinzas, então fui até a mansão dos irmãos Salvatore.

Toquei a campainha e Elena Gilbert atendeu.

—O que que você quer? Você e sua família imunda já não causaram desgraça suficiente?

—Um passarinho verde me contou que existe uma nova duplicata.

—Então o seu passarinho verde bebeu muito absinto.

—Como sobreviveu ao acidente?

—Acidente? Oh! Você quer dizer quando a vagaba da sua irmã jogou a caminhonete do Matt dentro do rio. Eu tenho um anjo da guarda forte.

—E quanto ao Alaric?

—Não se preocupe ele vai ficar longe da sua família. Conseguimos reverter o que a sua mãe fez com ele.

—Como?

—Eu tenho um anjo da guarda forte.

—Elena o que... Elijah. O que você quer? Trouxe o seu irmão com você pra espalhar desgraça pela minha cidade?

—Eu quero saber o nome da nova duplicata.

—Você deve ter bebido sangue contaminado ou tem veneno de lobisomem correndo pelas suas veias. A linhagem acabou na Elena.

—Você não está usando seu anel.

—Eu não preciso mais. Eu fui curado, agora eu vou poder viver uma longa vida humana ao lado da mulher que eu amo e agora que Silas e Amara estão finalmente juntos a maldição das duplicatas acabou.

—Maldição das duplicatas?

—É. As duas duplicatas estão destinadas a se encontrarem se apaixonarem e ficarem  juntas, era a maneira do universo refletir o amor de Silas por Amara. Um modo deles ficarem juntos. E agora eles estão juntos.

—E quanto á novas duplicatas?

—De novo isso? Elijah eu sou a última.

—Nós dois sabemos que isso não é verdade. Eu a encontrei por acaso na rua.

—Se realmente a tivesse encontrado, não teria sobrevivido. As regras do jogo mudaram Mikaelson existe uma nova raça, mais forte, mais resistente e mais veloz. E acredite o Klaus e todos vocês ricos e poderosos sem gratidão, homens mesquinhos pagarão.

Ela fechou a porta na minha cara.

—Então existe uma nova duplicata. Interessante.

Posso ouvir os diálogos dentro da casa.

—Acha que ele encontrou a Renesmee?

—Claro que não. Ele ainda respira.

—Mas, se ele não encontrou com a Renesmee então com quem ele se encontrou?

—Aposto que está blefando. É  o que eles fazem, eles mentem.

—E se não estiver? Todo mundo sabe que o Elijah é garoto de recados do Klaus.

—A Renesmee vai protegê-la. Ela sempre estará vinte passos á frente de todos incluindo eles.

—Espero que esteja certo. Porque algum dia, alguém tem que fazê-los pagar.

—Eles já estão Elena. Pelo menos esse tal de Klaus está.

—Ainda não consigo entender como ela sabia sobre você estar viva, sobre a armadilha de Qetsiyah e muito menos como ela conhecia aquele feitiço.

—Ela é uma incógnita por natureza. Quando você pensa que sabe tudo sobre ela, ela consegue te surpreender.

Renesmee. Que nome mais peculiar.

Fui até a nossa casa de Mistic Falls e procurei na internet. E então, lá estava ela a duplicata.

—Renesmee Carlie Cullen. Filha de Isabella Marie Swan e Edward Anthony Masen Cullen. Neta do famoso médico Doutor Carslile Cullen.

Eles moram em uma cidade chamada Forks no estado de Washington.

Fui até lá e pedi o endereço deles, entretanto ninguém sabia dizer onde ficava a residência da família Cullen.

—Ei! Forasteiro, o que quer com os Cullen?

—Quero conhecer uma pessoa que por acaso tem esse sobrenome.

—E o seu nome, qual é?

—Elijah.

—Jacob. Devo avisar que os Cullens podem ser corteses, mas eles não curtem muito ter o seu território invadido.

—Ter o seu território invadido?

—Eles não se misturam nem com os habitantes da cidade. Eles são muito reservados.

—Porque?

—Sei lá, é o jeito deles. Olha lá, é a Dona Esme.

—Oi Dona Esme como vai?

—Bem.

—E como é que tá a Ness?

—Ela ta mais agitada que o normal, não tem dormido direito.

—Porque não?

—Os pressentimentos ruins dela tão ficando pior. Ela tem pesadelos terríveis, acorda gritando acho que a minha cunhada tinha razão.

—A magia cobra caro.

—Cada vez mais caro meu filho. Você é bem vindo sempre que quiser.

—Eu acho que não. Não desde o acontecido com a Leah.

—Você a magoou filho, mas dê tempo. Eventualmente ela vai te perdoar.

—A Renesmee perdoando? Acho mais fácil chover meteoros, ela não perdoa ela se vinga. E ela é bem criativa quando se trata de fazer o inimigo sofrer.

—Mas, ela parece preocupada. Acho que tem a ver com a garotinha.

—Ter que dá-la para adoção foi a coisa mais difícil que ela já teve que fazer. Mas, o poder de minha bisneta é maior que o de sua mãe e logo ela virá pra casa.

—Eu não sei se isso é uma boa ideia.

—Porque não?

—Aquele cara, o engomadinho começou a fazer perguntas sobre vocês.

—E você disse alguma coisa?

—Claro que não. Eu sei que ai tem coisa. Ele foi bem específico com o que queria e foi direto ao ponto.

—Ninguém vai machucar minha família menino. Isso eu garanto.

Aquela mulher olhou ameaçadoramente pra mim. Suas íris eram amarelas, sua pele parecia feita de porcelana, seu cabelo parecia macio como a mais pura seda.

—Tenho que ir ao mercado. Ela fez uma lista com as comidas favoritas dela e vocês costumam precisar de muito mais pra viver do que as outras pessoas.

—Seth continua indo lá?

—Sim. Ele é um bom rapaz. Não temos nada contra ele, ele é um rapaz inocente.

—Mas, a Leah...

—Se ela for lá, será bem recebida. Quem somos nós para julgar os outros?

A senhora. Dona Esme.

Foi até o pequeno mercado e saiu de lá cheia de sacolas. As quais ela não parecia ter nenhuma dificuldade de carregar. Ela as ajeitou no porta malas e o fechou.

—Senhora?

—Pois não?

—Dona Esme. Você é a esposa do Doutor Carslile Cullen.

—Sou eu. O senhor tem problemas de saúde?

—Não. Eu estou bem.

—É um fã do trabalho do meu marido?

—Estou procurando a sua neta.

—Pra que?

—Pra conversar.

De repente tudo ficou escuro.