Garota Especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Cidade grande




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P.O.V. Loren.

Meu nome é Loren Hanset. Sou filha de Jeremaiah e Faye Hanset, bom pelo menos eu era até semana passada.

Quando descobri que meus dois pais são vampiros e que eu sou uma versão humana de uma das minhas ancestrais imortais.

Minha mãe é uma híbrida meio vampira, meio bruxa como eu. Então eu decidi dar um tempo de toda essa confusão.

Tentar voltar á ser normal. Por isso vim para a cidade mais linda da América. Nova Orleans.

Estava andando e vendo as coisas brilhantes, os outdors e vitrines quando eu trombo com alguém.

—Desculpa moço. Eu não te vi.

Quando olhei o rosto dele eu fiquei chocada. Atônita.

—Ai Meu Deus! Você é um deles. Eu me lembro de você, você é um membro da primeira família. Você é o demônio que jogou a prima da minha mãe dentro do buraco. Literalmente. 

Eu comecei a me afastar dele e corri para o meu carro. Eu entrei e fui embora correndo.

P.O.V. Elijah.

Porque eu não reagi? Porque não a matei? Porque eu não fiz absolutamente nada?

A prima de sua mãe? Eu não me lembro de ter... Elena Gilbert, a tal prima da mãe era Elena Gilbert. 

Claro, ela era uma duplicata o que significava que a linhagem Petrova mais uma vez encontrou um modo de sobreviver. 

Mas, quem seria ela e quem seria sua mãe? De onde ela saiu? Como se manteve escondida por tanto tempo?

Milhares de perguntas. Perguntas sem resposta.

Ela sabia quem eu era o mal que havia causado á sua família, mas como? Ela foi bem específica quando disse o que eu havia feito. Mas, ela não estava lá.

P.O.V. Loren.

Eu não sabia o que fazer, então voltei para a casa onde estaria segura, a casa que a minha mãe biológica colocou no meu nome, eu peguei o telefone e liguei pra casa.

—Alô?

—Oi mãe. Preciso de ajuda.

—O que aconteceu?

—Encontrei com um deles. Na rua hoje.

—Eu sei. Preste muita atenção Loren, você vai fazer as malas e voltar pra casa no primeiro voo de amanhã. Está usando o colar que eu te dei?

—Estou.

—Está bebendo o chá?

—Estou.

—Ótimo. Comece a fazer as malas querida, saia dessa cidade o mais rápido que puder e vá para o mais longe que conseguir. Não diga a ninguém, absolutamente ninguém onde você vai. Agora vai Loren. Descanse essa noite e assim que o sol sair, vá embora.

—Tá.

—Eu te amo minha filha.

—Eu te amo mamãe.

—Boa noite e bons sonhos.

—Boa noite e bons sonhos.

Deitei na cama, mas eu não consegui dormir. Não consegui.

Assim que o sol saiu peguei um ônibus para a Flórida. Minha bisavó materna morava na Flórida e deixou a casa pra minha avó que deixou pra minha mãe. A casa tá no nome da minha mãe e portanto, sem ela nenhum vampiro entra.

—Legal.

Era uma cabana no meio do nada. No meio de quatrocentos acres de floresta.

Peguei a chave que minha mãe tinha escondido na minha mala de mão e entrei.

Estava tudo limpinho, organizado o que indicava que minha mãe tinha previsto o que aconteceria e deixado a casa preparada pra mim.

A decoração era diferente. As paredes eram de madeira envernizada assim como o chão, tinha tapetes de tricô, quadros pendurados na parede. Na entrada havia um sino dos ventos, vasos de porcelana chinesa, vasos que com certeza eram arte indígena. Tinha coisa pra caramba, coisas dos quatro cantos do mundo. E o interior da casa era vinte vezes maior do que parecia.

Dentro da geladeira tinha comida. O meu tipo de comida.

—Perfeito. Parece que a vó Renné e eu tínhamos mais coisas em comum do que eu pensava.

P.O.V. Elijah.

Procurei por todos os hotéis de Nova Orleans, mas nada de encontrá-la.

Decidi revisar tudo o que sabíamos sobre a linhagem Petrova.

—O que tá fazendo Elijah?

—Lendo.

—Claro, você é você afinal. Nunca faz nada divertido. Sobre o que está lendo?

—Folclore mundial.

—Uau! Quando eu penso que você não pode ser mais estranho você prova que estou errada.

—Você não está sendo muito educada sabia Rebeakah?

Eu sabia que se dissesse a verdade á ela ela correria fofocar para Niklaus e para o resto da cidade. E se Niklaus soubesse da existência dessa menina sua vida estaria em perigo assim como a de todos que com quem ela se importava.

Comecei a montar a árvore genealógica da família Petrova. 

—Tatia, Katerina que era filha de Asen e Nadja Petrova, que teve sua filha Nádia e então vem Isobel e finalmente Elena Gilbert. Se Elena é prima da mãe dela quer dizer que Isobel Flamming tem uma irmã.

—Quem é que tá te deixando assim Elijah?

—Uma garota que eu conheci. Ela é especial.

Escondi ás pesquisas que havia feito. Não posso permitir que uma garota inocente vire uma bolsa de sangue ambulante.


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