Striker - A Bruxa, Os Deuses, Anjos & Mortais. escrita por Lucas Chroballs


Capítulo 6
Entre os Mais Vastos Demônios




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/712977/chapter/6

"Após a escolhida chegar a Terra, tive que me aliar a ela para que não sofresse nenhum tipo de problema e os segredos que ela sabe, se mantivessem em segredo."

Na Dimensão Branca

Corvo se aproxima da sua poltrona preta e cria uma xícara de chá para beber. Em seguida, a Coruja aparece em meio a uma explosão de luz e se senta na sua poltrona.

— É hoje — disse a Coruja.

Ele cria uma terceira a poltrona de camurça verde de frente para eles.

— Como bons anfitriões, deixaremos o desdém de lado para dar uma boa impressão. — disse o Corvo com um sorriso sarcástico.

Partículas luminosas se formam em um único ponto da dimensão. Segundos depois, elas dão lugar a uma jovem garotinha de longos cabelos loiros ondulados, olhos acinzentados e marcas arabescas na sua testa formando uma tiara branca.

— Olá — disse a jovem, andando até a poltrona e ajeitando suas asas para se sentar.

— Um querubim... — disse o Corvo, olhando para ela de cima a baixo.

— Ele a mandou de propósito... Emily, representante da guarda dos querubins.

— Miguel me pediu para avisar vocês sobre uma suposta quebra no Tratado dos Mil e Duzentos Reinos. — Disse Emily.

— Mais uma? Parece-me que os deuses do receptáculo não possuem controle sobre aqueles que partilham de seus conhecimentos. — Ele estende a ela uma xícara de chá.

— Como você? — pergunta Emily, enquanto pega a xícara.

O Corvo sorri.

— Exatamente, mas sem delongas. Explique porque isso nos interessa.

Em um telhado próximo ao Hospital de Vanilla

Striker, Jaison, Buddha e as duas divindades observam toda a bagunça do local.

— Especifique mais... — pede Striker, enquanto limpa uma das suas pistolas.

— O que posso ver é uma pessoa desaparecida, o térreo inteiro morto e poucos sobreviventes nos andares superiores — disse Ganesha.

— Tá bem na cara que é um crime qualificado. — disse Jaison.

Striker pega seu celular e liga para o Observador. Enquanto ele não atende, ela olha para a Loop, que está acariciando um passarinho em seu ninho.

— Qual é a dessa garota?

— Uma olimpiana. Seu amigo a mandou pra gente, o porquê eu não sei.

— Ele não responderia se perguntasse, gosta de brincar com os outros.

— O Christian? Se bobear ela nem sabe que foi ele que a mandou aqui. — disse o Buddha.

Ela olha para o Jaison e acena com um sorriso em seu rosto.

— Pelo menos alguém aqui fez uma amiga... Qual é o seu nome? — perguntou Striker.

— Loop.

— Isso é um nome? — Ela levanta uma sobrancelha.

— É assim que eu me chamo... Eu não sei o meu nome.

— Depois a gente procura nos livros de história... Só um momento. — Striker coloca seu celular no viva-voz e se deita no parapeito da janela. — Bem-vindo ao correio da felicidadePara me fazer feliz é só depositar um milhão na minha conta bancária, ou me contar o que aconteceu no hospital pra eu ir logo pra casa.

— Então está mais fácil eu te pagar, porque eu não tenho nada. – disse o Observador ao telefone.

— Como é?

— Eu sei que aconteceu porque está passando na TV, mas todas as câmeras de segurança do térreo foram desligadas durante a ação. Não temos pistas de quem entrou ali.

— Isso aqui virou o "CSI: Vanilla". — disse o Jaison.

— Ou a nova Liga da Justiça. Muito bem, tem algo de importante pra me dizer então? Porque uma menina foi sequestrada.

— Hoje virá uma inspeção de Margon para ver o que aconteceu. Talvez tenhamos mais informações a partir desta reunião com o padre.

— Dois dias antes da reunião das ilhas? Isso sim parece interessante. — Ela se levanta e olha diretamente para a lua cheia, que brilha atrás das nuvens, às refletindo em seus olhos brancos. — Te vejo amanhã nessa reunião.

Na Dimensão Branca

Os três conversam longas horas sobre o tratado dos mil e duzentos reinos. Embora nenhum deles aparentar cansaço pela conversa, Corvo bate sua garra no pires e as duas olham para ele.

— Não tenho nada a fazer contra isso. Quando fui criado, vim com um papel, não vou agir diretamente se isso não me afeta. Se me dão licença senhoritas, eu tenho alguns afazeres. — Ele desaparece em uma fumaça preta, deixando as duas sozinhas.

Elas se olham por alguns segundos, até a Emily parar de balançar seus pés e falar:

— Faz tempo... Posso?

Coruja pensa um pouco e se levanta abrindo os braços. Emily avança bem rápido nela com um sorriso no rosto, abraçando-a.

— Agora deixe um pouco a formalidade, querida. — Ela afaga sua cabeça, passando boas sensações para Emily. — Realmente, faz muito tempo desde que nos vimos.

Ambas ficam abraçadas por muito tempo, e no mundo humano já passava do meio-dia.

Na Casa da Cartomante

Kim e ela organizam as últimas para então partir.

— Vai deixar esses panos aqui? — perguntou a Kim, quase cansada.

— Acho que sim... Um dia eu posso resolver voltar — respondeu Donatella. — Vamos levar essas coisas lá fora, eu vou dar os últimos retoques no lugar.

Kim pega duas caixas e as leva para o lado de fora, sentindo um tremor desconhecido em seus pés. Ela olha aos arredores e vê que alguns mendigos se levantam rapidamente e cachorros começam a latir, sem saberem o que estava acontecendo. Então, vários veículos de guerra camuflados em azul se dirigem na sua direção em alta velocidade, deixando todos os moradores de rua em pânico, correndo com seus animais e pertences em mãos para o lado oposto.

— Mas já é horário de pico? - Disse ela.

Mesmo os vendo desesperados, os veículos mantêm a velocidade, esmagando sacos de lixo e raspando paredes por onde passam.

Sem pensar duas vezes, Kim larga as caixas no chão e corra até o meio do beco com um sorriso em seu rosto e os carros buzinando.

— Opa... — Ela estende sua mão na direção deles e cria uma pista à la "Speed Racer", fazendo-os dar várias voltas até chegarem ao outro lado do beco.

Eles se assustam quando os veículos aparecem na frente deles, como se tivessem caído do céu. O mais jovem dos moradores de rua olha para trás e vê Kim de costas, recolhendo as caixas no chão. Ao contrário dos outros, ele vai até ela sem um pingo de medo e cutuca seu ombro.

— Ei? Obrigado por nos salvar. — disse o garoto com todo o seu jeito humilde.

Ela se vira para ele e retira algumas mechas do seu cabelo em seu rosto.

— Bem, eu não sou muito fã de ser a heroína da história... Mas a gente tá aí. — Ela continua a pegar as caixas no chão.

— Ah... Poderia saber o seu nome? — disse ele a ajudando a pegar as caixas.

— Essa é uma pergunta curiosa de se responder... mas pode me chamar de Kim. — com um sorriso irônico em seu rosto.

— Porque é tão curioso?...

Naquele momento, um dos moradores assobia para ele, o pedindo para voltar.

— Eu tenho que ir. E obrigado de novo.

Quando ele volta aos outros, três militares descem dos veículos e olham para os mendigos.

— Quem foi o responsável por isso?

O jovem fica sem resposta, desviando seu olhar, mas o que havia o chamado aponta para a direção de Kim. Uma mulher alta de traços orientais e fardada em azul, olha diretamente para ele.

— Um cachorro? - perguntou ela, em tom de seriedade.

Ele olha para onde Kim estava, tendo somente um cachorro ali.

— Mas... Tinha uma menina de preto ali...

— Claro que tinha. — Com todo o seu desdém ela gira, chutando seu rosto e arrancando sua cabeça de seu corpo. — Os outros querem omitir mais alguma coisa?

— General, havia de fato uma garota ali, mas ela desapareceu. — disse um soldado.

— Também havia um estrume na minha frente. Vamos prosseguir! — Ela entra no banco do carona e retira o sangue do indigente em seu cabelo preto.

De cima de um telhado próximo, Donatella e Kim observam a cena agachadas.

— Podíamos ter feito algo... — disse Kim.

— Nós duas? Provavelmente teríamos morrido neste lugar estreito. — Ela leva uma carta com a imagem da lua a sua boca e a beija, depois a guarda e se levanta. - Temos que sair daqui. Mostre o caminho!

Na Igreja

Enquanto a estrutura inferior serve para as missas feitas pelo padre, o edifício ligado a ela funciona como uma parte administrativa da cidade. Justamente neste lugar, um homem fardado com camuflado azul, de uma barba grisalha e pele marcada pelo Sol e machucados, entra procurando por Lauro. Ele pega o elevador e sobe até o último andar.

— Ele está ocupado? — perguntou o homem para a recepcionista.

— O senhor tem hora marcada? — Ela fala sem olhar nos seus olhos.

Ele fica em silêncio, enquanto olha fixamente para a testa da moça.

Do lado de dentro da sala, a família de Alexia termina de conversar com o padre e a imprensa.

— Mal tínhamos acabado de sair de uma situação desagradável e agora isso de novo... — disse Eleonor aos prantos.

— Eu entendo, senhora Eleonor... — Renne estende um lenço para ela. — Não consigo pensar como é a dor de ter sua filha sequestrada, mas tudo terminará bem. Bom, agora temos uma última pergunta... É um pouco difícil, mas se pudessem dizer algo para ela neste exato momento, o que diriam?

— Bem... — Eleonor quase não consegue falar com tanta emoção. — Eu quero que devolvam minha filha... Só isso... Não fizemos nada contra ninguém. Se quiserem dinheiro, nós pagamos, mas deem a nossa filha de volta... Por favor... — Seu marido a abraça quando ela desaba em choro.

— Não a machuquem... Ela é tudo que eu tenho e tudo que eu amo... Só... Devolvam ela pra gente — disse Patrick muito emocionado, segurando seu choro perante os demais. — Eleonor disse tudo que eu pensei em dizer. Esse é o sentimento de um pai pedindo que devolvam sua filha.

Renne se levanta e dá um abraço em toda a família.

— Tudo vai dar certo, só precisam ter fé. Muito obrigada por aceitarem conversar comigo, e qualquer novidade que tivermos sobre a situação da sua filha, nós transmitiremos. Senhor Lauro...

Ela e sua equipe saem pela porta aberta pelo próprio padre, que os acompanha até a sala de espera onde o estranho fardado continua a esperar.

— Posso ajudá-lo? — disse Lauro, desconfiando da situação.

O homem se levanta e retira um pedaço de papel do seu bolso esquerdo e entrega para ele. Receoso, o religioso pega o papel e olha para seu uniforme e sua medalha dourada com o símbolo da Ordem Mundial.

— O que um militar de Margon quer nesta cidade?

Ele não responde, somente entra na sala e olha para a família de Alexia.

— Soube do atentado no hospital... — Ele pega a mão de Eleonor e a levanta. — Não há mais o porquê se preocupar, senhora. Agora as coisas vão acontecer nesta cidade.

Ela e seu marido ficam sem palavras. Então, o militar os dirige até a porta da sala, deixando o padre sem reação alguma e varias duvidas em sua cabeça.

— Quem era aquele homem? — perguntou Eleonor.

— Possivelmente... o mais influente de todos os militares de Margon... — disse Patrick.

Lauro entra na sala, com o homem já sentado em sua cadeira.

— Como ousa entrar neste lugar sem ao menos...

— Shhh... — Ele interrompe o padre. — Este papel em minhas mãos é o que um dos representantes de Vanilla trouxe até nós em Margon, um pedido de intervenção contra o atual governo que preside este lugar.

— O quê?! Isto... não é possível... Conseguiram falsificar a minha assinatura! — disse Lauro, completamente exaltado ao pegar os documentos.

O militar não fala nada e só esboça um sorriso irônico para ele.

— É isso o que sempre quiseram, não é? Ter o controle de Vanilla dentro da fonte. Conseguiram falsificar até minha assinatura para planejar um golpe contra a Igreja.

— Golpe? Não... Recebemos um relatório de acontecimentos seguido de um pedido de intervenção contra a cidade... — Lauro fica sem palavras, deixando o militar prosseguir. — Monstros elementais, bruxas, seres místicos e qualquer outra baboseira tirada de um livro de 1937... Com o recente ataque ao maior hospital de Onna Shindra, entramos em ação.

— E você é? — perguntou Lauro, com tom de raiva em sua voz.

— Eu sou o General de Divisão, Ares.

Ao ouvir a resposta, Lauro arregala os olhos e aperta um pouco o papel em suas mãos.

— O general sobrevivente da Guerra Civil em Paradiso... Por que veio pessoalmente?

Ares aponta educadamente para uma cadeira.

— Desconfortável falar com você em pé...

Enquanto as coisas não vão bem entre eles, para o Observador as coisas tendem a melhorar. Ele começa a analisar as câmeras de segurança próximas ao hospital, achando o exato momento que Alexia flutua até o caminhão frigorífico.

— Isso... Por que ainda me impressiono?

Ele abre um programa em seu computador e, quando vai clicar no ícone da Striker, uma mensagem aparece na aba de notificações com a seguinte notícia de um blog: "A Ordem Mundial aprova pedido de intervenção militar na Ilha da Vanilla, por Madame Prime".

— Madame Prime... — Ele clica no ícone, que liga diretamente para o celular da Striker.

— Não precisa dizer... Eu já sei — disse a Striker.

— Como você sabe?

— Canal doze.

Ele liga sua TV e vai até o canal indicado, onde a própria Madame Prime dá uma entrevista para outros jornalistas na porta da Igreja.

— Eu não sumi da minha vida de jornalista como muitos dizem. Eu viajei para Margon e acompanhei de perto toda a pauta sobre o relatório e agora irei conversar com o padre a respeito disto. Para mais informações, vocês podem acompanhar o meu blog. Tchau!

Ela entra na igreja, deixando um jornalista que perguntou sobre o atentado no hospital falando sozinho.

— Ressurgiu como uma fênix... Vou te mandar o vídeo da câmera de segurança de trás do hospital. Se quiser cobrir mais problemas, é melhor se dividir — disse Hardy.

— Você não se exclui dessa... Quero que continue acompanhando os passos dessa safada. Parece que as respostas para minha vida vão esperar mais um pouco. — Ela desliga na cara dele.

— Também devia estar acostumado com isso... — Ele continua a ver o vídeo de Alexia. — A herdeira da família mais poderosa da cidade é levada, uma intervenção militar em uma ilha religiosa e tantos mistérios que parecem sem sentido. Afinal de contas, o que está acontecendo com este lugar?

No escritório do Padre

O militar, estalando os ossos da sua mão enrugada, contesta o padre por suas atitudes perante aos acontecidos.

— Lauro... você é um idiota. Teve sua chance anos atrás, quando a Ordem se prontificou a lhe dar reforço contra a Bruxa Letal. Quem sabe os rumos da história tivessem sido diferentes...

Embora esteja com uma enorme raiva, o padre continua em silêncio, somente ouvindo o discurso do General contra seus métodos.

— Muito antes de todos nós, uma mulher foi até o Congresso de Viena colocar em pauta o fim das guerras e a preservação de um mundo que para nós é desconhecido... E adivinhe quem era essa mulher... uma fada. Quando nós achamos que conhecemos tudo, a vida nos prega uma enorme peça. O que eu quero dizer é que, por mais que o senhor ache que está seguro nesta igreja e que Deus virá te salvar, nada impede que fadas, demônios ou até deuses venham destruir tudo o que acredita.

Lauro debocha das suas palavras e olha no fundo dos seus olhos.

— Não fale coisas patéticas quando não se pode ver a verdade... Você teme demais o desconhecido e deixa-o tomar conta do que acredita, transformando suas crenças em lendas de mais de um século. Isso não afeta somente a mim, afeta a vocês também... Taikdarys, Margon, Chotgor, Ostrauss e Vanilla... A Ordem parou todos no tempo para controlar suas ações de maneira mais prática no modernismo que vivemos hoje em dia. E isso abre brechas para que o que não conhecemos venha até nós como um míssil e destrua nossas vidas... Só uma pergunta, você acha mesmo que vir até meu gabinete com a aprovação de um pedido de intervenção irá fazer vocês ganharem uma futura guerra contra um inimigo que nem conhecem?

O General sorri e se ajeita na cadeira, colocando sua mão direita semi-aberta próxima à sua boca.

— Responderei sua pergunta com outra: Quando uma futura guerra acontecer quem você acha que continuará vivo para contar a história? Aqueles que comandam a Ordem Mundial? Um dos quatro cavaleiros do apocalipse? Os seres mágicos que este lugar já registrou? Ou será uma das duas ilhas que não foram tomadas pela Ordem? Verbelding e Ghosttown? Não... — Ele retira da sua jaqueta um pacote com fotos de várias pessoas, incluindo a das mulheres que sequestraram Alexia, e também Aine, Striker e Loop. — A Ordem Mundial se empenhou para criar um sistema que pudesse afastar as pessoas dos males do mundo moderno, sendo assim mais fácil a sua manipulação, servindo de modelo para as demais nações. Essas pessoas têm o poder de quebrar o trabalho de séculos. Devemos ficar de olho no famoso Esquadrão Escarlate e nos Revolucionários da infame bruxa... Mas... — Ele muda o tom da fala e olha profundamente nos olhos de Lauro, como se pudesse ver a sua essência. — Eles não chegam perto daqueles que nos criaram... Daqueles que se escondem nas sombras, modelando a história, controlando nossas vidas e fazendo todos nós de idiotas... Quem eles são e quando vão aparecer?! O que eles querem com tudo isso?! A qualquer momento todas as nações do mundo podem se ajoelhar perante a um feito maior... Eu já consigo ver... A desgraça que eles trouxeram a nós!

Naquele momento, a secretária bate na porta.

— Senhor Lauro, a senhorita Amy está aqui para a sua entrevista...

— Bom, se me dá licença, eu tenho que ir — disse o padre.

— Claro, mas não se esqueça do primeiro encontro da cúpula da guerra.

— Cúpula da guerra? — questionou Lauro.

— Ah, esqueci de avisar... Este ano a cúpula irá discutir seus interesses aqui em Vanilla, mais precisamente no Salão Dourado — disse Ares.

O padre o olha com raiva e se levanta para ir até elas.

— Quando é essa reunião?

— Depois de amanhã... Então... Se quiser resolver seus problemas, sugiro que faça agora. Eu espero você voltar! — disse ele com um sorriso bem aparente em seu rosto.

"Os humanos sempre culpam deus e o diabo por suas decepções, mas mal eles sabem que deus e o diabo compartilham do mesmo pensamento sobre eles."— Corvo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Striker - A Bruxa, Os Deuses, Anjos & Mortais." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.