Prenda-me Se For Capaz escrita por Bia Flor Escritora, Gabi Caskett


Capítulo 5
A Amiga de Grissom


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, voltei!! Me desculpe por não ter postado antes. É que estava em uma correria para o fechamento de notas. ( eh, tia Bia tem vida profissional kkkk)
Enfim mais um capítulo e agora nossa querida equipe de Bones aparece no capítulo.
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/712870/chapter/5

No Instituto Jeffersonian, a famosa antropóloga forense Temperance Brennan, passava o braço por sua testa um pouco suada e dava seu trabalho por encerrado após concluir o caso que tinha em suas mãos e arquivá-lo. Tirou as luvas que protegiam suas mãos, retirou também o jaleco azul do instituto que cobria sua roupa, pegou sua bolsa e saiu do edifício logo após se despedir de seus colegas de trabalho.

Sua cabeça ainda girava em torno do caso do assassino da fita vermelha, caso esse que estava longe de ser resolvido, pois aquele homicida parecia brincar com eles. Já fazia alguns meses que não tinha notícias de alguma vítima sua e isso ao invés de tranquilizar-lhe deixava-a mais aflita. Havia poucas pistas que pudessem levá-los ao culpado pela morte daquelas jovens e isso estava tirando a tranquilidade de sua grande mente brilhante.

Desceu os degraus do antigo e ao mesmo tempo moderno prédio – ele era equipado com o que tinha de mais moderno em equipamentos – com muita graça. A noite era tranquila, ainda que houvesse a iminência de que ocorresse algum crime. Quem trabalhava junto ao FBI nunca estava livre de ter que envolver-se em algum caso surgido de repente. Quem sabe usasse uma paisagem como aquela como o espaço para a trama de seu próximo livro?

 Usava uma calça jeans e uma blusa vermelha que lhe cobria o pescoço longo. Os brilhantes cabelos castanhos, antes presos em um rabo de cavalo, agora estavam soltos. Tinha trinta anos, um rosto exuberante e inteligente, a boca cheia e sensual que convidava a um beijo, faiscantes olhos azuis que intimidavam qualquer pessoa que ousasse se aproximar demais, um corpo esbelto e atlético, resultado de seus treinos em pelo menos três lutas marciais. Podia se considerar uma mulher realizada, pois trabalhava no melhor instituto do país e era também uma renomada escritora.

 No estacionamento de seu local de trabalho, avistou seu automóvel, abriu a porta, entrou, sentou-se no banco do motorista, deu a partida e seguiu para seu lar. Seus amigos a haviam convidado para um happy hour depois do expediente, porém, ao contrário dos outros dias, ela não tinha a mínima vontade de sair para onde quer que fosse, nem para o Royal Dinners, sua lanchonete preferida, muito menos para o Founding Father’s, o bar que a equipe do Jeffersonian ia frequentemente. Essa noite em questão queria a tranquilidade e o aconchego de seu lar, seu doce e solitário lar.

Não demorou muito para que chegasse a sua casa. Morava a poucos quilômetros de seu trabalho. Retirou a chave de seu bolso, inseriu-a na fechadura, destrancou-a,  abriu a porta  e entrou. Deixou sua bolsa em cima do sofá e sentou-se confortavelmente nele. Jogou a cabeça para trás. Estava exausta após um longo turno de trabalho. Amava seu trabalho. Amava muito. Ninguém podia dizer o contrário. Entretanto, ele lhe exigia em demasia. Ela mesma se cobrava demais. Era perfeccionista ao extremo. Já passava das oito da noite e tudo o que precisava era de um bom banho e de uma boa e relaxante noite de sono.

 Levantou-se a custo do sofá e dirigiu-se ao banheiro. Retirou sua roupa e depositou-a cuidadosamente no cesto de roupas sujas. Abriu o chuveiro e deixou que a água morna percorresse seu corpo cansado. Pegou o sabonete e passou por todos os membros de seu corpo e depois abriu novamente o chuveiro para que pudesse retirar a espuma. Quando terminou, pegou seu roupão e vestiu-se. 

 Diante de seu guarda roupas, abriu a gaveta em que guardava suas roupas de dormir e escolheu um pijama. Vestiu-o e deitou-se em sua grande cama de casal. Ainda que fosse solteira, gostava de ter espaço para dormir. Nem bem se passara vinte minutos e seu telefone celular tocou. Por um instante pensou em não atender, no entanto, não podia dar-se ao luxo. Podia ser Booth, seu parceiro de trabalho, informando-lhe que tinham um novo caso.

 Olhou rapidamente no visor. Não era Booth. Era outra pessoa o qual não via há muito tempo. Sorriu e atendeu prontamente o telefone.

 ― Brennan – ela identificou-se embora não fosse preciso. Ele havia ligado para ela, portanto não pensava em falar com outra pessoa.

 ― Oi, sou eu o Grissom! – ele identificou-se também. Mas isso ela já sabia – Como está sua disponibilidade para vir a Las Vegas, a famosa Cidade do Pecado? – ele indagou.

   ― Que bom ouvir sua voz Grissom! – ela estava realmente muito feliz – Quanto a uma ida a Vegas, não tenho pretensão de sair daqui por agora, o Instituto precisa de mim.

  ― Preciso de você, preciso de sua ajuda e de seu brilhante cérebro em um caso que tenho aqui. Tenho um corpo o qual tenho certeza de que você vai adorar.

   Os olhos de Brennan brilharam ante a informação de Grissom.

  ― Você disse a palavra mágica. Pode deixar que pegarei o primeiro voo de Washington a Las Vegas e estarei aí o mais cedo possível.

  ― Te espero aqui o quanto antes. Tenho saudades de você e de nossas conversas. Quando você chegar colocaremos nosso papo em dia. Até logo!

 ― Também tenho saudades de você e de nossas conversas. Logo poderemos resolver esse problema. Até logo!

 Temprance desligou o telefone e pôs-se a sorrir. Estava excitada como uma criança que espera a entrega de presentes na noite de natal. Agora ela aguardava ansiosa a oportunidade de compartilhar com seus amigos sua ida a Vegas. Deitou-se novamente e encontrou dificuldade para conciliar o sono. Estava agitada. Mal podia contar os minutos e as horas para que amanhecesse e pudesse se encontrar com sua equipe no trabalho. Como em um passe de mágica, ou como um brinquedo que a pilha descarrega, seus olhos pesaram e ela dormiu profundamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? No próximo veremos os demais integrantes. :D
Esperamos vocês!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Prenda-me Se For Capaz" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.