POV JAEBUM

Niga hamyeon da manneun mari dwae

Niga hamyeon nan igiji mothaneunde
Gapjagi neon ttan sarami dwae
Joheul ttae deo nareul buranhage hae
Naega hamyeon neon naega hamyeon
Mwon malmanhamyeon neon maeil heeojyeo
Naega deo dagagaji mothage
Deo saranghaji mothage hae

— Muito bom Jaebum, como sempre um excelente vocal – Sook comenta assim que termino de cantar. Ela é como se fosse nossa professora particular de Vocal, uma mulher jovem, loira e com um grande potencial para música, mas que por algum motivo desconhecido não investiu em sua carreira – Que tal tirarmos uma pausa? Já está na hora do almoço, pode avisar aos garotos que estão dispensados, mas quero todos aqui às 14h em ponto, certo?

— Certo Obrigado, Sook! – Faço uma pequena reverência e saio do stúdio.

Acho que a melhor parte de ser um idol para mim são as partes que posso cantar, os outros acham dia de gravação da música muito chato, muito parado, eu gosto! Poder cantar livremente, como sempre sonhei desde pequeno. Está no Got7 para mim é uma grande conquista, venci muitas batalhas para chegar aqui, a primeira contra meu pai. Ele nunca quis que eu me tornasse um cantor, sempre quis um filho médico.

Quando entrei na JYP parecia um outro mundo, logo fiz amizade com o Jinyoung e demos início ao JJ project. Ele é como um irmão para mim, assim como os outros.

Ainda posso lembrar a primeira vez que a vi, Jihyo! Fiquei encantado pelo seu jeito maluquinho e meigo, sua voz encantadora. Na época eu não sabia que era proibido o envolvimento com trainees, me deixei levar e me apaixonei. Eu arrisquei, mesmo sabendo das consequências e estamos juntos até hoje, pena que em segredo. O único que sabe é o Jinyoung, pois quebramos essa regra juntos, pena que ele não deu certo com a Nayeon – Abro a porta da sala de espera e encontro os garotos entediados, o Jackson parece estranho olhando a tela de seu celular, sua expressão está triste, ainda não engoli o motivo por ele ter voltado antes da China.

— Pessoal, Sook nos deu uma pausa para almoçar, mas temos que voltar às 14h – falo atraindo a atenção de todos para mim.

— FINALMENTE UMA PAUSA, tava quase sem voz e morrendo de fome – Youngjae reclama e se joga no sofá. Esse ai só reclama, mas foi uma manhã cansativa mesmo, posso ver os rostos cansados dos meus amigos.

— Você está sempre com fome, Hyung – Yugyeom fala e leva uma almofada no rosto jogada pelo Jae, o que fez todos nós rirmos da cara do Maknae Yug pega outra almofada e joga de volta derrubando o Jae no chão. Esse Maknae tem que aprender a respeitar seus hyungs.

— Que tal irmos almoçar no Chang? Faz tempo que não vamos lá – dei a idéia, antes da briga entre os dois se intensificar, estávamos mesmo precisando relaxar um pouco.

— TOPOO – Jae levanta do chão e corre logo para porta.

— Podem ir frente, vou ao apartamento, mas encontro vocês lá – Jackson fala ainda com aquela expressão triste, que não faz parte do Jackson que eu conheço. Desde que ele voltou sinto algo estranho, como se ele estivesse escondendo algo que não está fazendo bem, será que apenas eu notei isso?

Não gosto de saber que um dos meus amigos não está bem, é meu dever ajudá-los! não só como líder, mas como um amigo. Todos nos conhecemos muito bem, não sei por que o Jackson insiste em esconder o que está acontecendo.

Espero todos saírem até ficar sozinho com o Jackson, vejo que ele está se encaminhando para sair e seguro seu ombro, ele se vira para mim com uma expressão confusa.

— Está tudo bem, Jackson? – insisto em perguntar.

— Está sim Hyung, só esqueci uma coisa em casa. Pode ir com os outros, encontro vocês lá em meia hora – ele fala e sorri, como se tivesse colocado uma máscara, e sai em seguida.

Penso em correr arás dele, mas sinto meu celular vibrar. Pego e vejo que é uma mensagem da Jihyo, amo tanto essa menina que mal cabe no meu peito. Sei que estou arriscando minha carreira e a dela com esse relacionamento, mas eu não ligo só de está com ela vale à pena. Sorrio ao abrir a mensagem e logo respondo:

Jihyo ♥:

“Estou com Saudades do meu Oppa”

“também estou com saudades da minha Cenourinha, desculpe a fata de tempo, podemos nos encontrar mais tarde?”

— VOCÊ NÃO VEM HYUNG? – A voz do Yugyeom me assusta, guardo o celular e corro para encontrá-los, percebo que Jackson não está com eles.

POV DAHYUN

— Eu não acredito que precisamos fazer essa aula, por que temos que fazer educação física? Queremos ser idols e não atletas – Chae reclama pela milésima vez desde que chegamos na JYP.

— Porque precisamos ficar em forma e ganhar resistência – Tzuyu responde com a maior calma do mundo, não sei como ela consegue manter a calma com os escândalos da baixinha.

— Vamos logo almoçar? Falar em fazer exercício me deixa faminta – Sana fala me fazendo rir, assim como Tzuyu e Chae.

Como um estalo na cabeça, me lembro que não coloquei minha roupa de ginástica na bolsa, como você é esquecida Dahyun!!!!!

— Meninas, eu esqueci minha roupa de ginástica em casa, vocês nem me lembram – brinco e faço um bico, arrancando risadas das meninas – Vou lá buscar e já volto.

— Quer que a gente vá com você? – Tzuyu pergunta com uma expressão preocupada.

— Não precisa, vou pelo caminho da praça que é mais movimentado. Vão indo almoçar e guardem meu lugar, não deixem a Mina pegar – falo e começo a correr para chegar mais rápido em casa.

Chego à praça que fica perto da JYP e paro para respirar, a rua parece bem movimentada, Seul nunca para é incrível. Enquanto descanso, percebo um pessoa com os cabelos platinados sentado sozinho num banco mais afastado e segurando um pacote de rosquinhas, é o Jackson! Mas o que ele faz aqui sozinho? Não vi nenhum dos garotos da Got7 na JYP hoje. Aproximo-me mais e percebo que ele parece triste, será que devo ir falar com ele? Não posso deixá-lo desse jeito e sozinho.

— Jackson? – o Chamo e ele olha assustado, logo relaxando a expressão ao me ver.

— Dahyun, você me assutou! O que faz aqui? Não devia está na JYP? – Aigooo, ele lembra meu nome! Calma, foco Dahyun, Jackson precisa de ajuda.

— Me desculpa – faço uma pequena reverência – esqueci minha roupa de ginástica em casa, estou indo pegar, mas e você? O que faz aqui sozinho? – Percebo ele abaixar a cabeça e encarar o chão, então me sento ao seu lado, ajeito meu vestido azul e encaro o garoto loiro sentado.

— Eu não te agradeci por ontem, ter me ajudado com o Jaebum – ele fala, mas sem me encarar, percebo que está tentando mudar de assunto.

— De nada, mas foi sério! Vocês dariam um ótimo casal – ele solta uma leve risada com minha brincadeira – Está tudo bem? – insisto em perguntar.

— Estou bem, o que te faz pensar que não estou?

— O Jackson que eu conheço e sou fã está sempre feliz, fazendo brincadeiras e descontraído com tudo, bem diferente desse Jackson que está na minha frente – respondo.

Percebo-o hesitar um pouco com a minha resposta, mas levanta a cabeça e me olha, percebo tristeza em seus olhos e vejo uma lágrima escorrer, logo a seco com meu polegar.

— Não sei se você conhece a cultura chinesa, mas ela é bem rígida! Minha família é tradicional, seguem a risco as regras e tradições. Bom, meu avô herdou do pai dele a empresa da família e passou para o meu pai, que vai passar para mim – Jackson começa a falar e se vira para mim - E quando meu avô descobriu o meu sonho em seguir a carreira musical foi totalmente contra. Ele veio conversar comigo a alguns dias atrás, querendo me obrigar a largar o GOT7, largar a minha carreira e voltar para casa, assumir minhas obrigações, como ele mesmo disse “ devo parar de brincar, me tornar um homem e assumir as responsabilidades da família Wang”, eu me neguei e nós brigamos muito feio – percebo seus olhos se encherem de lágrimas novamente. Então o abraço, foi uma atitude rápida e sem pensar, não aguento ver um cara sempre tão feliz e brincalhão daquele jeito. Sinto suas lágrimas molharem meu ombro e pescoço, ele chora descontroladamente em meus braços, sinto seus braços passarem por minha cintura e ele me apertar forte contra ele, ainda chorando.

— A ultima coisa que ele me falou foi que se eu escolhesse o grupo e voltasse para Seul, deixaria de ser o neto dele – ele volta a falar, sua voz saiu rouca – Eu voltei para Seul, não estou pronto para desistir dos meus sonhos, mas saber que perdi meu avô me machuca muito, então recebi uma mensagem da minha mãe, falando que ele não está bem de saúde, foi internado ontem à noite.

— Eu sinto muito Jackson – falo e seguro seu rosto enxugando suas lágrimas, ele não desvia o olhar do meu – essa situação acaba com qualquer um, é uma escolha difícil, mas você tem que fazer o que seu coração mandar ou poderá se arrepender no futuro, o que será uma dor ainda pior.

Ele fica calado, como se estivesse pensando em tudo o que eu falei, ainda seguro seu rosto e faço um leve carinho em sua bochecha, vejo as lágrimas descendo novamente. Vê-lo desse jeito me parte o coração, gostaria de poder fazer algo para ajudá-lo. Afasto o cabelo de sua testa e dou um pequeno beijo ali, mais uma atitude sem pensar, por que fez isso Dahyun? – Penso comigo mesma.

Me afasto um pouco envergonhada por ter beijado a testa dele, mas sinto os braços de Jackson me apertarem contra ele, como se me impedissem de me afastar. Ele segura meu rosto delicadamente e encosta sua testa na minha, seus olhos estão fechados e ele respira lentamente e mais calmo. Fecho meus olhos e aproveito aquela aproximação inesperada, seria um sonho? Posso sentir a respiração dele em meu rosto, enquanto ele faz um leve carinho em minha nuca.

— Obrigado Dahyun, eu estava precisando desabafar com alguém – ele fala quebrando  o silêncio, mas não se afasta. Abro os olhos e encontro seus olhos vermelhos pelo choro, me encaravam intensamente. Estou com uma vontade louca de beijá-lo, mas preciso me controlar, não é o momento.

— Não tem de que, pode contar comigo sempre que precisar prometo que esse será nosso segredo até que você resolva contar aos garotos – falo e com muita dificuldade me afasto dele, ele sorri gentilmente para mim.

— Muito Obrigado, de verdade! – Ele olha o relógio e levanta rapidamente – São quase 14h, preciso voltar ao stúdio, quer que eu te deixe em casa?

Faço que sim com a cabeça e ele me puxa pela mão, nos fazendo correr. Tropeço algumas vezes no meio do caminho o que gerou muitas gargalhadas do Jackson, não me incomodei por ele está rindo de mim, pelo menos podia ver aquele sorriso novamente, o que também me fazia soltar minha gargalhada estranha.

Chegamos à frente da portaria do meu prédio, ele me dá um beijo na bochecha e se despede com pressa, fico o olhando se afastar até que ele virou na esquina desaparecendo.

Meu deus, tudo isso foi real? Não é um sonho? – me belisco para ver se acordo, doeu! Não foi um sonho – penso e sorrio um sorriso tão grande que chaga a rasgar meu rosto.

POV TZUYU

Essa deve ser a aula mais chata e demorada do mundo. Olho para o relógio acima da cabeça do professor, o ponteiro mal se mexeu. Faltam 10 minutos para acabar a aula, mas parecem 10 horas.

Depois de brigarmos com a Dah por ela não ter voltado para o almoço, e que em minha opinião a desculpa dela de ter resolvido comer em casa porque a comida é melhor foi pura mentira e não me convenceu, até porque ela estava com um sorriso de orelha a orelha, fomos para aula de educação física. Se eu não sei dançar, muito menos sei jogar vôlei, minha coordenação motora e nada são a mesma coisa. Agora estou aqui sendo torturada pela aula entediante de composição – Não seja malvada, Tzuyu! O professor Yoon He não tem culpa, você só está muito ansiosa para encontrar com o Yugyeom – penso, enquanto tento prestar atenção pelo menos nesse fim de aula.

— Essa aula foi uma tortura, meu corpo todo dói por causa da educação física – Sana sai da sala reclamando – vamos comer?

— Sim, por favor! Esse dia foi tão cansativo que eu sou capaz de comer um boi inteiro – Chae responde e se encosta-se à parede – Que tal alugarmos um filme e fazermos comida em casa?

— ótima idéia, Chae! Vamos – Dahyun fala animada.

Olho à hora no meu celular, são 18:10, será que Yugyeom já chegou? Vejo as garotas começarem a andar em direção a escada e corro até elas.

— Meninas, eu não vou poder ir agora – falo, Chae é a primeira a me fuzilar com o olhar – calma, eu marquei de treinar a dança com o Yugyeom hoje, depois da aula – falo um pouco mais baixo, fiquei com medo do olhar da baixinha.

— AAA, se é por isso está perdoada! Aproveite e tire uma casquinha do Maknae mais lindo de Seul – Chae fala e faz uma cara de pervertida arrancando gargalhadas das meninas, fiquei tão envergonhada que não consegui nem rir, dou um tapa de leve no ombro dela.

— Vai, Tzuyu! Aproveita, estaremos te esperando pra saber dos detalhes – Sana comenta e puxa as meninas para irem embora.

Chego à sala onde estive ontem, ainda bem que encontrei. Percebo que ela ainda está vazia, Yugyeom não chegou. Então resolvo começar a praticar sem ele, ligo o som e começa a tocar good boy do G-dragon.

“um passo pra frente, chuta, dois passos pro lado e gira”

Fico treinando a sequência de passos que o professor passou, na hora do giro perco o equilíbrio e vou de encontro ao chão.

— Parabéns Tzuyu, o prêmio de pata do ano vai para você – falo sozinha encarando minha imagem no espelho, pareço cansada. Olho a hora e percebo que já está tarde, são 19:30, nada de Yugyeom aparecer, será que ele está ocupado ou esqueceu? De todo jeito é melhor ir embora, já está tarde. Desligo as luzes e fecho a porta, o corredor estava vazio.

— TZUUYUUU – escuto alguém me chamar e viro, me deparo com Yugyeom correndo em minha direção, ele está vestido com uma blusa de lã amarela com branca e uma calça jeans escura, dessa vez posso ver seu cabelo acobreado sem o boné, ele parecia ofegante como se tivesse corrido demais. Não posso evitar um sorriso em vê-lo, ele não esqueceu! – Me desculpe, sei que estou muito atrasado, mas o menager organizou um encontro de fãs de ultima hora.

— Tudo bem, Yug. Sei que você é ocupado, eu só resolvi ir embora porque está tarde.

— Fique, vamos ensaiar, prometo que te deixo em casa com segurança – ele fala e sorrir para mim, como posso negar esse pedido?

— Tudo bem, mas onde vamos dançar? A JYP já fechou – falo e aponto para os dois armários seguranças na frente da porta.

— Não para mim – ele fala e pisca para mim, em seguida me segura pela mão e me puxa até os seguranças, sentir sua mão quente na minha me fez arrepiar até o ultimo fio de cabelo da cabeça.

— Min Ho, poderia liberar minha entrada e desse belíssima dama, marquei de ensiná-la a dançar, mas acabei me atrasando, prometo que não vamos demorar – Yug fala para um dos seguranças, ele acabou de me chamar de bela?

— Tudo bem Yug, mas não demore mesmo ou vou me prejudicar com o JYP – o segurança abre a porta para nós, sinto Yugyeom me puxar novamente.

Caminhamos no escuro até a sala combinada, impressionante como ele conhece o caminho decorado. Entro na sala e coloco minha bolsa no chão, vejo Yug tirar o sapato e ligar o som, ele é muito bonito, seus traços são bem definidos, seus olhos tão intensos e esses cabelos nos olhos...

— Tzuyu, vem aqui - saio dos pensamentos ao escutar a voz dele me chamando e o obedeço, vou até seu lado e logo ele começa a dançar, invejo a habilidade que esse garoto tem para dança, ele se move com uma leveza que é bonito de ver – Sua vez agora, passo para esquerda, braço para cima...

Ele começa a dançar e eu tento imitá-lo, claro que do meu jeito desengonçado. Acabo tropeçando nós meus pés, fecho os olhos esperando o encontro com o chão frio, mas são mãos quentes que sinto, elas envolvem meu corpo e me puxam para cima. Já em pé, abro os olhos e vejo Yugyeom parado na minha frente me olhando de forma preocupada, suas mãos ainda estavam em minha cintura.

— Você está bem? Seria uma queda muito feia – Ele fala e me examina com os olhos como se estivesse procurando algum machucado.

— Estou bem, obrigada Yug Oppa – falo e faço uma pequena reverência, o vejo ficar um pouco vermelho, envergonhado, então percebo que o chamei de Oppa, arregalo os olhos e sinto meu rosto esquentar.

— Calma, vai acabar explodindo de tanta vergonha, não precisa ficar assim – Ele fala e sorri divertidamente – vem, vou te ajudar – ao falar isso ele se posiciona atrás de mim, sinto meu corpo esquentar com essa aproximação, como ele é alto, eu fico na atura de seus ombros.

— fecha os olhos – Yug pede e eu obedeço prontamente, sinto ele colocar as mãos em minha cintura, me causando arrepios. Ele me ajuda a fazer os passos de dança, a cada movimento novo seu corpo encosta no meu, me causando choques elétricos pela coluna. Tenho curiosidade e olho pelo espelho, percebo que ele me olha, e com nossos olhares conectados através do espelho continuamos a dançar.

21h

— Estou morrendo de fome – Yugyeom comenta enquanto andamos pelas ruas vazias até meu prédio – que tal comermos algo, te deixo em casa depois – ele está me chamando pra sair?

— Tudo bem, também estou faminta, mas onde vamos? – concordo um pouco envergonhada, então ele segura minha mão e sorrir, Yug me puxa para andar ao seu lado, está frio, mas eu não me importo. Chegamos numa lanchonete fast food e ele foi logo fazer nossos pedidos.

Sento numa mesa um pouco afastada, vejo alguns casais conversando e comendo tranquilamente, grupos de amigos também. Yug chega com os nosso pedidos e  percebo que realmente estava morrendo de fome.

— Você está melhorando, Tzu, posso te chamar assim? – Yugyeom quebra o silencio, gostei do apelido.

— Pode me chamar assim, gostei do apelido, mas não estou melhorando – falo sorrindo o fazendo sorrir também – ainda pareço uma pata, levei umas 5 quedas antes de você chegar

Ele solta uma gargalhada com o meu comentário, atraindo atenção para gente, fico um pouco vermelha.

— Yug, está chamando atenção, para – comento, mas não posso evitar um sorriso.

— Como você descobriu que queria ser cantora? – ele pergunta e dar uma mordida na sua pizza. Confesso que fui pega de surpresa com essa pergunta.

— Confesso que eu não sei te responder isso, gosto de cantar desde que me conheço por gente, lembro que quando era pequena eu colocava os saltos da minha mãe e fazia shows na mesinha de centro da minha casa – escuto novamente a gargalhada de Yugyeom – mas e você? Como tudo começou?

— No colégio, eu comecei a fazer dança, sempre gostei de dançar, daí passei pro vocal também. No inicio minha mãe não aceitou muito, pois eu teria que sair de Namyangju e morar aqui em Seul, mas ela já se acostumou. Confesso que eu não esperava que chegasse tão longe, como cheguei, Got7 foi minha maior conquista até agora.

— Deve ser um realização de um sonho, espero poder conseguir também, um dia – falo, esse momento com Yugyeom está tão bom que eu queria que durasse para sempre – e como é ser o maknae?

— Um saco, ter que obedecer todos os outros, mas eu não sou um maknae muito bonzinho, vivo aprontando com eles, rola até umas brigas as vezes – ele responde e começa rir me fazendo gargalhar também. Então percebo ele pegar o celular e fazer uma pose para foto, chego mais perto dele e sorrio, me arrepio ao perceber que nossos rostos estão quase colados.