New Fairy Tail escrita por Lady Yuuriko


Capítulo 2
Eliza: Missão 1, ação!


Notas iniciais do capítulo

Oeeee coisinhas feias do meu kokoro *-*)/
Sentiram saudade? :3 (óbvio que não, mas não custa perguntar e.e).
Yume-chan, Kirito-kun e Luna-chan, vocês me salvaram da depressão! Eu já estava encolhida em um canto pensando "ninguém vai ler, ninguém gostou", daí um dia entro e... KABOOOMM!! Aparecem esses dois comentários diliçiosos e uma adição aos favoritos. Sério, amo vocês :'3

Enfim, deixemos de conversar (ou da autora maluca escrever sozinha) e boa leitura!



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Já se passavam das duas da tarde, a Fairy Tail se encontrava silenciosa depois da festa de boas vindas que durou até depois do amanhecer. Alguns nem se deram ao trabalho de ir para as suas casas, simplesmente caíram no chão e dormiram, formando montinhos de corpos bêbados por todo o salão.

Elizabeth sente algo molhado em si e abre os olhos preguiçosamente os olhos castanhos e percebe que dormia sentada em um canto e, em seu ombro, Aoi mastigava seus longos cabelos róseos e murmurava algo como “mais sal, por favor”. Ele, porém, logo é despertado com um belíssimo tapa no rosto.

— Seu verme, como ousa?! – Com isso ela o levanta pela gola até estar em altura suficiente para encara-lo nos olhos.

— Nossa, você é alta! Mede 1,82? – O moreno de olhos azul-céu parece não notar que está correndo risco de vida.

A rosada estava pronta para transforma-lo em cinzas quando escuta a voz, de certa forma, calma de sua mãe:

— Eliza, querida, pode ajudar a mamãe?

Vira para ver de onde vem o som e então depara-se com a Heartphilia mais velha sendo esmagada embaixo de vários corpos dormentes.

— Ha há, parece que ela tem problemas!

Com o ultimo comentário o Fullbuster primogénito ganha uma viagem ao encontro da parede oposta, rachando a mesma. Entretanto, Elizabeth ainda escuta sua risada e vê um polegar levantado, indicando que estava tudo bem. Ela teve de respirar fundo para não ir até lá e arrancar seus dedos.

— Obrigado querida, já não conseguia respirar – A loira disse com um sorriso que deixou amostra algumas pequenas ruguinhas. – Ah, sim, sim. Quando vai pegar sua primeira missão?

— Uma missão agora estragaria minhas unhas – reclama fazendo careta. – Aliás, tenho minha mesada. Não preciso fazer isso.

— Sobre isso... – Lucy começou, vendo a carranca da filha se formando. – Eu e seu irmão decidimos parar de te dar mesada. Sabe, vocês comem como dragões e seu pai queimou a cozinha outra vez! Desse jeito vamos virar mendigos... – Choramingou, provavelmente imaginando a cena.

Eliza recitou “calma, você não pode tostar sua mãe” como se fosse um mantra enquanto caminhava a passos duros em direção ao quadro de missões que, depois da reforma – “e que reforma”, dizia para si –, passou a ser constituído por bordas douradas presas a parede formando um imenso retângulo que ia de uma ponta da guilda a outra. Começou a procurar uma adequada, mas recusava todas que olhava com um comentário irônico. Como fez com a do café de maids:

— Ah, claro, vamos nos vestir de empregada para agradar pervertidos. Êba!

Ou com a do livro desaparecido:

— O dono dessa deve passar os finais de semana com o Sr. Psicólogo.

Depois de olhar quinze esbarrou em um menino baixinho de cabelos negros e olhos avermelhados que andava da mesma forma que ela – estilo caranguejo – só que em direção diferente. Aki. Este a olha com desdém e volta a sua busca.

Esse 1,60 querendo bancar o machão...— Xinga-o mentalmente de vários apelidos quanto a sua altura em vingança e sai rindo diabolicamente com a “finalmente escolhida” nas mãos.

Duas horas depois já tinha ido até mesmo receber as instruções com o “cliente” da guilda, o dono da missão. Pelo visto iria ser fácil para a rosada, só teria de trazer as asas de uma borboleta dourada burra que vivia na floresta próxima dali. Sabe-se lá o porquê, pois que nem prestara muita atenção. No momento, o único problema era o tempo, ela estava vagando por entre árvores altas desde que chegou ali. E talvez fossem as mesmas! Eliza nem sabia mais.

Olhou suas botas marrons, que até uns instantes eram bege. Conjurou várias pragas e decidiu descansar. Sentou-se em uma pedra grande e fechou os olhos, sentindo a brisa em seu rosto. Brisa essa que se intensificou ao ponto de joga-la para trás. Elizabeth tentava inutilmente se manter, ao menos, sentada. Folhas e insetos vinham em seu rosto e ela teve de desviar de um galho maníaco.

Mas de repente tudo ficou calmo. Ela levantou num salto e deu de cara com uma borboleta dourada que deveria medir quatro metros de uma asa a outra.

— E aquele maldito disse que seria fácil! – gritou indignada e atraiu a atenção da inimiga que tentou sair voando no mesmo instante. – Ah, você não vai não!

Com um salto se põe sobre a gigante, e agarra seu corpo peludo, evitando as rajadas de vento, contudo agora estão no ar, pairando lindamente em linha giratória(?). Eliza fica irada e cobre seu corpo com suas chamas, queimando a pobre borboleta que agora vai de encontro ao chão junto a sua assassina.

Já é noite e a família Dragneel está esparramada no sofá, jantando. Até que são ouvidas batidas fortes seguidas pelo uso abusivo da campainha.

— Meu bem, vai olhar quem é – manda Lucy a seu filho mais novo.

O loiro a encara com os orbes ônix suplicantes, recebendo um olhar mortal do pai – que nem repreendendo o filho deixou de enfiar comida garganta abaixo, – em seguida. O pequeno não tem escolha e vai cabisbaixo até a porta, mas logo solta uma risada histérica.

O casal também vai a porta – Natsu ainda comendo, óbvio – e se depara com a filha suja de lama e de uma gosma verde dos pés a cabeça, suas roupas estavam chamuscadas, seu cabelo todo desgrenhado e com um galho – maníaco – muito bem preso ali.

Sua expressão de puro ódio calou-os por alguns segundos. Porém, logo estavam todos chorando de rir enquanto a rosada corria atrás deles com os punhos em chamas.

***

— Então já está decidido? – Pergunta uma pequena morena, assustada e de joelhos.

— É evidente que sim! – Sua risada louca ecoa por toda a sala e faz a jovem tremer.

Debruçado sobre um dos braços de um trono decorado com ossos e tecido negro ele observa toda a sala ao seu redor, os olhos púrpura analisando cada detalhe coberto de pó, desde a abertura circular no teto até os esqueletos ao chão, sobre runas antigas.

— Só mais um pouco... – Murmura levantando e indo na direção dos desenhos estranhos gravados na parede.

Lá representados estavam um tigre, uma fada, uma sereia e um cavalo alado, deles saía uma luz em direção ao céu, que, por sua vez, tinha olhos vermelhos e um sorriso largo, pintados sobre si. O homem põe seus cabelos louros sebosos para trás e encara o trono novamente, com um sorriso demoníaco.

— Só mais um pouco mestre...

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? *-*)
Esse foi um capítulo especial focando só na Eliza, vai ter sobre os outros também, mas só lááá pra frente.

Bye, bye coisinhos o/



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