Questão de Tempo escrita por


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oii...ainda lembram de mim e dessa fic? Sei que andei muito sumida mas acreditem muita coisa aconteceu...enfim vou voltar com esse meu passa tempo para deixar minha cabeça sã...então vamos ao que interessa!
Não sou de deixar as coisas pela metade então por mais que demore eu vou terminar essa fic.
Um grande bjo a tds!



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Cap 06 

Mac ficou ali na sala assistindo Stella se afastar chorosa, ele se sentiu mal em estar fazendo algo que a desagradasse, parecia que ela queria mas ao se afastar daquela forma ele percebeu que ela lutava com seus próprios demônios. Mac deitou-se no sofá e ficou o restante da noite encarando o teto, atento a qualquer barulho que viesse do andar de cima. Ele queria se desculpar, não queria que Stella se afastasse dele então quando o dia despontou no horizonte Mac sai pela casa em busca de papel e caneta, ele senta-se a mesa na cozinha e começa a escrever ao final ele dobra a folha e escreve o nome dela. 

Stella acorda com um barulho de motor de carro então lembra-se que o carro de Mac ficou estacionado a noite toda em frente a sua garagem que era quase que embaixo de sua janela. Ela levanta-se e por uma fresta de cortina pode ver o carro dando a ré e tomando a rua. Stella desce as escadas e vai até a sala onde antes ele dormira, sobre o sofá feito uma pilha de panos dobrados em cima do travesseiro estavam o edredom e a blusa que ele usara, além de uma folha dobrada com o nome dela escrito. Stella senta no sofá com a folha nas mãos lendo atentamente. 

“Stella, 

Primeiramente perdoe o meu comportamento de ontem à noite, você me ajudou tanto e acabei agindo como um idiota, espero que esse acontecimento não estrague o nosso plano de encontrar os pais de Sophie. Ainda continuo com o mesmo projeto e espero que você também. 

Vamos esquecer tudo o que aconteceu, está bem assim? E não falaremos mais no assunto. Em segundo lugar queria agradecer seu chá, me sinto muito melhor para enfrentar o dia de hoje. 

Mac Taylor.” 

Stella não sabia se ficava aliviada por ele propor o acontecimento ao esquecimento ou se frustrava por não ter uma insistência, já fazia tempo que seu coração não disparava daquele jeito por ninguém mas assim seus segredos estavam comprometidos, seus pensamentos quase entraram em parafuso quando ouviu um chorinho vindo do andar de cima, nem se deu conta que já estava na hora de Sophie comer. Ela descia as escadas com o bebê no colo quando a campainha toca. 

Stella – Sam ainda bem que chegou. – abrindo a porta mas não era a amiga que estava do outro lado. – Desculpe. O que deseja? 

 – Senhora Bonasera? 

Stella – Sim. 

 – Temos entregas nesse endereço de umas compras que foram feitas na nossa loja hoje cedo. A senhora pode assinar esse papel? 

Stella – Eu não comprei nada. – um pouco confusa com a situação. 

 – Ah tenho isso pra senhora. – tirando do bolso um pequeno papel e entregando a Stella. 

“Acho que você não deve estar entendendo nada, tudo bem eu vou explicar. Esses presentes são para Sophie e para facilitar sua vida também.  

Mac Taylor.” 

 – Senhora e os móveis? 

Stella – O que ele comprou mesmo? 

 – Aqui diz um berço, um cercadinho, um carrinho de bebê e um bebê conforto. 

Stella – Nossa, Mac exagerou. 

 – Podemos ... ? 

Stella – Claro, coloquem o bercinho no quarto lá em cima, o restante pode deixar por aqui mesmo. 

Sam – Stel você andou fazendo compras? – na porta vendo os entregadores entrarem com várias caixas. 

Stella – Na verdade eu não comprei nada disso, foi o Mac. 

Sam – Bebê você conquistou seu pai. – pegando Sophi do colo de Stella. – Eu estava tão preocupada com você ontem. Você não chegava e sei como fica nervosa com lugares cheios mas quando vi o carro do Taylor aqui então fiquei sossegada. 

Stella – Como você sabia que era ele? 

Sam – Ele veio aqui mais cedo te procurar. Então já tem café? – caminhando para a cozinha. 

Stella – Ainda não, você fica ai com a Sophi que vou fazer a mamadeira dela primeiro. 

Poucos minutos depois os entregadores montaram o bercinho e deixaram a casa. 

Sam – Agora me diz como você fez pra dividir a cama com a Sophi e o Taylor? 

Stella – Sam! – repreendendo a amiga. 

Sam – Você não tem quarto de hospedes. 

Stella – É não tenho mas tenho que ter. 

Sam – Porquê? Ele vai vir dormir aqui mais vezes? 

Stella – Não, meus sobrinhos podem vir. 

Sam – Sei. 

Sam ainda mantinha o olhar malicioso e interrogativo o que fez Stella explicar a situação. 

Stella – Ele dormiu no sofá. 

Sam – Como você é má Stella Bonasera. 

Stella – Ele só está me ajudando a encontrar os pais da Sophie. E ele só dormiu aqui porque estava chovendo muito. 

Sam – E você é boba o bastante pra deixa-lo apenas dormir. 

Stella – Para Sam! – ela não consegue segurar o riso. 

.... 

Stella caminhava apressadamente pelos corredores de vidro do laboratório de Nova York, dessa vez parecia que tinham todas as portas abertas para ela, a última vez que esteve ali teve que ameaçar a recepcionista para deixa-la subir. Ela avista Mac sentado atrás da grande mesa em sua sala, ele parecia concentrado em alguns papeis. Stella respira fundo e continua seu caminho, por outro corredor Danny avista aquela mulher com uma criança no colo se afastar, ele apenas sorrir e volta ao seu trabalho. 

Danny – Ei, ei, ei onde vai? – interceptando Adam. 

Adam – Eu preciso falar com o Mac. 

Danny – Fala pra mim. 

Adam – Mas... 

Danny – Pode falar, não se preocupe que passo para o Mac depois. 

Adam – Eu não sei não, lembro muito bem o esparro que o chefe me deu quando o inspetor Gerard pegou aqueles resultados. 

Danny – Não se preocupe, sou eu e não o Gerard. 

.... 

Stella para diante da porta aberta de Mac, mais uma vez ela respira fundo e antes que pudesse se fazer ser notada Sophi faz isso por ela, a menina cuspiu a chupeta e dava gritinhos o que chamou a atenção de Mac. 

Mac – Stella? Sophi. – franzindo o cenho. – Aconteceu alguma coisa? – saindo de trás de sua mesa e indo ao encontro delas. Ele não sabia como Stella conseguia carregar tanta coisa, Sophi em seus braços, no ombro dependurava duas bolsas e na outra mão o bebê conforto. 

Stella – Desculpa Mac, não quero te atrapalhar mas preciso da sua ajuda. 

Mac – O que aconteceu? Parece nervosa. – sua voz era preocupada. Sophie logo estica os bracinhos para Mac, ele abre um sorriso e pega a menina no colo. – Coloca suas coisas ali. – apontando o sofá. Stella faz o que ele dissera. 

Stella – Mac meu chefe me ligou e hoje eu preciso trabalhar, ele faz questão da minha participação em uma reunião hoje e não tenho com quem deixar Sophi. 

Mac – E sua vizinha? 

Stella – Sam foi a primeira que eu recorri mas ela não pode, tem uma consulta médica. – Sophie se entretém com o boton da polícia no terno de Mac. 

Mac – Calma Stella, você está tão nervosa. Quer uma água? 

Stella – Não, eu não quero nada. Eu vou acabar sendo demitida, eu pedi uns dias de folga mas... 

Mac – Calma. Acho que sei de uma pessoa para nos ajudar. Mas antes tenho que avisar que vou me atrasar para resolver um assunto de trabalho. – ele vai até sua mesa e resgata seu aparelho celular. 

Stella – Desculpa eu estar te atrapalhando mas não sabia o que fazer. 

Mac – Não tem problema. – ele aguardava na linha que alguém se manifestasse do outro lado. 

Don >> Flack.  

Mac >> Don eu vou ter que resolver um problema antes e te encontro para irmos aquela diligencia que tínhamos marcado.  

Don >> Já estava saindo da delegacia para te encontrar.  

Mac >> Me encontra no local, está bem assim? << - Sophie solta mais um de seus gritinhos, parecia que a menina falava sozinha. 

Don >> Ei que barulho é esse? Isso é um bebê?  

Mac >> É um bebê sim.  

Don >> Não me diga que está com a sua filha? — ele fala em tom brincalhão. 

Mac >> Eu não estou com a minha filha, estou com a Sophie.  

Don >> Ok paizão, aposto que deve estar com a mãe da menina também. << - Mac vira-se para olhar Stella, Don falava tão alto que achou que ela pudesse ter ouvido mas Stella estava concentrada demais no quadro. 

Mac >> Nos vemos daqui a pouco.  

Don >> Quando vou conhecer minha sobrinha? << - Mac não respondeu e apenas desligou o telefone. 

Stella sente Mac se aproximar e ficar ao seu lado. Alguns minutos de silêncio se sucederam, apenas Sophie continuava a balbuciar. 

Stella – É um bonito quadro. 

Mac – Minha...minha...- ele não sabia como chamar Clarie, se dizia “minha ex-mulher” ou “minha falecida esposa.” Stella o olhou intrigada com as poucas palavras, ela pode notar uma emoção nos olhos dele. 

Mac – Minha...falecida esposa comprou em um leilão pouco antes de morrer e me deu para enfeitar minha sala, ela dizia que meu escritório era muito impessoal. Ela gostava de artes. Foi o último presente dela, só chegou aqui depois que ela se foi, ela não chegou a vê-lo ai na parede. 

Stella – Eu sinto muito. – ele finalmente a encarou e encontrou os olhos dela emocionados tanto quanto o seus, Mac não sabia explicar mas perto de Stella tinha vontade de conversar, de falar e isso não era típico dele, ainda mais se o assunto fosse Clarie. Ele passa por ela e vai até sua mesa, abre uma gaveta e lá do fundo ele resgata uma foto. De uma certa forma ele queria demonstrar para Stella que entendia o fato de não ter fotos expostas dos pais dela na casa pois a dor de vê-los apenas no papel era enorme, ele sentia a mesma coisa. Mac estica o braço e entrega a Stella, a foto um pouco amarelada e com alguns amassados denotava que era sempre manuseada. Stella sorriu ao ver Mac sorrindo na foto ao lado dele uma mulher ruiva e olhos azuis também sorria e ela pensou: “casal perfeito, porquê?” 

Stella – Nessas horas eu não sei o que dizer porque eu não sei o que dizer pra mim mesma. – devolvendo a foto. 

Mac – Eu entendo perfeitamente. – guardando a foto no local. – Nessas horas não há palavras reconfortante apenas a dor de ter perdido alguém entende o que o outro passa. - Stella apenas assente.  

Os olhos emocionados de ambos encontram um pouco de conforto na dor que cada um carrega e era trasbordada pelas lagrimas represadas. 

Aquele momento de emoção fora totalmente quebrado com o chorinho de Sophie, de tanto mexer no boton ela acabou se furando e abriu o berreiro assustando os dois. 

Mac – O que aconteceu? - os dois voltaram total atenção para a criança que chorava. 

Stella – Deixa ver. – se aproximando, a menina mostrava os dedinhos e Stella percebeu uma gotinha de sangue. – Não foi nada meu amor, já passou. – beijando as mãozinhas de Sophie. A menina parou de chorar e apenas olhava Stella fazer seus carinhos mas Stella estava perto demais, de repente aquele perfume delicado dela estava deixando Mac hipnotizado, ela estava muito perto. Stella beijou várias vezes o dedinho dela e a menina apontou para a boca de Mac, para que ele fizesse o mesmo, assim ele “acordou” do transe que o perfume de Stella lhe deixara e beijou a criança diversas vezes a fazendo rir alto. 

Stella – Você disse que tinha uma pessoa para nos ajudar. 

Mac – É verdade, vamos. Você a leva que eu levo essas coisas. – passando a menina para o colo de Stella e de novo os seus sentidos são tomados pelo perfume dela. Ele apenas agradeceu mentalmente por Stella ter se afastado logo. 

Mac – Meus presentes estão ajudando? – apontado para o bebê conforto. 

Stella – Nossa Mac e como estar. Obrigada. Estava tão nervosa que  esqueci de agradecer. 

Mac – Não tem que agradecer, eu vi o quanto era difícil você cuidar sozinha de Sophie. – eles caminham para os elevadores. Sophie olhava de um lado para outro agitada naquele ambiente até que sem querer bateu nos óculos de Stella os fazendo cair no chão. 

Stella – Sophi cuidado. 

Mac – Eu pego pra você. – se agachando para apanha-lo. 

Stella – Obrigada. 

Mac tentava coloca-los de volta no rosto dela mas não acertava. 

Stella – Deixa que eu coloco. 

Mac – Calma, eu ponho pra você. Está duvidando das minhas habilidades? Consigo manusear uma arma, consigo também manusear um óculos. – Stella apenas sorri e ele o faz. 

Aquele óculos com certeza era um charme a mais, os olhos dela brilhavam. Ele tinha certeza que ela queria esconder-se por trás daquelas lentes mas não conseguia, aquele acessório chamava atenção para seus olhos. Mac tem certeza que tudo não durou mais que alguns minutos mas a imagem de novo dos olhos dela tão perto iria povoar sua mente por muito tempo, não era a primeira vez que os olhos dela lhe chamaram a atenção mas dessa vez estava livre de fumaça, de vermelhidão estavam tão brilhantes. 

O elevador chega ao andar e eles entram, Stella estava um pouco constrangida mais uma vez sentiu as pernas ficarem bambas mas ao menos tinha Sophie para se distrair, ele não podia perceber. Eles estavam sozinhos e enquanto Mac encarava os números digitais mudarem ela brincava com Sophi. Stella ficou bem próxima a porta enquanto Mac foi mais para o fundo do elevador, ele lembrou da claustrofobia dela. 

Mac – Você leu o meu recado? – ainda encarando os números. 

Stella – Você disse que não tocaria no assunto. – ela pegava a chupeta da menina que estava presa a sua roupa e coloca na boca dela, evitando a todo custo encarar Mac, sabia que estava com as bochechas vermelhas. 

Mac – Tudo bem, você tem razão. – por um minuto Mac achou que se voltasse no assunto poderia perceber algum interesse da parte dela mas com aquela resposta entendeu que nunca houve interesse da parte de Stella. – Mas você me desculpou? 

Stella – Você disse para esquecermos isso. – para Stella ele apenas queria saber se estava perdoado ou não, parecia arrependido de ter tentado beijá-la.  

O silêncio se instaurou mas fora quebrado com as portas do elevador se abrindo em um andar qualquer, várias pessoas entraram o que deixou Stella nervosa. Mac notou a inquietude dela sabia que era devido a sua claustrofobia, ele se aproximou de Stella, Sophie olhava para trás para olhar Mac e ele aproveitou para brincar com a menina e tocou de leve no ombro de Stella o que a fez respirar fundo. Ele sabia como deixa-la mais calma, mesmo estando um pouco constrangida com o rumo que aquela conversa tomara ele estava lá ajudando-a e estava conseguindo acalmá-la um pouco. 

.... 

Stella se surpreendeu quando Mac avisou que tinha comprado também uma cadeirinha e assim a menina poderia andar com eles em segurança no carro. O caminho foi silencioso, estavam um pouco constrangidos com a pequena conversa que tiveram sobre o quase beijo e cada um tirou suas próprias conclusões. 

Mac – É aqui. – parando o carro em frente a uma casa. 

Stella – Tudo bem. – eles saem do carro, Mac pega Sophie no colo e Stella as bolsas. 

Logo estão à frente da porta de madeira da casa, Mac toca a campainha e ouvem vozes pela casa. 

Lindsay – Mac? – ela olhava para Mac, para a criança em seu colo e depois para Stella sem entender. 

Mac – Podemos entrar? 

Lindsay – Ah claro, desculpa. – dando mais espaço para que entrassem. – Algum...algum problema? 

Mac – Lindsay essa é Stella Bonasera. Stella essa é Lindsay Messer, vocês devem ter se encontrando no laboratório outro dia. 

Stella – Ah claro, me desculpe se eu fui grosseira, eu estava nervosa naquele dia. – falando um pouco sem graça, Mac nunca antes vira Stella com aquele sorriso envergonhando. 

Mac – Eu percebi. – falando baixo arrumando o casaquinho da menina disfarçadamente. 

Stella – Oi? – franzindo o cenho ao olhá-lo. 

Mac – Eu não falei nada. 

Lindsay – Tudo bem Stella, eu entendo. 

Mac – E essa é Sophie. 

Lindsay – Essa aqui é a famosa Sophie. – passando a mão pela barriguinha da menina que apenas ria. 

Stella – Famosa? 

Lindsay – Sim, muito famosa a filha do Mac. – Stella apenas sorria. – Mac tem certeza que essa menina não é sua filha? 

Mac – Tenho. 

Lindsay – E porque ela está me olhando assim? 

Mac – Quê? 

Lindsay – Do jeito que você costuma olhar quando está analisando algo que ainda não se encaixou. Não precisa fazer exame de DNA ela é sua. 

Mac – Não, ela não é. 

Lindsay – Mas se parecem. 

Stella – Eu tenho que concordar. 

Mac – Eu estou aqui para te pedir um favor Linds, ou vocês duas vão ficar contra mim? 

Lindsay – Se eu puder ajudar a manter meu emprego. 

Mac – Você está com as mesmas piadinhas do Danny. 

Lindsay – Meu marido, acabo pegando alguns costumes. 

Mac – Você conheceu o marido dela, Danny. 

Stella – Ah claro. 

Lindsay – Vem cá bebê, deixa esse ranzinza. – pegando a menina do colo de Mac mas ela se agarra na gravata dele. – Calma bebê é a tia Linds. – a menina ameaçava chorar mas Lindsay conseguiu contê-la. – Pra você estar aqui com esse bebê deve ser alguma coisa relacionado com ela, não é? 

Mac – É. Stella precisa trabalhar hoje e não tem com quem deixa-la e pensei que podia emprestar sua babá. 

Stella – Prometo que assim que terminar eu volto para buscá-la. 

Lindsay – Tudo bem, não tem pressa. Pena que eu não vou ter muito tempo, também preciso ir para o trabalho fico com o coração na mão toda vez que passo por aquela porta. 

Stella – Entendo. 

Logo uma vozinha se faz presente na sala. 

Lucy – Dindooo!!! – correndo ao encontro de Mac, ele a toma nos braços e a ergue fazendo brincadeiras. 

Lindsay – Ele é padrinho da minha filha. 

Stella – Agora entendo as habilidades dele com criança. Quem o ver a primeira vez nem imagina a sua docilidade. – Lindsay a olha, um pequeno sorriso se estica nos lábios de Stella. 

Lindsay – É, ele esconde sua amabilidade por trás daquela carranca e poucas pessoas conhecem esse lado dele. Mas não queira o ver irritado. Nossos suspeitos que o digam. – elas sorriem. Mac se aproxima com Lucy no colo. 

Mac – Lucy essa é sua amiguinha Sophie, você vai ajudar a cuidar dela? – a menina apenas acena com a cabeça. – E essa é a Stella, mostra pra ela quantos anos você tem pra ela ver o quanto você é grande como acabou de me dizer. – Lucy faz um três mostrando os dedinhos. 

Stella – Que linda! Tenho certeza que vai cuidar muito bem da Sophie. Não vai? 

Lucy – Vou sim. 

Mac – Mas agora eu tenho que ir. 

Lucy – Porque dindo? – fazendo um biquinho. 

Mac – Porque eu tenho que trabalhar. 

Lucy – Ta bom. Tchau dindo. – se remexendo no colo dele para ir ao chão. 

Mac – E o meu beijo? – a garotinha da uma beijo estalado na bochecha dele depois Mac a coloca no chão. 

Lindsay – Não se preocupe ela vai ficar bem. – vendo como Stella olhava para Sophi. 

Stella – Ah desculpa, é que...desde que ela chegou na minha vida não fiquei muito tempo longe dela. – passando os dedos pelo rostinho de Sophi. – Eu fico imaginando que se fosse comigo, que se eu tivesse um filho levado dos meus braços que ele tivesse sorte de achar alguém que cuidasse e não deixasse ninguém fazer mal a um ser tão indefeso.  

Stella não consegue segurar as lagrimas presas em seus olhos. Lindsay não sabia o que dizer, a emoção daquela mulher a sua frente era compreensível apesar de saber que aquele bebezinho em seu colo não tinha seu sangue, mas não era natural, não era certo uma mãe ser separada de seu rebento. 

Stella – Eu sou uma boba, não é?! Pensar que no mundo há pessoas tão boas e desprendidas para cuidar de um bebê sem esperar nada em troca. 

Lindsay – Não, você não é. Você é uma dessas pessoas, boa e desprendida que cuida do outro sem esperar nada em troca. – enxugando as lagrimas de Stella. Ela apenas lhe sorrir de volta. 

Mac – Vamos? 

Stella – Claro.  

Stella e Mac deixam a casa. 

Mac – Stella. –  parando na calçada. – Não acho que seja boba em pensar que existe pessoas boas na vida. 

Stella – Eu mais do que ninguém conheço a crueldade das pessoas e fico como uma boba achando que o mundo tem jeito. Você ver a crueldade das pessoas todos os dias...sabe como eu sou uma boba. – forçando um sorriso para esconder suas más lembranças. – Eu tenho que ir ou vou chegar atrasada. – mais uma vez limpando as lagrimas que teimaram em escorrer pelo seu rosto. 

Mac – Eu te levo. 

Stella – Não precisa, eu vi que ali tem um ponto de táxi. Você também tem trabalho ou vai chegar atrasado. 

Mac – Você tem certeza? 

Stella – Claro. Já te atrapalhei demais por hoje. 

Mac – Não se preocupe eu venho pegar Sophi e você vai para o laboratório e deixo vocês em casa. E para de falar em atrapalhar. 

Stella – Tudo bem. – sorrindo um pouco sem graça. 

 

 

 

 

 

 

 

 


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