Starstruck escrita por Damaged Girl


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Amoreeeeeeeeees esse é o último capítulo da fic, e eu espero, de coração, que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71212/chapter/15

P.O.V Samantha.     

- JUSTIN! Que bom que ainda não foi! – Gritei, correndo em sua direção. O abracei forte e ele correspondeu ao abraço. Senti o cheiro daquele perfume maravilhoso e único, sorri. – Eu pensei muito sobre ontem e o quase beijo, e eu sinto muito! Não quero que isso estrague nossa amizade. – Falei, me soltando dele. Sorri forçado. Ele apenas concordou com a cabeça.

- Scotter chegou, tenho que ir Sam! Vou sentir sua falta pequena! – Ele sussurrou em meu ouvido me deixando arrepiada. Ouvi o ronco do motor se aproximar. Sorri de olhos fechados. Ele andou até o carro de Scooter, que acelerou para longe dali.

Eu ainda estava parada lá, em frente á casa dele, sorrindo arrepiada. Como ele podia me deixar assim? Ele tinha controle total sobre mim, sobre meu corpo. Balancei a cabeça me tirando dos pensamentos. Iria sentir falta dele, mesmo que fosse por pouco tempo, Justin era meu melhor amigo, eu confiava minha vida á ele. Estava certa sobre meus sentimentos por ele. Bom, pelo menos até ontem. Quando nossos olhares se encontraram, senti uma vontade inexplicável de beijar seus lábios perfeitamente delineados. Então por impulso me aproximei dele, mas Justin fugiu sem explicar. Fiquei confusa com o que senti ontem com nosso quase beijo. Mas o estranho é que essa mesma vontade não passou. O que significa que sua boca não saia de minha cabeça, e isso me perturbava. O que eu estava sentindo era algo novo, que nunca havia sentido antes. (n.a. sentiu sim, só não lembra ;)

Coloquei as mãos no bolso da minha calça, e saí andando de volta para casa. Depois do meu acidente meus amigos e minha família me apoiaram muito. Justin então. Não posso reclamar! Ele foi tão atencioso nessa semana quando saí do hospital, me contou tudo sobre minha viagem. Descobri que Lizzie, Chris namoravam e eram muito amigos meus. Logan e Brid formavam outro casal. Descobri também que Jasmine, uma amiga de Justin, namorava Josh, visinho da Liz. Eles viajaram juntos depois do meu acidente, acho que Jass iria gravar um CD... Não lembro. Mas o que me incomodava era o fato de eu não saber o que havia acontecido antes do acidente, sempre que eu perguntava, Justin mudava de assunto na hora. Parei, já em frente de casa. Caminhei lentamente até a porta, senti uma dor no coração e coloquei minha mão no local, mas a dor não passava.

 

- Filha! Precisamos falar com você. – Meu pai falou me vendo entrar em casa. Olhei os dois que agora sentavam no sofá me olhando. – Bridgit desça também filha! – Meu pai gritou olhando para a escada. Brid apareceu, segundos depois.

 

- O que aconteceu? – Minha irmã e eu, perguntamos juntas.

 

- Seu pai e eu pensamos bem, e seu acidente foi muito doloroso. Temos medo de que aconteça novamente querida! – Ela se aproximou de mim – E para o seu bem, achamos melhor sairmos de Geórgia o mais rápido possível – Ela disse me olhando triste. Não conseguia digerir aquelas palavras. Minha mãe tentou me abraçar, mas eu desviei e a olhei com raiva.

 

- Você quer que todos nós voltemos para Denver? – Minha irmã perguntou percebendo o clima ali. Sentei no sofá devagar. Não queria ir embora sem o Justin. Não queria! Eu acho que... que o amo, mais que um simples amigo! Como pude só perceber isso agora?  Meu estômago formigava só de pensar nele, minhas mãos tremiam, eu ficava nervosa e confusa com seu toque! God! Nunca imaginei a possibilidade de estar apaixonada pelo meu melhor amigo. É um sentimento estranho, mais ao mesmo tempo... bom!

 

- Se vocês quiserem voltar, sim! Mas se quiserem ir para outro lugar... Eu e seu pai não vamos! Só vocês duas, porque nós temos a empresa lá em Denver! Mas talvez se quiserem ir para Lodres, lá tem um internato muito bom, onde eles oferecem bolsa de estudos integral! É uma escola muito boa, e acho que vocês precisam voltar para os estudos! – Ela falou. Senti no tom de sua voz uma certa frieza, mas porque?

 

- Não! – Sussurrei – NÃO! EU NÃO QUERO IR EMBORA DAQUI MÃE, GEÓRGIA É MEU LUGAR! VOVÓ ESTÁ AQUI! MEUS AMIGOS ESTÃO AQUI! Justin está aqui... Eu o amo mãe. Não me obrigue a deixá-lo, por favor! – Supliquei com os olhos, as lágrimas desciam pelo meu rosto e molhavam meu moletom.

 

- Sinto muito Samantha! Já decidimos. Vocês vão e pronto! – Meu pai falou frio. Eu chorava mais a cada segundo. Minha irmã veio em minha direção. Sentou ao meu lado e me abraçou. Sussurrou algo como: vai ficar tudo bem Sammy! Não! Não iria ficar nada bem! Senti minha cabeça rodar, tudo ficou embaçado. Vozes desesperadas ecoaram em minha mente. Me apoiei em Brid, que me chacoalhava forte. Levei uma mão até a minha testa, aos poucos minha visão foi ficando embaçada...

Flash Back.

Saí de casa, andando lentamente, quando esbarro com alguém que vinha correndo de algo.

- Hey, olha por onde anda! - Ele disse.

- Eu? Você que tava correndo igual um louco e..  - Fui interrompida quando ele saiu correndo novamente. Não consegui ver quem era porque ele tava com um boné e um WayFarer preto, estranho.

 

- Meu Deus, filha! Tudo bem? – Minha mãe gritou preocupada. Me recuperei aos poucos, com os olhares vidrados sobre mim. Olhei em volta e minha mãe chorava, ela tentou me abraçar, mas fiquei com raiva e gritei “ME LARGA!” e sai dali em passos largos.  

 

Subi as escadas correndo para o quarto. Bati a porta e me joguei na cama. Desabei em lágrimas. Como seria tudo agora? Sem ele? Peguei um papel qualquer e comecei a escrever, coloquei tudo o que estava sentindo, para fora. No final a letra havia ficado perfeita. Mostrava todo o meu desespero, meu amor e minha partida. Andei até meu guarda-roupa, abri uma porta e lá no fundo um velho conhecido meu! O meu violão preto. Peguei-o e vi que estava empoeirado. Tenho que confessar que não tocava com ele á algum tempo. Sentei na cama novamente, afinei as cordas e dedilhei notas que eu nem sabia se existiam. Tentava achar um ritmo para minha nova letra. (play em Catch Me)

 

 

Before I fall Too fast Kiss me quick But make it last So I can see how badly this will hurt me When you say good bye

Keep it sweet Keep it slow Let the future pass And don't let go But tonight I could fall to soon Under this beautiful moonlight

But you're so hypnotising You've got me laughing while I sing You've got me smiling in my sleep And I can see this unravelling Your love is where I'm falling But please don't catch me...

See this heart ? Won't settle down Like a child running Scared from a clown I'm terrified Of what you do My stomach screams Just when I look at you

Run far away So I can breath Even though you're Far from suffocating me I can't set my hopes too high 'Cause every hello ends with a goodbye

But you're so hypnotising You've got me laughing while I sing You've got me smiling in my sleep And I can see this unravelling Your love is where I'm falling But please don't catch me...

So now you see Why I'm scared I can't open up my heart Without a care But here I go It's what I feel And for the first time in my life I know it's real

But you're so hypnotising You've got me laughing while I sing You've got me smiling in my sleep And I can see this unravelling Your love is where I'm falling But please don't catch me If this is love please don't break me I'm giving up so Just catch me

Terminei de tocar e deixei meu violão de lado. Coloquei a letra de música, que eu havia batizado de Catch Me, encima da minha escrivaninha e entrei no banheiro. Precisava esfriar a cabeça. Tomei um banho rápido, coloquei o pijama e sai.

 

- É verdade o que diz essa letra? – Brid perguntou, me assustando. Tirei o papel de suas mãos, brutalmente.

 

- Porque fica mexendo no que não é seu? Saia daqui! Quero dormir! – Falei seca. Apontei para a porta olhando para Brid. Ela suspirou e sentou na cama me olhando.

 

- Sam... Sei que está apaixonada pelo Justin, você não me engana, mas tem uma coisa que precisa saber! Antes de você sofrer o acidente, vocês... Hm, meio que brigaram feio! Ele te ofendeu de várias formas, você pegou o carro e saiu dirigindo nervosa. Foi culpa dele, você ter sofrido aquele acidente! Por culpa do Justin você ficou em coma e perdeu a memória! Ele só ficou todos os dias com vocês naquele hospital, porque ele se sentia culpado! Essa é a verdade Samantha! Ele não te ama. Justin só sente pena de você! – Minha irmã cuspiu, aquelas duras palavras em meu rosto. Saiu do quarto sem dizer nada. Ela me deixou lá... Chorando... Mais uma vez.

 

 

P.O.V Justin.

 

 

Depois de algumas horas entediantes no avião, Finalmente chegamos em NY e descemos do avião, eu e Scooter. Muitas meninas me esperavam no aeroporto, com máquinas, cartazes e gritavam meu nome. Sorri abertamente e me dirigi á elas.

 

- Hi! –Gritei para elas ouvirem.

 

- Hello Justin! – Eles falaram em coro. Sorri e passei de mão em mão, dando autógrafos.

 

- Justin, i want know, when you go to Brazil! We Love you! – Uma menina brasileira, penso eu, disse.

 

- Eu não sei ainda. Mas estarei lá em breve! Estou ansioso para conhecer o Brasil! – Falei empolgado. Muitos cantores falavam bem desse país. As meninas me fuzilaram, querendo respostas. Ri e disse – Ok, Scooter disse que eu tenho muitos compromissos marcados para esse ano. Mas, quem sabe ano que vem? – Mostrei meu melhor sorriso. Elas gritaram e a menina morena que havia falado antes me cutucou.

 

- i don't know like i tell this to you... you are dating? – Ela perguntou sem graça. Ri e joguei o cabelo para o lado. Ela fez um gesto com a mão, como se estivesse se abanando.

 

- Bem... não vou mentir para você. Eu estava, ainda estou na verdade, apaixonado por uma menina, mas não estamos mais juntos. Infelizmente. – Abaixei a cabeça magoado.

 

- Sorry i do not knew it would hurt you, we are here for support you. – Ela falou triste e colocou uma mão em meu ombro. Leventei a cabeça e todas elas me olhavam com compaixão. Sorri.

 

- Não sei o que seria de mim sem vocês. Obrigado, de verdade. – Gritei para elas sorrindo. – Hey! – Chamei a atenção da brasileira – Eu vou estar no hotel Hamiston, perto do Central Park, me encontre lá para conversarmos. – Sussurrei para a brasileira que sorriu para mim emocionada. Depois de me despedir das fãs Scooter me arrastou para o carro e seguimos até o Hotel.

 

Aquele hotel parecia não ter fim, a cobertura era muito longe do chão, não agüentava mais esperar. Eu estava sentado no elevador e o Scooter em pé bufando. Quando finalmente ouvimos o Pim do elevador e a porta abriu no nosso andar. Voei até meu quarto, precisava de um banho urgente. Tirei a blusa e a joguei em qualquer canto. Meu celular tocou no meu bolso, antes que eu pudesse tirar mais alguma peça. Atendi.   

 

 

 

- Justin? – Alguém perguntou, uma voz feminina.

 

- Sou eu! Brid? – Perguntei em dúvida.

 

- Aham, eu preciso falar com você! – Suspirei e passei a mão pelo cabelo, esperando outra péssima notícia.

 

- O que aconteceu? – Perguntei curioso. Sentei na cama do hotel e tirei meus tênis.

 

- Meus pais estão nos obrigando á mudar de país Justin! Samantha está trancada no quarto. Não sei o que fazer! Ele disse que te ama... E não quer te deixar. Ela está sofrendo Justin! – Ela sussurrou com dificuldade. Levantei da cama nervoso. Olhei para os lados e vi um vaso de flores brancas ao meu lado. Joguei aquilo no chão com toda a minha força. Deslizei pela parede chegando no chão. Algumas lágrimas teimavam em passear pelo meu rosto.

 

- EU SÓ ESTRAGO A VIDA DELA BRID! – Gritei nervoso comigo mesmo - Precisa fazer uma coisa por mim. Conte para Samantha que fui eu quem provocou o acidente dela. E diga que ela precisa me esquecer! – Falei com dificuldade. Iria ser mais do que difícil viver sem ela, sem seu abraço, sem sua risada, não sei se suportaria, mais uma vez. A cada palavra uma lágrima escorria de meus olhos.

 

- Acha mesmo que vai ser melhor? – Ela perguntou indecisa.

 

- Sim! Se eu não estiver na vida dela, tudo vai ser melhor! Você verá. Eu tenho que desligar Brid, estou no meio das gravações. - Menti, precisava chorar, desabafar. - Vou sentir sua falta! E dela também. – Sorri sem vontade e suspirei.

 

- Também vamos sentir sua falta Justinzinho! – Ri sem ânimo. Desliguei o celular e o joguei longe. Porque isso acontecia só comigo? Eu não entendia, uma hora minha vida está perfeita e na outra tudo desmorona. Soquei a parede, ser parar. Sentia raiva e magoa dentro de mim. Tirei o resto da minha roupa e entrei no Box. Deixei que a água levasse meus problemas embora. Sai do banheiro, com uma Boxer branca e secando o cabelo com a toalha. Caminhei até meu closet e o abri. Escolhi um moletom preto com capuz, um jeans e um Supra roxo, me vesti, passei meu perfume 212 Men Carolina Herrera, baguncei meu cabelo já seco e me olhei no espelho. Perfeito! Liguei a televisão esperando a brasileira chegar. Passei os canais impaciente. Mas uma notícia me fez parar.

 

Pela manhã o astro teen Justin Bieber chegou ao aeroporto de New York onde muitas fãs o esperavam. Quando o cantor desceu do avião os gritos começaram. Podemos ver que Justin está cada vez mais famoso e será que isso afeta sua vida? Ele fez uma revelação para as fãs, que nos deixou intrigados: “Bem... não vou mentir para vocês. Eu estava, ainda estou na verdade, apaixonado por uma menina, mas não estamos mais juntos. Infelizmente.”  Então quem será essa garota de quem JB falou? E porque eles terminaram? Perguntas que não querem calar. Eu sou Jennifer Jennis e fico por aqui com Fast News.      

Pude sentir as lágrimas invadirem meus olhos só de lembrar em Samantha. Como ela estará agora? Ouvi o interfone tocar, limpei as lágrimas, corri até a cozinha e atendi.

- Sr. Bieber, me desculpe incomodá-lo, mas tem uma menina aqui em baixo insistindo que te conhece e exigiu que eu ligasse para o Sr. – Ele falou receoso. Sorri.

- Tudo bem Gerald! Pode deixar ela subir, é uma amiga minha. – Falei com um sorriso nos lábios. Desliguei e dei uma última olhada no espelho. Ouvi a campainha tocar e corri para a porta. Quando abri, lá estava ela. Sorri e dei espaço para que entrasse.

- Uau! Seu quarto é incrível! – Ela falou sorrindo. Fechei a porta e a guiei até o quarto. – Então, porque o cantor mais bonito do mundo me convidou para sua suíte? – Ele disse fazendo graça. Ri sem ânimo. E fiz sinal para que sentasse. Ela me olhou preocupada. – Pode falar Justin. Prometo que não vai sair daqui! – Ela jurou e sentou ao meu lado, com o mesmo olhar. Suspirei. Contei toda minha história para ela. Desde o começo até a viagem de Samantha para outro país.

- Então, Brid me ligou hoje e me disse que elas vão se mudar. Eu não sei o que fazer. Eu tentei ser forte e mandei ela contar para Sam, que fui eu quem tinha provocado o acidente, para que ele vivesse melhor, mas como EU fico? – Eu falei desesperado. Meus olhos já estavam mareados pelas lágrimas. Ela me olhou tristemente e me abraçou.

- Justin, eu tenho certeza que assim como você Samantha também está sofrendo! Se ela te amava como você disse, no fundo esse sentimento não pode ter sido esquecido! Ela só precisa achá-lo novamente, porque está escondido no coração dela. – Ela falou me soltando e sorriu. – Você tem que ir atrás da Samatha, Justin! Precisa contar tudo isso que contou para mim agora. Eu vi, o quanto você precisa dela ao seu lado. Olha como está sofrendo. Não pode ficar parado e deixar ela ir embora sem fazer nada! – Ela limpou as lágrimas que insitiam em cair. Eu sorri. Ela tinha razão, mas e a promessa?

- Não posso Vic, eu prometi para a minha mãe que iria deixá-la viver em paz! – Falei abaixando a cabeça. Ela riu e a olhei confuso. – Porque ri? – Perguntei.

- Justin, o que você quer agora? Mas do que tudo? – Ela perguntou, mas não me deixou responder. – Acho que quer ver Samantha? Certo? – Assenti – Então, tenho certeza que sua mãe quer sua felicidade! Pergunte a ela Justin! O que ela prefere. Ver o filho sofrer ou vê-lo feliz com a menina que ama? Acho que já sabe a resposta né?! – Ela falou sorrindo. Sorri e concordei - Quer que eu te acompanhe até o aeroporto? - Ela perguntou feliz. Ri de sua animação.

- Não sei se Scooter vai me liberar. – Falei triste. Ela me olhou brava.

- Ele vai ter que deixar se não ele vai ver só! Eu não vim aqui á toa meu bem! – Ela falou fazendo careta. Ri. – Já fiz minha parte, agora é com você Bieber. Good Luck! – Ela falou e me abraçou apertado.

- Obrigada por abrir meus olhos Vic, de verdade! – Sorri agradecido. – Toma meu telefone, me liga! – Pisquei sorrindo. Ela riu.

- Foi bom poder te conhecer. – Ela sorriu antes que a porta do elevador fechasse. Sorri e acenei em resposta.

Agora eu tinha que falar com Scooter. Procurei por ele em todos os lugares do Hotel, mas nada! Então, liguei para ele.

- Justin? – Ele perguntou.

- Scooter, o melhor empresário de todos. – Falei.

- Ih, Bieber te conheço muito bem, me diz o que você quer! – Ele disse desconfiado.

- Ta bom, eu estou na sua Ferrri, á caminho do aeroporto. Vou voltar para Atlanta. – Falei decidido e com um sorriso no rosto.

- Justin, sabia que se arriscasse um contrato com você eu iria sofrer! – Ele disse rindo – Vou adiar a gravação de Never Say Never. Vai atrás as sua garota Bieber! – Ele riu e desligou. Sorri animado e continuei dirigindo.

Durante o caminho eu lembrava de alguns momentos nossos. Á cada lembrança eu me apaixonava mais por ela! Se isso é possível? Para mim é! Samantha é minha vida! Meu mundo girava em torno dela.

Eu sorria e cantarolava a música que tocava no rádio, uma música do Michael Jackson que minha mãe cantava para mim. Queria que ela estivesse aqui.

- Oi. – Pulei no banco assustado. Olhei para o lado e vi minha mãe. Pisquei os olhos várias vezes – Sou eu filho. Eu escutei a conversa entre você e a Vic. Eu sinto muito por eu ter feito você sofrer. Então, eu vim aqui para dizer que eu não vou mais interferir na sua vida, você já está grande e sabe tomar suas próprias decisões. Samantha precisa de você e do seu apoio nesse momento difícil de sua vida. Até porque, ela não voltou cem por cento, não há motivos para você cumprir a promessa! – Ela sorriu.

- Mas, mãe eu preciso de você aqui comigo. Como vai ser sem você e meu pai? – Meus olhos já estavam vermelhos e mareados. Ela me olhou com triste.

- Samantha vai ser seu suporte Justin, por isso eu quero que volte. É seu destino meu amor. Cuide do seu pai por mim! – Ela levou sua mão até meu rosto – Quero que saiba que eu tenho orgulho de você Justin, eu te amo mais que tudo. Espero que seja feliz. – Depois de me beijar, ela desapareceu.   

 

P.O.V Samantha.

 

Eu precisava dele, mais que tudo, precisava que ele segurasse meu rosto com as mãos e dissesse: “tudo ficará bem pequena”. Eu não queria acreditar no que Brid tinha dito. Passei dias no quarto, trancada, sem comer nem beber absolutamente nada. Não queria ver ninguém, apenas ele.

- Querida vá arrumar suas coisas, o vôo de você sai hoje á noite! – Minha avó falou entrando no quarto.

- Vovó eu não quero ir embora! – Falei com a voz embargada embaixo do cobertor. Ela veio em minha direção calmamente e puxou o edredom do meu corpo me fazendo tremer. – Está frio vó! – Resmunguei.

- Levante já daí, você tem visita! - Ela falou sorridente.

- Não quero ver ninguém! – Retruquei. Peguei o cobertor do chão e me enfiei debaixo dele.

- Eu acho que esse alguém você quer sim! Baby, baby, baby, Ooh.. – Ela cantarolou antes de fechar a porta. Pulei da cama e corri para fora do quarto! Não pode ser! Pensei comigo mesma. Desci as escadas correndo e parei em frente a porta de casa. Ela se encontrava fechada, a abri devagar passando meus olhos rapidamente lá fora. Nada, apenas carros buzinando pelo trânsito parado.

Fechei a porta frustrada, me virei andando de volta para o quarto. Passei pela sala e olhei. Minha avó conversava animadamente com a minha mãe, meu pai lia o jornal tomando uma xícara de café e minha irmã falava com o Justin, muito feliz. Subi o primeiro degrau da escada e parei. Virei minha cabeça lentamente na direção dele. Esfreguei meus olhos várias vezes, incrédula, ele estava ali! Abri um sorriso enorme, corri até o sofá e pulei em cima dele que se assustou, mas logo riu. O puxei pro meu quarto correndo.

Nós dois estávamos deitados na cama, virados um para o outro nos olhando sem dizer nada. Justin levou sua mão até meu rosto e o acariciou de leve. Estremeci com seu toque e fechei os olhos aproveitando suas carícias.

- Senti saudades! – Eu sussurrei.

- Eu também, muita! – Ele falou no mesmo tom. Sorri e me levantei cortando o possível clima ali. Não queria sofrer quando fosse embora, e como sabia que não tinha escolha...

- Bom... – Justin Pigarreou, me chamando atenção – Eu voltei para você passar seu último dia em Geógia comigo! Hm, que sorte a sua!– Ele fez uma pose engraçada me fazendo rir.

- Para seu bobo! – O empurrei de leve e sorri. Ele fez um charme e sorriu de lado me deixando sem ar. Se aproximou de mim lentamente e me abraçou. Um abraço forte e aconchegante. Fechei os olhos sorrindo.

- Me desculpe, eu devia ter te avisado, mas não tive coragem de te ligar! – Suspirei - Obrigada por voltar, não conseguiria ir embora sem me despedir. – Falei triste. Ele segurou meu rosto com as mãos e me olhou nos olhos.

- Eu voltei para a gente aproveitar, juntos! E não para lamentar! Ok?! – Ele falou sorrindo e limpou uma solitária lágrima que rolava no meu rosto. Sorri e agradeci.

- Então, o que quer fazer? – Ele perguntou com um sorriso enorme nos lábios.

- Não sei, desde que eu esteja ao seu lado! Para mim tanto faz – Falei emocionada. Ele beijou minha testa e pincelou meu nariz com o dedo, sorri sem jeito.

- Então primeiro vamos andar de pedalinho! – Ele disse animado e pulou feliz. Ri da sua animação.

- Tudo bem, agora saia e deixe eu me trocar! Por favor. – Falei enquanto o empurrava para fora do quarto.

- Fala sério Sam, não precisa ficar com vergonha! Sou seu amigo e já vi você dançando de roupas íntimas – Ele falou já fora do quarto. Um sorriso malicioso brotou em seus lábios. Lhe dei um tapa no braço e corei fortemente.

- Pervertido! – Gritei e bati a porta do quarto. Pude ouvir sua risada e fiquei ainda mais sem graça. Ele me deixava assim, sem ação. Balancei a cabeça e me fui em direção ao guarda-roupa. Olhei pela janela analisando o tempo. Era outono e o vento aumentava aos poucos, fazia frio lá fora. Escolhi uma blusa de manga comprida com um cinto preto, um jeans, um cachecol xadrez e um tênis SB azul e rosa. Satisfeita com a roupa, me troquei, prendi meu cabelo em um rabo-de-cavalo e espirrei um perfume doce e suave.

Look: http://www.polyvore.com/last_day_together/set?id=19953625   

Saí do quarto e Justin me esperava sentado no chão. Ele cantarolava uma música, que eu conhecia muito bem.

- Your world is my world, and my fight is your fight, my breath is your breath, and your heart… - Ele cantava de olhos fechados, sentindo a música.

- My one love, my one heart, my one life for sure… - Cantei em seu ouvido e o vi sorrir e abrir os olhos para me olhar. Sorri para ele.

- Está linda! – Justin falou se levantando. Corei.

- Obrigada! – Ainda sorria corada. Não conseguia olhar em seus olhos e odiava quando ele fazia isso. Me deixar sem graça era tão freqüente, e ele gostava. Idiota, mas lindo. Murmurei baixo para ele não ouvir.

- Podemos ir? – Ele perguntou. Já descíamos as escadas.

- Claro! Só preciso falar com meus pais. – Avisei sem jeito. Ele riu.

- Já cuidei disso, vou te trazer sã e salva ás 19:00. – Ele piscou e sorriu de lado. Sorri encantada. Como ele podia ser tão perfeito? Tudo nele me deixava tão maravilhada! Justin tinha uma beleza incomparável, uma voz que me arrepiava e seu toque... Aaah, seu toque. Suspirei. Ele pegou minha mão, me guiou até seu carro e abriu a porta para mim. Sorri agradecida e entrei. Ele deu a volta no carro e entrou.

Enquanto Justin dirigia íamos conversando. Ele me contou que na sua viagem conheceu uma brasileira muito bonita e legal e que eles se deram super bem. Confesso que fiquei incomodada com o que ele falou, mas dei ombros escutando ele falar mais coisas sobre NYC, só de escutar o que Justin dizia era possível imaginar que cidade maravilhosa! Eu ria com as piadas bestas que ele contava, uma pior que a outra.

- Chegamos – Ele falou animado. Estacionou o carro, desceu e abriu a porta para mim.

- Esse lugar é lindo! – Falei sorrindo. Olhava todo o parque. As folhas das árvores caiam aos poucos. A cor alaranjada das folhas davam ao lugar um ar alegre e romântico. Era possível ver os raios do sol escondidos atrás das nuvens, que eram refletidos na água com pouca intensidade.

- É meu lugar preferido, depois da praia. – Ele sorriu. O olhei e ele parecia triste aquele sorriso não era verdadeiro. Eu podia sentir, que por dentro ele não estava contente. Abaixei a cabeça.

- O que foi pequena? – Ele perguntou com sua voz doce. Levantei a cabeça e o fitei.

- Você não está feliz, então porque sorri? – Perguntei chateada.

- Não, eu não estou feliz! Sabe porque? – Sussurrei um não, e ele continuou – Porque você vai embora, e não vou te ver nunca mais. – Ele disse triste – Mas você está aqui comigo agora, isso me deixa muito feliz e eu quero aproveitar o máximo ao seu lado. Não quero pensar nisso como uma despedida, talvez em um até logo, porque não iria suportar a ideia de não tê-la comigo. – Ele falou de cabeça baixa. Eu estava emocionada e invadida pelas lágrimas. Solucei e ele olhou para mim. – Não chora Sam. – Ele me abraçou forte e eu correspondi. Não queria soltá-lo nunca mais.

- Eu..Não quero..Ir embora! – Falei com dificuldade. Ele me olhou e beijou minha testa. – Eu te amo. – Sussurrei com medo da sua reação.

- Eu também te amo, muito! – Ele falou, e o olhei. Ele sorria abertamente, sorri e me aproximei dele devagar. Fechei os olhos ao sentir seus lábios contra os meus. Uma corrente elétrica passou por toda a extensão do meu corpo, me arrepiei. Senti meu estômago revirar de felicidade, á quanto tempo esperava por aquela sensação... Nossas línguas bailavam em perfeita sintonia. Era um beijo calmo e com desejo. Justin colocou uma mão em meu pescoço, a outra em minha cintura e me puxou para mais perto com força e rapidez. Ui, ta calor, sorri em pensamento. O beijo ia ficando mais intenso a cada segundo. Minhas mãos se entrelaçavam em seu cabelo com carinho, mas o fôlego foi faltando, ele selou meus lábios parando o beijo. Abri os olhos lentamente, Justin ainda mantinha seus olhos fechados. Sorri e o abracei.

- Obrigada! – Eu falei emocionada.

- Pelo que? – Ele perguntou e levou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Sorri.

- Por existir, por ser quem é, por me amar, não sei! Só, obrigada! – Falei olhando em seus olhos.

- Te amo, Te amo, Te amo, Te amo e Te amo! – Ele sussurrava depositando beijos em minha boca. – Pronta para ter o melhor dia da sua vida? – Ele falou com uma voz de apresentador de Reality Show. Ri.

- Sem dúvida, Sr. Justin Bieber! – Falei brincando, rimos e ele pegou minha mão para caminharmos até os pedalinhos!

Foi uma tarde inesquecível, a sua companhia era tão agradável, era tão bom tê-lo por perto. E eu sem dúvida iria sentir falta dele. Seus beijos me deixam sem ar, seu sorriso me hipnotiza, seu toque me arrepia. Ele é TUDO para mim. Viver sem ele seria impossível! Infelizmente eu não tinha escolha, e isso me matava aos poucos.

- Justin devolve! Para! – Eu gritava e corria atrás dele. O Bieber roubou meu urso de pelúcia. Ele ganhou no tiro ao alvo e deu ele para mim!

- É meu, fui eu que ganhei! – Ele ria e corria de mim. – Vamos nesse! - Estávamos em um parque de diversões. Ele estava indo na direção da roda gigante. Parei de correr. Ele me olhou e arqueou a sobrancelha, confuso.

- Que foi? Não gosta da roda gigante? – Ele disse já perto de mim. O olhei sem jeito.

-Tenhomedodaaltura. – Falei sussurrando rápido. Ele fez um careta.

- Não entendi. – Ele riu provocando.

- Eu tenho medo de altura ta legal?! – Fiz cara de brava e cruzei os braços á baixo do busto. Ele riu divertido e eu mostrei a língua.

- Vamos, vai ser divertido! Eu vou te proteger! – Ele disse com uma voz sedutora e estendeu a mão para mim, me derreti e segurei sua mão.

Justin me guiou até o brinquedo e comprou dois tíquetes. Ele me ajudou a subir na cabine e me seguiu. Quando o homem ligou a Roda Gigante ela deu um tranco e fiquei desesperada.

- Me deixa descer! A gente vai cair – Eu olhava para baixo nervosa e o Justin só rindo do meu lado. – Para de rir! Vamos ver se você vai achar graça quando a gente cair e morrer – Choraminguei e ele continuou rindo. Idiota.

- Não vai acontecer nada Sam, eu to aqui! – Ele falou carinhoso, envolveu seu braço em minha cintura e me aproximou dele. Deitei em seu peito e me aconcheguei ali, sentindo seu maravilhoso cheiro. Ele passava a mão em meus cabelos, me acalmando.

O sol já se punha e começava a se esconder atrás das águas de Atlanta. Era tão lindo, o clima tão romântico. Sorri, abraçada ao meu, sim só meu, Justin.

Quando vi, o tempo já tinha terminado e o moço pedia estressado para a gente sair.

- Quer ir de novo? – Justin perguntou me olhando. Fiz sinal negativo com a cabeça e ele me ajudou a descer do brinquedo. Sussurrei um ‘Obrigada’, e saímos do parque abraçados.

- Justin, já são 18:20. Não é melhor ir para casa? – Perguntei cansada. Ele olhou para mim triste.

- Você já quer ir embora? – Ele perguntou fazendo um bico lindo. Ri e depositei um beijo ali.

- Não quero, mas meu pai já não está muito feliz comigo! – Falei olhando o chão. Ele levantou minha cabeça e me olhou.

- Não fique assim! Vamos dar uma última volta na praia e depois eu te levo. – Ele sugeriu sorrindo. Assenti animada.

Caminhávamos de mãos dadas, pela areia da praia. Já estava escuro. O sol já tinha ido e dado lugar á lua e ás estrelas.

Do nada Justin se virou olhando nos meus olhos, e começou a cantar.

- Tell me how I'm supposed to breathe with no air… - Ele me olhava nos olhos esperando eu continuar, assim o fiz.

- Ooh.. If i should die before I wake, it's 'cause you took my breath away, losing you is like living in a world with no air. – Sorri o encarando. Ele deu um passo para trás e caminhou me puxando com ele.

 

- I'm here alone, didn't want to leave, my heart won't move, it's incomplete, wish there was a way that I can make you understand… - Ele cantou olhando para o céu. Ás vezes ele colocava a mão no coração e eu sorria feito boba.

 

- But how do you expect me, to live alone with just me, because my world revolves around you, it's so hard for me to breathe! – Continuei cantando e o olhando.

 

- Tell me how I'm supposed to breathe with no air, can't live, can't breathe with no air, that's how I feel whenever you ain't there, it's no air, no air, got me out here in the water, so deep, tell me how you gon' be without me, if you ain't here, I just can't breathe, it's no air, no air. – Cantamos o refrão juntos, caminhando lado a lado e indo em direção ao mar.

 

 Eu parei de acompanhá-lo, agora ele cantava sozinho. Como ele era lindo, e pensar que aquela seria minha última noite com ele. Algumas lágrimas invadiram meus olhos e escorreram pelo meu rosto rapidamente. Justin estava ali, cantando para mim. Eu o amava. Era inexplicavelmente ridículo meu sentimento por ele.

 

O final da música já chegava, me aproximei dele devagar.

 

- Tell me how I'm supposed to breathe with no air… No air, no air! – Cantei com ele lhei dei um beijo lento e cheio de angústia.

 

- Você estava chorando Sam? – Ele perguntou preocupado. Assenti e comecei a chorar novamente. Ele me abraçou forte. – Porque choras meu amor?

 

- Eu te amo tanto Just, como vou viver sem você? – Falei soluçando. Ele beijou o topo das minha cabeça e sussurrou em meu ouvido: “tudo ficará bem pequena”.

 

- É talvez eu sobreviva. – Suspirei derrotada. Olhei meu relógio e marcava 18:50. – Justin, tenho que voltar para casa, meu vôo sai daqui a pouco. Por mais eu esteja amando esse último momento ao seu lado, tenho que voltar para a realidade.

 

- Tudo bem, eu vou te levar amor. – Ele disse sorrindo. Um sorriso que não durou muito.

 

- Não, é melhor eu chamar um taxi. Eu odeio despedidas Bieebs, espero que entenda. – O beijei pela última vez e me virei, sem dizer mais nada.

Cheguei em casa e todos me esperavam com expressões impacientes.

 

- Onde estava Samantha? Estamos atrasados. – Meu pai falou bravo. Não agüentei e disse:

 

- Eu nem queria ir embora, você estão me obrigando á isso! Minha vida é aqui, em Geórgia! E se você não lembra, eu sai com o Justin para me depedir, porque ele parece ser o único que me entende! Só ele sabe o quanto vocês estão me fazendo sofrer. Eu não suporto mais olhar para vocês, ainda bem que eu e Brid vamos morar em outro país! – Falei olhando meus pais com desprezo. Minha mãe abaixou a cabeça triste.

 

- NÃO FALE DESSE JEITO COMIGO E COM SUA MÃE! ESTAMOS FAZENDO O QUE É MELHOR PARA VOCÊS! – Meu pai gritou, mas não me deixei abalar.

 

- Correção: vocês estão fazendo o que acham melhor para nós! – Disse irônica. Meu pai se aproximou de mim, mais calmo.

 

- Você não era assim Samantha, desde que chegou assim só tem nos tratado com indiferença. Eu quero minha filha meiga e doce de volta! – Ele falou com tristeza no olhar.

 

- Pai, eu amadureci! Não iria ser sua filhinha para sempre! Essa cidade me fez um bem muito grande, vocês não entendem, nunca entenderiam. – Falei com lágrimas nos olhos. Subi as escadas e entrei no meu quarto. Minhas coisas já estavam prontas encima da cama, até meu violão estava lá. Brid! Sorri, pequei as malas e desci.

 

- Estou pronta, vamos logo! – Eu disse magoada. Eu sentia uma dor enorme em meu peito, como se um buraco estivesse se formando no meu coração. Á cada passo que eu dava, na direção do aeroporto parecia que a dor era mais forte e constante. Meus pais faziam o check-in e eu e minha irmã estávamos sentadas.

 

- Sam, antes de entrarmos naquele avião eu quero te contar uma coisa. – Minha irmã falou de frente para mim. Parei de andar a olhando e ouvindo o que ela dizia com atenção. – Sei que tudo que vivemos aqui não tem como ser esquecido, pelo menos essa última semana, para você eu sei que foi importante. Sabe, os momentos que passei com o Logan vão ser eternos, mas a partir de hoje eu vou começar uma nova vida, uma vida horrível sem ele. Eu sei o quanto dói perder o amor da sua vida, mas do que adianta ficar sofrendo? Eu decidi que eu não quero isso para mim, nem para você! Eu vou estar aqui sempre que precisar está bem? – Eu assenti e sorri fraco. Ela me abraçou, segurou firme minha mão e caminhou comigo até o terminal de embarque, onde se encontravam nossos pais. Antes de entrar eu me virei e lá estavam todos. Sorri em meio as lágrimas e corri até eles.

 

- O que fazem aqui? – Eu e minha irmã perguntamos juntas.

 

- Acha mesmo que deixaríamos vocês irem embora sem se despedirem? – Liz perguntou abraçada ao Chris, sorrindo.

 

- Obrigada gente, de verdade! Vocês mudaram minha vida, eu vou sentir muita saudade.  – Eu disse emocionada.

 

- Nós que temos que agradecer Sam. Você e Brid são muito especiais para a agente, você vão fazer falta. – Chris disse me abraçando, Liz fez o mesmo. Olhei para o lado e vi Logan e Brid se beijando. Eu sorri triste. Alguém estava faltando ali. Abaixei a cabeça.

 

- Esqueceu uma coisa comigo ontem. – A voz perfeita dele, soou em meus ouvidos como música. Levantei o olhar devagar e sorri abertamente. Ele estava completamente perfeito, usava uma calça bege clara, um Nike Dunk preto, uma blusa cinza, um casaco preto, um boné da mesma cor, carregava um violão sorridente e eu não podia esquecer do seu maravilhoso perfume. Aquele seu cheiro único e bom, que eu amava.  

 

( file:///C:/Documents%20and%20Settings/usuario/Meus%20documentos/Downloads/pertence%20a%20vit%C3%B3ria!/Nova%20pasta/165552a07365e332d014ff53e4eba1be.jpg )

 

 

Ele tirou as mãos detrás das costas e revelou lá o urso que ele tinha ganhado. Meus olhos brilharam e pulei em seu pescoço. Ele me rodopiou rindo. – Eu tenho mais duas surpresas. – Ele disse misterioso.  

- Fala logo! – Disse cheia de curiosidade.

- Esse daqui foi o primeiro presente que eu te dei quando éramos amigos, antes do acidente. – Ele tirou do bolso um colar lindo de ouro, o pingente tinha o contorno e um coração com delicados diamantes em volta. – Eu pequei quando você estava em coma. Eu pensei o pior, então guardei comigo. – Ele deixou uma lágrima rolar. O abracei forte e coloquei o colar em meu pescoço.

- Eu amei, obrigada Just. – Eu disse e selei seus lábios doces.

- Já era seu, não tem que me agradecer. – Ele falou sorrindo. O olhei boba. Quando dei por mim, o aeroporto inteiro tinha parado. Várias garotas gritavam loucas para saber o que estava acontecendo ali, elas eram seguradas pelos seguranças monstros do Justin. – Agora a última surpresa. – Ele segurou o violão se posicionou e começou a cantar. (http://www.youtube.com/watch?v=o_vb42otPiA&feature=related , pode escutar se quiser :)

 

Gotta change my answering machine

Now that I'm alone

Cuz right now it says that we

Can't come to the phone

And I know it makes no sense

Cause you walked out the door

But it's the only way I hear your voice anymore

(it's ridiculous)

It's been months

And for some reason I just

(can't get over us)

And I'm stronger than this

(enough is enough)

No more walkin round

With my head down

I'm so over being blue

Cryin over you

 

And I'm so sick of love songs

So tired of tears

So done with wishing you were still here

Said I'm so sick of love songs so sad and slow

So why can't I turn off the radio?

 

Gotta fix that calender I have

That's marked July 15th

Because since there's no more you

There's no more anniversary

I'm so fed up with my thoughts of you

And your memory

And how every song reminds me

Of what used to be

 

That's the reason I'm so sick of love songs

So tired of tears

So done with wishing you were still here

Said I'm so sick of love songs so sad and slow

So why can't I turn off the radio?

 

(Leave me alone)

Leave me alone

(Stupid love songs)

Dont make me think about her smile

Or having my first child

Let it go

Turning off the radio

 

Cause I'm so sick of love songs

So tired of tears

So done with wishing she was still here

Said I'm so sick of love songs so sad and slow

So why can't I turn off the radio?

(why can't I turn off the radio?)

 

Said I'm so sick of love songs

So tired of tears

So done with wishing she was still here

Said I'm so sick of love songs so sad and slow

So why can't I turn off the radio?

(why can't I turn off the radio?)

 

And I'm so sick of love songs

So tired of tears

So done with wishing you were still here

Said I'm so sick of love songs so sad and slow

Why can't I turn off the radio?

(why can't I turn off the radio?)

Why can't I turn off the radio?

 

Ele terminou a música e eu chorava como louca. O abracei tão forte que foi preciso ele dizer que estava ficando sem ar para eu soltá-lo.

- Eu te amo tanto Justin, não quero ir embora! – Eu disse desesperada. Ele sorriu tentando me acalmar, em vão.

- Sam, você não faz ideia do quanto eu te amo também, mas nós não temos escolha, vamos viver separados daqui em diante. Você precisa me esquecer meu amor. Precisa tocar sua vida sem mim. Vai ser melhor, você verá. – Ele disse com a mão em meu rosto. – Eu te amo muito, não se esqueça disso, não desta vez! – Ele sussurrou, me beijou lentamente, pela última vez.

 

The End :(


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu tenho duas coisas para falar.
A primeira é agradecer o apoio e o incentivo que vocês me deram através dos reviews, isso foi realmente muito importante para mim! Cara, eu não sei o que falar foi tão bom escrever Struck, e melhor ainda foi saber que acompanharam e gostaram da fic desde o começo! É uma sensação de alívio e de dever comprido, sabe?! Então.. muito obrigada, StarStruck não seria nada sem vocês! Também queria me desculpar se vocês não gostaram de alguma coisa ou se eu esqueci de responder alguém! :/
A segunda coisa é que eu queria saber se vocês topam uma segunda temporada? hahaha! assim, eu vou fazer de qualquer jeito porque não teve um happy end :( mas, eu quero saber se se eu fizer você vão ler xD
Mandem reviews respondendo
Eu não canso de dizer OBRIGADA PELO CARINHO! AMO VOCÊS ♥

xoxo :*