Starstruck escrita por Damaged Girl


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu finalmente consegui terminar esse capítulo meninas!
Eu fui mal em português e preciso estudar muuito para a recuperação :/
Mas eu juro postar o mais rápido que eu puder!
Amo vocês babys! sz'
Espero que gostem do post, fiz com muito carinho!



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P.O.V Justin 

 

Sam, eu nunca iria saber o que era voltar a viver se não tivesse te conhecido! Você me fez sorrir depois de muitos anos! Você é sem dúvida meu porto seguro, é minha base, MINHA VIDA! Foi com você que eu aprendi o verdadeiro significado da palavra amar! Você foi a primeira e sempre será! Mas, somos completamente diferentes, você é uma garota normal! Eu sou famoso, e sempre que eu for gravar clipes vou ter que beijar outras garotas! E não quero te fazer chorar nunca mais! Quero que você volte lá e vida sua vida, sem mim! A vida que você merece Sam, sem sofrimentos, apenas com sorrisos! Eu te amo muito pequena, nunca, NUNCA, se esqueça disso.. – Terminei de falar, selei pela última vez aqueles lábios perfeitos, me virei andando em passos lentos.

- Você é o único motivo de eu sorrir todos os dias... – Pude ouvir ela sussurrar, o que me fez doer ainda mais, partia meu coração ouvi-la chorar, mas tinha que ser forte, seria melhor, não para mim mas, para ela.

Me virei para olhá-la uma última vez, ela andava para o lado oposto ao meu, parecia chorar muito, suas mão limpavam seu rosto delicado. Meus olhos encheram de lágrimas, vê-la sofrer me doía muito, preferia morrer a ver uma lágrima escorrer de seu lindos olhos, aquilo me deixava mal, muito mal. Mas, era a única coisa que podia fazer, continuei caminhando até chegar na Ferrari estacionada perto dali. Entrei no carro e dirigi para casa, queria pegar meu violão, sentar na minha cama e tocar... tocar qualquer coisa, porque aquilo era meu refúgio.  

Entrei na garagem, desliguei o carro tirando a chave da ignição. Pousei a cabeça no volante, pensando se eu havia feito a escolha certa em deixá-la. Levantei a cabeça, limpei o rosto molhado e sai do carro. Entrei em casa correndo escada a cima, mas uma voz que eu não ouvia faz tempo me fez parar.

- Justin, filho? É você? – Meu pai perguntou.

- Aham – Murmurei baixo.

- Eu queria falar com você, pode vir aqui na sala? – Ele pediu calmo.

- Já vou! – Falei. Me virei e desci as escadas, indo até a sala. Lá estava ele, me olhava com carinho. Estranhei.

- Sente aqui. – Disse ele batendo a mão no sofá. Me sentei e suspirei esperando ele começar.

- Bom. Sei que não tenho sido o pai que você merece... – O olhei cínico.

- A você acha? – Perguntei irônico.

- Eu sei disso, mas quero explicar o porque, e vai ser bem difícil para você, filho – Ele disse triste. Fiquei confuso.

- Espero que tenha uma boa explicação! – Disse sem paciência, mesmo estando curioso.

- Um dia antes de sua mãe morrer... Contei á ela que tinha uma doença incurável – Arregalei meus olhos, confuso – e tivemos uma briga feia, no dia do acidente discutimos novamente, e ela saiu de casa bem nervosa, ela dirigiu e acabou na vendo o caminhão... e você já sabe – Ele falava quase sussurrando, algumas lágrimas desciam dos meus olhos ao lembrar desse dia doloroso – Foi como se eu tivesse perdido metade de mim, eu amava sua mãe Justin, mais que minha própria vida! Imagino como foi para você também, e eu sinto muito por não ter estado com você todos esses anos! Eu quero muito passar meus últimos momentos com você, quero que me perdoe por não ter sido seu pai. – Ele disse chorando, como assim? Não conseguia pensar direito.

- Últimos momentos? Do que está falando? – Perguntei com dificuldade.

- Justin, eu tenho um tumor no cérebro, que se agrava cada dia mais, eu quero que esteja comigo no dia em que eu morrer! E quero que saiba que só me afastei de você porque não queria vê-lo sofrer meu filho, me desculpe! – Ele me abraçou forte, eu chorava muito, não podia perder meu pai, não quero, eu o amo! Como viveria sem a Sam, sem meu pai? Como?

- Não quero que vá pai, não pode me deixar! – O abracei mais forte, a lágrimas desciam descontroladamente, naquele momento só pensava em morrer.

- Vai ficar tudo bem filho, eu prometo – Ele sussurrou, triste por me ver naquele estado. Meu celular tocou, eu não queria atender, mas meu pai me obrigou.

- Alô? – Falei fraco, e limpando o rosto.

- Justin... pre-precisa, vir a-aqui – Uma voz do outro lado da linha disse chorando.

- Quem é? – Perguntei assustado.

- Sou eu a Brid, precisa vir ao hospital, na nove de julho, Justin... a Sam... – Ela não conseguiu terminar de falar, só a ouvia chorar, mas quando ela falou Sam, fiquei desesperado.

- Já estou indo Brid. – Desliguei o celular, e olhei para o meu pai que me fitava confuso – Parece que alguma coisa aconteceu com Samantha, uma ami...

- Sei quem ela é, vamos! – Ele falou me interrompendo, ele conhecia ela? Deixei isso para lá e o segui até a garagem. Corremos direto para o hospital.

Entrei perguntando por Samantha Mendler e a recepcionista disse que seus amigos e parentes estavam aguardando notícias na sala de espera. Meu pai e eu fomos até a salinha e todos ali choravam nervosos.

- Liz o que aconteceu? – Perguntei nervoso, ela correu até mim e me abraçou chorando.

- Justin, acharam ela na estrada, o carro dela capotou e ela estava desacordada, estamos esperando o médico – Ela falou não me soltando. Eu congelei, não conseguia respirar e por um momento pensei que iria morrer, uma única lágrima, uma lágrima de dor, escorreu pelo meu rosto. Me senti fraco, se Liz não tivesse me segurando teria caído no chão. Samantha era meu amor, não posso perdê-la, minha vida não teria sentido! Sentei em uma das poltronas, abracei os joelhos e desabei no choro. Era tudo culpa minha, se eu não tivesse sido tão burro, ela não estaria aqui correndo risco de vida. Fique ali chorando desesperado até o médico aparecer. Levantei correndo me colocando em sua frente.

- Você é...? – Ele perguntou me olhando de cima a baixo.

- Justin Bieber, namorado da Sam! – Falei direto, queria saber com minha menina estava.

- Ah, sim o cantor Bieber! Conheço você! Mas não vim falar disso – Agradeci mentalmente por ele ser tão profissional – Samantha está em estado grave, perdeu muito sangue e bateu a cabeça bem forte – Ele disse, olhando uma folha que estava em sua prancheta – E bom... Samantha está em coma! Ele pode acordar daqui semanas, ou até meses, não é possível saber. Sinto muito, fizemos de tudo – Ele disse deixando aquela sala.

- NÃO! NÃO PODE SER, MINHA SAMANTHA ESTÁ EM COMA... Coma...– Gritei desesperando, cai de joelhos no chão, a lágrimas desciam com velocidade, Liz correu até mim me abraçando. – É tudo culpa minha Lizzie, eu tinha que protegê-la. – Nós dois estávamos ali sentados no chão, abraçados e chorando.

- Sam é forte, ela vai sair dessa você vai ver Jus!  Mas você precisa ser forte também! – Liz sussurrou para mim. Assenti mais calmo e me levantei do chão com ela.

Pedi ao doutor se podia vê-la, e disse que sim, mas que ela não iria me escutar, afinal estava em coma, mas eu tinha que estar ao lado dela.

Entrei no quarto e a olhei, Samantha estava muito pálida, respirava através de tubos, os cortes em seu rosto eram pequenos, mas um em seu pescoço era bem profundo. Ela tomava soro e dormia serena. Ela estava ali, tão indefesa. Eu sentia falta de ver seus olhos brilharem, de escutar sua gargalhada gostosa, do seu sorriso perfeito, dos seus lábios nos meus... Sentia tanta falta dela.

Segurei sua mão forte e sentei um banco ao lado da cama.

- Sam... sinto muito por ter sido um idiota, mas não queria que sofresse por mim, nunca mais! Porque me dói ouvi-la chorar, me matava aos poucos saber que não comia ou dormia por mim, eu te amo tanto que achei que se você não estivesse comigo iria parar de sofrer. Mas não consigo viver sem você meu amor. Se você se for, vou morrer também. Eu prometo que quando acordar vou estar aqui do seu lado. Precisa sair dessa Sam, por favor... – Sussurrei aquelas palavras – Como pude te deixar? Devia estar com você naquele carro, assim pelo menos estaríamos juntos. Não agüento pensar na possibilidade de viver sem você! Não consigo. Luta por mim, por você! Por favor... – Beijei seu rosto delicadamente, e sai do quarto sem olhar para trás. Ver ela naquele estado mexeu muito comigo.

- Justin? Você está bem filho? – Uma voz feminina falou docemente. Apertei meus olhos para ver se eu estava sonhando, mas não era um sonho, era real. Ela estava ali, comigo!

- M..Mãe? É v..voc..você? – Senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo. Não sabia se chorava, se sorria, se a abraçava e falava o quanto ela fazia falta. Mas, não fiz nada, fiquei ali parado, olhando para ela. Ela se aproximou de mim e tocou meu rosto levemente, algumas lágrimas desobedientes caíram. Sem pensar em mais nada a abracei forte.

- Porque você se foi? Eu preciso tanto de você aqui! – Eu chorava, desesperado por respostas, porque ela me deixou? Eu sentia muito sua falta.

- Eu sei que precisa, por isso estou aqui meu amor. Venho acompanhando sua vida desde que morri. Só observando. Sei como sofreu quando fui embora meu filho, sei o quanto sofreu por saber da notícia de seu pai, sei o quanto sofreu com o acidente de Samantha, como se sente culpado! E sei que vai sofrer ainda mais com o que vem ai, você vai ter que ser muito forte Justin! Por isso que vim, não posso ficar muito tempo, mas, quero que me prometa que vai ser o mais adulto possível nesse momento! – Ela me olhou triste, fiquei confuso com o que ela havia acabado de falar – Você vai ter que deixar Samantha meu amor, para o seu bem! E para o dela! – Ela falou acariciando minha maçãs, que ficaram vermelhas, mas de raiva.

- Do que está falando? Enlouqueceu? Não posso deixá-la mamãe, ela foi a única que me fez voltar a viver, como acha que posso simplesmente deixá-la? Não vou conseguir! – Sussurrei as últimas palavras. Abaixei a cabeça triste, muitas lágrimas, agora, molhavam meu rosto sem parar.

- Sinto tanto, pelo que está passando. Mas vai ser melhor querido, não quero que a esqueça de cara, mas aos poucos preciso que vá superando filho. Todas essas lágrimas me deixam muito mal, por favor não chore! – Ela me abraçou forte. Beijou o topo da minha cabeça e me olhou carinhosamente.- Preciso ir meu amor, já chegou a hora, e lembre-se: seja forte! – Aos poucos ela foi sumindo.

- Espera! Não vá agora! Eu preciso de você! Por favor! – Gritei desesperado. Corria atrás dela, mas não a encontrava. Sentei no chão, chorando muito. Abracei os joelhos. Lembrei o que ela disse, o que me fez chorar ainda mais:” – Você vai ter que deixar Samantha meu amor, para o seu bem! E para o dela!”

Abri meus olhos lentamente, estava na poltrona do hospital, ao lado de Samantha, minha mão segurava a dela. Sorri, um sorriso que não durou muito.

Já haviam se passado dois meses desde o acidente, eu a visitava todos os dias. Ela? Ela ainda estava ali, mantida viva por vários aparelhos. Não gostava de vê-la tão vulnerável, me doía, muito. Lembrei do meu sonho, onde minha mãe dizia para deixá-la. Só de pensar, voltei a chorar. Lembrei também do que os médicos falaram há uma semana:

- Então doutor alguma melhora? – Meu pai perguntou ansioso. O médico não estava com uma feição tão boa.

- Infelizmente, nada do que fizemos adiantou e não ouve nenhuma melhora desde então. Trazemos uma notícia que não irá agradá-los. Vamos ter que desligar os aparelhos se ela não melhorar. Sentimos muito, de verdade. – Ele me olhou tristemente. Meus olhos transbordavam, lágrimas de dor atingiam o chão freneticamente.

Não podia culpá-los era o trabalho deles, não é? Me aproximei de Samantha em passos lentos. Acariciei sua face, dei-lhe um selinho demorado, a olhei tristemente.

- Meu amor... – Comecei – Eu prometo á você que, se você acordar não vai mais sofrer. Não vou deixar nenhuma lágrima cair de seus belos olhos mais uma vez. Vou deixá-la viver a vida que merece! Eu prometo! Eu te amo mais que á mim mesmo, te amo... – Sussurrei em seu ouvido aquelas difíceis palavras. Depositei um beijo em sua testa. E me sentei na poltrona novamente.

- Justin? – Rachael, mãe de Sam, falou adentrando o quarto preocupada.

- Sim? – Resmunguei uma resposta qualquer.

- Vá comer algo querido, passou dias neste quarto! Está tão pálido! – Ela disse me olhando.

- Não quero tia, obrigada! Vou ficar aqui com Sam! – Falei decidido. Olhei para ela que sorria para mim.

- Você é um grande garoto Jusitn! Sam teve sorte em ter você na vida dela! Você tem um coração de ouro! Admiro muito isso em você querido! Mas, não quero que fique doente, coma algo e depois volte aqui! – Ela falou sentando ao meu lado e me olhando. Retribuí o sorrido, fraco. Me levantei e me senti um pouco tonto. Sentei novamente com a mão na cabeça.

- Ta tudo bem querido? – Rach perguntou assustada.

- Só uma tontura tia! Acho que é pela fome mesmo! Mas acho que não vou conseguir chegar vivo até a lanchonete! – Ri sem ânimo. Ela sorriu.

- Já te trago algo para comer! Fique aqui! – Beijou meu rosto e saiu. Fiquei ali sentado massageando minha testa para ver se a dor de cabeça passava.

- JUSTIN! –Ouvi um grito muito conhecido me chamando. Abri os olhos e lá estava ela. Olhava em volta confusa. Meu coração acelerou. Sorri como nunca havia sorrido antes.

- Samantha? Meu amor! – Corri em sua direção olhando aqueles lindos olhos novamente. Como estava com saudades de seu rosto, de sua voz, de tudo!

- O que aconteceu? Ai! – Ela perguntou, colocando a mão na cabeça. Em seu rosto uma expressão de dor se formou.

- Você sofreu um acidente! Não se lembra? Ficou em coma –Falei confuso, a olhando.

- Não me lembro de muita coisa, só da minha vinda até Geórgia, para visitar minha avó! – Ela Falou baixo, agora tudo no quarto girava, meus olhos já estavam cheios de lágrimas, não podia ser verdade! Não! Samantha levantou da cama. Me olhou, e colocou suas mãos em minhas bochechas, e apenas com um dedo, limpou as lágrimas que molhavam meu rosto.

- Porque está chorando? – Ela perguntou calma e curiosa. Minha visão embaçada pelas lágrimas não me deixou olhá-la. Então fechei os olhos.

- Não se lembra de nada mesmo? Nadinha? – Perguntei, com medo da resposta.

- Sinto muito, mas, não, não lembro! – Ela falou culpada. Abri os olhos e a fitei. Meu coração pareceu explodir com o que ela falou. Samantha ainda estava pálida, mas estava viva ali, em minha frente. E só agora me toquei que era melhor chamar alguém.

- Eu já volto, vou chamar o médico. – Falei, saindo do quarto. Todos estavam surpresos por me ver ali, afinal eu não saio daquele quarto faz dois meses.

- SAMANTHA ACORDOU! ELA ACORDOU! – Lágrimas de felicidades invadiam meus olhos sem pedir licença. Não pude ver a reação de ninguém ali presente, porque sai correndo de volta para o quarto.

- Samantha Mendler! – Disse Adam entrando pela porta, seguido de mim – Sou seu médico Adam Burthe!

- Oi, será que pode me dizer o que aconteceu? – Ele falou sendo direta. Olhei para ela que estava confusa. Desviei meu olhar, quando o mesmo se encontrou com o dela. – Eu não lembro como vim parar aqui, não lembro de nada! Porque? – Ele perguntou desesperado por respostas. Ela balançava a cabeça aflita.

- Hm, já sei o que você tem querida! – O médico disse depois de fazer alguns exames, nessa hora todos já ocupavam o quarto – Está com amnésia parcial! Você não se lembra da algumas coisas que aconteceram com você! É bem comum em acidentes como o seu! Pode ser passageira, ou permanente! – Não conseguia digerir o que Adam tinha falado. Ela não se lembrava de nada, não se lembrava de nós dois, de mim! Algo me veio a memória de repente: “! E sei que vai sofrer ainda mais com o que vem ai, você vai ter que ser muito forte Justin! Por isso que vim, não posso ficar muito tempo, mas, quero que me prometa que vai ser o mais adulto possível nesse momento! – Ela me olhou triste, fiquei confuso com o que ela havia acabado de falar – Você vai ter que deixar Samantha meu amor, para o seu bem! E para o dela!”  Então era disso que ela estava falando! Ela sabia da perca de memória de Samantha. E como ela disse, precisava ser forte para passar por tudo isso e finalmente deixá-la.

Uma semana já havia se passado, as coisas estavam indo bem! Samantha já tinha saído do hospital! Agora ele já sabia que Liz, Logan, Chris e eu, éramos amigos dela. Sim! Eu! Apenas amigos... Sei que prometi para minha mãe e para a Sam que iria embora assim que a mesma melhorasse, mas foi mais forte que eu! Mas, eu iria gravar uma música nova para a trilha sonora de Karate Kid, com o JS! Iria ser divertido, vou partir amanhã! Já me despedi de todos, só faltava falar com Samantha!

- Sam? – Bati na porta do seu quarto de leve, bati e bati, mas ninguém respondeu. Resolvi entrar no quarto. Silenciosamente abri a porta e me deparei com uma cena não muito agradável para o Justinzinho! Samantha estava de calcinha e sutiã e dançava uma música em frente ao espelho, animada. Fique na porta paralisado, seus movimentos eram suaves e provocantes. Já tinha me esquecido de sue corpo perfeito! Continuei ali babando, até ela me perceber.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! OMFG! SAII DAQUI! – Ela gritou e fechou a porta na minha cara. Eu apenas ri com sua reação e me acalmei, se é que me entendem (n.a. eu te entendo bebê .-.)

- Sam, me desculpa! Só vim me despedir! – Falei batendo na porta sem parar. A porta abriu tão rápido e nem consegui acompanhar. Samantha me olhava, já vestida, confusa.

- Como assim se despedir? – Ela parecia triste. Sorri e a abracei.

- Vou gravar uma música com Jaden Smith, saio amanhã de manhã! – Falei ainda abraçado com ela. Beijei sua testa e me desvencilhei dela contra minha vontade. Seus olhos estavam fechados e seu sorriso se destacava.

- Amo quando beija minha testa, me sinto protegida! – Ela abriu os olhos corada. Sorri em resposta. E depois ri depositando muitos beijos naquela região. Ela ria, uma gargalhada gostosa.

- Agora se sinta bastante protegida! – Ri com ela. Nossos olhares se encontraram e ficamos sem graça. Ela se aproximou de mim lentamente, já sentia sua respiração acelerada. Não podia beijá-la por mais que quisesse, não podia! Sai correndo do quarto e da casa dela. Entrei no carro, minha Range Rover, fazia tempo que não andava nela, desde o acidente na praia: “Abri a porta para Sam e me dispus atrás do volante. Logan, Chris, Liz e Brid estavam no outro carro, o do Logan. Girei a chave na ignição. O carro não deu nenhum sinal de vida.

-Droga. -bufei e apoiei minha cabeça no volante.

-O que foi? -Sam perguntou para mim, seca.

-Esta budega de carro num está querendo pegar. -Falei girando mais uma vez a chave na ignição e, novamente, não obtendo resposta alguma do carro. Ah, qual é. A gente tá no fim do mundo. Numa praia mais que deserta.”. Sorri com essa lembrança. Havia sido um dia bom, afinal.

... Me joguei na cama, depois de um banho quente. Fazia frio lá fora, então me cobri e fechei os olhos tentando, em vão, dormir. Eu estava nervoso, não conseguia para de pensar em Samantha, e em como sentiria sua falta!

No dia seguinte, Sooty me ligou avisando que logo iria me buscar. Arrumei os últimos detalhes da mala, me despedi de meu pai e saí de casa esperando ele.

- JUSTIN! Que bom que ainda não foi! – Samantha correu em minha direção e me abraçou! Sorri e correspondi. – Eu pensei muito sobre ontem e o quase beijo, e eu sinto muito! Não quero que isso estrague nossa amizade. – Ela falou sorrindo e me olhando, apenas concordei com a cabeça, decepcionado. Sorri amarelo.

- Scotter chegou, tenho que ir Sam! Vou sentir sua falta pequena! – Sussurrei em seu ouvido. Pude ver que ela se arrepiou, sorri. E andei até o carro de Scooter. O motorista acelerou para longe dali. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Era ali o fim de tudo. Não estava acreditando, queria que a vida fosse como um sonho. Você pode escolher o quer fazer na hora em que quer fazer. Só que aquilo não era um sonho! Era a realidade, meu sofrimento era real, meu sentimento por ela era real! E infelizmente tudo que tínhamos acabou desde o momento em que ela sofreu aquele acidente maldito. Pelo qual me culpo a cada dia. Mas agora tudo seria diferente. Cada um para um lado, cada um vivendo sua vida. Estava pensando nela, que vai ser mais feliz sem mim! Mas sei de uma coisa! Ela é a menina que mudou minha vida por completo, que me fez voltar a sorrir, o meu primeiro e único amor! Eu nunca, nunca, esquecerei dos nossos momentos juntos... Já ela... Bom, ela já se esqueceu!  


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