A Rainha de Nárnia escrita por PrincesadeTres


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!! Gente... coisa bombástica ai viu? Preparem o kokoro.



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Após a discussão com Légolas, voltamos para Terra Média. Somente eu, ele e Caspian. Os Reis e Rainhas da Era de Ouro preferiram ficar em Cair Paravel, analisando a situação e encontrar uma solução.

Minha cabeça estava doendo. São tantas coisas para processar que me sinto cada dia mais cansada. Légolas não falou comigo, nem um simples olhar, na nossa volta. Ele sequer me desejou boa noite e rapidamente passou sua missão de me proteger, para outro elfo. Eu queria xinga-lo e ao mesmo tempo, beija-lo. Tecnicamente, por eu ser uma rainha pura de sangue narniano com mediano, tem uma certa probabilidade de eu não morrer, talvez uns 50%? Os outros 50, são para chances de eu morrer. Me sacrificar, sem mais nem menos, não é a minha vontade. Minha mãe morreu porque seu corpo não nasceu preparado para aquilo, ela foi abençoada com poderes, diferente de mim que nasci e cresci com eles. Mesmo assim, a morte ainda podia me pegar e Légolas não quer aceitar. Se ao menos, Aslam me dissesse quem é o escolhido! Talvez, se eu e o escolhido nos tornamos um só com Nárnia, ai sim... todo o peso não passará somente pra mim, mas será divido entre nós dois e assim, ninguém morrerá. Mas tinha que existir os benditos enigmas e missões de “encontrar o seu par perfeito!”. Estou simplesmente PERDIDA!

— Eu não quero mais Ashafe. — Estava sentada no banco de pedra na minha varanda, observando o pôr do sol atrás das montanhas solitárias.

— Não quer mais o que? — Ele me questiona. Como se não soubesse do que estou falando.

— Ficar aqui.

Ashafe se manteve em silêncio por alguns segundos, mas eu ouvia a sua respiração e de muitas outras pessoas. Ouvia Nárnia, mas será que ela me escutava?

— Isso é por causa do príncipe?

Continuei a observar a paisagem à minha frente. Ashafe se sentou ao meu lado e permaneci em meu silêncio até finalmente ouvir passos andando sigilosamente do lado de fora do meu quarto. Ele estava vindo até mim, porque?

— Ele está aqui. — Ashafe imediatamente olhou para mim. — Não se preocupe. — Virei meu rosto para ele. — Ele não pode nos ouvir.

Os olhos de Ashafe mostravam o quanto ele estava preocupado comigo. Ele – inesperadamente – pegou na minha mão e depositou um beijo na minha testa. Ele sempre se manteve calmo, mas seu olhar sempre revelava o que estava sentindo.

— Estarei aqui... para sempre. — Ele se levantou do banco e me deixou a sós. Posso ouvi-lo abrir a porta do meu quarto e cumprimentar Légolas, depois me deixa sozinha com o príncipe.

— Majestade? — Eu sei que ele está ajoelhado, mas porque ele ainda faz isso? Para me irritar? Porque se for... está conseguindo.

Tento manter-me calma e sensata nesse momento.

— O que deseja alteza? — Digo com a voz firme e os olhos mantidos no céu azul que se torna escuro aos poucos que o sol partia para mais um descanso.

— Avisa-la que a mesa já foi posta.

— Veio até aqui por isso? Me dizer que a refeição está servida? O príncipe da Floresta de Mirkwood? — Respondo, com sarcasmo.

Posso sentir que ele se abalou com as minhas palavras. Porque? Porque ele está aqui? Meu coração se contorce de dor por causa dele. Preciso com todas as minhas forças lutar contra esse sentimento, antes que perca tudo!

— Vim acompanha-la. — Ele diz, se aproximando por trás de mim.

— Suas palavras são como espinhos que se afundam no meu coração.

— Essa não era a minha intenção.

— Nem a minha. — Me levanto do banco e me aproximo do parapeito da varanda. Respiro profundamente. — Eu sou uma Rainha, Légolas. — Digo, me virando para encara-lo.

— Sei muito bem disso. — Ele está vestido de uma túnica prata e longa. Caminha na minha direção com os olhos fixos em mim. — Mesmo assim... não participarei da sua morte.

— Você não pode prever o futuro e nem eu.

— Sua mãe também não podia e admiro sua coragem ao ponto de querer se sacrificar pelo povo, mas isso foi antes... — Ele pega em minha mão e a repousa em seu peito, bem em cima do coração. — ... de eu, descobrir que a amo.

Ele franze o cenho e me lança um olhar sério ao ponto de me arrepiar o corpo todo. O coração acelera ao ponto de me deixar louca e a única coisa que quero agora é dizer o quanto o amo, mas já tomei minha decisão e se eu permanecer aqui, ele não permitirá que me arrisque pelo povo e não conseguirei deixar que Légolas entre numa batalha por mim.

Preciso partir com meus amigos o mais rápido possível.

— Eu te amo... — Repousei minha outra mão em seu peito e Légolas fixa seus olhos nos meus. Meu coração está batendo rápido demais e posso sentir as mãos suando. Estou trêmula. — ... e é por isso que não importa o que aconteça, sempre lutarei por nós dois.

Me afasto rapidamente de Légolas e passo por ele, entrando em meu quarto e depois indo na direção do corredor. Ele não me segue no mesmo instante, apenas minutos depois, posso senti-lo atrás de mim. Em silêncio.

Quando chegamos ao Salão de Banquete, todos ali assentados se levantam por respeito a mim. Sento-me no meio do grupo da minha família. Todos começam a se alimentar.

— Está tudo bem, minha sobrinha? — Elrond me questiona. Não o encaro, apenas continuo a bebericar a taça de vinho.

— Normal como sempre. — O lanço um olhar sério e posso observar Galadriel me encarar.

Não posso concordar com a sua ideia, minha neta.

Sou a Rainha de Nárnia e às vezes até mesmo eu, necessito sacrificar o que mais amo para salvar as pessoas.

Apagar a memória de todos, não é uma solução.

Talvez, não seja, mas servirá por agora. Peço que não se intrometa.

Como desejar, majestade.

Ela desvia o olhar do meu e continuo a me alimentar. Logo, peço aos pixies mentalmente que comuniquem meus amigos o mais rápido possível para me encontrarem em meu quarto.

Para onde iremos?

Nárnia, Ashafe.

Mas porque você irá apagar a memória de todos?

Para que não sintam a nossa falta e assim, a rainha das sombras não saberá que estamos aqui. É o único jeito!

Mas e os seus pais? Ela nem saberá o porquê deles estarem lá.

Não se preocupe... ela será a única que saberá que estou aqui. Ela sabe que irei atrás dele. Por isso, tenho a certeza que os mantém vivos em algum lugar.

Espero que não se arrependa dessa decisão.

Não me arrependerei.

— Não estou me sentindo muito bem. — Digo e apressadamente, meus parentes me olham preocupados.

— O que sente? — Arwen me questiona, de um jeito carinhoso.

— Nada demais... — A tranquilizo. — ... vou descansar. Me dê licença.

Levanto-me da cadeira com todos a me acompanharem, as pessoas me reverenciam e as desejo boa-noite. Saio do Salão e caminho na direção do meu quarto. Ao entrar lá dentro, estalo os dedos para que a bolsa seja enchida com algumas roupas. Vou até a varanda e percebo que uma chuva irá nos acompanhar essa noite. Minutos depois, ouço batidas na porta. Ela se abre sozinha.

— Estamos aqui. — Samara diz vindo a mim. — Tem certeza disso? — Ela pergunta, se pondo ao meu lado, enquanto observo o céu.

— Não temos outra escolha no momento. — Viro meu rosto para ela.

— Mas e Légolas? Ele não se lembrará de você! — Sussurra, desesperada.

— Samara... está na hora de encontrarmos nossos pais. Não posso ficar parada aqui sem fazer nada. Precisamos lutar.

Nos encaramos por alguns segundos e depois ela se rende.

— Okay, mas e Elisa? Ela é apenas uma criança e não pode entrar numa batalha.

— Quando chegarmos em Nárnia, ela será deixada com as ninfas da floresta que cuidarão muito bem dela. Não se preocupe.

— Agora devemos fazer oque? — Amanda entra na conversa.

— Esperar todos dormirem para que eu possa apagar suas memórias e assim, partiremos de mansinho. Não irei usar meus poderes para nos transportar a Nárnia. Se vamos ficar escondidos das pessoas, preciso ser sigilosa quando a isso. — Respondi.

— Então... agora aguardaremos. — Amanda responde, cansada.

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— Está na hora. — Me levanto da cama para notar que a Lua Cheia já está em seu auge no céu escuro. Enquanto a chuva nos acompanhará em nossa partida.

— Estou com medo. — Mary comenta com uma expressão assustada.

— Precisamos ser fortes. — Milena diz, determinada.

Ashafe abre a porta do meu quarto devagarinho e há guardas rondando os corredores. Os pixies sobrevoam por todos derrubando o pozinho do sono. Após isso, corremos o mais depressa possível em direção ao quarto de Légolas.

— Seja rápida. — Ashafe pede, enquanto vigia o corredor com as meninas.

Entro no quarto do príncipe que adormece profundamente em sua cama. Ele está com o peito descoberto e o observo por alguns instantes. Me sento mansamente ao seu lado e retiro uma mecha de seu rosto, para vê-lo melhor.

— Légolas... — Sussurro. Fecho os meus olhos e de repente, entro no sonho dele.

Safe - Britt Nicole (Momento Légolas e Shara)

Abro meus olhos e me vejo no centro de um bosque com folhas vermelhas, bem à minha frente está Légolas sentado debaixo de uma árvore, com os olhos fechados e em silêncio. Ele parece bem aconchegado ali e numa paz invejável. Decido caminhar em sua direção e me ajoelho no chão a sua frente. Ousadamente, toco-lhe o rosto e ele abre os olhos calmamente. Esboça um sorriso ao me ver.

— Shara? — Diz, meio incrédulo de eu estar ali.

— Olá meu amor. — Respondo e ele sorriu.

— Quantas vezes já sonhei com você ao meu lado? Mas dessa vez... sinto que é você realmente e não apenas um sonho.

Me aproximo dele e deposito um beijo leve em seus lábios, que se torna intenso após Légolas me puxar para mais perto dele.

— Queria que isso não fosse apenas um sonho. — Encostamos nossas testas e posso sentir sua respiração em meu rosto.

— Eu também... mas não há tempo. — Respondo, cortando o clima romântico.

— Do que está falando?

Ele franze o cenho e sinto vontade de chorar.

— Quero que fique com isso. — Olho para seu pescoço, sorrindo. Légolas segue o meu olhar e vê o meu colar de coração que ganhei dos meus amigos.

— Não posso aceitar...

Ele está prestes a tirar o colar, quando o impeço.

— Faço das palavras de Arwen, as minhas. — Ele fixa o olhar no meu. — “É meu para dar a quem eu quiser... assim como o meu coração.”.

O beijo novamente.

— Porque está fazendo tudo isso? — Légolas me olha confuso.

Pego na sua mão e beijo-lhe as costas dela.

— Eu prometo que sempre o amarei, Légolas. Seja feliz.

O último beijo... o adeus.

Légolas fecha os olhos e quando os abre, não estou mais lá, mas agora longe dele, o observando.

— Adeus... meu amor.

Saio do sonho de Légolas e estalo o dedo, eu e meus amigos nos encontramos do outro lado da ponte da entrada do Reino de Thranduil. Agora, todos estão com a memórias apagadas e nem mesmo o homem que amo, se lembrará de mim.

— E agora? — Ashafe pergunta, logo após vemos Théo vindo com os cavalos.

Dou uma última olhada para os Portões do Reino.

— Vamos partir. — Montamos nos cavalos. — Adeus, Légolas.

Adeus.

Que Aslam esteja conosco, pois essa jornada não será nada fácil.

— Sigam-me! — Seguro a cela de White com força e ele começa a galopar o mais rápido possível para longe dali. Vamos em direção a Nárnia, mas para isso, iremos atravessar a fronteira. Se eu usar meus poderes, Galadriel saberá que estou aqui e fará todos terem a memória restaurada, preciso ser cautelosa com eles.

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Quando chegamos próximos a Montanha Solitária, precisávamos mergulhar no lago para sermos transportados para a fronteira de Nárnia. Existem muitas passagens pelo mundo todo e a água, era a mais sigilosa e segura.

— Prontos? — Perguntei aos meus amigos.

— Vou molhar meu cabelo. — Amanda diz, brava.

— Segure-se firme, Elisa. — Samara agarra nossa irmã.

O resto fica em silêncio. — Então, vamos!

Os cavalos começam a galopar para dentro da água e quando chegamos bem perto da parte funda, somos sugados para dentro e ficamos submersos. Os cavalos continuam a galopar e subimos até emergimos da água para a terra.

— Chegamos? — Milena pergunta.

— Sim. Estamos diante da fronteira.

Uma enorme muralha à nossa frente, bloqueia a passagem para Cair Paravel. Ela é guardada por guardas narnianos e medianos, e somente pessoas com autorização podem passar.

— Vamos. — Ordeno e continuamos a jornada com calma. Não podemos criar alvoroço.

Ao chegarmos na fronteira, um guarda nos interrompe a passagem. Ele vem até mim.

— O que querem aqui? — É um centauro narniano.

— Queremos passagem para as terras de Nárnia. — Respondo, com firmeza.

— E onde estão suas autorizações?

Dentro do bolso da minha calça de montaria está a autorização de todos. Pego o envelope e entrego ao guarda. Ele analisa os papéis.

— Hum... podem ir. — Ele saiu da minha frente e o agradeço, eu e meus amigos prosseguimos para o outro lado. Atravessamos por dentro da muralha de tijolos escuros e finalmente chegamos: em Nárnia.

+++++

— Não acha que estamos andando há horas? — Samara reclama. Realmente concordo que devemos descansar, mas precisamos ser rápidos, ainda falta dois dias para chegarmos até Cair Paravel.

— Tudo bem, passaremos a noite aqui perto dessas árvores. — Desço do cavalo e amarro a cela no galho da árvore. Depois, ajudo Elisa a descer.

— Vamos montar uma fogueira aqui e as barracas também. — Ashafe coordena.

— Vou buscar alguma coisa fruta para comermos. — Théo sugere.

— Não. — O impeço e ele me olha confuso. — Não sairemos perto um do outro. Vocês não conhecem Nárnia como eu, é perigoso andar sozinho a noite.

— Do que você está falando!? — Ele eleva o tom de voz.

— O que foi Théo? — Mary o questiona.

— O que foi!? — Ele quase cospe as palavras na minha cara. — Eu sinto saudade da minha família, dos nossos colegas da escola e principalmente da minha vida normal!

Ele está furioso comigo, posso ver em seu olhar fixo em mim.

— Não aguento mais ter que fugir de um bando de gente que eu nem conheço! Eu nem sei se quando eu voltar para casa meus pais estarão vivos ou se lembrarão de mim. Já faz tanto tempo que estamos aqui que nem sei mais quem eu sou. E a culpa é da Shara! — Ele me acusa e Ashafe interviu na conversa.

— Não é hora de acusar ninguém! — Ashafe diz. — Shara nem mesmo sabia quem era quando veio para cá e nós somos uma família, estamos juntos até o fim.

— É mesmo! — Amanda concorda. — Eu sinto muitas saudades da minha antiga vida, mas estamos vivendo uma aventura aqui e prometemos ficar juntos até o fim! Não é hora de dramas, Théo.

— Eu amo esse lugar. — Milena comenta. — Finalmente posso viver uma aventura emocionante e ter coragem para enfrentar guerras, por pessoas que precisam da gente. Não podemos desistir.

— Estamos nessa luta juntos. — Anny se aproxima de Théo e coloca a mão no ombro dele. — Não desista meu amigo.

Théo olha para mim e depois para ele. Aos poucos, ele parece se acalmar e apesar das palavras nobres de meus amigos, eu sempre soube que eles sofriam por terem que viver uma vida diferente da que tinham. Não estamos mais estudando, agora estamos lutando para salvar pessoas do mal e principalmente, nós mesmos.

— A amizade que temos nunca será abalada, nunca. — Amanda diz.

— Para sempre. — Milena segura em sua mão.

— Para sempre. — Samara pega a dela.

— Para sempre. — Mary faz o mesmo e assim todos vão continuando até formamos uma roda.

Anny então, se vira para mim, esperando que eu vá com eles.

— Para sempre. — Fecho a roda e no final, nos abraçamos em grupo.

Somos amigos e nada pode abalar a nossa amizade.

Após a discussão, nos sentamos ao redor da fogueira e fiquei a observar o céu.

— Lindo, não é? — Anny se senta do meu lado.

— É mesmo. — Concordo com ela. — Olha, me desculpe...

— A culpa não é sua. — Ela me interrompe. — Vejo que sofre pelo que aconteceu com os seu pais, além de ter que carregar um fardo enorme nas costas e ainda nos proteger. Eu sei amiga, pode ficar em paz.

Sua compreensão é reconfortante, mas suas palavras são a mais pura verdade. Elas doeram.

— Encontrei o homem que amo e acabo tendo que faze-lo me esquecer para salva-lo. Acho que sou azarada. — Esboço um sorriso forçado.

— Às vezes, somos obrigados a fazer sacrifícios que não queremos entender o porquê.

— Estou começando a achar que a sábia aqui é você e não eu. — Brinco e ela sorriu para mim.

— Nunca iremos abandona-la. Prometemos isso.

— Mesmo que isso custe a vida de vocês?

— Sim. Somos uma família e ajudamos uns aos outros. Eu te amo amiga. — Anny me abraça e ficamos a observar o céu, juntas. Logo após, fazemos nossa refeição e adormecemos, amanhã precisamos urgentemente chegar em Cair Paravel.

— As árvores irão nos proteger? — Elisa sussurra para mim. Está escuro, mas a luz da lua nos ajuda a enxergar.

— Sim. Elas são nossas amigas, aqui em Nárnia e na Terra Média também. — Respondo baixinho.

— Nós veremos fadas? — Os olhos dela brilham de animação.

— Sim, minha irmãzinha, agora vamos dormir.

— Te amo.

— Eu também.

E assim... adormecemos.

Já no outro dia. Levantamos após o amanhecer e desmontamos o acampamento. Montamos nos cavalos e seguimos rumo a Cair Paravel. Quando estamos próximos da praia, sinto que a alguém nos seguindo.

— Parem. — Ergo a mão, gesticulando ao pessoal.

— O que foi? — Anny pergunta.

— Estamos sendo seguidos.

— Oque? — Samara se desespera e abraça Elisa, com medo.

— Correm! — Continuamos com força total o nosso caminho. Quanto mais rápido sairmos da floresta, melhor.

Posso ouvir as árvores pedirem para tomarmos cuidado e os seus galhos atrapalhando os nossos seguidores. Finalmente posso ver a saída da floresta e escuto o barulho das ondas do mar. Quando chegamos ao fim, somos surpreendidos por piratas!

— SOCORRO! — Mary é pega.

— Mary! — Ashafe salta do cavalo e empunha a espada na mão. Ele começa lutar com o pirata e acabamos sendo rodeado deles.

— Milena! — Um pirata estava prestes a derruba-la do cavalo, quando surpreendentemente, uma marca em forma de chama aparece na mão de Milena e acaba queimando o homem.

— O que foi isso!? — Amanda arregala os olhos.

— E-e-eu não sei! — Milena exclama, espantada. — Shara, o que-que está acontecendo comigo!? — Ela me pergunta.

— SOCORRO! — Somos interrompidas pelos gritos de Samara e Elisa, estão sendo carregadas por outros piratas.

— Árvores! Protejam-nos. — Esbravejo.

Antes que as árvores nos ajudem, homens vestidos de armaduras e com espadas nas mãos aparecem. Posso ouvir cavalos vindo em nossa direção e eles atacam os piratas.

— Vocês estão bem? — A voz é dele. Viro meu rosto para encara-lo.

É o Rei Caspian X de Nárnia.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima... beijinhos e fiquem com Deus! ♥



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