Quando a Carochinha Conheceu o Yaoi! escrita por Rondie-chan


Capítulo 4
O Pequeno Sireno


Notas iniciais do capítulo

Oioioi!
É a Rondinie-sensei! Como vão vocês???
Gostaram do projeto? Espero que sim. Imagino que tenham gostado principalmente do ultimo capítulo... BANDO DE PERVERTIDAS! COMO SE ATREVEM! ESSE NEGÓCIO DE HOMEM COM HOMEM É COISA DO TINHOSO!!!
Hehehe, bem, como eu ia dizendo antes do meu avô me interromper, o lance é que esta é a ultima prévia dos meus contos da Carochinha. Espero que curtam.
Aviso que é aqui onde rola a violência. Embora eu não ache nada demais, todo mundo no colégio me considera extremamente psicopata, o que me torna uma fonte pouco confiável. Padie-kun chegou a passar mal quando eu li para ele, mas ele é um frouxo!
Espero que gostem!



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-Dou-te os meios para que possas conquistar o coração daquele homem. Mas, como tudo no mundo, isto tem um preço. Entretanto, não é nada demais, comparado ao seu ganho. Dou-te pernas para que possa ir de encontro ao príncipe Yuki, e dá-me em troca tua bela voz. É pouco, e é tudo o que eu peço. Quando estiveres nos braços de teu amado, nem irás mais querer cantar. Então, aceitas minha proposta?- O Feiticeiro do Mar olhou para shuichi, sorrindo.

Foi quando shuichi se recordou das próprias palavras.

“De que me serve uma bela voz, se a pessoa que amo jamais a ouvirá?”

-Eu aceito a proposta, Aizawa-san.- Disse o jovem sireno, tentando parecer o mais corajoso possível.

O Feiticeiro mal esperou sua resposta. Sorriu um sorriso macabro, de puro contentamento. Mandou o menino de cabelos cor de rosa sentar-se sobre uma mesa e afastar os lábios. Beijou-o de leve, cheio de desdém e, apoderando-se de um punhal, fez um corte profundo em sua língua.

Shuichi gritou ao sentir sua boca se encher de sangue. Entretanto, foi uma péssima idéia: ao gritar, contraiu um pouco o ferimento, fazendo-o doer ainda mais. O sangue escorria quente por seus lábios e caia em seu colo, mesclando-se às lágrimas que não conseguia conter.

-Aguente firme, meu príncipe. Afinal, é para que eu te de as pernas e possas focar ao lado do príncipe Yuki, certo?- Estimulava Aizawa, com um tom macabro na voz. Afundou a lamina ainda mais na língua de shuichi, até ficar satisfeito. Tirou o punhal, certo de que o garoto jamais voltaria a cantar em sua vida.

O menor limpou o sangue da boca com as costas da mão, tentando encontrar dentro de si alguma coragem. Lembrou-se, então, o motivo pelo qual havia contrariado o Rei Tohma, fugido de Hiro e de Fujisaki, e vindo para a caverna do Feiticeiro do Mar.

-Vejo que agüentaste bem... Agora vou dar-te as pernas que tanto desejas. Deite-se aí e fique paradinho, que vou cuidar de você com todo o carinho- ele disse, empurrando o garoto para que se deitasse sobre a mesa. Pegou o punhal e deslizou a mão pela extensão da calda do outro.- É pena ter que destruir uma calda tão bem feita assim- ele disse, apalpando-o - mas o que farei para você será trabalho de mestre! Hei de dar-te pernas que parecerão esculpidas por anjos. Teu príncipe ficara maravilhado com elas, não se cansará nunca de beijá-las e acariciá-las!

E dizendo isso, fincou a adaga bem no meio da calda do sireno. Este trincou os dentes, chorando. O sangue começou a brotar e se misturar à água, formando um borrão vermelho que não permitia que shuichi visse nada. Ele apenas sentia a lamina atravessá-lo a sangue frio, deslizando pela extensão da sua calda até parti-la em duas.

O Feiticeiro do Mar quase não podia ver a expressão de dor de shuichi. Fez, então, um gesto com a mão, para que o sangue ao seu redor de dissipasse mais, podendo finalmente ver o rosto dele. Entretanto, não haviam mais lagrimas, ou a expressão de desespero que ele esperava que veria, como se, caso ele ainda pudesse falar, estivesse implorando para que a dor cessasse.

O garoto estava com os punhos cerrados e dentre trincados, agüentando a dor em silêncio. Estava pálido, devido à perda de sangue, mas estava sendo forte o bastante para agüentar aquilo sem se mover.

-Tu estais indo bem, meu rapaz- Disse, beijando-o novamente com desdém.- Agora vamos à escultura, para que tenha pernas bem bonitas!

E dizendo isso, começou a desferir pequenos golpes, arrancando as escamas e dando forma à calda. Pouco a pouco os talhos davam lugar à forma bem delineada de pernas humanas. A água em volta lavava o sangue, e pouco a pouco shuichi começava a se parecer com um humano.

 


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso.
Eu sei que está todo mundo levando em consideração a norma culta ao falar, o que fica estranho na figura do Shuichi...
Mas, levando-se em conta que essa história se passa no tempo em que nossas avós eram jovens e as professoras de História eram lindas donzelinhas, eu precisei dar uma garimbada na gramática.
Espero que tenham gostado, e comentem, viu? Ou eu não vou continuar!
Beijos!



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