Fim de férias escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Encontro de negócios




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P.O.V. Doutora Denman.

Vou conhecer uma das mentes mais brilhantes da atualidade. A Doutora Renesmee Cullen.

Bati á porta e ela foi aberta por uma garota de dezessete anos.

—Olá Doutora Denman. É um prazer finalmente conhecê-la pessoalmente.

—E quem é você?

—Doutora Renesmee Carlie Cullen ao seu dispor.

—Você é a Doutora Cullen?

—Sou eu.

—Você tem a idade dos meus filhos.

—Pois é. Estou ansiosa por conhecê-los, as meninas falaram muito sobre eles, especialmente a Nanda.

Ela abriu espaço para que eu passasse, mas não me convidou a entrar propriamente.

—Mamãe! Mamãe!

Uma menina loira desceu as escadas correndo desesperada.

—O que foi querida? Que aconteceu?

—Eles estão vindo mamãe. Estão vindo em busca de vingança.

—Quem minha filha?

—Os homens e mulheres que morreram no naufrágio. Não foi um acidente, incendiaram o barco. Pergunta pra tia Rebekah, ela tava lá lembra? Foi ela que salvou a filha do senhor Blaine.

—Eu sei. Eu sinto muito querida, esse foi um efeito colateral que eu não previ.

—Acha que vai piorar?

—Eu não sei. Espero que não.

—Vou poder ir á festa na piscina amanhã?

—Claro. Mas, tenha cuidado sempre vai haver um imbecil que tenta atirar as pessoas dentro da água.

—Eu sei. Nate.

—Bom, você está bem?

—Estou.

—Você já é mãe de uma adolescente sendo tão jovem?

—Uma não. Três.

—Três?

—Sim. Uma biológica e duas adotivas, mas eu não faço distinção entre elas se quer saber.

—Três? E onde estão as outras duas?

—Pode ir chamar a Cléo e a Violeta?

—Claro.

Quando as duas desceram as escadas eu fiquei chocada. A semelhança entre elas era inexplicável.

—Olá Doutora Denman. Meu nome é Violeta Cullen Mikaelson.

—Como são tão parecidas?

—Essa é com certeza uma história muito longa.

—Bom, eu tenho tempo.

—Você não faz ideia do que é ter tempo.

—Violeta o que é isso no braço?

—Mãe...

—O que é isso no braço?! Niklaus! Seu híbrido miserável!

—Que gritaria. Eu não sou surdo sabia?

—Seu filho de uma égua! Usando a minha filha como uma bolsa de sangue! Se aproveitando da ingenuidade dela!

—O que é isso?

—Levem a doutora pra dar uma voltinha. Isso é entre eu e o seu tio.

—Vamos nessa Doutora o circo vai pegar fogo aqui hoje. 

—Mas...

—Vamos nessa!

Me deixei ser arrastada por aquelas três moças ainda chocada com a semelhança entre mãe e filha.

—O que foi aquilo?

—Aquilo foi a mamãe com princípio de raiva.

Quando dei por mim estávamos á uns quinhentos quilômetros da cidade.

—Onde estamos?

—Em segurança. O tio Klaus deve estar tomando muita porrada da mamãe agora.

—Porque a mamãe ficou tão brava por eu estar doando meu sangue pro tio Klaus? Ela é médica, devia ficar orgulhosa de mim.

—Você sabe pra que ele usa o seu sangue Violeta?

—Pra salvar pessoas.

—Não. Ele usa pra fazer híbridos iguais a ele, híbridos escravos.

—O que?

—Pois é. Acontece que se os híbridos não beberem o sangue da duplicata eles morrem durante a transição, sangram até a morte.

—E porque escravos?

—O elo de criação os força a obedecer qualquer ordem que o tio Klaus dê a eles. Qualquer ordem.

—Do que estão falando? Híbridos? Duplicata? Transição?

—Não se preocupe Doutora. Vamos apagar sua memória depois.

—Apagar minha memória?

—É. Se não vai lembrar de nada, bom nada sobre isso.

Dava pra sentir o chão tremendo. Mas, não haviam falhas aqui. 

Não haviam falhas de placas tectônicas nesse lugar. Depois de um bom tempo os terremotos pararam.

—Acho que é seguro voltar.

Eu peguei uma flor linda que eu nunca tinha visto antes e enfiei no meu bolso sem elas perceberem.

—Vamos levar ela pra mamãe. Ela é profissa.

Retornamos á casa da Doutora Cullen e ela pegou minha mão. De repente ela soltou.

—Bolso esquerdo. Ela está com verbena. Tirem a verbena.

—Foi mal ai Doutora. Mas, temos que manter o segredo em segredo.

Violeta pegou a flor e a mãe dela olhou nos meus olhos.

—Você não vai se lembrar do meu conflito com o meu cunhado, não vai se lembrar da minha semelhança com Violeta. Você veio aqui pra me fazer uma proposta e nada mais.

De repente, eu me senti meio confusa.

—Doutora, do que estávamos falando mesmo?

—Da sua proposta de fuçar na minha Ilha Mako. Proposta negada.

—Porque?

—Vocês são uma racinha miserável, fazem qualquer coisa por dinheiro. Por isso. Magia é magia, ciência é ciência.

—Magia?

—Algumas coisas devem permanecer ocultas. A ilha Mako é um santuário e se tem algo que a raça humana faz com santuários desde os primórdios é destruí-los. Vocês falam de preservação e vivem para destruir a obra prima da grande mãe. Só porque não é humano não significa que não seja desenvolvido.

—O que?

—Bióloga marinha? Você quer comprar a minha ilha para transformá-la num resort. Você deveria defender as espécies e não jogá-las nas garras frias da morte.

Como foi que ela descobriu?

—Eu sempre descubro Doutora. Você trabalha com o Bennett e pensar que uma das famílias Bennett são uma linhagem poderosa que luta pela grande mãe.

—Linhagem? Como é que você sabe dessas coisas?

—Eu to jogando do lado certo. Por isso sempre estarei vinte passos á sua frente.

—Vinte é um pouco demais não acha?

—Não. Eu convivi com a família original tempo suficiente para me adequar a sua rotina e aprender tudo o que eles sabem sobre as pessoas. Eu estou aqui á muito tempo minha cara, e estarei aqui muito tempo depois da sua partida. Vá e diga ao seu sócio que ele acaba de fazer uma inimiga que não pode derrotar.


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