POV NARRADORA

1 semana depois.

Todos no castelo já sabiam do namoro dos dois. Todos comentavam por aqui e ali sobre o casal, desde “sabia que ficariam juntos, tanta implicância, só podia ser amor”, até “ele a está usando, só pode”. O pior de todos tinha sido Ronald. No dia seguinte ao jogo, todos estavam de volta ao mesmo lugar apenas conversando quando ele se aproximou.

— ENTÃO É VERDADE OS BOATOS? É SÉRIO HERMIONE? VAI DEIXAR ESSE BABACA TE USAR? EU SEI QUE ERREI, MAS NÃO PRECISA ME FAZER CIUMES COM ELE!

Todos se viraram assustados, Draco puxou Hermione involuntariamente para perto.

— Sai daqui Weasley! Ela está muito bem sem você. – Malfoy falou com nojo.

— Não me dirigi a você, seu filhote de comensal. Estou falando com Hermione.

— Então sai daqui Ronald! Eu não quero você. Eu tenho nojo de você! Você não tem direito nenhum de chegar aqui falando isso.

— Mi, não acha que pegou pesado com as palavras que disse? – Gina disse cautelosa, não queria brigar com a amiga.

— PEGUEI PESADO? ELE ME TRAIU E EU PEGUEI PESADO COM AS PALAVRAS? VOCE ATÉ PODE SER UMA WEASLEY GINA, MAS ISSO NÃO MUDA O FATO DE QUE EU PEGUEI SEU IRMÃO E A BROWN PELADOS NUM ARMÁRIO DE VASSOURAS!

— Calma morena, respira fundo, calma. – Draco puxou a mão da namorada e olhou em seus olhos. – Olha pra mim. – Ela virou a cabeça e encarou aqueles olhos cinzas. – Eu estou aqui porque quero, porque gosto de você. – Ele segurou as mãos dela e encostou sua testa na dela.

— VOCÊ TRAIU ELA RONALD? – Gina havia se levantado e se colocou de frente a ele. – VOCÊ TEVE A CORAGEM DE DIZER QUE NÃO É PRA ELA LHE FAZER CIUMES? VOCÊ TEVE A CORAGEM DE APARECER AQUI E FALAR ISSO? – Parecia que a ruiva ia explodir na frente do irmão. – VAZA DAQUI RONALD! VAI SE VER COMIGO!

Ela correu para abraçar a amiga e fazê-la sentir-se melhor. – Desculpa, Mi.. Você não tinha nos contado o motivo do término.. – A morena a olhou e sorriu, olhou para Draco e puxou sua mão, entrelaçando os dedos.

— Obrigada – Ela olhou para cada um dos cinco a sua volta – A todos vocês... Por estarem do meu lado.. – Ela voltou seus olhos para o namorado – Obrigada, Draco.

— Mi, desculpa pelo que falei, adoraria ficar aqui com vocês, de vela, mas eu vou matar o meu irmão, depois nós conversamos, ok? – Granger soltou uma risada nervosa e assentiu. A ruiva puxou o namorado que saiu protestando, dizendo que não era necessário matar, mas ela não queria nem saber.

— E aí pombinhos? – Zabini sentou-se de frente para eles e ficou os olhando – O que vão fazer agora?

— Não sei, depende do que a morena quiser fazer. E vocês? – nessa hora Luna sentava ao lado do moreno e Hermione olhou para o loiro visivelmente chocada.

— Como assim vocês? Tá rolando alguma coisa? – Ela passou o olho de um pro outro e parou com o olhar sobre Luna. – Você não me contou nada! Tá escondendo de mim é?!

A menina riu – Ah, você tava tão feliz com o início de namoro e como sempre estamos os quatro juntos que achei que tivesse percebido.

— Vai ter que me contar tudo, Luna, cada detalhe. – Ela riu e se levantou, pegou a mão do loiro e o puxou, levantando-o. Os outros dois fizeram o mesmo. – Vamos voltar, daqui a pouco é hora do jantar já.

Eles rumaram pela propriedade até o Castelo, havia bastante gente por ali, todos voltando para o jantar. Já no Salão Principal todos foram para a mesa da Grifinória. Tiveram um jantar animado e com bastante conversa. Os grifinórios já haviam se acostumado com a presença de Luna e agora se acostumavam com Draco e Blásio. Gina havia quase acabado com o irmão e todos no grupo o evitavam, mas apesar disso o jantar foi relaxante, riram de muitas coisas e Harry até estava à vontade com a presença das serpentes.

Após o jantar os casais foram para seus dormitórios, Hermione e Draco dormiam agora no Salão Comunal dos Monitores. Chegaram e Hermione disse que tomaria um banho antes da ronda. Draco continuou lendo A Bela e a Fera à espera da namorada.

11:00PM.

Eles saíram de mãos dadas e começaram a passar pelos corredores. Estava até que silencioso naquela noite e Hermione estava agradecendo por isso, queria terminar a ronda logo para poderem voltar para a cama, estava cansada mentalmente pela briga que tivera e precisava descansar.

Não queria demonstrar aos amigos o quanto as palavras de Ronald tinham a deixado mal, mas não podia esconder de si mesma que estava esgotada. Ela estava feliz de verdade, e acreditava em Draco. Ele estava sendo muito gentil em todos os momentos com ela, muito mais do que o ruivo um dia tinha sido.

Um som estranho fez com que ela parasse na frente de uma sala. Draco a olhou e então olhou para a porta fechada. Eles se aproximaram e pegaram as varinhas. Hermione acendeu a sua e abriu a porta. A visão que teve não foi nem um pouco agradável. Não gosta de pegar casais em momentos íntimos, quem dirá pegar três pessoas. Nott estava com Parkinson e Grengrass. A menina olhou pra Draco sem saber o que fazer, mas logo voltou a sua posição ereta e entrou na sala.

— Vistam uma roupa logo e voltem para seus dormitórios. – Os três se assustaram e se separaram. – Menos 20 pontos para cada um, vão logo, se mexam.

Draco se aproximou da morena e ficou esperando que eles saíssem da sala vestidos.

— Sua Sangue-Ruim nojenta, não tinha o direito de interromper – Grengrass começou a falar, mas foi interrompida.

— Eu tenho direito sim, sou monitora e já passou do toque de recolher.

— Pode tirar esse seu sorrisinho do rosto, tá assim só por que o Draquinho tá com você? Acha que ele te ama? Você é suja! Ninguém gosta de você!

— Cala a boca, Parkinson! – Granger gritava. Ela se virou pro namorado e ele apenas puxou-a para perto.

— Ontem mesmo ele estava comigo! Gemendo meu nome! – Os outros dois assistiam tudo quietos.

— Cala a tua boca, Parkinson, você não tem o direito de dizer essas mentiras para a Hermione. Ela sabe que jamais faria isso! VAI PRA SONSERINA JÁ!

— Ele está te iludindo, Granger, ouça minhas palavras. – Saiu batendo os pés com os dois em seu encalço.

— D-Draco.. – Mas não deu tempo, ele só teve um segundo para segurá-la e ela caiu em seus braços. Ele voltou para o Salão Comunal deles e colocou-a na cama, sentou ao seu lado e ficou.

Ficou acarinhando seus cabelos e esperou ela abrir os olhos. Foram longos minutos até que ela o fizesse.

— Você está bem, morena? – Ele se aproximou ficando muito perto dela. – Fiquei preocupado.

— O que aconteceu? – Ela se sentou e olhou em volta. Estavam no quarto dela.

— Você desmaiou. Tá tudo bem mesmo?

— Tá sim. Acho que fiquei nervosa. Primeiro o Ronald, depois a Parkinson e... E isso me deixou mal. – Ele puxou-a para perto.

— Ei, querida, não fica assim. Eu juro que nunca, nunca mesmo te trairia. Nunca te magoaria. Você chegou a pouco e já me faz tão bem.

— Draco, tem certeza que é isso que você quer? Ficar comigo? – Ela não teve tempo de terminar as perguntas, ele tomou seus lábios e os selou com um beijo apaixonado, puxou-a para seu colo e passou suas mãos em sua cintura, apertando-a perto de seu corpo.

Ela colocou suas mãos nos fios loiros acariciando-o ali. Ele explorava seu maxilar com a língua e ela sorria por entre o beijo. Quando lhes faltou ar, Draco passou a boca para o pescoço dela, marcando sem piedade a cada toque com mordidas e chupões, fazendo um caminho até o colo. Ela agarrou os cabelos loiros e soltou um pequeno gemido.

— Eu só tenho olhos pra você, minha morena. Você é a pessoa certa, é quem eu quero para sempre ao meu lado.

— Sente nojo de mim?

— Mas é claro que não! – E deu um selinho. – Você me escutou? – Mais um selinho. – É você quem eu quero. – Outro selinho. – Já não te falei? – Mais um. – Você é a única pessoa que me deixa louco! – Outro selinho. – E eu amo você.

— Ama? – Ele afirmou dando um beijo nela. A deitou na cama e beijou ferozmente seus lábios. As unhas de Hermione percorriam as costas dele fazendo-o se arrepiar.

— Amo, muito. – Ela foi pra cima dele beijando-o e acariciando todo o seu corpo, tentando memorizar como era cada partezinha do namorado. Ela abriu os botões da camisa dele e se deparou com aquele tórax definido por anos de Quadribol, ela arfou ao observá-lo. Ele sorriu de canto e puxou a boca dela para a sua. – E quero você pra sempre.

Ela beijou o pescoço dele e foi descendo, fazendo-o gemer a cada toque dos lábios quentes dela em seu tórax frio. Ela sorriu e voltou a encará-lo, a milímetros um do outro.

— Tem certeza disso, amor? – Ele encostou suas testas e ela sorriu confiante. Era com ele que ela queria experimentar. – Eu te amo, baixinha

Ele abriu os botões da camisa dela com uma rapidez sem igual e sorriu ao ver o corpo da menina. Ela era linda, seus seis médios e redondos, muito bonitos estavam guardados por um sutiã preto rendado. Ele tirou o sutiã dela e caiu de boca no seio direito enquanto apertava levemente o esquerdo. A menina soltava uns gemidos aqui e ali se deliciando com o momento. Ele dava leves mordidas e muitos beijos entre um e outro, ao mudar de seio desceu sua mão até a calça da menina, tentando abri-la e se livrar de mais essa barreira. Ela o ajudou a tirar e ficar só com a calcinha que combinava com o sutiã que estava no chão. Ele passou a mão por cima e ela arfou.

Ele colocou a mão por dentro dela e voou para sua boca, sorriu e a beijou gostosamente. Começou a massagear a intimidade dela e ela gemia cada vez mais. Ele desceu aos beijos passando pelo pescoço e a marcando, pelo colo, pelo meio dos seios, parou na barriga e ela murmurou algo sem se conter. Ele riu baixo e voltou a beijar aquela barriga lisinha que ela possuía. Chegou ao baixo ventre e encostou os lábios no início da calcinha, fazendo-a gemer seu nome, querendo que ele fosse mais rápido.

Ele tirou a calcinha dela com os dentes e abriu suas pernas observando-a fechar os olhos e agarrar os lençóis. Ele se aproximou e beijou sua intimidade fazendo-a tremer, começou a chupar seus grandes e pequenos lábios e brincar com a língua em seu clitóris fazendo-a ir a loucura. Ela chamava por ele, chamava seu nome e pedia mais.

Draco se levantou e tirou sua calça, olhou-a nos olhos e ela sentou para ajudá-lo. Colocou suas mãos no elástico da cueca preta dele e sentiu ele a puxar para beijá-la. Passou para o pescoço e rapidamente mordiscou sua orelha. – Nós combinamos, morena. – Ela se arrepiou com aquela voz rouca e ele soltou um riso baixo. Ela tirou sua cueca e ele a fez deitar. Pegou suas pernas e a apoiou em seus ombros, se colocou bem perto da entrada dela e com as mãos em sua cintura puxou-a penetrando rapidamente. Ela deu um grito de dor. Ele começou a se movimentar dentro dela e a dor se misturou com o prazer. Logo ele começou a bombar e juntos começaram a se mexer numa harmonia sem igual. Eles suavam e mantinham o contato visual. Ele gemia o nome dela e ela gemia o dele. Ele diminuiu o ritmo para pegá-la de surpresa logo depois.

— D-Draco... – A Grifinória falou e logo depois sentiu um tremor pelo corpo e sentiu o namorado apertar com mais força sua cintura e colar seus lábios.

— Hermione... – Eles chegaram ao ápice juntos e depois do beijo que os envolveu, ele saiu de dentro dela e caiu na cama ao seu lado. Puxou-a para perto e entrelaçou suas pernas. Ele a olhou nos olhos e encontrou os olhos âmbar dela brilhando.

Granger o puxou para um beijo e deixou que suas línguas dançassem e ditassem o ritmo. Colocou-a por cima e apertou sua bunda. Olhando-a agora, ele percebeu o que o Weasley estava perdendo. Graças a Merlin, pois ela agora era sua. As coxas meio grossas e o bumbum redondo, ela era perfeita. Sem faltar, sem excesso. Ela tinha tudo proporcional e moderado. Ela era quem ele sempre procurou.

— Obrigado. – Ele disse de olhos fechados, com a testa encostada na dela. – O que senti com você, foi único, nunca tinha sentido antes. Você é maravilhosa, princesa.

— Meu príncipe, obrigada você por esse momento. – Ela abriu os olhos e encontrou aquela tempestade olhando-a. Seus olhos transmitiam calmaria, e brilhavam, como não havia visto antes. – Eu gostei muito.

— Que bom. Vou te dar todo o prazer que você me permitir. Saiba que você é a pessoa por quem eu sou apaixonado, e eu só quero você. Não importa o que os outros falem, você é linda, tem um corpo maravilhoso, é inteligente, a melhor bruxa da nossa idade, e é minha namorada. Ninguém vai te tirar do meu coração e ninguém vai me fazer ficar longe de você. Eu te amo.

— Eu te amo, loiro. Nada nem ninguém vai me tirar de você. Quero você pra sempre.

— E eu, você.