Girls Talk Boys escrita por Glads


Capítulo 6
Into you?




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Naomi.

Olhei ao redor de toda minha sala, que agora continha uma decoração de aniversário, e para algumas bebidas e comidas expostas em uma mesa.

Analisei minha fantasia de pirata, e em seguida peguei meu celular ligando para Michael.

— Oi, gatinha. – ele atendeu.

— Oi. Cadê a Lay? – perguntei verificando se tudo estava no devido lugar.

— No momento está enrolada com o Calum.

— O quê? Ah. Ele está a distraindo? – questionei sentando no sofá.

— Mais ou menos, não está parecendo uma distração proposital. – meu amigo riu malicioso – Ainda mais pelo jeito que o Luke saiu do carro agora.

Franzi o cenho, e dei de ombros em seguida.

— Passe para ela, por favor. – pedi.

Escutei meu amigo chamar a loira.

— Oi. – a voz dela se fez presente.

— Layse? Fica calma. Organizamos uma festa de aniversário surpresa para você. Sua mãe, os meninos, até o Ashton, todos estavam te distraindo. Por favor, não tenha um ataque. – falei para evitar qualquer susto nela.

— Que dia é hoje? – Lay perguntou.

Respondi, e ela se assustou.

— Ai meu Deus! É meu aniversário! – disse. – Droga de dislexia, eu não olhei a data de hoje em nenhum momento.

Não contive uma risada.

— Espera. – sua voz mudou – Então o Luke ser um idiota comigo fazia parte do plano? E o... E o-o beijo do Calum?

— BEIJO? VOCÊ BEIJOU O CAL? – gritei.

Não consegui entender mais nada, porque várias vozes começaram a falar ao mesmo tempo, até que depois de um tempinho Layse retomou.

— Estou indo Naomi. – disse.

— Ok e você vai me contar essa história direitinho. – ri mais uma vez. – Só não tenha um ataque, por favor, por isso te liguei.

Ela gargalhou.

— Tudo bem. Estou calma.

Desliguei o telefone e chamei Lucy.

— Lucy você ligou pra tia Helena? Quero que tanto ela como Layse sintam como se estivessem perto uma da outra nessa data tão importante.

Minha ex-babá apareceu na sala, com um vestido vinho longo, e uma coroa.

— Majestade. – fiz uma referência.

Lucy riu.

— Olá pirata. – ela piscou e me mostrou o tablet, indicando que a mãe de Layse já estava na linha.

Oi, tia. – falei em português e mandei um beijo.

Olá anjo. – a mulher me mandou outro beijo. – Essa fantasia ficou linda em você.

— Obrigada.

— Naomi? Não era pra ter mais pessoas nessa festa? – ela franziu o cenho olhando para o vazia atrás de mim.

Era, mas digamos que não temos muitos amigos.— dei de ombros. – Talvez minha prima apareça com o namorado e traga alguns conhecidos.

Ouvi a porta do apartamento ser aberta.

E logo em seguida, eu, Lucy, a mãe de Layse e os meninos, gritamos:

Feliz aniversário!

Minha amiga cobriu o rosto, e em seguida correu para me abraçar.

— Obrigada por isso. Você é a melhor! – a loira me apertou.

Rapidamente entreguei o notebook para a minha amiga e ela conversou brevemente com sua mãe.

Os meninos estavam atacando a comida quando Layse desligou a videochamada com a mãe aos prantos.

— Naomi! Você que me matar. Não é?

— Ai meu Deus! Você está tendo um ataque? – questionei segurando minha amiga.

— Não. – ela revirou os olhos – É só um modo de falar.

A abracei forte e disse:

— Você merece! Agora vá até o seu quarto e terá uma fantasia esperando por você. – olhei para os meninos vendo quantos salgadinhos cabiam dentro da boca – Vão se trocar também, meninos.

Eles nos olharam assustados, talvez pelo meu tom de voz, e saíram até a casa do Michael.

Lay concordou com a cabeça, e foi até Lucy pegar o tablet, mas infelizmente, a conexão caiu.

Alguns minutos se passaram e meus amigos ainda não tinham voltado, foi quando eu ouvi a campainha tocar.

Arqueei minhas sobrancelhas, geralmente eles não tocavam a campainha para entrar, principalmente Calum.

Mas marchei rumo à porta e a abri.

— Que pirata mais gata. Será que tem número? – foi isso que um garoto ruivo totalmente desconhecido disse, fantasiado de jogador de futebol americano.

Fiz uma careta e ao pôr a cabeça para fora do apartamento notei que haviam mais pessoas fantasiadas.

— Desculpa, mas acho que não conheço...

— Mas e essa mulher-maravilha, você conhece? – minha prima surgiu ao lado do ruivo, fantasiada de heroína.

— Quando você disse que traria uns amigos da faculdade para animar a festa, não estava brincando, hein? – ri e dei passagem para aquelas pessoas passarem.

Minha prima é uma daquelas poucas garotas que fazem faculdades na própria cidade.

Quando eu estava prestes a fechar a porta de casa, os meus amigos surgiram da porta ao lado.

Michael estava fantasiado de Coringa, inclusive passou um spray verde no cabelo, para dá mais veracidade na fantasia prometendo um dia pintar o cabelo dele de todas as cores possíveis.

Calum trajava uma roupa de soldado espartano, com músculos falsos e tudo.

Luke se fantasiou de cowboy.

Mas o que me impressionou foi Ashton vestido de pirata.

Imagino que ele goste da Lay. Todos os meninos gostam dela.

Quero dizer, é verdade que só conseguimos o número dele hoje, mas eu tinha mandado uma mensagem para ele avisando da festa surpresa ontem, quando percebi que minha amiga já o considerava um amigo, mesmo sem o conhecer direito. Ou seja, ela também gosta dele.

É, talvez eles fiquem bem juntos

Ele estava lindo.

Acho que fiquei bastante tempo o encarando, porque Calum logo se manifestou.

— Vai deixar a gente entrar ou vai ficar babando porque Ashton está fantasiado de pirata também?

Senti meu rosto corar violentamente.

E o som das risadas dos meninos, exceto a de Mike.

Dei de ombros e abri completamente a porta para que eles entrassem.

— Calum quer ter músculos, mas não consegue, então resolveu usar essa fantasia para se iludir um pouco. – a irmã do mesmo comentou alto, e todos os seus amigos gargalharam.

— E você de mulher-maravilha não tem nada. – meu primo retrucou.

— Discordo. – disse aquele ruivo que deu em cima de mim colocando os braço ao redor da minha prima.

— Tira essas patas da minha irmã. – Calum cruzou os braços fuzilando o garoto.

— Senão vai me machucar com seus músculos falsos? – o garoto abriu um sorriso idiota.

Vi Mike e Luke se entreolhando prontos para segurar Calum ou o ajudarem. Temia qualquer uma dessas opções.

— Senão você vai sair da minha festa. – Layse surgiu na sala colocando seu capuz vermelho e apertando a cesta de doces na sua mão por insegurança quando viu todos os meninos a encarando.

— Ou eu mesma te machuco. – Mali olhou para o garoto ruivo.

Depois disso o ruivo parou e realmente só curtiu festa.

— Naomi, eu simplesmente amei essa fantasia. Tem o capuz, e até a cesta de doces. – Layse falou me puxando – Quem são essas pessoas?

— Convidei Mali e trouxe uns amigos. – expliquei para minha amiga. – Você acha que isso te causaria um ataque?

Não queria que Layse se sentisse desconfortável, ainda mais na própria festa de aniversário.

— Não, Naomi. Pode ficar tranquila. – ela riu.

— Uau. Que Chapeuzinho Vermelho de tirar o fôlego! – Mike apareceu e abraçou minha amiga plantando um beijo em seu rosto.

— Você acha mesmo? – ela pegou no próprio vestido.

As vezes não entendo a segurança dela, já que todos os meninos se apaixonam por ela sempre.

— Mas do que sério. – Luke surgiu com um copo de refrigerante e em seguida olhou para Layse – Posso falar com você?

Vi minha amiga assenti e os encarei confusa. Infelizmente, Luke não se afastou por causa da festa surpresa e sim por ser um completo idiota.

Percebi Calum no canto, com os músculos ridículos cruzados, encarando Layse ora com fascínio, ora com ciúmes.

— SOM NA CAIXA, DJ! – Mali gritou.

Tanto eu como meus amigos nos viramos para ela.

— Eu não contratei Dj. – falei baixo. – Achei que não precisaríamos.

— Eu sei, por isso chamei o meu amigo aqui para animar. – a morena apontou para um cara fantasiado de astronauta, e ele estava montando alguns aparelhos de som.

Levantei as mãos como se não me importasse.

Voltei a observar Luke e Layse conversando próximo à cozinha.

Se ele pensa que vai machucar minha amiga, ele está muito enganado!

Me preparei para ir até lá, mas alguém segurou meu braço.

— Deixe eles se entenderem, seja lá qual for a desavença que eles tenham. – Ashton falava calmamente. – Eu sei que você quer protege-la, mas não vai ser preciso.

— E como soube que eu iria até lá? Nem me conhece. – fiz uma careta.

— Você estava o matando pelo olhar. – deu de ombros.

— Estava tão visível assim? – ri.

Ele concordou com a cabeça.

— Você aceitaria conversar comigo, enquanto eles se resolvem? – me lançou um sorriso.

Eu senti meu coração acelerar. Aquele era um dos sorrisos mais lindos que já tinha visto.

— Claro.

Nós andamos até um sofá, e no exato momento em que nos sentamos, alguma música eletrônica começou a tocar, e a maioria começou a dançar, inclusive Calum e Mike.

— Você organizou toda essa festa sozinha? – Ash me encarou.

— Sim, quer dizer, é claro que eu contratei uma equipe de decoração e um buffet. E precisei da ajuda de vocês para que ela não desconfiasse. – disse o encarando e desviando em seguida. – Ah. Obrigada por ajudar, Ashton.

— De nada. Adorei fazer isso. E se quiser você pode me chamar de Ash. – ele me lançou um daqueles sorrisos encantadores.

— Se quiser pode me chamar de Nam. – o imitei.

— Ok, Nam. O que acha de irmos dançar?

— Hum. Eu não sou boa nisso. – murmurei.

— O quê? A pirata mais linda que eu já vi, está dizendo que não sabe dançar? – Ash cruzou os braços. – Venha comigo, e eu te ensino.

Concordei.

Quando chegamos no meio da sala – que agora estava servindo de pista de dança – eu vi que não era tão ruim dançando, pelo menos não tão ruim quanto Michael que fazia movimentos exagerados com os braços.

Ashton pulava e cantava junto, enquanto eu mexia meu corpo timidamente.

— Se você quer conquistar esse gato, vai ter que fazer melhor que isso. Rebole, jogue os braços ao redor do pescoço dele, e o encare fixamente. – minha prima surgiu sussurrando em meu ouvido.

Me virei incrédula para ela.

— Eu não quero conquistar ninguém!

— Ah. Então você está o secando e mordendo os lábios porque achou ele desinteressante. Que jeito estranho de não querer conquistar.

Revirei os olhos.

— Você é chata! Me deixe! – pedi com vergonha olhando para o Ash.

Ela levantou as mãos em sinal de rendição e sumiu entre a pequena multidão.

— Sua prima fala alto, hein? – Ashton comentou com um sorriso nos lábios.

Ah não, não me diz que Mali me fez passar essa vergonha.

— Pois é. – ri extremamente sem graça.

Estou apostando que meu rosto está mais vermelho que um tomate.

Eu não sabia aonde enterrar minha cara, até que senti as mãos de Ashton envolverem minha cintura.

— Não precisa ter vergonha. – disse.

— Claro que preciso. – murmurei olhando para baixo.

— Não, não precisa. – ele segurou meu rosto e puxou para cima – Porque eu definitivamente apreciaria.

— Apreciaria o quê? – perguntei corada.

Parecíamos estar numa bolha alheia a tudo o que estava acontecendo ali. E a bolha foi estourada justo naquele momento

— Você dança comigo essa? – Mike pediu colocando a mão no meu ombro, e depois fazendo uma careta para Ashton.

— Claro. – olhei para trás e Ashton fez um sinal de positivo com a mão – Preciso conversar muito sério com você.

Ele assentiu e tudo o que conseguia pensar era sobre o que Lucy tinha falado sobre ele gostar de mim.

Uma música lenta e romântica começou a tocar pelo local.

Fechei os olhos e me perguntei se era um tipo de jogo do destino.

— O que você ia falar? – o loiro perguntou segurando minha cintura e se movendo no ritmo da música.

— Antes de tudo, preciso que seja sincero comigo. Vo-você go-gos-gosta de mim? – gaguejei.

Seu rosto corou. Ele começou a tossir. Me apertou mais. E então respondeu estranhamente aliviado:

— Amo você, Naomi.

Meus olhos se arregalaram, e meu coração acelerou como nunca.

— Amo você, como amo os meninos e a Lay. Amo você como minha melhor amiga. – ele pareceu ter dificuldade ao dizer isso.

— Eu deveria saber. Ninguém se interessa por mim mesmo. – falei baixo.

Percebi Michael parar de dançar.

— Você queria que eu gostasse? – meu amigo me encarou de boca aberta.

— Não sei. – confessei, e me corrigi em seguida. – Quer dizer não, eu só queria que alguém se interessasse em mim.

Michael murmurou algo que eu não ouvi.

— Nam, precisamos pegar o bolo da Lay! – Lucy surgiu em minha frente. – Oh. Desculpem, atrapalhei o casal.

— Não Lucy, não somos um casal. Vamos pegar o bolo? – falei frustrada e saindo em direção à cozinha.

Olhei uma última vez para trás e vi Michael me encarar com um sorriso triste nos lábios.

***

— Eu estou morta! – disse me jogando no sofá com Layse e Lucy.

Já era quase 02:00 da manhã, e finalmente tínhamos acabado de ajeitar a bagunça pós-festa.

— Eu também estou. – minha ex-babá se pôs de pé – Agora vou dormir. Até amanhã, filhas – ela nos deu um beijo na bochecha e foi para o quarto.

— Agora você vai me contar todo o ocorrido do dia, incluindo seu dia no trabalho, Calum e você quase se beijando, Luke conversando civilizadamente...

— Ei! Eu também estou morta, não pode ser amanhã? – Lay uniu as mãos.

Balancei a cabeça negativamente.

— O máximo que podemos fazer é tomar um banho, colocar os pijamas e você me contar toda essa história. – me levantei – Eu também preciso contar algumas coisas.

Após estarmos arrumadas para dormir, eu me sentei cama e Layse se jogou ao meu lado.

— Agora me conte, quero detalhe por detalhe.

Minha amiga me contou tudo, o dia movimentado na Vox, Luke contando para tia Helena que a filha beijou ele e Mike, por sorte ela não entendeu. Calum e ela quase se beijando, e o pior ela gostou. E de como a dislexia era uma droga, fazendo ela nem perceber o dia do próprio aniversário.

— Muita coisa para um dia só. Agora imagine, eu que tenho TDH e síndrome do pânico, com tantos acontecimentos apenas para um dia. – ela riu.

— Você tomou os remédios, certo? – perguntei preocupada.

— Sim.

— Espera, você me contou tudo, menos a parte em que Luke conversou com você no canto da sala. – franzi o cenho. – Por acaso ele foi um idiota? Eu sabia que deveria ter ido lá, mas Ash me impediu...

Minha melhor amiga me lançou um sorriso malicioso.

— Chamando o Ashton de Ash? Já estão íntimos.

— Não seja boba! Ele falou que eu podia. E não fuja da minha pergunta, o que você e o Hemmings conversaram?

— Ele me chamou para conversar porque precisava esclarecer algumas coisas. – a loira mordeu o lábio. – Ele disse que o nosso afastamento não foi porque ele quis, mas sim para me proteger, e que seria melhor nós fingirmos que estávamos brigados para que ninguém desconfiasse. – Layse suspirou.

— Nossa. Para te proteger? Isso deu medo. E por que ele se afastou de mim também? – cruzei os braços.

— Porque você é minha melhor amiga e está sempre comigo. E eu também não entendi a parte de proteger. Ah, ele insinuou que o namorado da mãe dele é um lobo em pele de cordeiro, o cara começou a tratar ele mal de uns tempos pra cá!

— Nunca gostei do Gregory, ele tem cara de vilão. – comentei.

Minha amiga gargalhou.

— Mas agora me diga de você. Que coisas você tinha pra me falar? – ela puxou o cobertor.

— Huh. Um dia desses a Lucy afirmou que o Mike gostava de mim. – revirei os olhos – E então hoje ele me chamou para dançar, eu aceitei, e aproveitei para perguntar a dúvida que a Lucy pôs na minha cabeça , mas ele riu e disse que não, não gostava de mim.

Olhei para o rosto da Layse e seus olhos estavam arregalados.

— Ele disse isso? Eu não entendo...

— Disse. Eu fiquei frustrada. Poxa é tão injusto sabe? Você beijou dois e quase beijou meu primo, isso tudo nessa semana, e eu aqui sendo bv. Daqui a pouco até o Ashotn, você beijou. – assim que terminei de falar tampei minha boca.

O jeito que eu falei fez parecer que Layse era oferecida, ou algo do tipo, mas minha melhor amiga estava longe de ser.

— Desculpa O'Brien, eu não quis dizer isso, é só que realmente é injusto.

Ela me olhou triste e riu.

— Tá vendo? Luke teve razão quando falou aquilo para minha mãe. No final eu pareci fácil. – ela murmurou. – Mas às vezes parece que eu perco a noção e saio agindo no impulso.

— Ei! Luke não teve razão em nada, só agiu como um imbecil mais uma vez. – respondi na tentativa de ajudá-la – E mesmo que você tenha beijado dois, e quase um, o problema não é de ninguém. Você é solteira.

— De qualquer forma, não foi legal. – ela murmurou – E hey! Não tem chance de eu beijar o Ashton. Sei lá. Ele é gato, mas tem um bloqueio, sabe...

Eu ri.

— Não precisa dizer isso porque eu gosto dele. – arregalei os olhos notando o que eu disse.

— O pior Naomi, é que é sério. – minha amiga olhou para mim e sorriu maliciosa percebendo o que eu havia falado – Oh! Você gosta dele!

— Só um pouquinho. – fiz um sinal com as mãos.

— Hurum, sei. – ela murmurou e desligou o abaju.

— É sério. – me sentei.

— Ok. Boa noite Naomi Irwin. – ela errou meu sobrenome propositalmente.

— Que saco! – murmurei me deitando e cobrindo nossos corpos com um lençol – É sério.

— Ok. – ela murmurou com voz de sono.

E tudo o que pude fazer foi pedir à Deus que ela esquecesse o que eu havia dito e agradecer por ter minha amiga comigo.

[...]

 


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