Girls Talk Boys escrita por Glads


Capítulo 5
Almost




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Layse

— Você foi muito bem para seu primeiro dia, Lay. – Ashton disse enquanto limpávamos as mesas da lanchonete.

— Obrigada. – sorri esfregando o pano em um sujo na mesa de alumínio.

Eu mal havia chegado, mas já tinha entendido como funcionava a Vox.

No início do estabelecimento funcionava a locadora com todos os tipos de filmes, séries, shows, jogos e etc. Bastava subir três degraus e tínhamos acesso à lanchonete, com cerca de dez mesas ao redor do centro, onde Ash servia mini pizzas, pasteis, pães de queijo, salgadinhos e refrigerantes.

— Aqueles eram seus amigos? - perguntou.

— Quais? – carreguei a cadeira e a coloquei de cabeça para baixo em cima da mesa.

— Os dois loiros, o moreno e a garota bonita.

Olhei para ele e o vi corar levemente.

— Sim. – ri – Quero dizer, um deles não, mas o resto, sim.

— Ah. –  percebi que Ashton queria fazer alguma pergunta, mas ficou calado.

A facilidade de desabafarmos um com o outro foi instantânea, como se nos conhecêssemos desde sempre. Então eu já confiava e sentia que sabia as reações de Ash. O que seria estranho se não fôssemos parecidos na aparência - nossos cabelos eram do mesmo tom e nossos olhos também, apenas a pele se diferenciava, a minha é um pouco mais clara - pois, toda essa cumplicidade é porque vemos a nós mesmos um no outro.

Se eu acreditasse em destino, diria que Ashton foi colocado na minha vida propositalmente para ser meu amigo.

Naomi falaria que isso, de alguma forma, sempre acontece na vida de todas as pessoas. Alguém é colocado na sua vida justamente para ser aquele seu amigo especial.

— Ei! Em que mundo você está? –  Ash questionou.

— Ah. Oi. – virei para ele saindo de meus devaneios  – O que estava falando?

— Queria saber o nome dos seus amigos. –  ele deu de ombros ficando frente a frente comigo.

— O nome que lhe interessa é Naomi. O nome dela é Naomi. –  ri maliciosa.

— Naomi. - ele repetiu passando a mão no cabelo grudado na testa - É um belo nome.

Assenti e voltamos ao trabalho.

Nos despedimos brevemente dos funcionários que cuidavam da parte de locação de dvds e cds e ajeitando minha mochila nas costas, disse quando saímos:

— Sabe, Ash... – ele olhou para mim –  Gostei de te conhecer. Desde o dia do aeroporto... A propósito, eu sei que você assiste o cover dos meninos, você mesmo disse naquele dia, obviamente sabe o nome deles.

Vi o garoto abrir a boca impressionado.

— Quando quiser disfarçar... - segurei seu rosto – Pense melhor.

Ele abriu um sorriso e segurou minha cintura.

— De qualquer forma você entendeu que queria saber o nome dela.

Rimos.

— Os meninos querem te convidar para fazer parte da banda. –  falei lembrando dos meus amigos.

— Então deve ser por isso que eles e seu namorado estão exatamente agora nos olhando.

Ia virar o rosto para a rua, mas Ash segurou.

— Vocês brigaram. Não é? Você e o loiro de olhos azuis?

Meu coração acelerou e a tristeza retornou.

— Sim, mas ele não é meu namorado, nunca foi. –  murmurei – Nem no aeroporto.

— Bom, está claro que dois deles ali estão caidinhos por você.

— Quem? O Mike? Eu beijei ele, mas...

— Sua vida é enrolada hein. – ele riu e me fez abrir um sorriso.

Ashton suspirou e arrastou sua mão pelo meu rosto até chegar a meu cabelo.

— Entre na onda. – foi tudo o que disse.

Por um segundo achei que ele ia me beijar, só que ele se virou e colocou os braços ao redor da minha cintura indo ao encontro dos meninos.

Todos estavam na frente da faixa, com as mãos escondidas nos bolsos.

— Ah. Oi gente. – disse os vendo pela primeira vez.

Calum estufou o peito e cruzou os braços.

— Não sabia que a Vox permitia relacionamento entre funcionários. –  o Hood fuzilou Ashton.

— Pois é. – Ash abriu um sorriso – Não é que permitem?

Olhei para ele incrédula.

Com muita coragem olhei para Luke e sua feição ora estava magoada, ora chateada.

Minha vontade era gritar "SE VOCÊ GOSTA DE MIM, ME BEIJA E FALA, CARAMBA".

Sei que meus sentimentos estão confusos, mas também sei que quero o Luke comigo.

— Então. – Mike bateu uma mão na outra – Eu sou o Michael e foi eu que mandei a mensagem para você.

— Eu sei. –  Ash sorriu e estendeu a mão para o garoto.

Eles apertaram as mãos.

— E aí? Você aceita? – pela primeira vez Luke se manifestou.

Sua voz soou igual ontem, pouco antes de me beijar e tudo o que consegui fazer foi encarar o chão tentando expulsar esses pensamentos.

— Aceito. Eu quero fazer parte da 5 Seconds Of Summer.

Obviamente aquele papo não era pra mim, então disse baixinho:

— Eu tô indo. Tchau pra vocês.

— Ei. – Ashton apertou ainda mais minha cintura – Eu te levo, no meu carro.

— Não precisa... Eu vou sozinha mesmo.

— Negativo. Não vou deixar você ir sozinha. Até porque depois vamos ensaiar. Não é Mike?

— Sim. Foi o que combinamos na mensagem. – o garoto disse – Mas você vai com essa camisa?

Ashton olhou para sua camisa roxa.

— Por quê? Tá manchado? – ele olhou para si mesmo.

— Não. – franzi o cenho.

Não havia nada de errado.

Calum e Luke riram.

— Então, já que vamos todos para um mesmo lugar, que tal irmos no meu carro? – Ashton acariciou meu braço e os três meninos o encararam – Ou vocês já dirigem?

— Não. – Luke bufou – Vamos logo?

— Sim. – Ash nos direcionou a seu carro.

Todos colocaram o cinto de segurança no exato momento que meu celular tocou.

Oi mãe. – atendi em português a videochamada.

Seus cabelos estavam presos em um coque perfeito e seu rosto, tão diferente do meu, sorriu.

Querida.— vi ela franzir o cenho –  Onde você está?

Saindo da Vox. – segurei a câmera para que ela visse os meninos no banco de trás  – Meu amigo, Ashton está nos levando para casa.

Virei a câmera e ele abriu um sorriso para minha mãe enquanto ligava seu velho carro.

Oh.—  mamãe pareceu ofegar e a imagem tremulou e tudo o que consegui vê foi o forro branco do quarto de empregado onde minha mãe vive na casa da família da Naomi.

O que houve?— perguntei.

Meus amigos – e Luke – ouviam com curiosidade eu falando em português.

Nada. Desculpa, eu deixei o celular cair.  – disse minha mãe surgindo na tela e a estabilizando.

A senhora está bem?  – observei seu rosto mais pálido que o normal – Está doente?

Só um pouco gripada. – ela disse coçando o nariz vermelho – Já fui ao médico e estou tomando remédio.

E descansando? A senhora está descansando. Certo?

Ela corou um pouco e passou a mão no cabelo loiríssimo.

Mãe...— disse em um tom reprovador.

Você sabe que não consigo ficar parada!

Ri.

Filha? E seus remédios? Está tomando todos? Teve algum ataque?

Nenhum. – murmurei – Desde aquele dia.

Queria está aí com você. – ela disse com os olhos ficando vermelhos.

Eu também. – falei lagrimando.

Um silêncio se seguiu e senti uma mão no meu ombro.

Virei e encontrei Luke tentando transmitir força para mim.

Ele sabe o quanto sinto falta da minha mãe.

— Pensei que não fosse sua amiga. –  disse em inglês.

Seu olhar mudou.

— Não sou, mas não custa ajudar alguém fraco emocionalmente.

Ashton o encarou incrédulo, assim que paramos em um sinal. Só então percebi que estávamos quase na minha casa e Michael estava instruindo o novo colega de banda.

— Deixe de ser idiota, Luke. – Calum deu uma cotovelada no amigo.

— Se sentir falta e se importar com alguém é fraqueza, eu sou a pessoa mais fraca do mundo. – falei em um tom gélido.

Luke soltou meu ombro e percebi que tinha me distraído e deixado minha mãe falando sozinha.

Espera. O que está acontecendo, Layse?  – mamãe questionou notando minha falta de atenção.

Os meninos me distraíram.

Oh! Deixe eu treinar meu inglês com eles?— ela pediu.

Sorri nervosa.

Só um minuto.

Encarei os meninos no banco de trás.

Minha mãe já os conhecia através da videochamada e gostava deles, principalmente de Luke. Eu não quero ter que contar o que houve, afinal, ela já se preocupa demais.

— Minha mãe vai falar com vocês. Sejam legais. – murmurei em inglês olhando diretamente para o maior idiota do carro, obviamente o Hemmings.

Vou entregar o celular para eles. – disse para a mamãe.

Oi meninos.—  minha mãe pareceu se esforçar e falou bem lentamente – Como estão vocês?

— Bem. Obrigado. – eles falaram juntos e rindo do sotaque dela.

— A senhora está linda Sra. O'Brien. – Calum disse acenando.

— O sobrenome dela é Silva. – expliquei – O'Brien era do meu pai.

Filho...— minha mãe falou alto como se isso fosse fazer os meninos a entenderem – Eu não sei o que você disse, só chego até "Como vai você?", mas vocês estão uma gracinha.

Ri e traduzi o que minha mãe disse.

— Obrigado. – Luke falou rindo um pouco maligno, para meu gosto –  Sabia que sua filha beijou duas pessoas ontem e hoje está namorando outra?

O loiro estava encarando, não o celular, mas o Ash pelo retrovisor.

— Se pensa que vai me atingir com isso, errou. – Ashton disse.

Corei. Não quero metê-lo nos meus problemas.

Luke, querido, não entendi, mas obrigada! Você pode passar para a Layse, eu vou ter que sair agora.

Puxei o celular da mão dele e me despedi da minha mãe assim que Ash estacionou o carro.

— Tchau, meninos. – murmurei – Obrigada Ashton.

Beijei seu rosto e saí.

Quando estava abrindo o portão do prédio, Calum saiu do carro aos tropeços.

— O que foi?

Peguei no meu bolso para ter certeza que o celular caríssimo, que o pai de Naomi deu a filha, a minha mãe e a mim, estava no meu bolso.

Ele é a minha única forma de comunicação com a minha mãe.

Não são todos que podem ter um celular de última geração, por isso tenho que ter cuidado redobrado.

— É, você só deu um beijo no Ashton, então... – ele encarava o chão.

Comecei a rir.

— E você quer um beijo meu? – arqueei a sobrancelha – Eu não vou cair nessa, Cal. Sei que me odeia.

— Às vezes... –  ele finalmente encarou meu rosto – O... O ódio e o amor estão em uma linha tênue, seja lá o que isso significa.

Gargalhei.

— Calum Thomas Hood, não tente me enganar. Ok?

Ele deu um passo a frente e levantou a mão como se fosse tocar meu rosto, mas desistiu no meio do caminho.

— Ok. Foi um péssimo plano. – ele fez uma careta – Sei que vai cair algum dia, O'Brien. E nesse dia estarei filmando.

Revirei os olhos e dei um leve soco em seu ombro.

— Nunca vou cair nos seus planos, Hood.

— Quando estiver dizendo que ama, eu lembrarei disso. –  ele riu levantando as mãos.

Dei um passo à frente, praticamente colando nossos rostos.

— Eu sempre vou te odiar. – murmurei.

Ele, aéreo demais, só percebeu que eu me aproximei quando beijei seu rosto lentamente.

Um gemido estranho escapou de seus lábios e ele fechou os braços ao redor da minha cintura.

— Meninos e seus hormônios. –  sussurrei próximo ao seu ouvido enquanto arranhava levemente sua nuca com as mãos.

— Layse. – ele disse de um jeito que me causou um estranho calor por todo o corpo.

— Calum. – retribuí.

As mãos do garoto apertaram minha cintura e rapidamente ele grudou meu corpo contra a grade.

— Layse eu...

— Shiiii... – coloquei o dedo entre seus lábios sem certeza sobre o que eu estava fazendo.

O moreno me olhou de um jeito estranho e segurou meu rosto com as mãos, grudando nossos corpos e me causando arrepios.

— Talvez a gente devesse... – ele começou.

— Não. – o interrompi – Me... Me beija.

— Eu... – ele parecia confuso.

— Calum. – bati em seu ombro.

Nunca tínhamos ficado tão próximos assim e eu não entendia porque meu corpo parecia clamar pelo garoto.

Ele riu e nos encaramos por um segundo, até ele fechar os olhos e se aproximar.

No instante de lucidez que tive virei meu rosto e os lábios doces – pelo menos, imagino que sejam – e carnudos do Cal atingiram o canto da minha boca.

Frustrado, ele murmurou com os lábios colados na minha pele:

— Droga, Lay.

Que merda estou fazendo?, me perguntei.

Não tive tempo de pensar muito, já que os lábios do garoto começaram a sugar levemente minha bochecha. Seu nariz desceu levemente por meu rosto e desceu lentamente até a área do meu pescoço.

Uma das suas mãos desceram até minha cintura e tive certeza que ele sentia meu coração bater contra o seu peito, como eu sentia o dele contra o meu.

A propósito, por que nossos corações estão batendo desse jeito?

Minha respiração falhou quando estiquei o pescoço para facilitar o acesso do Hood, quando seus lábios estavam grudados entre o início do meu pescoço e o ombro.

— Preciso dizer... – ele beijou exatamente meu ponto sensível – Quero muito ouvir você falar meu nome agora.

Então, ele mordeu, sem pena, aquele ponto.

— Hm. – murmurei, mas fechei a boca tentando conter a necessidade de mostrar o quanto aquilo tinha sido prazeroso.

— Vamos, Lay. – Cal sussurrou no meu ouvido – Diga.

Algo se remexeu dentro de mim.

— Diga. – ele pediu passando o dedo onde tinha mordido – Diga.

— Calum. – deixei escapar colocando a mão nas suas costas.

— Ah! – ele arfou próximo ao meu ouvido.

Suas mãos pegaram meu rosto e finalmente, ele vinha para unir nossos lábios.

Não lembrava porque tinha o afastado naquela hora.

Na verdade, eu não lembrava de nada.

Entreabri os lábios e fechei os olhos em expectativa.

Mas então, ouvi um baque.

Abri os olhos e encontrei Luke em cima do Cal.

— QUE MERDA DE AMIGO É VOCÊ? – o loiro gritou socando o primo da minha amiga.

Coloquei as mãos na boca finalmente me dando conta do que tinha feito, bem ali, com Ashton, Mike e inclusive Luke, assistindo.

— Era para distrair ela, não beijar e... E... – Luke parecia incrivelmente magoado.

Os dois não estava brigando.

Luke tinha puxado Calum e o jogado no chão dando um soco e o prendendo entre as pernas.

— Eu... – Cal olhou de mim para Luke – Desculpa. Eu me deixei levar, cara. Eu... Eu... Eu sou um idiota.

Vi meu ex-amigo bufar e se levantar estendendo a mão para o Cal.

Completamente corada, vi Ashton e Mike descerem do carro sem expressão.

A vergonha me consumiu.

O que eu estava pensando? Não! Sério! O que eu tinha na cabeça?

— Bom, a Naomi mandou subir. – Mike disse balançando seu celular.

— O quê? – franzi o cenho.

Mike me estendeu o celular e atendi vendo Calum pegar no olho direito, que Luke socou, já inchado.

— Oi.

— Layse? Fica calma. Organizamos uma festa de aniversário surpresa para você. Sua mãe, os meninos, até o Ashton, todos estavam te distraindo. Por favor, não tenha um ataque.

— Que dia é hoje? – me perguntei.

Todos os meninos riram enquanto eu ouvia a resposta de Naomi.

— Ai meu Deus! É meu aniversário! - disse com os olhos arregalados – Droga de dislexia, eu não olhei a data de hoje em nenhum momento.

Minha amiga riu na ligação.

— Espera. – meu coração palpitou mais rápido, não sei se por alegria ou tristeza –  Então o Luke ser um idiota comigo fazia parte do plano? E o... E o-o beijo do Calum?

— BEIJO? VOCÊ BEIJOU O CAL? – minha amiga gritou do outro lado.

— Não foi. – Calum levantou as mãos na minha frente e Luke o fuzilou – Eu só tinha que distrair, mas... É, preciso assumir, você é beijável.

Corei, mas ri um pouco – só um pouco indignada.

— Viu? Sabia que isso te faria assumir. – me vi falando para recuperar minha dignidade.

— O quê? – Luke e Calum soltaram.

— Você disse que quem cairia em uma brincadeira sua, era eu, mas na verdade, foi você. – dei de ombros com o celular ainda em meu ouvido.

O primo da minha amiga bufou.

— É claro. - murmurou seco - Vamos subir logo.

— Estou indo Naomi. – disse.

— Ok e você vai me contar essa história direitinho. – ela riu – Só não tenha um ataque, por favor, por isso te liguei.

Eu ri.

— Tudo bem. Estou calma.

Entreguei o celular para o dono e ele foi o primeiro a me abraçar.

— Parabéns, Lay! – Mike me apertou contra ele.

— Obrigada. – ri mexendo em seu cabelo.

Quando ele me soltou, Ashton veio e beijou meu rosto segurando minha mão.

— Te conheci tecnicamente agora, mas você já ganhou meu coração. – Ash olhou para Luke e riu – Amiga.

Vi os olhos de Luke arregalarem.

— Sim, garotão, ela é minha amiga.

— Meio óbvio. Não é? Afinal, ela estava com o Cal.

— Ei, cara! – Calum começou –  Ela já falou que estava brincando comigo.

Busquei o olhar do Hood, mas encontrei apena a sua típica diversão.

— Inclusive, parabéns Lay. – ele me abraçou, me tocando o mínimo possível - Seu presente já foi dado. Você venceu, por enquanto, Layse O'Brien.

— Claro, Cal. – revirei os olhos sentindo menos vergonha.

— Bom, vamos subir, porque AGORA o Luke deve ter notado que tem que se conciliar com a melhor amiga. – Mike disse e saiu puxando os dois amigos.

— Ei. – eu disse olhando para ele.

— Ei. – respondeu passando a mão no cabelo loiro na altura das orelhas.

Silêncio.

— Então? Você prefere conversar e depois subir ou subir e depois conversar? - Luke perguntou.

— Acho que... A segunda opção.

— Ok. Eu não estou preparado.

— Nem eu. – disse.

Ele abriu um leve sorriso e estendeu a mão para mim.

Segurei sua mão, com a certeza que não era apenas meu aniversário, mas o dia em que coisas muito importantes, além do motivo do afastamento de Luke, iriam ser reveladas.

[...]

 


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