Five Nights at Freddy's: Sister Location escrita por Melehad


Capítulo 22
Epílogo: "Eu vou encontrá-lo"


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao fim, meus caros amigos. Mas não o fim concreto, pois o verdadeiro final está muito longe de ter seu término. Quero agradecer muito a todos que favoritaram, acompanharam e comentaram. Quero agradecer também a todos que sentiram as emoções e entenderam os personagens, as razões e seus sentimentos.
Tenham uma boa leitura, não se apressem, peguem uma xícara, caneca ou um copo, de café, acomodem-se e fiquem com o último capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/711086/chapter/22

Tudo ficou estranho inusitadamente. Finalmente, depois de tanta espera as nuvens escuras que perambulavam de um lado para o outro, ocupando o lugar do sol iluminador e aquecedor dessa terra, soltou a primeira e pequenina gota de chuva que caiu certeiramente na testa de Jones que pegava o jornal pela manhã segurando um belo copo de leite. Ele fechou seus olhos e sentiu a gota refrescante escorrer em sua testa, passando pelo seu nariz alongado até chegar à sua bochecha e cair para o chão depois de despencar de seu queixo. Jones sentiu muito mais que um ar gélido com esta primogênita de tempestade, ele sentiu uma dor em seu peito tão forte que colocou a mão esquerda em seu pulso para ter certeza que não estava enfartando, não estava, esse mau pressentimento era relacionado ao que ele mais temia nesses dias escuros...

De repente, junto a mais gotas que despencavam dos céus, um barulho estridente o chama dentro de sua morada, era seu telefone convencional escandaloso. Alguém estava ligando e pela contagem de tantos toques, era uma pessoa com muita pressa ou um assunto muito urgente.

Jones entra de volta e corre até a mesa de canto do seu sofá rustico, pondo o copo de leite sobre e pegando com força o aparelho completamente temeroso com o que sentira.

— Alô? — Ele pergunta após por o telefone no seu ouvido. A voz do outro lado era de aparência bem jovem, uma voz firme de um jovem que estava recém entrando em sua vida adulta, mas este estava muito rouca como se enquanto falasse algo arranhasse sua garganta.

Jones... Eu... Socorr... — O outro lado da linha desliga repentinamente deixando o velho homem que tinha acabado de acordar extremamente preocupado.

 

A porta de madeira, pintada recentemente com uma cor escura, atinge fortemente a parede coberta por um papel de parede listrado antigo. A silhueta negra do homem, proporcionada pela iluminação que batia em suas costas, caminhou lentamente e totalmente informal em direção do interior da casa. Este parou bem no centro da pequena e modesta sala de estar e enquanto fazia movimentos brutos com sua cabeça que mexia para um lado e para o outro, com seus olhos inteiramente negros, observa o redor movimentando os dedos como se começasse a senti-los neste momento. Ainda abraçado com a escuridão da casa, o homem se aproximou do sofá de madeira com uma estampa azul e pegou de um monte de fotografias – uma até mostrava dois homens carregando, cada um, cabeças de animatronics distintos – uma que mostrava uma família composta por cinco integrantes – o pai, a mãe, dois irmãos e uma irmã – em uma foto de família como as de final de ano, ao lado da lareira e a árvore de natal. Este homem - que continha uma movimentação em seus dedos não sincronizada – pegou o registro fotográfico e olhou profundamente por dez segundos cada integrante dessa família como se quisesse muito estar com eles, mas ao olhar para fixamente o patriarca, ele largou a foto no chão e focou seus olhos estranhos para um cômodo da casa, o banheiro, e seguiu cambaleando para seu interior. Ele puxa a maçaneta redonda e dourada da porta de madeira branca e a abre brutalmente. O local estava escuro e sombrio. Ele encara as paredes com os ladrilhos azuis foscos, o vaso sanitário de porcelana branco, a prateleira moderna cinza repleta de potes e acessórios de limpeza até chegar ao lavatório e o espelho fixado na parede. Seguindo em direção do lavatório trocando as pernas, este parou na frente enquanto olhava para frente e falou:

Nós... — Ele balbucia com uma voz meio mecanizada.

Com seus ombros foras do lugar, os braços torcidos e seu corpo totalmente destroçado, Michael Afton, agora Ennard, lentamente abre seus olhos que então eram totalmente pretos com só um ponto branco no meio, mas agora estavam diferentes, suas vistas estavam normais e regeneradas. O que diferia era que seus olhos pretos, daqui em diante, estavam de coloração púrpura, curiosamente, cor dos olhos da animatronic bailarina Ballora...

 

O tempo passou-se bem rápido desde o dia em que Dilan foi para sua quinta noite de trabalho na Afton Robotics e desapareceu sem deixar pistas. Jones, seu amigo, enquanto vasculhava sua casa na procura de alguma coisa que revelasse o que aconteceu naquela noite, encontrou dentro de uma das gavetas de sua cômoda um bilhete escrito à mão pelo próprio Dilan para ser entregue a Jones. Ao segurar o papel pouco amassado, desdobrá-lo e encontrar uma fotografia do jovem com sua esposa, estava lá, na caligrafia perfeita dele um aviso que dizia para o amigo o que ele estava prestes a fazer.

"Jones, meu caro amigo, sou muito grato por ter conhecido uma pessoa tão bondosa e compreensiva depois da morte de minha esposa. Você é um grande amigo, algo que nunca iria dizer depois de tanto tempo, desde o suicídio de Henry você e Mike mostraram-me um lado que não conhecia em mim mesmo e tenho muita gratidão por isso. Tenho péssimas notícias para lhe falar e até nem sei direito como dizer isso para você... se você está lendo isso é porque eu não voltei da minha última noite do programa de treinamento na Afton Robotics e, possivelmente, estou morto. Mas eu tenho que lhe falar que quando encontrei-me com William Afton lá no centro dessa cidadezinha eu consegui encontrar um chaveiro que ele deixou cair enquanto arremessava-me para um lado e para o outro. Uma dessas chaves é a do escritório de Afton que vivia sempre trancado no prédio, acredito que as provas para minhas afirmações estão lá e essa noite eu irei para a quinta noite do trabalho e entrarei lá para ver que crimes ele cometeu. Se eu encontrei algo lá, com certeza mais que absoluta, eu escondi em algum lugar daquela empresa para caso eu morresse as provas não voltassem para a mão de Afton. Também tenho que lhe avisar que, provavelmente, o que eu procuro está em um cofre, pois uns dias atrás eu acabei por encontrar uns números meio estranhos que eram perfeitos para ser uma senha.

Encontre as provas e leve-as à polícia o mais rápido possível. Afton já foi suspeito do assassinato de cinco crianças nas antigas pizzarias de Henry e pelo sumiço de seu filho, mas por insuficiência de provas para incriminá-lo, como a ausência de corpos, ele foi solto. Se eu encontrar essas coisas é o necessário para por a polícia a sua procura.

Se eu não me despedi antes de você, quero te dizer um adeus e mesmo com toda essa história triste pela morte, saiba que estou feliz porque estarei ao lado de minha família e os observarei das estrelas. Viu só, acho que não precisarei mais olhar mais para o céu, eu estarei nele, junto com outros brilhos cintilantes que iluminam nossas noites. Até mais, meu amigo.".

Dilan Campbell – 01 de Novembro de 1987.

Quando leu minuciosamente cada palavra escrita pelo seu amigo, Jones sentiu que ele realmente havia morrido por ele ainda não ter dado notícias ou, de menos, o cumprimentar toda manhã na cafeteria. A tristeza de ver mais um morrer era demais para o velho amigo de Dilan. Ele em um momento de ódio e rancor pegou as chaves de seu carro, entrou no veículo e saiu dirigindo sem ao menos trancar a porta de casa. Para ele não importava, o que realmente ele queria era encontrar essas provas e derrubar de uma vez por todas William Afton – que agora já estava na metade do caminho, longe da cidade.

 Jones correu com o carro, sentindo as gotejas da chuva encostar em seu rosto por ter deixado a janela aberta. Em seu coração só sobrava o rancor por não ter feito mais pelo seu amigo. No começo Dilan não queria saber de alguém falar que esta vingança era perigosa, mas depois de um tempo ele já estava cedendo por estar vendo o perigo, se Jones tivesse falado com ele quando o viu sair para a quinta noite ele ainda poderia estar vivo.

Jones para o carro na vaga e logo sai batendo a porta do carro e pondo seu paletó do terno. Em volta do prédio estava uma confusão. Três viaturas da polícia militar e uma ambulância, estavam paradas enquanto os policiais entravam e saiam do local com uma face completamente assustadas. Jones se aproximou andando rapidamente até a grande porta de entrada e olhando o grande letreiro com o nome da empresa. Seu olhar sério e postura culta determinou o despertar da atenção dos policiais conversando na entrada com o Xerife, que após ver soltou uma indignação: — Lá vêm os federais... — Se enganando, por achar que Jones era um agente do FBI (Agência Federal de Investigação), porém, na verdade, ele só estava vestido assim por trabalhar no banco da cidade.

Não sendo incomodado pelos policiais – que não gostavam muito quando os agentes interfiram nos casos interioranos – ele entrou, ainda sendo observado por todos os policiais, e para sair dos seus olhares seguiu para uma sala travessando o corredor e indo para o lado esquerdo. A sala que entrara era a sala de vigilância. Ele então se aproximou dos monitores das câmeras em cima da mesa ao mesmo tempo em que movimentava com o controle remoto os momentos passados.

— Mas que desgraças aconteceu aqui? — Ele pergunta ao ver os policiais saírem do elevador completamente sujos de sangue.

— Encontram três pessoas... — Um policial surge na porta. — Eu tinha que vir falar, eles lá fora não gostam muito do pessoal do FBI, sabe? Mas eu respondo o que perguntar... — Nessa hora Jones teve a resposta do porquê dos policiais não terem impedido sua entrada, eles acreditaram que ele era do serviço investigativo dos Estados Unidos.

— Como eles estavam? — Jones pergunta aproveitando o ensejo.

— Enforcados... Eu acredito que o pior estava lá embaixo, sangue para tudo que era lado, meu Deus, eu nunca vi tanta coisa macabra em uma cidade tão pequena — O policial gagueja.

Jones toca o controle remoto das câmeras de vigilância e cuidadosamente vai retornando no tempo para ver se algo de estranho passou despercebido pelos agentes da lei. A última gravação foi no horário das seis da manhã, onde mostrava o segurança noturno, aparentemente muito tenso, conversando com um homem que tinha acabado de entrar. Este utilizava um terno cinza grosso que realçava a gravata vermelha quadriculada e pela sua postura era alguém de alto cargo na empresa. Obviamente era Afton que tinha acabado de chegar para, não apenas abrir a sua empresa mais cedo, como também surgir inesperadamente e atacar Dilan de surpresa como visto algumas horas atrás...

Jones aponta para a tela mostrando para o policial jovem a pessoa que conversava com o guarda noturno.

— Sabe quem é esse? William Afton, suspeito principal dos assassinatos na Freddy Fazbear’s Pizza, mas foi liberto por falta de provas — O policial treme ao ouvir o nome. — Ele é... — Jones para de falar ao observar curiosamente o pequeno respiradouro debaixo da mesa do vigia, que estava deixando escapar de dentro um pequeno pedaço de papel. Ele sinaliza para o guarda ver o que chamou sua atenção, agacha passando sua cabeça sem encostar na mesa e com a ponta dos dedos entre os buracos das grades abre a tampa. Após enfiar o braço no pequeno buraco e até sentir uma brisa sair de dentro, ele puxa o conteúdo de extrema importância revelando papéis e mais papéis e uma fita cassete sem nome. Ambos ficam mais curiosos em ver o que estava gravado e assim seguem até o vídeo cassete ao lado do monitor das câmeras e do gravador de vídeo para ver. Ao ligar, posicionar a fita e pressionar para entrar, os dois deram de cara com a filmagem que outrora foi assistida por Dilan no início de sua última noite, ontem. Nele estavam as filmagens da câmera da Fredbear’s com o sequestro de Sammy pelo animatronic coelho dourado e a parte mais estranha, a presença do homem misterioso que acolheu um garotinho na frente da pizzaria.

— Eu acho que temos aqui uma possível prova e para melhorar, no nosso QG, podemos reconstruir a imagem da câmera, melhorar o vídeo e ver quem é esse homem — O policial vai chamar os outros e essa foi a hora perfeita para Jones sair dali sem ser visto.

Enquanto saia pela porta da frente, observando as árvores, o céu nublado que gotejava frequentemente, o fiel amigo estava sentindo um enorme aperto no coração por saber que se ele encontrou isso é porque Dilan realmente não resistiu a sua noite de trabalho. Ele parou perto de seu carro, passou as mãos em seu rosto e abriu a porta entrando em seguida. Antes de ligar o carro e partir para só Deus sabe onde, Jones Lewis, o homem mais legal da cidade, abalado por ter que suportar duas grandes mortes em sua vida tão simples, olhou para trás e sorriu, sorriu ao ver que um homem estava parado atrás de uma viatura o observando e sorrindo também. Este dava um sorriso de felicidade, talvez por ter finalmente terminado algo pendente. Este homem, então pôs seus dois dedos, o indicador e o médio, em sua testa e os jogou no ar como uma saudação, um adeus de longo prazo, pois, com certeza, eles não iriam se encontrar por muito tempo.

 

Muito tempo se passou desde os acontecimentos na empresa de fachada intitulada Afton Robotics. Seu fundador, William Afton, passou a ser caçado ferozmente pela polícia depois de deter as provas reais que ele poderia ser mesmo o assassino das crianças. Ele foi encontrado vivendo em Hurricane, neste Estado, Utah, completamente diferente que era o homem visto nas velhas e empoeiradas fotos da Fredbear’s Family Diner. Ele estava muito mais magro que era antes, sua pele estava pálida como se ele não tivesse nunca mais pego sol, olheiras fundas como dois lagos negros encobriam seus olhos funestos e assustadores e muitas rugas pelo emagrecimento precoce. A polícia o levou para a Delegacia, mas outra vez ele foi solto. A pessoa na fita que chegava até o menino na frente da pizzaria era mesmo ele, mas eles não conseguiram nada além de uma filmagem cortada que não explicava nada e um depoimento falando que ele apenas estava se aproximando da criança porque os meninos o trancaram do lado de fora em uma brincadeira de mau gosto. Os oficiais melhoraram a filmagem o máximo que puderam, ficou bem visível Afton e até mesmo os matos crescendo na calçada com lajotas quadradas uniformes, mas por incrível que pareça, o rosto do menino na filmagem não era visto mesmo depois de tantas edições para recuperar a gravação. Era como se uma forma maior impedisse de alguém descobrir quem era essa criança. Os peritos falavam que aquele borrão preto não era para estar lá, era como se estivesse na tela do monitor e não na filmagem. E alguns até diziam que, em algumas noites enquanto tentavam melhorar a imagem, escutavam uma estranha caixinha de música soar em um eco baixo por toda a sala.

 

A porta abre, mais alguém entra na cafeteria para provar o delicioso café que se tinha perto do centro da cidade de Hurricane, ou talvez não, talvez essa pessoa tinha outros assuntos para tratar do que tomar um café. O local estava razoável relacionado ao número de clientes diários, sobrara apenas uma mesa disponível que, rapidamente fora pega por pessoas que entraram na frente dela. Ela começou a andar em direção à mesa mais para o fundo, ela havia percebido a presença de alguém que aguardava, e pelo motivo dela parar e os observar por alguns segundos, eram pessoas que ela não via há muito tempo. Era como se as memórias tivessem a atacado enquanto observava as pessoas que estavam conversando alegremente, era um pouco óbvio. De repente ela balança suavemente sua cabeça ao mesmo tempo em que fecha seus olhos, seu passado deve ter sido doloroso para que algumas lembranças voltassem assim de maneira descontrolada. Ela, então, arrumou sua blusa longa e roxa que estava debaixo de uma jaqueta de brim, passou discretamente a mão nas calças jeans preta e confiante se aproximou da mesa.

— Quem é ela? — Em uma das mesas, dois homens estavam a observando. Um tinha os cabelos curtos e grisalhos, com pouco sinal de calvície; tinha algumas rugas em seu rosto, mais na parte dos olhos e pouco na bochecha; tinha como vestes uma camisa social quadriculada vermelha, bem como utilizada no interior e calças jeans escuras que realçavam sobre as botas pretas. O outro tinha os cabelos curtos, recentemente cortados, grisalhos também; tinha uma barba cheia, também grisalha, com um corte recente; tinha rugas apenas na parte dos olhos e uma olheira profunda; tinha como vestes um suéter preto sobre a blusa social branca e gravata vermelha e usava uma calça de brim preta sobre os sapatos sociais de mesma cor. O que aparentava ser o mais novo, o que tinha uma barba pontiaguda em seu queixo, encarava atentamente a garota que tinha acabado de entrar como se lembrasse dela de algum lugar, mas a principal barreira é a razão ele tinha deixado suas antigas lembranças para trás e para encontrar a menina em sua cabeça teria que adentrar em seus domínios e reviver coisas esquecidas e dolorosas.

— Ela tem um rosto familiar... — Ele fala confuso e depois, uma garota presente na mesa com os cinco integrantes grita seu nome ao vê-la se aproximar.

— Charlie! — Ela grita.

— Charlie... — O homem sorri ao sentir a memória o agarrar. Ele encosta suas costas novamente no banco de vinil vermelho da lanchonete enquanto encara o outro homem com um olhar meio surpreso misturado com uma felicidade estranha.

— Eu ainda não estou entendendo — O outro homem fala indignado.

— Ela é a filha de Henry, Charlotte... — Ele para e pensa, depois volta: — É melhor falar Charlie, só o pai a chamava assim. Se meus pensamentos forem realizados de tal maneira correta, ela e os amigos estão aqui para o memorial do amigo que morrera — Este que fala junta a ponta dos dedos e encara o ventilador de teto a girar e girar enquanto pensava inteiramente. — Eles com certeza irão visitar o velho estabelecimento, a Freddy’s, e encontrarão Ele lá e terão que resolver o caso — Isso soa um pouco errado, você sabe que Ele está lá e deixará que eles se virem com o caso? — O mais velho fala e um silêncio horripilante toma conta da mesa.

— Vamos logo, temos coisas a fazer — Os dois levantam, põe as cédulas na mesa e pegam os copos de plástico com o café pela metade. Enquanto o homem mais velho colocava o casaco fino, ele não estava com frio, apenas era para esquentar um pouco naquela manhã frígida, o outro começou a olhar os quadros na parede para disfarçar. Os integrantes da mesa, sem intenção, o observaram a levantar e inclusa na lista estava Charlie, que ao olhar o homem que aparentava ter uns trinta/quarenta anos sentiu algo cutucar sua memória.

— Carlton, você ficou na cidade, sabe quem é ele? — Ela pergunta curiosa.

— Ele chegou há pouco tempo, seu nome é Dilan, Dilan Campbell, você também sentiu que conhecesse ele há muito tempo, não é? — O garoto responde.

Charlie não se lembrava direito do melhor amigo de seu pai. Não há culpa, ela era muito pequena quando o viu pela última vez e pelo que parece, ela o reconhecia no fundo, bem lá no interior de suas memórias que aquele rosto abatido e sofrido era familiar. Ela deu um sorriso fraco, espontâneo, quando Dilan retornou o olhar. Ele, por sua vez, abaixou sua cabeça e a levantou cumprimentando-a e aproveitando que seu amigo já estava pronto, virou-se e seguiu para a saída.

— Não estamos perto do fim, estou certo? — O amigo pergunta.

— Não, Jones, o fim ainda está muito longe. Eu também esperava que depois de encontrar onde o Afton estava, estaria acabado, mas é muito complicado, principalmente por termos nos perdido dos rastros de Mike. Precisamos saber onde ele foi e o que vai fazer em seguida...

Eles saem do estabelecimento rumo estrada afora para terminar de uma vez por todas a maior das missões, acabar com o pivô dos assassinatos, libertar os inocentes aprisionados pela dor e encontrar Mike para dar um basta a essa maldição.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu vou publicar mais uma fanfic de FNaF, fiquem ligados.
Até...