Hate You Love You escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 17
You never mind that shit


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora de verdade! Estava bem ocupada! Bem, desculpem os erros e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710977/chapter/17

DOMINGO, 30 DE ABRIL; 02:34 PM

Após o dia mais estranho que Maya já tivera, ela e Riley se abraçaram forte. Ela não podia acreditar que a amiga estava bem e na sua frente. Quando a garota simplesmente sumiu igual ao seu pai, no começo achou que a tinha abandonado, mas depois temeu o pior. Ela sabia de tudo que a morena passava e tinha certeza que, dessa vez, não era diferente.

A loira passou a noite toda meio acordada revendo algumas coisas que elas fizeram uma para a outra ou fotos que haviam tirado juntas. Tanto que acabou pegando no sono em meio às suas lembranças e a caixa cheia de coisas do seu passado, com pessoas como seu pai e Riley.

Quando acordou já era mais de meio dia e ela foi logo comer alguma coisa. Estava morrendo de fome. Em seguida, se jogou no sofá e assistiu um pouco de TV aleatoriamente antes de receber uma ligação. Ela atendeu alegremente quando percebeu que era Farkle.

—Oi, little boy... O que foi?

—So ligando para ver se você ta legal. Sobreviveu ao trabalho ontem?

—Até que sim... Foi surpreendente...

A loira começou a mudar os canais sem parar e sem prestar atenção no que estava passando realmente.

—Descobriu alguma coisa, então?

—Ah, sim... - Mas então ela se lembrou da promessa que fizera e depois de tanto tempo, ainda sem quebrar suas promessas com Riley, não queria fazê-lo - Na verdade, não.

—Serio? Não ta me escondendo nada?

—Como assim? Lógico, que não.

O silêncio imperou. Maya teve que revirar seu cérebro para encontrar algum jeito de mudar de assunto e parar de falar sobre a morena.

—Saudades de você... Que sorte que amanhã vou te ver... - Ela disse.

—Eu mal posso esperar - Completou o garoto sorridente.

Assim, Maya inventou que tinha lição de casa. O que era verdade, mas não quer dizer que ela iria realmente fazer. Por fim, desligou e suspirou. Essa fora por pouco. Ela não pensou que quase colocaria tudo a perder tão rapidamente.

TERÇA-FEIRA, 02 DE MAIO; 12:24 PM

A garota de cabelos loiros estava sentada na mesa de sempre de frente para o namorado enquanto remexia a comida no prato. Ela não estava com muita fome. Estava pensativa. Ainda tentava digerir o que descobrira no fim de semana. Tudo parecia fervilhar em seu cérebro.

Primeiramente porque fazia tanto tempo que ela não via mais a garota. Sua única e melhor amiga. Além de Farkle. Fora a única que se importou com ela de verdade e Maya se sentia completa com ela, por isso vinha a parte mais complexa: Essa garota era a mesma que praticamente roubara o seu namorado e que a deixava com repulsa quando os via juntos ou se quer falava sobre eles.

Agora não sabia se pensava mais isso da menina. Além do mais fora Lucas quem a deixara e a morena nunca fizera nada com ela, ao menos não de propósito. E ela prometera a si mesma que entenderia seus sentimentos e deixaria tudo isso de lado e ela estava pronta. Iria deixar o casal juntos e pronto. Ela já estava maravilhosamente bem com o namorado mesmo e agora, ainda, havia reencontrado sua verdadeira amiga. Isso era mais do que poderia pedir.

Contudo ela estava preocupada era com outra coisa, naquela momento. Ela não tinha o número da morena e nem sabia se ela tinha um celular, mas no dia anterior passara o tempo todo observando Lucas sozinho junto de Farkle. A menina faltara. E hoje, Riley também não viera a aula. Poderia ela estar doente em tão pouco tempo? Ou ela estaria se mudando de novo? Maya nem dissera o quanto sentiu sua falta.

—Maya? Você nem tocou na comida... O que foi?

—Nada... Só to pensando...

—Em que?

Naquele momento algo iluminou sua mente. E se isso fosse tudo por culpa do tutor da morena? Havia algumas vezes que ela não ia visitar Maya e quando voltava estava machucada e magoada. Ela não queria que ninguém ferisse Riley. Então, a loira levantou-se de um salto.

—Maya?

—Farkle! Preciso ver o Lucas!

—Porque?

—Vem! - Puxou-o pela manga da blusa preta cumprida e saiu em disparada para a mesa do garoto.

Quando alcançou-a soltou o namorado e pousou os punhos na mesa. Lucas levantou o olhar e encarou-a sem entender. Então, ela fixou o olhar e prosseguiu.

—Onde está a Riley?

—Ah, ela não veio hoje.

—E nem ontem?

—Ela deve estar doente... Só isso Maya.

A loira impaciente cruzou os braços na frente do peito e Farkle observou-a confuso enquanto Lucas ainda olhava-a com a mesmíssima expressão.

—Porque... Está preocupada?

—Lucas, ela tem telefone?

—Sim, mas ela não me atendeu ontem. Podia ser a bateria, já aconteceu antes.

Maya puxou o celular e apontou para o rosto do garoto.

—Digita aí.

O loiro balançou a cabeça ainda mais confuso que antes, porém digitou o telefone rapidamente e discou para ela, que colocou contra a orelha e esperou tocar. O telefone chamou até cair. Sem nenhuma resposta. Ela tentou outras três vezes e obteve o mesmo, sem sucesso.

—Isso parece sério...

—O que houve? - Farkle e Lucas indagaram em coro.

—Ta fora de área.

—Sem sinal? - Farkle perguntou.

—Sim, o celular dela não responde porque está sem sinal.

—E agora? - O namorado continuou.

—Preciso da ajuda de vocês. Tem que confiar em mim. Precisamos rastrear o celular dela, o mais rápido!

—Como quer que eu faça isso? E porque? - Lucas perguntou ainda sem entender nada.

—O Farkle é um gênio da tecnologia, ela vai saber o que fazer, não é?

O garoto assentiu e avisou que iria buscar o notebook. Saiu pelo corredor e Maya arrastou Lucas atrás. O garoto se jogou atrás dos armários e produziu sua mágica, conseguindo em pouco tempo a linha segura de onde estava o celular da morena, de fato.

Então, todos escutaram o sinal para o resto das aulas soar pelos corredores e invadir seus ouvidos. Lucas já estava prestes a dar meia volta até a aula de Biologia quando Maya puxou seu pulso.

—Fica onde está.

—Temos aula?

—O que é mais importante: a aula ou a Riley?

—Ainda não estou entendendo o que quer dizer.

—Encontrei o endereço - Concluiu Farkle.

—Ótimo. Precisamos arranjar um jeito de sair da escola e ir até lá.

A loira se empurrou atrás dos armários junto do namorado e puxou Lucas para que todos se escondessem quando o zelador passou conferindo se ninguém estava matando aula e se todos já havia ido para suas respectivas salas de aula. Quando ele se foi, Maya puxou os meninos de detrás dos armários e eles foram pé por pé pelos corredores.

—Como vamos sair do colégio? Tem o porteiro...

—Eu sei de um jeito! - Farkle puxou um telefone estilo os de policias e Maya arregalou a sobrancelha.

—Por qual razão você anda por aí com isso?

—Uma como essa - Ele localizou no computador a rede do telefone do porteiro e ligou fazendo com o dedo para que os outros dois fizessem silêncio - Hum, aqui é o 367 precisamos do 456 na sala do diretor imediatamente. Repito aqui é o 367 precisamos do 456 na sala do diretor imediatamente, câmbio.

—367? 456?

—Eu já espionei o porteiro uma vez e o vi falando esses números com alguém.

—Genial - Maya exclamou.

E quando eles viram o porteiro subindo as escadas correndo ela jogou os meninos no chão para passarem despercebidos, então, puxou-os pelos pulsos e passou correndo com ambos a sua cola até passarem pelos portões da escola e se verem livres.

—Vocês são malucos? O que pensam que estão fazendo... Que dizer, a Maya matar aula até entendo, mas Farkle? - Lucas os parou e indagou incrédulo.

—Ei, não sou tão ruim assim! E olha Lucas eu sei que você nunca se importou, ao menos relacionado a mim, mas vai se importa com a Riley - Maya se defendeu - E se ainda não percebeu vou esclarecer as coisas para você: aconteceu alguma coisa com a Riley.

Lucas olhou-a surpreso e a menina afirmou fazendo-o puxá-la pelo pulso até um táxi parado próximo à esquina. Farkle os seguiu.

—Eu me importo com você também... Mas então... Para onde? - O loiro perguntou e o garoto olhou pelo notebook o local exato e disse ao motorista.

—Ela está mesmo longe... Digo, isso é saindo da cidade.

—Por isso precisamos correr - Lucas os empurrou atrás do táxi e se jogou ao lado deles.

Agora mais do que antes, o garoto estava disposto a ir em busca da namorada. Quando o carro arrancou Farkle continuou conferindo no notebook a localização e Maya estava com o coração na boca. Eles estavam prestes a encarar uma aventura e poderia ser perigoso, tudo isso pela vida da melhor amiga que ela já tivera. A melhor namorada que Lucas já tivera. A garoto cujo sorriso nunca era apagado de seus lábios mesmo em meio a tantas aflições.

E a missão começara. Eles estavam em busca de Riley. E não voltariam sem ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo cap vai ser tenso.... Bem, espero que tenham gostado! Até a próxima!

XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hate You Love You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.