Minha terra tem palmeiras... escrita por Tyke
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem.
Um novo dia.
Danilo acordou cedo, conforme vovó Maria ordenou, desceu as escadas que eram de tijolos e azulejos e foi direto para cozinha. Os avós estavam lá junto com três figuras que o garoto não reconheceu.
— Danilinho — Um homem de cabelos escuros e pele manchada se adiantou — Quantos anos! Se lembra de mim, garotão?
Bem... Não. Familiar, mas difícil de dizer quem era. Da última vez que Danilo visitou os avós, a dois anos, foi somente os avós.
— É claro que ele não se lembra de você. Ainda mais que engordou nos últimos anos. — Vovó Maria interveio enquanto colocava uma jarra de suco de abobara sobre a mesa.
— Eu não engordei, apenas cresci. — O homem desconhecido, porém familiar, fez Danilo rir com a resposta. — Está vendo, ele ainda gosta das minhas piadas... Sou irmão da sua mãe, garoto. Rangel.
Tio? Aquele que o pegava no colo e o jogava para cima? Que o colocava sobre a vassoura de brinquedo e o deixava descer as escadas voando? Tigel, como a língua enrolada de bebe costumava pronunciar... realmente ele engordou um pouco e talvez ganhou mais manchas no rosto.
Danilo olhou para os outros dois estranhos na mesa... Não eram exatamente estranhos. A mulher era sua tia Jaqueline, casada com o Tigel, ela tinha cabelos louros não naturais - usava transfiguração-. E o outro era um adolescente... Felipe, ele estava muito diferente... quem sabe até bonito? Seu primo não tinha mais as bochechas grandes e nem o corpo rechonchudo.
— Venha, querido. Sente-se. — A vovó apontou para uma cadeira ao lado de Felipe.
O menino, um pouco envergonhado por aquelas pessoas serem sua família e ele mal as conhecer, sentou na cadeira oferecida.
— Ele sabe falar? — Rangel comentou para os mais velhos enquanto voltava a sua cadeira.
— É claro que sim! Que pergunta estúpida é essa, Rangel? — Vovô quem respondeu e ralhando ao mesmo tempo. O velho estava sentado à mesa e virava uma xícara com um liquido preto.
— Calma... é brincadeira. É que eu não sei inglês.
— Não precisa falar em inglês comigo. — Danilo se pronunciou um pouco tímido, mas gostando daquele homem. Mesmo ele aparentando ser irritante.
— Ae! Agora está falando bonito. — O tio até batel palmas... que exagerado.
— Eu e sua mãe sempre mandamos livros para ele. Para não deixar aquele gringo fazê-lo esquecer da onde nasceu. — Vovô Zé bebericava o liquido preto que parecia muito quente.
— Cafeteiro! — Vovó Maria acertou o pano de prato na nuca do marido — Presta atenção no que fala perto do menino.
Que cena cômica. Danilo quis sorrir, mas não o fez porque se sentiu incomodado pelo que o avô falou de David. Era obvio que ele se referia ao seu pai. Mas porque ele falaria uma coisas dessas? David nunca o fez "esquecer" de nada.
— Então, Danilo. Ansioso para as aulas começarem? — Tia Jaqueline indagou gentilmente enquanto passava manteiga em um pedaço de pão.
— Sim, acho que sim.
— Você vai gostar do Castelinho. Tem uma cobra gigante com cara de lhama no lago que rodeia a escola — O tio Rangel falou sorrindo enquanto também se servia do liquido escuro. — Ela costuma colocar a cabeça para fora da água e cuspir. É incrível! Quando não acerta em você, é claro. Mas você vai ama-la!
O que é cabeça de lhama? Danilo ficou imaginando como seria a criatura. Não via a hora de pisar na escola e ver com seus próprios olhos esse bicho estranho.
— O Dilúvio não é tão legal assim. — Felipe quem falou ao lado do menino, ele abaixou um pouco o corpo como se fizesse um confidente ao primo. — Geralmente o cuspe dele fede. Só meu pai gosta daquela coisa.
— Não dê ouvidos à ele, Danilo. — Rangel fez uma careta para o próprio filho. — Lipe não sabe apreciar a beleza daquela criatura... Ela tem assas, Sabia? É incrível!
Uma cobra aquática, que cospe e voa... Talvez não seja tanto. Danilo imaginou a criatura sobrevoando uma cidade e disparando cuspes com catarro nas pessoas... Que nojo! Não pense nisso na mesa do café. Eca!
— Você não está comendo, querido? — Vovó Maria agora estava sentada à mesa e perguntou a Danilo.
Não, ele não estava. Muito provavelmente por vergonha, não movia um único músculo em direção às comidas que ele conhecia, mas não se lembrava muito bem dos nomes.
— Você quer suco ou café com leite? — Jaqueline perguntou.
— Café com leite, é claro. — Mas foi o vovô Zé quem respondeu.
— Cafeteiro, o menino bebe o que quiser! — E a vovó advertiu.
Danilo escolheu beber suco, estava mais acostumado àquele gosto. Depois ele aceitou pegar uns biscoitos compridos e brancos que soltavam pozinho, ele tinha uma vaga lembrança que amava aquilo... Humm! Sim, ele amava aquilo! Só uma mordida foi o suficiente para ele confirmar.
Ao terminar o café, quase todos saíram da mesa. Para trás ficou a vovó arrumando a cozinha e os dois netos sentados. Felipe permaneceu porque lia distraidamente um livro e Danilo porque não sabia para onde ir se levantasse da cadeira.
— Felipe. — O menino chamou com um pouco de receio de irrita-lo por atrapalhar a leitura. Mas aparentemente não irritou, pela forma cúmplice que o desconhecido primo o olhou. — Por que a vovó chama o vovô de Cafeteiro?
Maria sempre chamou José assim, talvez já o chamasse assim antes do casamento. Danilo sempre ouviu aquele tratamento, mas antes era novo de mais para questionar o mundo a sua volta.
— Porque ele bebe muito café. — Felipe riu ao responder... Quem bom! Ele vai ser um primo legal. E Danilo também sorriu.
— Muito bem meninos, hora de irmos.
Vovó Maria havia terminado de arrumar a cozinha e batia as mãos no vestido longo como se o limpasse. Felipe fechou o livro e se levantou. Por uma fração de segundos o menino mais novo poder ler o título "Animagos ao longo da História", mas logo ele voltou a atenção para a situação em que se encontrava.
— Irmos aonde?
— Oras, Danilo! À Viela Esticada para comprarmos os materiais de vocês, eu lhe disse ontem.
— Ah sim, é claro.
— Tudo bem, ninguém presta atenção nos monólogos dela. — Felipe sussurrou próximo aos ouvidos de Danilo e este notou como as orelhas do mais velho eram enormes.
Junto com a avó e o primo, Danilo atravessou a cidade onde nasceu. Ela não era grande. Eles caminharam até parar em frente a um estabelecimento com um letreiro dourado Lojinha do Baú... É esse o lugar? O menino observou a loja vazia, nem vendedores tinha. Sem questionar, porém curioso, ele seguiu a avó e o Felipe até uma porta dentro da loja.
— Entrem. — A mulher precisou falar e empurrar o neto mais novo para dentro do cômodo atrás da porta.
Vovó Maria fechou a porta atrás de si e foi direto a um painel na parede... Mas que lugar é esse? Danilo estava de boca aberta e olhos arregalados em ânsia por entendimento.
Viela Esticada
Foi o que a avó escreveu no painel. Então a porta por onde entraram deu um estralo, uma luz vermelha se acendeu sobre ela e Danilo se assustou... um...dois...três...quatro... A porta estralou novamente e a luz sobre ela ficou verde.
— Chegamos. — A vovó falou animada e foi logo saindo do cômodo misterioso e desmobiliado.
Danilo meio que ficaria para trás se Felipe não o tivesse empurrado gentilmente pelos ombros.
— É assim que menores de idade se locomovem por aqui, não tem isso na Inglaterra? — Felipe perguntou enquanto ainda guiava o primo pela Lojinha do Baú, mas essa era outra loja.
— Bem... lá tem a Rede de Flu.
— Como funciona?
Danilo responderia "Com lareiras... ah é! As casas daqui não tem lareiras" , mas ele se esqueceu completamente como falava assim que se encontrou do lado de fora da "loja-transporte".
Aquele lugar não era uma viela, parecia mais uma praça enorme cheia de lojas, bruxos e barraquinhas de lona... Que lugar incrível!
Logo de frente para eles havia uma barraquinha vendendo nuvens mágicas que refrescam. A lona da barraca estava encharcada exatamente como o vendedor animado, que gritava a plenos pulmões sobre seu produto e usava um casaco de pele para ilustrar a eficiência dele. Danilo aprovou aquela ideia, estava tão quente que ele nem conseguiu vestir suas capas pesadas e escuras. Tudo bem! Muitos bruxos estavam sem capa naquele local, mas outros muitos usavam umas feitas de um tecido que parecia deliciosamente fresco.
— Ai minha Santa Strega! — Vovó cobriu rosto parando em frente a uma loja. Ela parecia se conter para não extravasar a alegria.
— Vó, a gente tem muitos lugares para ir...
— Eu sei, Lipe. É rapidinho. Você já é grande, pode levar o Danilo para comprar a varinha dele e logo alcanço vocês.
— Mas vó...
— Vá na loja do Seu Chin Lee e passa longe desses muambeiros.
Vovó Maria falou, não esperou a resposta e desapareceu pela porta da loja que se chamava Magia de Casa. Havia um cartas pendurado do lado de fora e ele dizia: "Novas lavadoras instantânea, amostras grátis limitadas"
Sério que ela os abandonava por amostras grátis?... Pela cara de não surpresa que Felipe fez, sim, era sério.
— Vamos indo. — Ele suspirou e guiou Danilo por entre as barracas e pessoas.
Pelo caminho um cartaz, pendurado em uma barraquinha de lona, chamou a atenção do menino: VARINHAS POR APENAS 2 GALEÕES.
— Dois galeões em uma varinha? — Danilo perguntou surpreso.
— Sim, são feitas com pelo de gato de rua. Uma porcaria. — Felipe criticou o produto e nem deu atenção para a cara feia que recebeu do vendedor das varinhas.
Um pouco para frente um segundo cartaz impressionava mais ainda: VARINHAS DE ÓTIMA QUALIDADE POR 12 SICLES.
— Essas são só graveto. — Felipe comentou antes de Danilo questionar.
— Mas quem compraria? Quer dizer; elas não funcionam, certo?
— Na verdade funcionam, mas são horríveis para feitiços orais. E sempre tem uns bruxo que acabam comprando.
— Funcionam? Sério mesmo?
— É claro, a magia vem de você não da varinha. Elas apenas são um meio de facilitar.
— Oh! — Danilo olhou para trás e avistou o vendedor da "varinha 12 sicles" fazendo sair faíscas de uma delas.
O menino ia perguntar ao primo se aonde iam era longe, quando... Ele avistou o letreiro preto em um estabelecimento com o teto vermelho e pontiagudo:
Chin Lee
Varinhas tradicionais e de qualidades
Desde 1850
— Chegamos! — Felipe anunciou desnecessariamente e depois acrescentou. — Vai ser constrangedor, ok?
— Como?
O primo sorriu travesso e puxou Danilo para dentro da loja... O lugar cheirava incenso e ervas suspeitas... O menino olhou envolta estranhando o local, parecia saído de outro pais. Havia almofadas no chão no lugar de cadeiras ou poltronas de espera. Um lustre redondo e vermelho pairava sobre a cabeça dos clientes. E as paredes pareciam um monte de bambus amarrados.
— Olá, em que posso ajudar? — Um velho senhor se aproximou de olhos fechados... Ops! ele não estava de olhos fechados, eram assim mesmo.
— É a primeira varinha dele. — Felipe deu uns tapinhas nas costas de Danilo.
O velho, que provavelmente era o Seu Chin Lee, abriu um sorriso de dar medo... Isso é bom sinal, certo?... Não é?
— Então é hora de correr! Venha, garotinho. — Seu Chin Lee estendeu a mão para o menino.
Danilo olhou para Felipe preocupado... Como assim correr? O primo apenas sorriu e se sentou em uma almofada no chão. Então o menino não teve outra opção senão acompanhar o velho.
Chin Lee afastou uma cortina atrás do balcão e revelou um comprido, muito mesmo, e largo corredor. Nele havia quatro mesas que brilhavam vermelhas, eram da altura da cintura de Danilo e estavam repletas de varinhas alinhadas em pé por suportes.
— Com licença — Chin Lee pegou uma mão de Danilo e passou na palma um creme que cheirava carvalho com enxofre. Depois posicionou a mão do menino em cima das varinhas da mesa da estrema esquerda. — Agora você vai correr até o fim e depois fazer o mesmo nos outros balcões.
— Desculpe?
— Você vai correr até o fim e depois...
— Não, não. Eu entendi... É que. — Danilo buscou Felipe com o olhar, o primo estava rindo... Que engraçado isso! — Ok, eu vou... correr.
O velho deu um passo para o lado saindo do caminho. Danilo respirou fundo com o rosto queimando e começou a correr... Que jeito mais idiota de escolher varinha!... Mas se bem que pode ser eficiente... E também, cá entre nós, era até divertido. Afinal, correr por um comprido corredor "abençoando" as varinhas enquanto o Seu Chin Lee ficava dando gritos esganiçados de incentivo... Danilo começou a rir e perder o fôlego da corria.
Finalmente chegou no fim do corredor. Que lugar enorme! Danilo virou, posicionou a mão sobre o segundo balcão e voltou a correr. Quando ele passava pelo terceiro algo aconteceu.
— Para! — Chin Lee gritou e foi correndo até o menino. — Volta devagar.
Danilo voltou. Passou novamente pelas mesmas varinhas e uma delas brilhou se agitando.
— É essa! Vamos ver... — O dono da loja agarrou a varinha e começou a analisar. — Madeira de Araucária, vinte oito centímetros e o núcleo... é faísca e pelo de Corsel D'ignis. Está aqui, rapazinho.
— Que criatura é essa? — Danilo perguntou admirando a sua varinha. Sua varinha, caramba!
— Uma muito bela. Agora venha, venha.
Felipe pagou o Seu Chin Lee. 20 peças de ouro. Uma varinha de verdade custa caro, igual a Sra. Lewis! Mas as duas coisas não tem muita comparação...
Depois os primos saíram da loja e Danilo não conseguia parar de admirar seu mais novo bem preferido.
— É melhor você guarda-la — Felipe olhou envolta, desconfiado, para os bruxos que passavam. Danilo entendeu o recado e guardou a varinha na caixa. — Foi divertido?
— Sim, bastante. E agora?
— Vamos aqui, está mais perto. — O mais velho puxou o menor para a loja:
Boticário Felicis
Poções, essências, perfumes e muito mais.
Aquela loja era bem curiosa. Havia altas prateleiras repletas de frascos de todas as cores e formatos. E atrás do balcão havia vários caldeirões borbulhantes e uma mulher - não muito velha, não muita nova - revirando eles.
— Precisamos de repelente mágico. — Felipe falou e a mulher se virou para eles, ela usava um tampa-olho sinistro... sente o arrepio na coluna?
— Só um instante, está quase pronto. — Apontou um caldeirão de cobre. A voz dela parecia rasgar os tímpanos de tão áspera. — Alunos do Castelinho, em? Ah essa é a melhor época da vida.
Danilo sendo acompanhado por alguém mais velho é claro que não responderia. Felipe que devia fazê-lo, mas ele não fez. Não por falta de educação, mas sim por não saber... Afinal o que se responde a afirmações assim?
Quando a poções ficou pronta, a mulher engarrafou parte do líquido em dois frascos e os entregou a Felipe. Lá se vai mais 10 galeões.
— Por que ela disse Castelinho? — Eles já estavam de volta ao movimento da Viela Esticada e a criança curiosa não pode se segurar.
— Apelido carinhoso que os mais velhos usam.
Depois os primos foram à loja Caldeiros Caldeirões e compraram um caldeirão de metal para o calouro. Danilo estranhou quando viu a menção de caldeirões de argila e barro na carta, mas acredite! Naquele loja havia daqueles materiais.
Página Amarela, Livraria. Nessa loja eles compraram pergaminho, penas e tintas. Danilo ficou maravilhado com a variedade de penas coloridas que existiam. E também por tocar no papel de bananeira refinada, parecia pergaminho com cheiro engraçado.
Ascendentes. Nessa compraram o telescópio.
Ufa! Terminaram... e no fim vovó Maria não apareceu.
— Ela quando vê promoções não se segura. — Felipe falou sorrindo. — Você quer tomar pingado de mel?
— O que é isso?
— É café com leite e mel.
— Hum... Não sei. — O problema era o café, bebida que Danilo nunca gostou.
— Então experimenta, talvez você goste.
Não! Ele não gostou!... Mas se bem que lá no fundo o gosto do mel era agradável. A bebida era gelada e aliviava um pouco o calor. E o copo colorido em formato quadrado também era legal... Não era tão ruim, Danilo mal sentia o gosto do café.
— Encontrei vocês, até que enfim. Compraram tudo? — Vovó Maria apareceu de repente limpando a testa de suor com a capa de tecido leve que usava.
— Compramos. Conseguiu a amostra grátis?
— Não, uma va... quer dizer, uma perua entrou na minha frente e pegou a última! — Vovó se segurava para não praguejar. — Vamos embora, não aguento mais essa bagunça de gente.
— Perua? — Danilo perguntou para Felipe. Estava gostando de fazer perguntas a ele, pois eram sempre respondidas sem o menor tom de irritação.
— É um tipo de insulto.
— Ah!
Na volta para a Lojinha do Baú, eles passaram ao lado de uma loja de animais o que fez Danilo se lembrar de algo que o indignou na carta-rolinho. Então, é claro, que ele se virou para seu novo respondedor de dúvidas.
— Por que não podemos levar animais no Castelobruxo? Em Hogwarts pode.
— Bem...imagino que Hogwarts não fique no meio de uma floresta fechada, repleta de animais selvagens e mágicos.
— Hum... Não, mas lá tem a Floresta Negra ao lado. — Segundo as prosas de David sobre a escola.
— Antigamente podia levar, na época do vovô e da vovó. Mas agora não deixam mais, porque havia muitos incidentes com sucuris, jacarés, onças...
— Como assim?
— Os gatinhos saíam para passear a noite e viravam jantar. — A vovó quem respondeu se intrometendo na conversa. — Eu tinha uma amiga que tinha um gatinho siamês e um dia...
Danilo não deu muita atenção para a longa história da avó e aparentemente Felipe também não. Eles entraram dentro do cômodo da "loja-transporte" e minutos depois estavam em casa.
O menino mais novo correu para o quarto no andar de cima, se jogou na cama cansado e ficou admirando,nas mãos, sua varinha... Madeira de... o quê mesmo? Ele pegou a caixa da varinha procurando pelas informações:
Chin Lee Varinhas
Madeira de Araucária, vinte oito centímetros
Núcleo: faísca e pelo de Corsel D'ignis.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado da nossa Viela Esticada. Fiz o que pude para representar o lugar como bruxo e ao mesmo tempo brasileiro.
Obrigado por lerem :)