Better Together escrita por Little Girl


Capítulo 18
Sem limites: quando o desejo acontece


Notas iniciais do capítulo

Oiiii.
Capitulo de hoje como prometido está imperdível. Little e eu, pensamos e nos dedicamos.
Acho que o título já nos dar uma dica, não, é? Teremos hot? Sim, teremos cenas intensas sim. Então preparem.
Emoções vêm por aí.
Curiosas? Vamos, então, conferir.
Boa leitura e segue o capítulo.



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Pov Austin

Já havia se passado mais de duas semanas desde que Ally se machucou, ela já estava sem aquele incômodo no braço e na verdade, os últimos dias haviam sido maravilhosos. Com o braço machucado, Ally praticamente se livrou do castigo. Manhosa como ela estava, inventava mil desculpas para que ficássemos juntos a maior parte do tempo.


— Ally? Pequena?

Estávamos na sala da sua casa, sentados no chão, estudando. Um hábito nosso já antigo e adquirido com mais frequência esses últimos dias.


— Oi? - fala desentendida.
— Amor, eu tô tentando me concentrar. Os últimos exames daqui a pouco chegam.
— Eu não estou fazendo nada. Estou quietinha aqui no meu canto.
— Acontece, gatinha, que você me encarar do outro lado da mesa não é uma ajuda.

Ela sorri sapeca e diz “ Ok”.


— Sabia que você fica totalmente sexy um sério estudioso?
— É, pelo visto você não vai me deixar me concentrar tão cedo. – desisto do caderno e Ally vem até mim, engatinhando.
— Você vai dançar comigo no baile até o fim da noite mesmo que eu não chegue a ser rainha? – ela senta no meu colo, me encostando no sofá .
— Ainda faltam quase dois meses, amor.
— Mas para eu ficar a mais linda, eu preciso planejar meu vestido com antecedência. O tema é baile de máscaras esse ano. Você sabe que eu adoro fantasia.
— Lógico que sei. Esqueceu que estou falando com a fadinha mais linda de todos os tempos? – ela sorri pela lembrança da nossa antiga festa do colégio.
— Mas o certo Zorro em questão não dançou música lenta comigo.
— Teremos nossa dança, minha rainha.

A beijo calmamente e minha pequena retribui de bom grado. Ela bagunça meus cabelos com carinho, enlaçando suas pequeninas mão no meu pescoço. Eu acaricio sua bochecha com uma mão, enquanto a outra fazia movimentos de vai e vem na sua cintura .


— Adoro esse cheiro. – afasto um pouco para falar — Me lembre de te dar um frasco desse seu perfume favorito no nosso próximo aniversário de namoro. Eu necessito sentir esse perfume na sua pele sempre.
— Eu vou lembrar, mas eu tenho mais que o suficiente até lá. Não se preocupe.
— Eu acho bom. - fazendo carinho na sua bochecha.
— Eu amo ficar com você, sabia? Principalmente quando é carinhoso.
— Eu sou sempre carinhoso.
— Então deve ser por isso. - eu sorrio e a dou um selinho.
— Já disse que eu te amo hoje?
— Não.
— Eu te amo. - a dou um beijo — Eu te amo. - outro — Eu te amo. — outra vez.
— Eu te amo, Aus. Mil vezes sem conta.
— Mil vezes sem conta.
—Eu posso te fazer um pedido ?
— Até dois.
— Jantar aqui amanhã à noite. Só nós dois. Eu tenho uma surpresa.
— Surpresa?
— Uhum.
— Alguma ocasião especial que eu esteja me esquecendo?
— Não. Eu só quero cozinhar para meu namorado.
— Uma surpresa preparada pela minha pequena? - falo manhoso, brincando.
— Sim, totalmente irrecusável .
— Fala “ totalmente irrecusável “ de novo. – a instigo.
— Para, Aus.
— Fala.
— Totalmente irrecusável. – com a voz sedutora perfeita.
— De novo.
— Totalmente ... Irrecusável. – me aperta na nuca, sussurrando nos meus lábios.

Não resisto e a beijo de novo. Dessa vez, um pouco mais intenso. Nossas línguas se tocavam com agilidade. Aperto sua cintura com força.


— Amor, seu pai pode chegar.
— Numa sexta? O movimento da loja vai até tarde. Agora cala boca e me beija.

A levo a se deitar no chão e continuo a beijá-la. Seu gosto era apaixonante. Era louco pela Ally. Ela começa a tentar subir minha camisa e eu deixo. Suas mãos deslizavam sobre minha costa.


— Eu acho injusto só eu ficar com uma peça a menos. - ela sorri maliciosa e fico sentado sobre ela, desabotoando sua blusa branca de seda de baixo para cima. Deposito pequenos beijos molhados, fazendo uma trilha na sua barriga lisinha.
— Volta para cá? - vou sem reclamar.

Nossos beijos e carícias aumentam até que meu celular toca. Ally não me deixa atender. Suas pernas se entrelaçam na minha cintura, me prendendo.


— Pequena...
— Shhh. Você é só meu. Só meu. - ela muda de posição e morde meu lábio inferior, o provando em seguida. O calor começa aumentar e ataco seu pescoço, mas logo Ally toma minha boca com fúria e posse.
— Jantar... Às setes da noite ... Amanhã. Não se atrase. - dizia ofegante com dificuldade.

Sorri e me dar um selinho, se levantando após disso.

Ela estava brincando?


— Ally...
— O que foi? - ela recoloca a blusa, não a fechando e me olha — Você tem razão... Papai pode chegar. - aquilo não era verdade, ela estava me provocando.— Eu acho melhor ir. Preciso dormir.
— Não posso ir junto?
— Não. Você precisa ir para casa pensar em mim.

Ela vai até a porta e quando vejo que estava realmente falando sério, levanto, guardo meu caderno, pego minha mochila e visto minha camisa.


— Boa noite, loirinho.
— Boa noite, pequena.

Antes de eu sair, ela me puxa para si e sussurra no meu ouvido:

— Eu espero que tenha ficado com apetite. Vai amar o jantar de amanhã. - ela me beija com necessidade, me tirando o ar e se afasta — É só para ter um gostinho.

Ally acena e fecha a porta. Se seu objetivo era me deixar acordado à noite toda, ela provavelmente ia conseguir.

(...)

Havia passado o dia num tormento. Um tormento gostoso. Minha linda e audaciosa namorada, me enviou uma mensagem logo pela manhã, avisando que nos encontraríamos somente à noite. O problema é que não parou por aí. Ela continuou a mandar mensagens, aumentando minha curiosidade, do tipo: “ Três horas para nosso encontro. Sentindo sua falta “ “ Louca para te ver. Já escolhi nossa sobremesa“. “ Jantar quase pronto, indo me arrumar para você “ “ Te amo cada vez mais. Não demora. “.

Ela com certeza tinha preparado uma cena de livro para nós. Daqueles românticos que tanto adora. Morreria de vergonha quando começasse a elogiar, mas minha Ally tímida estava se esforçando para me agradar com uma surpresa e eu ia me controlar para não atacá-la assim que a visse. Ela merece.


— Perfumado e com camisa nova? Encontro especial com a Allyzinha? - descia as escadas e encontro um Brad esparramado no sofá. Ele e Ally estavam um pouco afastados, mas não contestei. Brad continuava sendo Brad e havia até voltado para a rotina das baladas todas às noites.

— Vou, não quero chegar atrasado. Não vai sair hoje?
— Claro e não tenho hora para voltar. Tô levando minha cópia das chaves.
— Brad ataca novamente.
— O mundo das meninas não vive sem mim, meu caro. Eu faço um favor para elas.
— Ou um azar para elas, né? - sorrio — Boa sorte.
— Lembranças a Allyzinha !
— Tchau, seu abusado.

(...)

Bato na porta dela como de costume e a porta se abre devagar para mim. Estava tudo escuro e silencioso. Só algumas velas ambientes iluminavam o local. Ally aparece atrás da porta sorrindo para mim. Atrás dela, uma mesa com dois lugares estava preparada para nós. Minha pequena sorria para mim.


— Bem vindo!
— Você está linda, meu amor. – entrego suas flores e ela caminha até mim devagar.

A beijo.

— Obrigada e não precisava. – admiro seu vestido curto preto esvoaçante. O tecido era leve e com transparência na medida. Sensual, mas sem vulgaridade. — Agora, vem. Senta. – me puxa pela mão.
— Tudo isso é para a gente? - sentava na cadeira com Ally atrás de mim.
— Uhum. – beija minha orelha — E só está começando. Eu vou buscar nosso jantar.

(...)

O jantar havia terminado, as quessadillas e as enchiladas estavam deliciosas, mas os olhares de Ally sob mim estavam me matando. Ela me provocava sutilmente, eu sei. Na minha última taça de vinho resolvo quebrar o silêncio.


— Maravilhoso, princesa. Mas eu acho que vou pular a sobremesa.

Ela não responde e levanta até minha direção. Aproxima e me guia até o sofá, parando em frente.


— Eu acho que não vai resistir quando a vi. Preciso saber sua opinião.

Ally começa a desabotoar o vestido aos poucos na parte dos seios e volta a atenção para mim.


— Gostou? Eu comprei especialmente para hoje, mas estou com uma séria dúvida se combina comigo.

A lingerie que usava era deslumbrante. Estilo corselete, tinha cor preta com detalhes em renda. Marcava bem sua cintura e exaltava seu busto, me levando ao delírio.


— O que está fazendo, Ally?
— Pedindo a opinião do meu namorado. Olha como é delicado. – ela pega minhas mãos , me fazendo tocar nos seus peitos , descendo pela cintura. — É bom não, é? - beija meus lábios devagar, sentando no meu colo.
— Completamente.

Beijo sem pedi permissão. Ela deita sobre mim e a aperto forte. Retiro o restante do seu vestido e o jogo longe sem desencostar nossas bocas por um instante , estava intenso e prazeroso demais. Ela rebola em mim e a pressiono mais contra minha intimidade. Não sabia o que estava fazendo, agia por necessidade e impulso.


— Vamos para meu quarto, por favor. – Ally suplica .
— Eu diria não, mas não consigo, gata.

Faço ela levantar e a impulsiono a saltar no meu colo, ela logo entrelaça suas pernas na minha cintura . No caminho, começa a tirar a camiseta que estava por cima da minha blusa e não resisto e a jogo contra a parede do corredor, tendo pressa. Beijo seu pescoço até sua clavícula, Ally gemia aos meus toques.


— Vamos antes que não me controle mais.

Chegamos ao quarto e já sentia todo meu corpo formigar e implorar por contato. A jogo na cama com delicadeza, precisava ir devagar.

Fico sentado me apoiando no colchão para não machucá-la e a observo de cima a baixo.


— Aus, me beija.
— Eu preciso decorar seu corpo. Cada detalhe. Todas as partes que são minhas. E de mais ninguém.
— Só suas e eu também quero ser sua, Austin. Só sua.

Ela me puxa para mais um beijo.


— Tem certeza, pequena?
— Eu tô pronta. Eu quero você dentro de mim.

Tiro a camisa e a beijo sem urgência, havia chegado o momento e necessitava ser especial para ela.


— Aus, mais rápido, por favor. – ela aumentou a velocidade das nossas línguas e muda nossas posições, ela ansiava demais.
— Pequena, espera. Calma.
— Eu vou te provar que estou preparada. Perfeita para você.
— Eu não duvido que seja, mas pode não está pronta.
— Claro que estou, eu vou te mostrar. – ela tenta se aproximar, mas a recuo novamente.
— Não está, pequena. Está indo com muita sede ao pote.
— Eu não tô entendendo. Você não quer fazer amor comigo, é isso?
— Amor, não é isso.
— Então o que é? - ela sai de cima de mim e fica na ponta da cama.
— Pequena...
— Você não acha que sou capaz. Vive me tratando de maneira especial e achando que sou uma criança.
— Eu te trato com carinho, Ally, porque eu te amo. Eu só quero seu bem.
— E o que isso adianta? Se eu fosse a Alana...

De novo não.


— Ally, você não é a Alana. Eu já te falei que o problema não é esse.
— Claro, porque com sua ruivinha e projeto de anjo não rolava problemas, não é? Eu ouvi sua conversa com o Brad.
— Se ouviu, sabe que eu nunca te comparei a ela.
— Com ela você não via problemas. Aposto que não tinha esse cuidado todo!
— Ally, chega! - me exalto. Estava farto das suas comparações.
— Isso. Grita comigo. Defende a Alana.
— O que aconteceu com você, pequena? Eu preciso repeti quantas vezes? Você. Não. É. A. Alana. Entende isso. Cadê minha Ally carinhosa e que não se deixava influenciar por ninguém?

Ela começa a chorar.


— Choro não adianta mais, Ally. Você mudou.
— O que quer dizer com isso?
— Eu preciso pensar... Eu cansei.
— Você não está terminando comigo, né? - soluçava. Eu comecei a derramar lágrimas também. Ela se aproxima e segura minha mão
— Ally, eu te amo. Muito. Mas eu não reconheço mais minha pequena, minha melhor amiga. Essa sua vontade louca que vai e retorna em ser alguém que não é me incomoda.
— Aus, escuta, me perdoa. Eu fiz essa surpresa maravilhosa para você, eu me produzi toda, eu pensei em cada mínimo detalhe... Não termina comigo, amor. Eu te amo.
— Eu queria acreditar, mas eu te avisei.
— Você prometeu não me abandonar, lembra? - chorava ainda mais — Melhores amigos para sempre. Íamos nos aturar um ao outro por muito tempo. Você não pode terminar comigo e esquecer tudo isso.
— Não dar mais.

Levanto e busco minhas coisas.


— Aus... – já estava na porta do seu quarto, controlando ao máximo minhas lágrimas, estava sofrendo tanto quanto ela. Iria desabar a qualquer momento. Doía.
Viro.
— Por favor.
— Tchau, pequena.

Não me atrevo a virar mais. Precisava ser forte. A última coisa a ouvir era o alto som do seu choro. Havia acabado.

Pov Brad

Estava descendo a escada quando ouvi a porta abrir e fechar com força, lá estava Austin parado, com a camisa amassada e com uma expressão de confusão no rosto.


—O que foi, o pai dela pegou vocês?- zombei, pegando minha chave.
—A gente terminou, eu e Ally... Eu terminei com ela.
—Como?- perguntei confuso me aproximando dele.
—Ela insiste em querer ser a louca da Alana.- berrou agora ganhando uma expressão furiosa.
—Ei, calma. Ela está se esforçando para você.
—Mas eu não quero, Alana foi um erro na minha vida e Ally acabou...
—Não a chame de erro. Seu merda. Você não passou a segurança que ela precisava, a merda da culpa é sua.
—O que você está falando?- ele deu um passo me enfrentando.
—Essa história de esperar o tempo dela, mas ficar provocando ela como vi na escada, você não percebeu, mas sem querer a pressionou.
—Eu amo a Ally, seu babaca. E eu estava esperando.
—Provocando a menina, belo jeito de esperar.
—Eu sou homem...
—Vai com seu papo fodido e machista para outro canto.- falei indo em direção a porta.
—Aonde vai?
—Sair, ou você achou que eu ia ficar ouvindo você falar merda?

A cara de raiva e o silêncio dele foram minha deixa.

Eu não bati na porta dela, por mais que eu quisesse muito fazer isso pelo desespero e vontade de acolhê-la em meus braços, era uma marca dele. Toquei a campainha várias vezes, mas ela não atendia.


—Ally, abre , é o Brad.- Depois disso ela abre a porta e no mesmo instante se joga em meus braços, soluçando de tanto que já chorou.- Ei, shh... Eu estou aqui, Ally. – Eu estava de coração partido em mil pedaços nesse momento, não acreditava que Austin havia feito aquilo.

Fiz com que entrássemos e bati a porta com o pé, a fechando. A peguei no colo, andei até o sofá e sentei com ela em meu colo.


—Ele... Ele...
—Eu quase quebrei a cara dele antes de sair de casa.
—Eu o amo.- falou e eu lutei contra a vontade de deixar ela lá e voltar para casa para quebrar a cara do Austin.
—Eu sei, princesinha. Queria ter uma solução.
—E temos.- ela tirou o rosto do meu pescoço e me olhou com seus olhos redondos inundados por lágrimas. Passei meu polegar em sua bochecha.- Fica comigo? Eu sei que você gosta de mim.

Passei minha mão livre em seu pescoço e a aproximei seu rosto do meu.


—Eu quero muito você, princesinha. Mas eu não sou um merda sem coração. Hoje eu quero te abraçar e te consolar, e farei isso quantas vezes precisar até você está pronta e me dar um pedaço do seu coração.
—Você já o tem.- respondeu, soluçando e olhando meus lábios. Sorri e beijei sua boca de leve.
—Você sabe melhor do que eu, que não tenho. Mas eu sei esperar, tudo bem? – ela assentiu.- Você quer dormir? Parece cansada.

Ela negou com a cabeça.


—Depois que eu dormir você vai embora. Não quero ficar sozinha.
—Não vou, eu juro que vou te fazer carinho até você dormir e depois vou me aconchegar ao seu lado até eu dormir.
Ela deixou a cabeça em meu peito novamente e suspirou.
—Obrigada, meu príncipe. – sorri e beijei sua cabeça.
—Estou mais para sapo.
—Não, você é um príncipe. Que montou em seu cavalo e veio amparar a mocinha indefesa. Eu adorei isso.- falou com a voz ficando mais fraca. O sono dela havia chegado.
—Durma, eu não vou sair daqui. Eu prometo.- sussurrei e enlacei meus dedos em seu cabelo, eles eram macios, assim como sua pele.


(...)

Acordei e senti o peso em meu braço, olhei para o lado e lá estava Ally me olhando.


—Bom dia.- falei sorrindo.
—Obrigada por ontem.
—Eu faria de novo.- sorri e beijei sua testa.
—Como você chegou no meu quarto? Não lembro de ter trazido você aqui antes.
—Eu procurei seu quarto, não foi difícil de achar, ele é bem menininha. Juro que se visse e eu não soubesse que não tem criança aqui, acharia que pertencia a uma.
—Mas que idiota.- Ally sorriu e me bateu. Ela se aproximou um pouco do meu rosto.- Eu lembro do que eu falei ontem.
—Eu sei que lembra.- eu olhava bem nos olhos dela e não via nenhum resquício de arrependimento.
—Eu não sou como Alana...
—Você é uma menina linda e doce, uma princesinha, e eu quero muito conhecer a Ally de verdade.

Ela me olhava encantada e tenho certeza que não estava diferente.


—Se eu te der um beijo agora, será muito errado?
—Não sei...
—Brad, escuta. Eu gosto de você, tudo bem? E eu quero tentar.- Ela passou o nariz no meu- Eu vou entender se você quiser se afastar.
—Eu não quero me afastar, mas não quero tentar nada agora. Vamos nos conhecer e termos encontros, eu quero te dar flores e te roubar beijos no cinema. Quero fazer tudo certinho.
—Eu gosto muito da ideia, mas agora eu quero um beijo seu.- ela fez um biquinho adorável.- Por favor, Brad.

Não pensei muito e nem deixei ela pedir novamente, unir meus lábios aos dela. Foi intenso. Diferente de qualquer menina que eu já havia beijado. Eu gostava dela, na verdade acho que a amo. Ela me fazia carinho enquanto paramos de nos beijar aos poucos. Eu tinha minha mãos em seu cabelos, atrás da sua cabeça, fazendo ela não se afastar.


—Quer voltar a dormir?- perguntei ao ver a morena bocejar.
—Acho que quero sim.
—Ótimo, porque eu não pretendia levantar dessa cama tão cedo.

Ela sorriu, foi o sorriso mais lindo que já havia visto. Beijei sua testa e a abracei.

Pov Ally

Era terça-feira, Brad havia me encurralado na escola duas vezes e me roubado beijos, eu estava adorando ficar com ele. Ele era um cara legal, mas seu melhor amigo não saía da minha mente. Eu amava o loiro com toda minha força, e estava odiando está sendo ignorada por ele.

Eu já estava em casa, eu não sairia mais hoje, então depois do banho, optei por usar short e uma camiseta, deixei meus cabelos soltos, o que não andava fazendo com tanta frequência, constatei que meu cabelo já estava enorme, passava do meio das costas e muito.

Brad havia dito que viria para minha casa, segundo ele precisava de um beijo meu. Sorri ao me lembra como ele me venerava, eu deveria achar errado, é quase impossível gostar tanto assim de alguém em tão pouco tempo, mas eu deixava, adorava me sentir importante para alguém.

Quando terminei de atacar minha sandália, alguém toca a campainha, era Brad, ele jamais batia na porta, e mesmo assim eu sabia, porque estava esperando. Dei uma última conferida no cabelo e sair do quarto correndo. Ao abrir, sou atingida por um flash, bem em meus olhos.


—Que ideia é essa, Brad? Quer me deixar cega?- falei, tapando meus olhos, me recuperando do susto e da claridade repentina.
—Oh, desculpa, princesinha.

Ele me puxou e colou nossos corpos. Eu adorava o Brad e sua ousadia, gostava quando ele me apertava. O moreno uniu nossos lábios devagar, passou a língua em meu lábio superior e depois invadiu minha boca. Era bom como nossas línguas se encaixavam e dançavam uma com a outra.


—Não acha melhor a gente entrar?- perguntei ,afastando o rosto apenas para olhá-lo melhor, mas Brad não estava para brincadeiras. Ele levou seu rosto até meu pescoço.
—Você deveria usar seus cabelos soltos com frequência, eu gosto.- ele enfiou a mão em meus cabelos, os apertando, quase deixei escapar um gemido.
—Anda, vamos entrar.
—Tudo bem.- ele passou por mim.

Fechei a porta e olhei para Brad, ele apontava a câmera para mim. Eu dei um sorriso e fiz pose. Meu moreno sorriu e clicou o momento. Fiz uma falsa cara surpresa e ele tirou outra. Ficamos ali brincando por um tempo, até que Brad se aproxima e me prende na porta.


—Você é a garota mais linda do mundo. As Kardashian não chegam ao seus pés.- sorri e bati em seu peito.- Ai, por que fez isso?
—Porque você está mentindo descaradamente.
—Acredite, eu não estou.
—Não?- corei.
—De jeito nenhum, você é linda. Um anjo. Um pecado.
—Um pecado?- perguntei divertida.
—Sim, você nem imagina o que um homem pensa de você. – ele me apertou mais na porta .- Nem imagina o que quero fazer com você agora.
—Não sei, então mostre-me.

E ele mostrou. Levou as mãos até a minha cintura, me suspendendo, passei minhas pernas em sua cintura e ele me encostou na porta novamente, mas suas mãos agora estavam em minhas pernas. Sua boca atacou a minha sem piedade, pela primeira vez não estava sendo carinhoso, e eu estava adorando. Uma mão saiu da minha perna e foi para em meu cabelo, ele havia mesmo os adorados soltos, eu usaria mais assim.

De repente meu corpo congelou, Brad não estava diferente, alguém bateu em minha porta, nós sabíamos bem quem era a única pessoa a bater. Meu coração bateu descompensado, parecia errado eu estar agarrada a cintura de Brad, quando tudo o que me separava de Austin era porta, uma estúpida porta de madeira.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram???
Sim, término Auslly aconteceu, e foi muito difícil para a pessoa que vos fala escrever.
Mas pelo amor de Deus sem raiva de Brad, até porque não tem razão para isso. Ele como a própria Ally disse foi um príncipe. Não teve culpa. E aí é que eu pergunto, tá incrível os momentos estilo Brad de ser, não estão? Little arrasou.
Vamos para divisão do capítulo, então...
Todo Pov Austin, eu, Sweet.
Sim, pessoas, eu escrevi a parte hot Auslly. Eu consegui, vocês viram? Pelo amor que têm a esta fic, comentem sobre isso. Quero saber o que acharam. Kkkkk.
E sim, o término também fui eu que escrevi e vocês não sabem como eu sofri e enrolei para terminar na época que escrevemos. Mas valeu a pena, porque conseguir passar e transmitir a intensidade que queria. Quais foram suas impressões???
Segunda parte do Pov Brad em diante, Little.
E gente, sejam sinceras, Brad foi um herói. Ele foi demais. Amei as cenas a partir que Auslly acabou... Ele defendeu Ally, a consolou... Foi incrível.
Não tem como não gostar??
Última cena acabou comigo.
E enfim é isso.
Sejam sinceras sempre. Nos vemos muito rápido. Espero muito que tenham amado tanto quanto nós. Arrasem nos comentários.
Bjs, lindas e até mais.



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