Better Together escrita por Little Girl


Capítulo 16
Tarde de estudos e tempestade


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Não é Little, é a Sweet Princess. Voltei ao meu cargo de postar capítulos.
O de hoje está até bem leve, Massss... Kkk... Com surpresinhas básicas como sempre. Mas básicas mesmo.
Curiosas? Vamos ao capítulo.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710912/chapter/16

Pov Ally

Por que o dia estava tão chato? Um domingo nunca demorou tanto a passar. E ainda eram quatro e meia da tarde. Austin havia ido embora fazia quase uma hora, ele tinha compromisso com a família e também achou melhor sair antes que meu digníssimo pai chegasse. Bobagem! Estava tão bom nós dois juntos e me abandonar sozinha no tédio não se faz.

Ok, a falta do que fazer estava me fazendo exagerar um pouco, meu namorado não tinha culpa, mas que eu precisava arranjar alguma coisa para me distrair, eu precisava. E logo.

Levanto do sofá e decido me aventurar na cozinha. Não tinha feito uma refeição decente desde que acordei e a fome já estava falando mais alto no meu estômago ou melhor... gritando!


— Se é para ficar em casa mesmo, vamos fazer direito. Guloseimas aí vou eu. – abro a geladeira e procuro algo gostoso — Isso serve. E isso também. – abrindo o freezer . Ponho o pote de sorvete na bancada da cozinha junto com o resto do bolo de chocolate com cobertura que papai amava.

Não satisfeita coloco pizza para esquentar no micro- ondas.


— Delícia! - Sento na bancada e aproveito aquela mistura perfeita. Comia meu lanche nada saudável quando a campainha toca.

Abro a porta.


— Oi, Allyzinha!
— Oi, Brad. Entra.
— A prisioneira pode receber visitas? O Austin me contou que ficou de castigo.
— Sim, mas a ordem é não sair de casa, papai não restringiu visitas... Pelo menos até às dez. E já que está aqui... É bem vindo para meu banquete particular. Vem!
— Adepta aos prazeres gordurosos da vida? Eu pensei que seguisse aquelas dietas malucas.
— É o nosso segredo! – sussurro, enquanto sorrio para ele — Eu até sigo, não a parte maluca, mas não abro mão desses pequenos prazeres. Vou pegar um casaco no quarto, tira a pizza pra mim, por favor.

(...)

Volto para cozinha e Brad já atacava uma fatia de pizza. Quando me vê, ri.


— O que foi?
— Joaninha, Ally? Sério?

Meu casaco escolhido era longo até abaixo do quadril com capuz em forma de joaninha. Todo vermelho é claro. Adorava usar em casa e principalmente quando o tempo esfriava muito.


— Eu gosto, tá? Vai me dizer que não ficou fofo? - faço beicinho e coloco as mãos na cintura, fazendo cena.
— Adorável. Agora me tira uma dúvida, sua ideia de se entupir de bobagem não acontece sempre, né? Porque se sim, eu te proíbo. Você é muito bonita para ficar uma gorda preguiçosa .
— Ei! - bato no seu braço antes de subir na bancada novamente. — Não, seu chato. Agora passa a pizza para cá. Humm. Isso tá delicioso. Pega refrigerante na geladeira, por favor. Austin e eu sempre fazemos isso. Ele traz comida e a gente se diverte junto. Parece que ele sempre adivinha o que quero comer.
— Vocês fizeram às pazes, né? Que bom!
— Sim. Não consigo ficar longe dele. Ele disse se demorava para chegar quando veio para cá?
— Não. A gente só se falou por telefone e parece que ia sair com o Dez mais tarde. Você tá pretendendo fugir?
— Não, só falta de namorada carente. Me passa o ketchup. Eu prometo não te encher mais com meus assuntos amorosos.
— Eu tô pensando em voltar a fotografar, sabia?
— Jura? Eu amo fotografias. Não sabia que fotografava.
— É um hobby. Mas modéstia a parte, sou muito bom.
— Se precisar de uma modelo ou melhor ajudante... Droga! Vai ficar manchado. – havia deixado cair ketchup no casaco que usava.
— Calma, Allyzinha! Vai sair. A gente tira a mancha.
— Não vai sair se não limpar rápido. Esse tecido é difícil de sair.
— Tem tira manchas aqui?
— No armário de cima tem vinagre.
— Deixa que eu pego.

Pov Brad

Ao me virar, Ally já estava sem o casaco e só então percebi o vestido que usava. Já tinha o visto antes, eu sei, mas estar sentada na bancada da cozinha o fazia diminuir de tamanho, subindo por entre as pernas e deixando mais à mostra aquelas coxas tão... Se concentra, Brad. Ela é sua amiga, namorada do seu melhor amigo. Atração de lado, respeito sempre.


— Brad, tá tudo bem? - eu devia estar a encarando.
— Tá, tá sim. Desculpa .
— Eu vou lá dentro tirar a mancha. Fica aqui.
— Ok. – ela sai da cozinha — Ufa! O quer que te deu, Brad? É a Allyzinha. Só a Allyzinha. Não deixa o veneno da Alana te envenenar, é isso que ela quer. – tomo um grande gole da minha garrafa de refrigerante. Precisava me acalmar.

(...)


— E voltei! Demorou um pouco, mas olha só... Limpinho. Meu casaco fofinho está salvo. – ela abraçava feliz o casaco vermelho. Adorável. Gostava dessa Ally divertida, um lado que ela não demonstrava comigo nas festas. Fofa e linda.
— Allyzinha, eu já guardei as coisas lá na cozinha. Eu acho que já vou.
— Já? Não me deixa sozinha você também. Estava tão divertido, não vai embora.
— Acho que o senhor Dawson não vai gostar de ver o cara que te levou a ficar de castigo.
— Não foi sua culpa eu ficar de castigo . Meu pai nem sabe com quem eu fui, não chegamos nem a essa parte, ele já pulou para... “Sem celular em casa, direto para casa e em casa todos os fins de semana por um mês. Você exagerou dessa vez, mocinha. “. Viu? Não adianta ser uma boa menina, na primeira vez que apronto já fico encrencada sem direito a redução de pena.
— Você é uma figura, Allyzinha. Impossível .
— Culpa sua, aprendi o que não presta . – sorri. — Por favor, fica. Qualquer coisa dizemos que é o Bob, meu pai nem vai notar a diferença.
— Ok. Mas você é boa em matemática? Eu tenho um teste essa semana e já que estou aqui preciso de ajuda. Essa é uma das exigências da minha mãe para eu e Bob continuarmos em Manhattan.
— É seu dia de sorte, eu sou ótima professora. Quem você acha que ajudava o Austin a estudar? Eu vou pegar meus cadernos.

(...)

Não esperava que uma aula com Ally pudesse ser tão legal, parece que ela tinha o dom de deixar qualquer coisa interessante , até matemática. O problema era me concentrar. Eu estava tentando, eu juro.


— E o resultado é? – ela perguntava ao meu lado.
— Dois negativo.
— Alguém vai ganhar um pedaço de brownie. – sorri para mim.
— Não entendi.
— Ah, era uma brincadeira minha e do Austin. Se ele acertasse todos os meus exercícios ganhava meus preciosos brownies , é uma receita secreta que ele não sabe até hoje. Ninguém sabe. São irresistíveis.
— Eu vou adorar experimentar. Rola de eu saber o ingrediente secreto ?
— Humm... Não. Desculpa, mas não. Nossa, olha a hora. O tempo passou rápido. Meu pai nem chegou ainda.
— Mas dessa vez eu realmente vou indo, Allyzinha.
— Ok. Eu me divertir muito . Boa sorte com a prova, eu estudei dois anos com a Sra. Tipson e eu acho que fiz um bom trabalho. Ela é durona, mas eu sei todas as dicas de avaliação que ela aplica possíveis, você está preparado.
— Valeu pela ajuda. Mais uma ajuda.
— Sempre às ordens. Sem você meu domingo seria horrível. Eu vou te levar até a porta. Vem.
— Até amanhã no colégio ?
— Até.

A abraço e me despeço. Não queria ir embora, mas pela primeira vez começo a considerar a ideia de que precisava me afastar da Ally.

(...)
Pov Ally

Já estava de noite em Manhattan, chovia do lado de fora e graças a minha escapada estou de castigo. O trovão é ouvido do lado de fora me fazendo pular e agarrar mais meu cobertor. Na tv passava um filme qualquer, mas eu não prestava atenção, meu pai havia saído de novo, eu estava sozinha, estava me concentrando para não ter medo.

Vejo a cabeleira loira entrar pela porta da minha casa. Por mais que Austin fosse meu namorado ele nunca faz isso. Lá estava Piper sorrindo de pijama.


—Você veio até aqui de pijama?
—Vim.- respondeu sorrindo e sentando ao meu lado.
—Sua louca.
—Sou mesmo.- ela rouba um pouco do meu cobertor.- Vim procurar um ombro amigo, já que seu namorado roubou meu namorado.
—Acho que eles já chegam, como o mundo caindo lá fora voltarão correndo. Você lembra que Austin morre de medo, não é?- falei sorrindo.
—Lembro muito, ainda consigo ouvir o grito do Austin na primeira tempestade que enfrentamos no colégio.- Gargalhei e Piper me acompanhou.- Sabe, eu nunca imaginei que vocês ficariam juntos, na verdade eu sabia bem que você era caidinha por ele.
—Eu sei, você adorava me provocar beijando o Austin em minha frente.
—Era ótimo ver a sua cara.- Sorriu, zombando.
—Escrota, no dia que o Austin foi embora quase te mato, porque você o beijou na sorveteria.
—Pois é, dois dias depois aquilo aconteceu. Se me permite perguntar, o que você e a Penny conversaram?
—Ela tentou voltar atrás...

Flashback on
—Ally, volta aqui.- chamou mamãe quando cheguei do lado de fora da festa.
—Não, eu não quero conversar com você. Você nos deixou, detesto traidores.
—Filha, olha, eu fui embora para tentar dar um jeito na situação do passado.
—Belo jeito esse seu.- Zombei.
—Vamos ficar bem, Ally, por favor.
—Tudo bem, mamãezinha. Eu não vou perder meu tempo brigando com você mais. A escolha foi sua.
—Não faz assim, meu amor.- pediu, alisando meu cachos.
—Esquece, posso te aguentar, mas não me peça paciência com sua enteada maravilhosa, a propósito belo colar.
—Vejo que perdeu a timidez.- ela me abraçou, mas não consegui retribuir.- Você está tão linda, eu senti muito sua falta.
—Que bom.
—Me conta, eu te vi com o Austin.- falou animada.
—Estou namorando com ele.
—Finalmente.- respondeu, sorrindo.
Flashback off

Alguém bate à porta e eu abro um sorriso, apenas meu incrível namorado batia na porta. Levanto e abro a porta, dou de cara com Austin, Dez, Bob e Brad, no mesmo instante a força acaba e um trovão quebra o silêncio.

Eu gritei e Austin também. Estávamos abraçado, bem apertado.


—Não me solta.- pedi, escondendo o rosto em seu casaco.
—Não vou.- ele depositou um beijo na minha cabeça.- Vão entrando.- falou Austin aos meninos.- Tio Lester tentou te ligar, mas não conseguiu, aí ligou para mim. Pediu para vim ficar com você, hoje ele não consegue voltar para casa.
—Tudo bem.
—Você já está pronta para me soltar?
—A energia já voltou?
—Não, mas Piper já acendeu velas.- ele me apertou mais e beijou minha cabeça novamente.
—Não quero entrar ainda, posso ficar aqui?
—Não prefere subir? Ficar comigo no meu quarto...- ele abaixou e beijou meu pescoço, com carinho-... quentinho, minha cama está sentindo sua falta.
—Mas ontem mesmo eu estava lá.
—Para você ver o quanto ela te ama.
—Você acha que Piper vai cuidar bem da minha casa?
—Tenho certeza, vou mandar uma mensagem para o Brad subir com a chave.- ele me puxou, me forçando a abrir os olhos e me levou até as escadas.

Subi em sua frente, sentindo as mãos dele em minha cintura. As imagens da noite em que tivemos nosso momento invadem minha mente. O modo como ele me tocou foi tão maravilhoso e intenso. Queria mais daquilo.


—Você não acha sexy estarmos nós dois em uma escada, sozinhos e no escuro?
— Eu acho.- ele parou e me puxou, me segurou firme para que eu não caísse. Nós estávamos próximos demais e eu amava isso.- Eu só vou te beijar, não precisa ter medo.
—Eu não tenho medo de você.- respondi e o beijei.

Flash invadem minha mente novamente, queria ser tocada daquele jeito de novo. Segurei em seu pescoço e o apertei, ele retribuiu o aperto. E ali estávamos no escuro e na escada, nos beijando freneticamente.

Desci um degrau ainda o beijando e o fiz sentar no degrau, logo depois o acompanhei e sentei em seu colo. Eu puxava seu cabelo enquanto sentia ele puxar o meu. Um trovão foi ouvido entre nossos suspiros, mas não ligamos, só serviu para intensificar mais o momento.

Levei a mão até o seu casaco e fiz com que ele tirasse. Estávamos onde a qualquer momento alguém poderia aparecer, mas eu não ligava. Sua mão apertava minha cintura por baixo na camisa do meu pijama e minha mão estava em sua barriga.


—Amor...- Chamou Austin me empurrando um pouco, mas eu não o deixei falar e ele não reclamou.- Amor, precisamos parar. Eu não... Ahh...- gemeu me apertando, quando eu beijei seu pescoço.- Ally, por favor, eu não quero perder o controle de novo.
—Tudo bem, pode perder.- pedi, beijando sua testa.
—Não quero. Você ainda não está pronta e mesmo que esteja, eu não vou fazer nada com você aqui.
—Tudo bem, mas quero continuar te beijando aqui. É perigoso e sexy.

Ele sorriu e voltou a me beijar, ainda me apertava, mas agora me beijava mais calmo. Ouvimos um pigarreio e em nossas posições não poderíamos simplesmente levantar rápido. Austin parou de me beijar e olhou para quem nos interrompeu.


—Brad?- falei.
—Não, é o Bob. O Brad saiu novamente, Dez e Piper foram embora, não encontrei vocês lá embaixo, deduzir que haviam subido.
—Ah, tá.- Austin me tirou do seu colo, pegou seu casaco e vestiu em mim. -Vamos subir?
—Claro, mas me segura.- falei tímida.

Começamos a subir, Austin agora ia na frente, segurando minha mão e Bob vinha atrás em silêncio. Quando estávamos quase no topo, acabo tropeçando e quase caindo, mas Bob me segura.


—Opa, Allyzinha.- falou.
—Allyzinha?- falou Austin sorrindo.- Anda andando muito com Brad.- debochou o loiro, mas eu não comi aquela história.

(...)

Austin havia ido tomar banho, depois de muito drama da minha parte. Terminou que ele me deixou na sala com Bob, ou melhor Brad.


—Então, Allyzinha, não é?- Falei, sussurrando ao seu lado.- Você não me engana, Brad.
—Não sou o Brad.
—Não? Tem certeza?
—Tudo bem, sou o Brad, mas Austin acreditou.
—Eu também, mas você me chamou de Allyzinha, não somos burros, Brad.
—Não mesmo.- falou Austin, descendo as escadas.- Allyzinha? Só você para ser tão ousado.
     Austin sentou ao meu lado e me abraçou. 

—Legal, vocês vão se pegar. Podem fazer isso depois? Estou com fome.
—Eu também, na verdade, eu vivo com fome.- falei.
—É, eu vi hoje à tarde.
— À tarde?- perguntou Austin me soltando um pouco.- Vocês passaram à tarde juntos?
—Sim.- respondi meio insegura se deveria mesmo responder, era notório que Austin está com ciúmes.
—Ela me ajudou com matemática. Até pensei em pedir sua ajuda amanhã.
—Ajuda com matemática? Legal, não?!- falou Austin irritado.
      O loiro me soltou e subiu a escada.
—Acho que ele não gostou muito.- falou Brad.
—Besteira, vocês são amigos.

Levantei e tentei alcançar Austin na escada, mas acabei tropeçando e caindo. Bati o cotovelo em cheio na quina no degrau e gritei de dor.

—Ally!- Brad levantou e correu até onde eu estava.
—Amor, me diz onde dói.- pediu Austin me puxando.
—Meu braço, céus, que dor insuportável.
—Será que quebrou?- perguntou Brad assustado.
—Droga de queda de energia.- Austin praguejou diversos palavrões enquanto me pegava no colo.
—Austin, ouvi o grito lá do quarto, o que aconteceu?- perguntou tia Mimi, aparecendo de camisola.
—Ally caiu dessa merda de escada.- disse Austin irritado e preocupado.
—Dói muito, querida?- assenti, segurando o braço e já chorando.- Vamos levar ela até o hospital, vou só me trocar.
—Não precisa tia Mimi, só preciso de gelo. Está tudo escuro, não quero ter que sair no escuro. Se estiver pior, amanhã Austin me leva até hospital.
—Tem certeza?- perguntou Austin, beijando minha testa, enquanto ainda me segurava no braço.
—Sim, me leva até a sua cama?
—Claro, Brad, pode levar gelo lá para cima?- pediu Austin.
—Claro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Leve, não foi? Brad e Ally, Brad mais próximo e envolvido e... Eu não consigo parar de gostar dos dois juntos. Kkk. Auslly 4ever , mas a amizade deles é incrível.
Divisão...
Primeira parte até Brad ir embora da tarde de estudos com a Ally, euzinha.
Volta do Pov Ally com Ally já com medo e sozinha em casa à noite até o fim, minha linda miga, Little.
Falando nisso, Auslly com abraçadinhos, depois na escada... Ficou perfeito, né? Eu amei e Little arrasou.
Nos vemos nos comentários. Caprichem, favoritem, recomendem( se merecemos... Kkk), opinem.
Bjjsss e até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Better Together" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.