Better Together escrita por Little Girl


Capítulo 13
Pós festa e diversão


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltamos.
Obrigada por quem comentou.
Festa da Alana foi inesquecível capítulo passado e a repercussão foi um sucesso. Obrigada, amores. Vocês são demais.
Vamos a leitura?
Aproveitem.



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Pov Austin

Estava pronto para sair com Ally da entrada daquela festa, quando sou parado por Alana me chamando.


—O que você quer?- perguntei irritado.
—Como você me troca por isso? Essa garota é uma descontrolada.
—Você veio até aqui para chamar minha namorada de descontrolada? Olhe para você, desesperada pela minha atenção. Alana, eu me arrependo do dia que te aceitei como namorada, deveria ter aberto os olhos no dia em que você preferiu a mim.
—O que você...- Não deixei que ela completasse, estava farto de ouvir a voz dela.
—Você acha que sou burro? Brad me contou como você ainda dava bola para ele durante nosso namoro, eu que era cego e nunca quis acreditar em meu melhor amigo.
—Eu não fiz isso, Brad sempre me quis. Ele só queria se vingar, afinal, você me roubou dele.
—Porque você me deu bola e eu como um idiota cai. Olha só Alana...- a morena em meus braços choramingou, Ally havia dormido em pé.- Não quero mais falar com você, muito menos olhar para sua cara. Portanto, vou embora, a festa estava ótima, mas é uma pena que aniversariante não tem um pingo de caráter.
Ally abriu os olhos e me olhou.
—Posso subir nas suas costas?- pediu manhosa.
—Claro que pode.

Fiquei de costas para ela e me abaixei. A morena subiu e me abraçou firme. Antes que eu voltasse a andar, vejo nossos amigos se aproximarem.


—Cara, como eu gostei disso e como você namorou isso?- perguntou Brad.
—Nem eu sei. Onde está Bob?
—Não quis vim embora, conheceu uma garota.
—Legal, e lá vamos nós para um Bob apaixonado de novo.

Brad sorriu. Começamos a andar em silêncio.


—Nosso carro está aqui perto, vocês querem carona?- perguntou Dez.
—Não, vou andando. No caminho arrumo um táxi.
—Tudo bem, Trish, você vem?
—Vou. Tchau, Austin.
—Tchau.- respondemos eu e Brad juntos.

Eles se afastam e eu continuo andando com Brad em silêncio. Ele ainda carregava duas cervejas nas mãos.


—Que merda.
—Problemas?
—Sim, quando Bob e eu chegamos, alugamos um carro e como já tínhamos seu endereço, fomos direto para sua casa. Não alugamos um quarto de hotel.

—Você pode ficar em minha casa se quiser. Quando vai embora? 

—Segunda.
—Ah, então, ainda temos amanhã para sair, você e Bob podem ficar lá em casa.
—Maravilha. Eu aceito.- ele sorriu e tomou um gole da sua cerveja.- Cara, acho que a Ally vai vomitar em você, ela está fazendo careta.
—O quê? Me ajuda, não quero ficar todo vomitado.

Brad me ajudou a tirar Ally das minhas costas, não demorou muito para que ela realmente vomitasse.


—Viu, eu avisei.
—Obrigado.- falei sorrindo e segurando o cabelo da morena, enquanto ela colocava até a alma para fora.

(...)


—Bob, o que você está fazendo aqui?- disse minha mãe ao ver Brad.
—Mãe, esse é o Brad.
—Oh! Desculpa Brad.- pediu envergonhada.
—Tudo bem tia Mimi.- ele fui até ela e a abraçou.- Senti sua falta, tia.
—Me conta o que você está fazendo aqui?
—Mãe, a conversa pode ficar para depois?- perguntei sentindo as costas doer, estava, novamente, com Ally nas costas.
—Oh, claro, ela bebeu muito?
—Sim, o idiota aqui- apontei para Brad que sorriu- deu diversos copos de margarita para ela.

Minha mãe sorriu, dando corda para Brad.


—Allyzinha, precisava se divertir.
—Allyzinha?- Zombou minha mãe.

Os deixei de lado e subir a escada, um pouco lento por estar com Ally nas costas. Quando cheguei no meu quarto a deitei na cama e fui tomar banho.

Ao voltar para meu quarto encontro Ally sentada apenas de peças intimas.


—Amor?- chamei.
—Hum?- murmurou e logo deitou.

Sorri e peguei um camisa minha.


—Ei, vem se vesti.
—Não quero, vou dormir assim.
—Do meu lado? Não acho uma boa ideia.

A puxei e com muita dificuldade, a vesti com minha camisa. Ela deitou no travesseiro, me juntei a ela. O quarto estava silencioso, até que a morena começou a sorrir.


—Qual a graça?
—Eu... Acho que estou bêbada.
—Ah mocinha, você acha?- sorri e a puxei para mim.
—Eu te amo, loiro.
—Eu também te amo, minha pequena.

Ela deitou a cabeça em meu peito. Fiquei enrolando seus cabelos até senti sua respiração ficar calma, logo depois meus olhos pesaram e eu dormi.

(...)


—Amor, acorda.- pedi mais uma vez a sacudindo.
—Hum...- murmurou a morena.
—Vamos Ally, você já dormiu tempo demais, tio Lester está na sala esperando você.
—Mas eu não quero ir, Aus. Quero dormir. Me deixa dormir.
—Não, mocinha, vamos levante.- pedi.

Ela abriu os olhos visivelmente irritada, não deixei de sorrir.


—Onde está a graça?
—Você irritada. Vamos, já se passa do meio dia. Levanta, Brad e Bob vão embora amanhã ,quero dar uma volta com eles antes. Pensei que você poderia ir também.
—Você e seus amigos são uns chatos, não me deixam dormir. Tudo bem, sai do quarto que vou me trocar.- ela olhou para a roupa.- Não lembro de ter trocado a roupa.
—E não trocou.- falei tímido.
—Você se aproveitou de mim?- perguntou parecendo furiosa.
—O quê? Claro que não. Eu juro, nunca faria isso.- respondi apavorado.

Ally desatou a gargalhar, eu havia caído em uma pegadinha, muito sem graça, dela.
—Ha ha, muito sem graça.- levantei e fui até a porta.- Anda, se troca, estamos te esperando.

POV Ally

Termino de colocar a roupa , antes disso tomei um banho rápido, precisava daquilo. Meu corpo estava sonolento e exausto por conta de ontem. Nunca mais bebo tanto na vida.

Estava com o mesmo vestido da noite anterior, não havia trazido roupas para trocar, somente uma escova de dentes extra que sempre levava na bolsa desde que comecei a dormir na casa do Austin.

Desço.


— E olha quem acordou? Se não é minha parceira de festas favorita. Bom dia, Allyzinha! Está linda. Ou melhor, boa tarde!
— Boa tarde! Cadê o papai, Austin?
— Cansou de esperar, pequena. – ele se aproxima e me dar um beijo casto — Ele ia almoçar fora e veio te deixar suas chaves, mandou um beijo e disse que quer te ver mais tarde.
— Ele sabe sobre ontem, não sabe?
— Não, mocinha, não sabe. – Austin me puxa para si— Eu dei uma desculpa e só disse que você e as meninas beberam um pouquinho demais e cansaram na volta, mas hoje você realmente vai pegar leve, ouviu? Sem exageros.
— Quer isso, Austin? Meu último dia na cidade, Ally já está pronta para outra.
— Brad, a Ally não vai entrar nas suas loucuras. Já deu por ontem.
— Ok, não insisto. Mas você vai com a gente, não é, Allyzinha ?
— Claro! Já sabem para onde vamos primeiro?
— Olha, não estou a fim de desperdiçar meu dia visitando a Estátua da Liberdade, pensei em algo mais interessante... Tipo... Sinuca!
— Sinuca? Sério? – falo satisfeita— Gostei.
— Tem certeza, pequena? Você nunca jogou.
— Mas há uma primeira vez pra tudo, a gente ensina. E com o pessoal todo vai ser divertido. Comemos por lá mesmo... e pode ter margarita é claro! – ele sorri pra mim. Eu retribuo.
— Aus, por favor. Eu quero muito ir. Por favor . – peço manhosa e entrelaço minhas mãos no seu pescoço.
— Ok. Nós vamos. – pulo nos seus braços feliz. Ele me segura por impulso, enquanto o abraço.
— Eu te amo, sabia? Só vou passar em casa para trocar de roupa. Não demoro.
— Vai descendo que eu ligo para o pessoal.
— Nos encontramos na portaria? – ele consente.— Tchau, Brad. Até daqui a pouco, meu amor. – o beijo calmo — Tchau, Bob! – o garoto nem escuta.
— Não liga, Allyzinha. Esse aí tá em outro mundo desde que acordou. Não para de trocar mensagem com a nova paixão.
— Ok, então. – sorrio. Aceno para os meninos antes de sair.

(...)

Chegamos ao nosso destino. O bar escolhido não era tão movimentado, era mais calmo. Logo que entramos, mais de uma mesa de sinuca era vista. O local tinha um bom espaço.


— Meninas, vamos começar? - Brad se encaminha para uma mesa vazia e já pegava um taco também — O mestre da sinuca está em ação e louco para jogar.
— A gente joga primeiro, pode ser, meninas? Assim pegam o jeito e aprendem um pouco olhando.
— Eu já sei jogar, Austin, eu vou no bar pegar um refrigerante. – fala Piper.
— Eu vou com ela, tá, amor? E não se preocupa, eu vou só pedir alguma coisa para comer. Estou morrendo de fome!
— Vai lá, pequena. – dou um selinho.
— Traz uma bebida pra mim, Allyzinha?
— Pode ser uma cerveja?
— Perfeito, ainda tá cedo para algo mais forte.


            (...)


— Minha boca tá suja, Piper? – comia um pote pequeno de frango empanado com uma porção de molho ao lado. A loira me observava.
— Não, você disse para o Austin que não ia beber.- ela se referia a taça ao meu lado.
— É só coquetel de morango.
— Com álcool.- repreende.
— Droga, Piper! Você resolveu virar minha babá também? Logo você?! É só uma bebida, eu vou me controlar.
— Oi, meninas.
— Oi, Bob!
— Como é que consegue não me confundi?
— Sempre fui boa observadora e o seu irmão tem um jeito de agir diferente, sei lá.- falo enquanto termino de tomar minha bebida. — Como é que tá a partida?
— Boa, mas eu preciso da ajuda de vocês. É meio urgente.
— Pode falar, Bob. – Piper desce do banco ao meu lado e dar o lugar para o garoto nitidamente nervoso. — É um problema com uma garota, não é?
— Tá tão na cara assim? - rio pelo desespero dele. Eu também já tinha entendido o que estava acontecendo.
— Calma, é que a Piper é meio que expert nesses assuntos. Pode confiar na gente. Conta.
— Tem uma garota e ela é bem bonita, conheci ontem na festa da Alana. Ela não é de Portland, então só pode ser daqui. Gabriella.
— E você se apaixonou? Hum, que fofinho e rápido também, né? - Piper prestava atenção sem nem piscar os olhos.
— Eu acho que sim. Na verdade, eu sinto que dessa vez pode ser diferente, eu só tô com medo de ir nesse encontro que combinamos para daqui a meia hora. Eu tô a fim de verdade dela, mas eu não sei o que eu faço.
— Primeiro, respira. Ela pode ser da escola, né? A Alana convidou praticamente todas as turmas da nossa série, é bem provável.
— Isso! Segundo, abre um pouco a camisa, eu acho um charme e passa uma boa impressão. – ela começa a abri alguns botões, analisando -o.— Vocês já se beijaram ?
— Já, ontem depois que vocês saíram. Será que já a convido para um lugar mais reservado? Não que vá rolar alguma coisa, eu acho cedo, mas é sempre bom para causar boa impressão. Parecer decidido.
— Não!
— Bob, você não é o Brad! Não precisa querer imitar seu irmão.
— A Ally tá certa. As meninas gostam de caras que demonstrem interesse, que sejam atenciosos e principalmente autênticos.
— Leva a Gabriella para o Central Park, eu acho o parque tão bonito. O Austin sempre me leva.
— O Austin te leva até para lua se você quiser, amiga.
— Ei! E qual é o problema?
— Nenhum. Mas é porque isso pode funcionar com você, estamos falando do Bob. Eu não acho ruim um local mais privado, mas sem vulgaridade, tipo ir ao cinema e não assistir ao filme...
— Piper?!
— O que é? Eu gosto.
— Meninas, assim eu fico confuso. É para ser mais romântico ou mais safado?
— Român...
— Os dois! – Piper me interrompe. — O importante é ser natural, vale até perguntar para ela o que ela sugere para vocês fazerem.
— Sair para almoçar não tem erro. – falo.
— Você consegue, baby! Depois conta para gente. Agora vai.
— Ok. Valeu! Ah, e Ally, o Brad tem razão. Você é muito melhor que a Alana.


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Notas finais do capítulo

Hum... E aí, amores? Brad e Bob curtindo NY. Ally sempre divertida. Austin ciumento.
Comentem
Divisão do capítulo :
POV Austin : Little
POV Ally: eu, Sweet

Até o próximo capítulo... que está imperdível. Aguardem.



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